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quinta-feira, 2 de março de 2023

Direitos do consumidor em Portugal: O cliente nunca tem razão

Deco proteste, equivalente ao Reclame Aqui em Portugal, resolve menos da metade das reclamações de consumidores

 

No Brasil, acostumados com lei de desburocratização, LGPD e Código de Defesa do Consumidor para amparar e facilitar o dia a dia dos consumidores, em outros países, como em Portugal, essa não é a realidade.

 

A Lei destinada à proteção dos direitos dos consumidores em Portugal é bem mais curta e genérica que a brasileira, por exemplo, o que dificulta a defesa de casos do tipo. o Deco Proteste, plataforma de reclamações de consumidores, registrou entre janeiro e junho de 2022 mais de 100 mil reclamações.

 

Fabiano Rodrigues, mora em Portugal há dez anos vindo do Brasil e conta as diferenças que sentiu entre a forma como os dois países lidam com o direito dos consumidores.

 

A burocracia em Portugal é grande para tudo, quando sofremos danos como consumidores é muito caro contratar um advogado e as chances de ganhar o processo são mínimas, abuso de valores de energia e problemas em compras online, por exemplo, já aconteceram comigo e não tive solução, enquanto no Brasil o cliente sempre tem razão, em Portugal parece que ele nunca tem razão”. 

 

De acordo com o empreiteiro português e dono da construtora “Inversil”, Márcio Inverneiro, explica como isso impacta o setor de construção.

 

Em Portugal os consumidores têm poucos direitos e quando os têm é extremamente complicado e burocrático utilizá-los, na área da construção, por exemplo, é preciso ter bastante cuidado com os recebimentos e contratos, um calote pode representar um grande prejuízo porque pode não haver meios de cobrá-lo a não ser gastando bastante com advogados”. Explica. 

 

Márcio Inverneiro - Empreiteiro português, fundador e gestor da empresa 'Inversil – Construção e Engenharia Civil', LDA.

 

Direcionando seu Imposto de Renda para o bem

CFC incentiva população a destinar parte do imposto para instituições sociais credenciadas


Todos os anos, precisamos realizar a Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) e, às vezes, é necessário pagar alguma diferença de imposto para o Governo Federal. O que algumas pessoas não sabem é que é possível direcionar uma parte desse valor para o Fundo da Criança e do Adolescente e também para o Fundo do Idoso. 

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) incentiva os contribuintes a destinarem o Imposto de Renda para as instituições cadastradas, porque é uma das maneiras de custear essas atividades sociais. O conselheiro do CFC Adriano Marrocos ainda ressalta que essa ajuda não adiciona custos para o contribuinte e pode ser feita a nível nacional, estadual ou municipal. 

A pessoa física pode destinar até 3% do imposto devido na hora de fazer a declaração. Basta selecionar a opção “Doações Diretamente na Declaração” e escolher a organização não governamental (ONG) que desejar. O próprio programa indica o limite que poderá ser doado. Essa opção só aparece para quem escolher a declaração completa (deduções legais), pois não há essa opção no documento simplificado. 

Outro detalhe que o contribuinte pode estranhar é que serão impressos dois Documentos de Arrecadação da Receita Federal (DARFs). Um deles é a primeira quota ou a quota única do imposto devido, apurado na declaração. Já o segundo é referente à doação. Caso haja perda do prazo de pagamento do DARF do valor destinado à entidade social escolhida, o contribuinte fica obrigado a recolher a diferença, a título do imposto de renda.

Adriano orienta escolher uma ONG que atue próximo de onde o contribuinte mora ou trabalha, tanto no fundo estadual quanto no fundo municipal. “Destinar seu imposto para as instituições que atuam no município em que mora ou trabalha é ajudar quem está próximo da sua realidade”, explica. 

Vale lembrar que quem realizou algum tipo de doação para ONGs e instituições sociais ao longo de 2022 deve preencher a ficha “Doações Efetuadas”, com os códigos 40 (Doações – Estatuto da Criança e do Adolescente) ou 44 (Doações – Estatuto do Idoso). Assim, o contribuinte poderá deduzir até 6% do imposto de renda apurado na declaração, já que essa iniciativa traz um impacto financeiro para quem paga e para quem recebe. Existem ainda as doações de incentivo à cultura, à atividade audiovisual, ao desporto, todas dedutíveis. Embora algumas não sejam dedutíveis, como as doações em dinheiro, bens ou direitos de uma pessoa física para outra pessoa física, todas devem ser declaradas por ambas as partes. 

 

Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

 

Interesse por intercâmbio cresce entre os brasileiros: veja as cidades com maiores benefícios e salários para estudante

Levantamento feito pela Preply revelou os melhores destinos para intercâmbio na Europa

 

A volta às aulas é um momento de muita expectativa, sendo comum que muitas pessoas passem a buscar novos horizontes e países para estudar. Seja em âmbitos educacionais ou profissionais, um dos pontos sempre recorrentes no retorno às atividades escolares é o aprendizado de um idioma. 

Uma das alternativas mais buscadas para o estudo de uma nova língua é a viagem para outros lugares do mundo, o que acaba permitindo o desenvolvimento de habilidades além do idioma escolhido. De acordo com o Google Trends, a procura pelo termo “intercâmbio” permanece em alta no Brasil em relação ao ano passado, com o alcance de 152%.

Entre os locais para conhecer, está o continente europeu, que é um dos destinos favoritos de quem quer usar, estudar e fazer intercâmbio, conforme dados de 2022 do Ministério das Relações Exteriores, que revelam que há cerca de 1,3 milhões de brasileiros morando na Europa. Esse número corresponde a 30,8% de todos esses residentes fora do país, ou seja, aqueles que vivem como estudantes e trabalhadores. 

Pensando nisso, a Preply, plataforma de idiomas, realizou uma pesquisa sobre as buscas de brasileiros por aprendizado de idiomas e os melhores destinos na Europa para trabalho e  estudos. Os dados foram obtidos e analisados por meio do Glassdoor e do Linkedin e incluem empregos, remuneração média de salários e empresas com classificação mais alta, levando em conta o salário e as condições de trabalho.

Divulgação


Quais cidades oferecem mais empregos para estudantes não nativos de língua estrangeira?

Os estudantes que se mudam para outro país são geralmente falantes não nativos e para aqueles que estão querendo morar em outro lugar, a cidade de Konstanz, na Alemanha, tem o maior número de empregos para estrangeiros. A cada 100 mil pessoas, são 985 vagas voltadas para aqueles que não falam alemão. 

Já os municípios de Lund, na Suécia, e Tübingen, no país germânico, estão em segundo e terceiro lugares, sendo que cada local oferece 936 e 912 cargos por cada 100 mil residentes, respectivamente. Nesse top 10, a Alemanha oferece as oportunidades de emprego mais favoráveis aos estudantes não nativos: da listagem completa, o país possui cinco cidades no ranking.

Onde falantes de inglês podem encontrar trabalho?

De acordo com a Preply, a cidade sueca de Lund também é a que mais oferece empregos para falantes de inglês - são mais de 2 mil empregos para cada 100.000 pessoas que falam o idioma, mais do que qualquer outra cidade não-nativa de língua inglesa. Um dos motivos, de acordo com Mustafa Ali Sivisoglu, gerente de sucesso de alunos na Preply, é o segundo idioma mais falado na Suécia, o que aumenta o interesse das pessoas em estudar no país.

Já a segunda colocada, Tübingen, na Alemanha, oferece 1235 empregos de língua inglesa a cada 100 mil habitantes, seguida de Konstanz, quase empatada em segundo lugar (1215 vagas), e Lisboa, em Portugal (1128), seja em português ou inglês.

Onde as pessoas são melhores pagas?

Três cidades suíças encabeçam a lista de locais que oferecem empregos de meio período que são mais generosamente pagos e favoráveis aos estudantes: Lausanne, Zurique e Berna possuem os melhores salários anuais a estudantes de meio período: £15, equivalente a R$83,51 por hora. 

“O idioma permite experiências que favorecem os crescimentos pessoal e cultural, como a realização de intercâmbios. Esse tipo de viagem é uma das melhores maneiras de aprender um novo idioma, ainda mais quando os estudantes conseguem estudar e trabalhar no país de escolha, intensificando o contato com a cultura e as pessoas locais”, diz Mustafa Ali Sivisoglu.



 Preply

https://preply.com/pt/

 

Confira regras e novidades do Imposto de Renda 2023


Terão prioridade no recebimento da restituição os contribuintes que usarem o modelo pré-preenchido ou optarem por receber o valor por Pix 


As regras para a declaração do Imposto de Renda 2023 foram divulgadas pela Receita Federal juntamente com algumas novidades. Neste ano, terão prioridade no recebimento da restituição os contribuintes que usarem o modelo pré-preenchido ou optarem por receber o valor por Pix.

Esses dois casos foram incluídos no grupo prioritário, que por lei é constituído por contribuintes idosos, portadores de deficiência e os que vivem do magistério.

Este ano, a declaração pré-preenchida estará disponível desde a abertura do prazo de entrega da declaração, em 15 de março, e trará informações mais completas, como o saldo das contas bancárias e fundos de investimentos. Para usar o modelo pré-preenchido o contribuinte precisa ter conta no Portal Gov.br nos níveis ouro ou prata.

Outra novidade é que além do próprio contribuinte, agora pode fazer uso da declaração pré-preenchida o procurador pessoa física ou jurídica do contribuinte, via procuração eletrônica. Esse recurso é diferente da procuração eletrônica dada a contadores, que é mais abrangente.


PIX

No caso da opção pela restituição por Pix é necessário que a chave informada seja o CPF do contribuinte. Ao optar pelo Pix, não será necessário informar dados bancários. A informações dos dados bancários pelo cidadão, segundo a Receita, tem grande incidência de erros

No entendimento da Receita, a declaração pré-preenchida e o Pix ajudam a reduzir problemas no preenchimento, por isso o estímulo ao uso dessas opções.


BOLSA DE VALORES

Outra novidade para este ano atinge contribuintes que realizaram operações na Bolsa de Valores. Até então, qualquer valor envolvido em compra e venda de ações no ano anterior precisaria ser declarado, mas agora só é obrigatório declarar valores resultantes da venda de ações cuja soma superou R$ 40 mil ou se o contribuinte obteve lucro com a venda de qualquer ação em 2022.

A expectativa da Receita é receber até 39,5 milhões de declarações até o fim do prazo, em 31 de maio. Em 2022, o fisco recebeu mais de 36 milhões de declarações. As restituições serão pagas em cinco lotes, a partir do dia 31 de maio.

 

PRAZO PARA ENTREGA

O prazo de envio inicia em 15 de março e termina em 31 de maio de 2023.

 

QUEM DEVE DECLARAR

Rendimentos tributáveis - Quem recebeu, no ano-calendário de 2022, rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 28.559,70.

Atividade rural - O produtor rural que obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em 2022. Ou aquele que quer compensar prejuízos da atividade rural de 2022 ou anos anteriores.

Doações – Aquele que efetuou doações, inclusive em favor de partidos políticos e candidatos a cargos eletivos.

Rendimentos isentos – Quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00.

Ganho de capital – Quem obtive, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.

Bens e direitos – Aquele que, em 31 de dezembro, acumulou a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00.

Novos residentes – Quem passou à condição de residentes no Brasil em qualquer mês e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro.

Imóveis residenciais – Aquele que optou pela isenção do IR incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias contado da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.

 

TIPOS DE DECLARAÇÃO

Completo – Permite fazer deduções, como de dependentes, Previdência, pensão alimentícia, livro caixa, empregado doméstico, entre outros.

Simplificada – Possibilita desconto de 20% dos rendimentos tributáveis na declaração, limitado a R$ 16.754,34.

 

COMO PREENCHER A DECLARAÇÃO

O preenchimento e a entrega podem ser feitos por meio do Programa Gerador da Declaração relativo ao exercício de 2023, que estará disponível para download no site da Receita Federal, ou por meio do Meu Imposto de Renda, que pode ser acessado pelo site da Receita, pelo Portal e-CAC, ou pelo aplicativo para tablets e celulares

 

RESTITUIÇÃO

As restituições do IR ocorrerão nas seguintes datas:

31/5 – Primeiro lote
30/6 – Segundo lote
31/7 – Terceiro lote
31/8 – Quarto lote
29/9 – Quinto e último lote

 

PARA QUEM PERDER O PRAZO

A declaração depois do prazo deve ser apresentada pela internet, utilizando o PGD IRPF 2023 ou o serviço “Meu Imposto de Renda”, ou em mídia removível, nas unidades da RFB, durante o seu horário de expediente.

A multa para quem apresentar a Declaração depois do prazo é de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, lançada de ofício e calculada sobre o Imposto sobre a Renda devido, com valor mínimo de R$ 165,74, e máximo de 20% do Imposto sobre a Renda devido.

 


Redação DC
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/confira-regras-e-novidades-do-imposto-de-renda-2023

 

Soft skills: por que essas habilidades contribuem para o sucesso no ambiente corporativo?

De acordo com a pesquisa "Mapeando o Futuro da Aprendizagem", feita pela B.NOUS, a valorização das habilidades humanas ganha destaque como competência organizacional do futuro

 

O mundo dos negócios está evoluindo cada vez mais e isso não é segredo para ninguém. Mas as empresas precisam se atentar ao fato de que, para sobreviver nesse novo lugar, a inovação é imprescindível para se destacar diante dos concorrentes. Diante disso, as habilidades comportamentais, mais conhecidas como "soft skills" são cada vez mais exigidas para se diferenciar no mercado, que precisa ir muito além dos conhecimentos técnicos. 

De acordo com "Mapeando o Futuro da Aprendizagem", um estudo feito pela B.NOUS, uma edtech focada no gerenciamento e aprimoramento de habilidades humanas e ligadas à inovação, mais de 90% dos profissionais sentem a necessidade de aprender continuamente, pois percebem que o mundo está mudando e há sempre pessoas com maior conhecimento do que eles. Além disso, no dia-a-dia de trabalho, 55% dizem vivenciar, atualmente, situações que demandam o aprimoramento ou desenvolvimento de novas habilidades em suas funções. 

Isabela Corrêa, CEO e co-fundadora da B.NOUS, destaca que o mercado brasileiro, por ainda ter um grande espaço de crescimento e transformação, tem potencial para novas soluções focadas tanto no desenvolvimento de habilidades técnicas, mas principalmente daquelas comportamentais, também conhecidas como soft skills, core skills ou mesmo power skills. "O cenário profissional no mundo está em ebulição. Existem muitas influências e mudanças na tecnologia e no comportamento das pessoas e das empresas, e isso está pressionando e transformando a aprendizagem corporativa", diz. 

O estudo, feito com 115 profissionais, com idade entre 21 e 60 ano, também mostra que a busca pela autonomia no aprender e o desejo de participação dos trabalhadores nas decisões de desenvolvimento profissional que lhes dizem respeito. 

"O lifelong learning é algo que veio para ficar. Só nos resta saber como as empresas e as pessoas vão se adaptar e responder a esses novos tempos e necessidades", finaliza Isabela.

 

Isabela Corrêa - Fundadora e CEO da B.NOUS, Isabela é graduada em Engenharia de Produção pela instituição PUC - Rio e com mestrado em políticas públicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem mais de 8 anos de experiência como consultora na área de educação e já colaborou com Sebrae e Sesi. Criou a B.Nous para ajudar pessoas e empresas a se prepararem para o futuro do trabalho.

 

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

 Concea proíbe uso de animais em testes de cosméticos e produtos de higiene pessoal Segundo o Conselho, normas respondem à demanda da sociedade e alinham país à prática internacional; Resolução foi publicada nesta quarta no Diário Oficial da União

 

O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), colegiado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), publicou nesta quarta-feira (1º), no Diário Oficial da União (link do Diário oficial), uma resolução que proíbe o uso de animais em pesquisa, desenvolvimento e controle de cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes. As novas regras têm vigência imediata. 

A resolução proíbe o uso de animais vertebrados nos casos em que os ingredientes e compostos já possuam segurança e eficácia comprovada cientificamente. Nas situações em que as fórmulas sejam novas e não tenham ainda evidência de segurança ou eficácia, a norma estabelece a obrigatoriedade do uso de métodos alternativos (que substituem, reduzem ou refinam o uso de animais) reconhecidos pelo Concea. 

A resolução foi aprovada em dezembro do ano passado em reunião do Concea e assinada pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, que preside o conselho, na terça-feira (28). 

A coordenadora do Concea, Kátia De Angelis, considera a norma um avanço que alinha o Brasil à prática internacional. “A resolução terá um impacto muito positivo, pois responde a uma demanda da comunidade em geral, das sociedades protetoras dos animais, indústria e cientistas, e vai ao encontro da legislação internacional, como da comunidade europeia”, afirma. 

A coordenadora também ressalta o papel do Concea em aprovar métodos alternativos aos testes em animais desde a sua criação, tendo reconhecido mais de 40 técnicas. “Vale destacar que o fato de o Concea obrigar o uso de métodos alternativos para novos ingredientes, o que preserva a possibilidade de pesquisarmos nossa biodiversidade e avançar ainda mais neste setor, permitindo estudo de novas moléculas, com todos os critérios éticos, em território nacional”, detalha.  

O Conselho - O Concea é constituído por cidadãos brasileiros com grau acadêmico de doutor ou equivalente em áreas como ciências agrárias e biológicas, saúde humana e animal e biotecnologia, tendo representantes indicados por ministérios, comunidade acadêmica e sociedades protetoras de animais. 

Criado em 2008, é responsável pela formulação de normas sobre o uso humanitário de animais no ensino e pesquisa científica, assim como monitorar e avaliar o uso de métodos alternativos que substituam e reduzam o uso de animais. O órgão também estabelece procedimentos para instalação e funcionamento de centros de criação, biotérios e laboratórios de experimentação animal.

 

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)
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Em um ano, custo de vida na RMSP cresce 6,13%

Índice foi impulsionado pela alta nos setores de vestuário, saúde e alimentação e bebidas, aponta levantamento da FecomercioSP

 

No primeiro mês de 2023, o custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) apresentou alta de 6,13%, no acumulado dos últimos 12 meses. O índice foi impulsionado pela elevação nos segmentos de vestuário, saúde e alimentos e bebidas, que cresceram 14,88%, 11,5% e 9,59%, respectivamente, na mesma base comparativa.
 
Os dados são do levantamento mensal Custo de Vida por Classe Social (CVCS), elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Para as classes com renda mais elevada, o custo de vida apresentou uma variação maior no acumulado de um ano: alta de 6,83% para a classe A, e 6,27% para a classe B.
 
Para a classe C, a variação foi de 5,89%, enquanto para a classe E, o custo de vida subiu 6,10%. Isso ocorreu porque a distribuição de despesas é mais concentrada em grupos de alta representatividade para as classes de menor poder aquisitivo.

Todos os nove grupos de consumo avaliados pelo levantamento apresentaram variação positiva no mês passado, no acumulado em 12 meses.
 

 

Transportes e alimentação pesam no orçamento

Com exceção do grupo de vestuário, que registrou leve recuo de 0,16% no primeiro mês do ano em comparação a dezembro de 2022, todos os demais apontaram aumento mensal. O segmento de transportes foi o responsável pela maior pressão de alta no período, com variação positiva de 0,94% e impacto de 0,20 ponto porcentual (p.p.) para o resultado global do CVCS, segundo levantamento da Entidade.
 
O segundo segmento que mais pesou no CVCS de janeiro, em relação a dezembro do ano passado, foi o de alimentos e bebidas, com incremento mensal de 0,65% e impacto de 0,15 p.p. no desempenho geral. A alta foi observada tanto nos supermercados quanto na alimentação fora do domicílio, como bares e restaurantes. Ambos os grupos foram responsáveis por 70% da alta no mês – e são exatamente eles que mais pesam sobre o orçamento das famílias, cerca de 45% somados.
 
Segundo a FecomercioSP, o custo de vida ainda pressionado, sobretudo nos grupos que mais pesam no orçamento dos lares, é um sinal de alerta para o início da ano: não há sinais de uma inflação mais baixa. Por outro lado, não existem indicativos de que possa haver qualquer pico de preços, como ocorreu no ano passado. A tendência é que o custo de vida permaneça mais estável, mas em patamar elevado.
 


Varejo e serviços acumulam alta

O Índice de Preços do Varejo (IPV), da CVCS, acumulou alta de 6,18% nos últimos 12 meses. Dentre os oito grupos, sete apresentaram variação positiva. Destaque para a elevação de vestuários (14,88%), saúde e cuidados pessoais (13,44%) e alimentação e bebidas (12,17%).
 
Elevação também observada no Índice de Preços dos Serviços (IPS) da CVCS, acumulado de 6,04% em janeiro. Dentre os oito grupos que compõem o indicador, todos apresentaram índices positivos. A maior variação foi vista em transportes (15,29%).


 
Nota metodológica


CVCS

O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços, e o IPV, 181 produtos de consumo.


 
FecomercioSP


As dicas que qualquer médico precisa saber sobre imposto de renda

 

Todos os anos, somos obrigados a parar um pouco a rotina para reunir os rendimentos, investimentos, dívidas e bens obtidos ao longo do ano e ficar cara a cara com o leão, ou seja, declarar o Imposto de Renda (IR) da pessoa física. Com os médicos isso não é diferente.

Muitos precisam prestar conta à Receita Federal e declarar seus recebimentos, em decorrência, por exemplo, de plantões, atendimentos em clínicas, consultórios ou hospitais. Nesse momento todo cuidado é pouco, porque um imposto de renda declarado erroneamente pode levar a problemas com a “malha fina”.

Quando encontrada qualquer inconsistência, a declaração fica retida para que seja investigada minuciosamente, e as consequências são, entre outras, atraso na liberação da restituição ou pagamento de multas.

Agora você médico pode estar se perguntando: como tornar a Declaração do IR uma tarefa menos complexa e não falhar nesse momento? A boa notícia é que existem alguns passos que podem ser seguidos, e vou lhe apresentar cada um deles.

É muito comum as pessoas se organizarem para a Declaração do Imposto de Renda somente quando o prazo para a entrega se inicia, no entanto é preciso dar a prioridade que o momento merece para evitar erros.

O primeiro passo para uma declaração de sucesso é a organização. Crie uma pasta no seu computador e guarde nela todos os documentos e comprovantes que devem ser apresentados no momento da declaração, tais como despesas com saúde, educação e previdência privada, por exemplo, os quais devem ser informados à Receita Federal. Assim, a chance de esquecer alguma informação é muito menor. Após colocar tudo em ordem, entregue-o ao seu contador com o máximo de antecedência.

Caso tenha investimentos em renda variável (ações, fundos de investimentos e imobiliários, criptomoedas), é importante controlar mensalmente os resultados das operações, e, caso incida imposto em alguma operação, recolha-o dentro do prazo. É muito importante informar a posição em carteira dos seus investimentos. Recomenda-se contratar uma calculadora de IR sobre renda variável.

Outra forma de se preparar para a Declaração do Imposto de Renda é realizar um bom planejamento tributário durante o ano. Investir em um plano de previdência privada, como o PGBL, é uma ótima opção. O Plano Gerador de Benefício Livre tem foco na aposentadoria, ele traz rentabilidade para quem aplica e ainda ajuda a pagar menos imposto de renda, isso porque parte do valor aplicado nesse investimento é considerada dedutível no momento da declaração. É ideal que todo mês você invista até 12% do seu rendimento bruto. No entanto, nada o impede de fazer essa aplicação de uma vez, no fim do ano.

Se você é profissional que atua de forma autônoma ou como cooperado da Unimed, existe ainda o livro-caixa, ferramenta de planejamento tributário que tem como objetivo trazer eficiência à gestão financeira, organizando as entradas e as saídas financeiras mensais.


Quem deve declarar?

Se está na dúvida se médico declara ou não imposto de renda, vamos lá. São obrigados a declarar o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) médicos que receberam rendimentos acima de R$ 28.559,70.

Incluem-se os profissionais que tiveram valores isentos, não tributáveis ou tributados na fonte superiores a R$ 40 mil; ou conquistaram, até o último dia do ano passado, posse ou propriedade de bens e direitos de valor superior a R$ 300 mil. Em tempo: as regras para declarar o Imposto de Renda 2023 devem ser divulgadas pela Receita Federal só em fevereiro, mas a tabela, sem correção desde 2015, vai ampliar o número de contribuintes.

Também é exigida a Declaração do IR aos profissionais que realizaram operações na bolsa de valores, de futuros, de mercadorias e semelhantes; ou obtiveram ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeitos ao imposto de renda.

Plantões médicos, teleconsultas, atendimento em iniciativas públicas e privadas e outros meios de proventos devem ser declarados. Já os profissionais que recebem bolsa por residência médica são isentos de IR, conforme a Lei n. 9.250, de 1995, porém precisam prestar conta do recebimento, incluindo-o na ficha de Rendimentos Isentos.


Dica

Com a declaração pronta, não a envie sem antes fazer uma revisão detalhada de todos os dados preenchidos, para evitar problemas futuros e não correr o risco de cair na malha fina. Alguns dos erros mais comuns são valores digitados incorretamente e omissão de rendimentos. Caso depois de ter enviado perceba algum erro, é possível enviar uma declaração retificadora, para evitar maiores transtornos.

Deu para perceber que a declaração envolve muitas informações e detalhes, não é mesmo? Para evitar inconformidades capazes de gerar problemas com o fisco, conte com o nosso suporte para elaborar o IR de maneira organizada, completa e precisa.

 

Júlia Lázaro  CEO - fundadora da Mitfokus


"O que você tem de idade eu tenho de mercado": A importância de dar voz às novas gerações

Tenho atuado no mercado há seis anos, e tive a oportunidade de participar de grandes projetos junto de marcas relevantes, como Meta, P&G, Bubbaloo, Club Social e outras. Para além disso, acumulo experiências em organização de eventos, consultoria de negócios e de marketing de influência para a geração Z para grandes players e ainda pude tirar do papel dois negócios incríveis, a Trope e a Pato Academy . Durante essa trajetória, o que tenho notado com certa frequência, é uma barreira relacionada (acredite!) a minha idade.

O etarismo, mesmo que velado, existe fortemente no âmbito profissional. Na maioria das vezes, este preconceito é direcionado a profissionais com mais idade, como mostra a pesquisa conduzida pelo Infojobs em 2021 que constatou que pelo menos 70% dos profissionais acima de 40 anos já sofreram preconceito etário. No entanto, não é tão difícil encontrar quem tenha receio em trabalhar também com os mais jovens.

Esse cenário pode ser facilmente observado quando avaliamos vagas de emprego e posições disponíveis, em especial, nos mercados de comunicação e tecnologia. São inúmeras exigências, requisitos e anos de experiência, que os recém-formados da geração Z sem sombra de dúvidas não têm, logo tais posições sequer consideram esse perfil de colaborador. Por isso, pesquisas que apontam a alta taxa de desemprego entre recém- formados não surpreende.

Certa vez ouvi a seguinte frase de um profissional mais velho do que eu: “o que você tem de idade eu tenho de mercado”, e isso me marcou por um bom tempo. Foi em uma reunião com cerca de 25 pessoas, na qual apresentávamos um plano de comunicação de diversidade e inclusão para uma marca não-endêmica adentrando o universo gamer. Ao final, mesmo que dita em tom de “bom humor” a frase gerou um ruído que poderia ter sido evitado.

Na hora de lidar com o etarismo disfarçado de objeção comercial, a saída é levantar a seguinte pauta: Currículo acadêmico e repertório profissional não anulam o fato de estarmos sugerindo exatamente o que as empresas precisam. Trata-se do ponto que ressalto e prego todos os dias na creator economy brasileira que, ao juntarmos habilidades de equipes multigeracionais, de maneira horizontal, fazemos muito mais pelos consumidores, do que a disputa incessante pela posição mais alta na hierarquia, que vem alicerçada no medo-millennial de se tornar obsoleto e ser descartado a qualquer instante em um mercado cada vez mais competitivo.

O que tenho observado ao transitar nesses dois universos é que a geração Z tem que se provar duas vezes mais para receber atenção. A pouca idade sempre vai pôr em xeque qualquer repertório profissional ou acadêmico. Mas, muito além de confrontar, que pode gerar repulsa e taxação dos nativos digitais como a geração mais frágil e mimada, devemos abrir esse diálogo para conscientização de que o idadismo também é um preconceito, e que a ausência de verdadeiros representantes da geração Z nas estratégias e mesas de tomadas de decisão de produtos e serviços para essa faixa-etária, distancia e afeta indicadores e resultados das companhias. É sobre trazer os benefícios para a conversa, até porque a verdade é uma: os millennials correram na internet para que a gente pudesse andar. Não é uma competição, estamos todos no mesmo barco.

Ainda hoje muitas empresas tendem a relacionar a pouca idade com falta de responsabilidade. A estrutura organizacional das companhias não representa a geração Z e todas suas formas de diversidade. Consequentemente, a ausência de nativos digitais no centro das estratégias faz com que os times de comunicação externa tampouco consigam o mesmo. E assim, dados como o da pesquisa da Trope, que revelou que 59% dos gamers de diversidade do Brasil acreditam que as marcas não os representam, fazem mais sentido ainda.

Além disso, questões relacionadas à diversidade racial, inclusão, sexualidade, religião, entre outras são naturalmente mais desenvolvidas pelo nosso “grupo” e por isso, podemos dar uma visão muito mais inserida nesses temas, o famoso “lugar de fala”. A mudança precisa acontecer de dentro para fora. Regras existem e foram criadas há décadas nos grandes grupos multinacionais. Agora, por que não podem ser adaptadas para os hábitos de comportamento e consumo atuais dos novos consumidores?

Para os que me perguntam: Luiz, como os mais jovens podem compensar a “falta de experiência” no mercado de trabalho? Respondo: Que tal uma visão mais diversa e inclusiva nos negócios?

Os nativos digitais são especialistas, sem formação, no que as gerações mais velhas sofrem para alcançar nos dias de hoje: uma comunicação assertiva e direcionada para essa audiência, sem parecer cringe. Tal especialização vem acompanhada das quase 12 horas que muitos jovens passam em redes como TikTok e Instagram. Tratam-se de verdadeiros curadores de conteúdo, de tanto que consomem. Não à toa, a Geração Z é a que passa mais tempo conectada às redes sociais no Brasil, de acordo com a pesquisa “O brasileiro ama as redes sociais”, divulgada neste ano pela Plataforma Gente.

A GenZ é altamente crítica, levanta pautas em redes como o Twitter que transforma um simples meme em um debate intergeracional. É a autenticidade e ausência de medo para se posicionar no online que reforça a importância em dar ouvidos à uma geração que já tem muita voz, só não é escutada.

Vejo o atual momento como uma ótima oportunidade para a troca de conhecimento entre as gerações, onde todos só têm a ganhar. Com a visão mais atualizada vinda da GenZ, grandes empresas e marcas vão rejuvenescer suas ideias e sair de paradigmas ultrapassados. 

 


Luiz Menezes é fundador da Trope - consultoria de negócios que co-cria soluções com a geração Z. Nativo digital, empresário e empreendedor, Luiz criou a empresa em 2021 como forma de acelerar companhias que necessitam fazer parte da cultura da internet. Presente no mercado há pelo menos 6 anos, o especialista acumula experiência em organização de eventos voltados à cultura pop e geek, prestação de serviços de marketing de influência e digital PR para grandes marcas, além da co-criação da Pato Academy, empresa com foco em desmistificar hacking e tecnologia através de educação. Hoje, Luiz está à frente da Trope, onde busca facilitar a entrada de nativos digitais, ou seja, a geração Z, no mercado da comunicação, tornando-os aptos a ocupar posições de destaque e de tomada de decisão, promovendo, desta forma, um ecossistema mais plural, inclusivo e diverso.

 

Interesse por intercâmbio cresce entre os brasileiros: veja as cidades com maiores benefícios e salários para estudantes

 Levantamento feito pela Preply revelou os melhores destinos para intercâmbio na Europa

 

A volta às aulas é um momento de muita expectativa, sendo comum que muitas pessoas passem a buscar novos horizontes e países para estudar. Seja em âmbitos educacionais ou profissionais, um dos pontos sempre recorrentes no retorno às atividades escolares é o aprendizado de um idioma. 

Uma das alternativas mais buscadas para o estudo de uma nova língua é a viagem para outros lugares do mundo, o que acaba permitindo o desenvolvimento de habilidades além do idioma escolhido. De acordo com o Google Trends, a procura pelo termo “intercâmbio” permanece em alta no Brasil em relação ao ano passado, com o alcance de 152%.

Entre os locais para conhecer, está o continente europeu, que é um dos destinos favoritos de quem quer usar, estudar e fazer intercâmbio, conforme dados de 2022 do Ministério das Relações Exteriores, que revelam que há cerca de 1,3 milhões de brasileiros morando na Europa. Esse número corresponde a 30,8% de todos esses residentes fora do país, ou seja, aqueles que vivem como estudantes e trabalhadores. 

Pensando nisso, a Preply, plataforma de idiomas, realizou uma pesquisa sobre as buscas de brasileiros por aprendizado de idiomas e os melhores destinos na Europa para trabalho e  estudos. Os dados foram obtidos e analisados por meio do Glassdoor e do Linkedin e incluem empregos, remuneração média de salários e empresas com classificação mais alta, levando em conta o salário e as condições de trabalho.

Divulgação


Quais cidades oferecem mais empregos para estudantes não nativos de língua estrangeira?

Os estudantes que se mudam para outro país são geralmente falantes não nativos e para aqueles que estão querendo morar em outro lugar, a cidade de Konstanz, na Alemanha, tem o maior número de empregos para estrangeiros. A cada 100 mil pessoas, são 985 vagas voltadas para aqueles que não falam alemão. 

Já os municípios de Lund, na Suécia, e Tübingen, no país germânico, estão em segundo e terceiro lugares, sendo que cada local oferece 936 e 912 cargos por cada 100 mil residentes, respectivamente. Nesse top 10, a Alemanha oferece as oportunidades de emprego mais favoráveis aos estudantes não nativos: da listagem completa, o país possui cinco cidades no ranking.


Onde falantes de inglês podem encontrar trabalho?

De acordo com a Preply, a cidade sueca de Lund também é a que mais oferece empregos para falantes de inglês - são mais de 2 mil empregos para cada 100.000 pessoas que falam o idioma, mais do que qualquer outra cidade não-nativa de língua inglesa. Um dos motivos, de acordo com Mustafa Ali Sivisoglu, gerente de sucesso de alunos na Preply, é o segundo idioma mais falado na Suécia, o que aumenta o interesse das pessoas em estudar no país.

Já a segunda colocada, Tübingen, na Alemanha, oferece 1235 empregos de língua inglesa a cada 100 mil habitantes, seguida de Konstanz, quase empatada em segundo lugar (1215 vagas), e Lisboa, em Portugal (1128), seja em português ou inglês.


Onde as pessoas são melhores pagas?

Três cidades suíças encabeçam a lista de locais que oferecem empregos de meio período que são mais generosamente pagos e favoráveis aos estudantes: Lausanne, Zurique e Berna possuem os melhores salários anuais a estudantes de meio período: £15, equivalente a R$83,51 por hora. 

“O idioma permite experiências que favorecem os crescimentos pessoal e cultural, como a realização de intercâmbios. Esse tipo de viagem é uma das melhores maneiras de aprender um novo idioma, ainda mais quando os estudantes conseguem estudar e trabalhar no país de escolha, intensificando o contato com a cultura e as pessoas locais”, diz Mustafa Ali Sivisoglu.

 


Preply
https://preply.com/pt/

 

Imposto de Renda tem data estendida, mas atenção deve ser redobrada

Contribuinte tem até 31 de maio para entregar a declaração de IR Pessoa Física
Foto Divulgação
Contribuinte tem até 31 de maio para entregar a declaração de IR Pessoa Física; cuidado ao preencher os dados evita cair na malha fina


A Receita Federal informou que o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física será ampliado. Este ano, o contribuinte terá entre 15 de março a 31 de maio para enviar o documento. O limite estendido, segundo o advogado tributarista Nicholas Coppi, da Coppi Advogados Associados, é uma oportunidade para reunir documentos que comprovem rendimentos, despesas, bens e outras informações exigidas pelo Fisco. “O contribuinte também tem a chance de preencher a declaração com tranquilidade e mais atenção, justamente para evitar cair na malha fina”, afirma.

Além da mudança no início e no prazo-limite para a entrega da declaração, em 2023 a Receita Federal vai disponibilizar a todos os contribuintes a declaração pré-preenchida. O modelo de preenchimento de quase todas as informações de forma automática estava disponível desde 2014, mas apenas para quem tinha certificação digital. Este ano, para usar a ferramenta, o declarante precisa apenas ter uma conta gov.br nos níveis “prata” ou “ouro”.

Apesar de ter o trabalho facilitado com a declaração pré-preenchida, o contribuinte precisa redobrar a atenção sobre os informes à Receita Federal. “Inconsistências, omissão de dados e deduções indevidas podem levar o Fisco a reter a declaração”, diz Coppi. No ano passado quase um milhão de brasileiros caíram na malha fina.

Cair na malha fina é uma situação que todo brasileiro deve evitar, observa o advogado. “Com a declaração retida pela Receita, o contribuinte terá de se explicar ao Fisco, podendo inclusive ser autuado em razão de alguma divergência de dados ou omissão de receitas e bens”, alerta.

A entrega da declaração por pessoa física dentro do prazo estabelecido é outro ponto a ser observado com rigor, segundo Nicholas Coppi. “De acordo com as normas vigentes até o momento, a entrega da declaração após a data-limite, pode submeter o contribuinte a uma multa de até 20% do valor do IR devido. Não sendo quitada a multa, o contribuinte também poderá ter problemas com a regularidade do CPF”, diz.

Em situação ainda mais grave, quem não apresentar a declaração de rendimentos será notificado pela Receita a esclarecer a situação. “O contribuinte terá de explicitar a movimentação financeira, os seus bens etc. Constatadas irregularidades com o recolhimento do imposto, será autuado com uma penalidade muito maior, que pode chegar a 150% do valor do valor devido, além da repercussão na seara criminal, pois o Auditor Fiscal responsável pela análise da declaração deve encaminhar representação fiscal para fins penais ao Ministério Público caso entenda que os fatos configuram, em tese, crime contra a ordem tributária”.

Para não errar

Entre os erros comuns que mais atraem a atenção do órgão arrecadador de impostos, esquecer de informar parte dos rendimentos ocupa o topo da lista. “A recomendação, neste caso, é declarar todas as fontes pagadoras, seus respectivos CNPJ ou CPF, bem como todos os rendimentos tributáveis recebidos dessas fontes”, indica Nicholas Coppi.

Também é importante, segundo o advogado, que o declarante informe os rendimentos que seus dependentes no Imposto de Renda venham a ter, como pensão paga por ex-cônjuge, assim como bens que estejam no nome dele, bem como os gastos.

Da mesma forma que os informes de rendimento, as despesas médicas exigem total atenção do contribuinte no momento de declarar o IR. “Nem todas as despesas realizadas para tratamentos e manutenção da saúde são dedutíveis. Outro grande problema no que diz respeito às despesas médicas é o contribuinte declarar como dedutíveis, despesas das quais não possua os comprovantes, pois uma vez questionado pela Receita Federal e não conseguindo provar a existência dessas despesas, haverá glosa com a exigência do imposto e imposição de multa.”, diz. O especialista recomenda que todos os recibos com gastos médicos sejam guardados por cinco anos.

“O momento é de organizar os comprovantes, tirar dúvidas e se preparar para preencher a declaração de Imposto de Renda Pessoa Física com o máximo cuidado, sem esquecer a data-limite de 31 de maio”, afirma Nicholas Coppi. “Estas medidas, certamente, evitarão divergências e inconsistências e uma grande dor de cabeça para o contribuinte no futuro”, finaliza.

 

Coppi Advogados Associados

 www.coppilaw.com

 

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