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terça-feira, 13 de setembro de 2022

Estágio: confira as áreas com mais oportunidades no Paraná

Em todo o Paraná, as áreas de Administração, Direito, Marketing e Pedagogia são as que oferecem o maior número de vagas de estágio. O levantamento feito pelo Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) também aponta que, ao todo, somadas todas as áreas disponíveis, são mais de 4,1 mil oportunidades de estágio no estado. Somente em Curitiba e região metropolitana são registradas mais de 2,1 mil vagas.

“O estágio abre possibilidade para o estudante colocar em prática o conhecimento que aprende em sala de aula, além de vivenciar a cultura das organizações. No CIEE/PR, oferecemos diversas opções para estudantes de todas as regiões do estado para que, por meio do estágio, possam ingressar no concorrido mundo do trabalho”, afirma a coordenadora da Central de Atendimento ao Estudante do CIEE/PR, Fernanda Ortiz.


Cadastro atualizado 

Os interessados podem consultar as vagas disponíveis em todo o Paraná e fazer o cadastro no site do CIEE/PR, ou ainda, obter informações pelos telefones (41) 3313-4300 (moradores de Curitiba e da região metropolitana) e 0800 300 4300 (para demais cidades do estado).

A coordenadora do CIEE/PR destaca que, como as oportunidades estão disponíveis no site da instituição, é importante que o estudante mantenha o cadastro atualizado no portal. “Os dados do estudante precisam estar corretos no cadastro para que a equipe do CIEE/PR possa fazer contato e, dessa forma, seja possível o candidato marcar a entrevista para a vaga de interesse”, finaliza Fernanda. 

 

CIEE/PR


Quer ser um palestrante da área da saúde?

  Preste atenção nestas dicas!

Palestrante e empresário, Brunno Falcão, cria método exclusivo e dá dicas para profissionais da saúde que desejam transmitir seu conhecimento através de palestras


Fundador do método “Palestre-se”, Brunno Falcão trabalha com educação profissional organizando congressos para profissionais da área da saúde desde 2002. 

Vale ressaltar que, atualmente, as ferramentas e técnicas à disposição são muito mais diversas e desempenham um papel muito mais significativo na capacidade de um palestrante transmitir a mesma mensagem científica. 

Por isso, os programas de treinamento de palestrantes são uma ferramenta eficaz para dar voz a aqueles que não apenas podem comunicar a ciência, mas também democratizar o conhecimento e o acesso à informação.

Com sua expertise no assunto, Brunno Falcão separou três dicas para quem deseja entrar nesta área. 

A primeira é: entenda quem é seu público. A palestra que você dará, será para profissionais da saúde? Ou para o público geral? Ao entender para quem você está falando, a linguagem deve ser modificada para conversar o melhor possível com o ouvinte, por exemplo, com mudanças nos termos técnicos, criando assim uma narrativa mais adequada de acordo com o público participante.  

Outro ponto a ser levantado são os recursos visuais. Uma apresentação visual, com slides e infográficos, não é para servir de apoio ao palestrante como comumente acontece, mas sim, para já deixar comunicado algo para a sua plateia. 

Na hora de preparar o seu conteúdo, use a chamada “Regra dos Três”. Ao definir o tema principal, faça um brainstorm de perguntas que você mesmo faria acerca do tema e uma segunda lista de perguntas que o perfil da sua audiência poderia fazer.

Feito o brainstorm, eleja três tópicos que irão nortear a sua apresentação. Cada tópico pode vir com mais três sub tópicos a fim de aprofundar na temática em questão. Feito isso, você terá uma estrutura com o total de 12 tópicos para abordar, os três principais e mais nove sub tópicos. 

“Agora, é só caprichar na introdução e conclusão. Estes são os pontos mais cruciais da sua palestra”, finaliza o especialista. 




BRUNNO FALCÃO - formado em Educação Física e tem pós-graduação em Administração, Marketing Esportivo e Business Coach. Há 20 anos trabalha com educação profissional, organizando congressos para profissionais das áreas da saúde. É criador do evento “Arnold Conference”, sob a chancela da franquia do super astro Arnold Schwarzenegger. Também é fundador da Science Play, startup presente em mais 95 países do mundo. Multiempreendedor, sócio e fundador de 6 empresas diferentes, dedica-se a fazer a diferença na carreira profissional, técnica e científica na vida dos profissionais das áreas da saúde. É autor do livro “O Fim do Consultório”, número 1 em vendas na área de “Medicina” da Amazon. Brunno é responsável pela ascensão profissional de diversos palestrantes renomados no mercado de Nutrição, Medicina e Educação Física. "Treinar a comunicação e outras habilidades com intensidade acelera o seu crescimento pessoal e profissional. Qualquer coisa que você faça só terá excelência com a prática”, frisa o profissional.
www.palestre.se
https://www.instagram.com/brunnofalcao


Novas regras para rotulagem de alimentos entram em vigor em outubro e rótulos poderão ter selos de advertência na forma de lupas

Além de mudanças que passam a valer a partir de 9 de outubro na tabela de informação e nas alegações nutricionais, a novidade será a adoção da Rotulagem Nutricional Frontal

Exemplo 1 da nova rotulagem de alimentos em produto fictício

(crédito: Observatório de Rotulagem de Alimentos / Unifesp)

 

As normas de rotulagem de alimentos estão em constante aprimoramento, especialmente quando se compreende sua importância como instrumento de educação alimentar e nutricional, e que sua contribuição é fundamental para escolhas alimentares mais saudáveis e na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. Para isso, um importante reforço estará à disposição da sociedade brasileira a partir do dia 9 de outubro de 2022, quando passará a vigorar uma nova resolução para rotulagem de alimentos no país. 

Segundo a engenheira de alimentos Veridiana Vera de Rosso, professora livre-docente do Centro de Pesquisas e Práticas em Nutrição e Alimentação Coletiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Campus Baixada Santista, a rotulagem de alimentos tem o objetivo de ser um canal de comunicação entre o(a) fabricante e o(a) consumidor(a). “Mas, na maioria das vezes, o consumidor, que é o principal interessado, não conhece a importância da leitura do rótulo e/ou não sabe quais informações deve levar em conta na sua avaliação. Em geral, observa somente data de validade e o valor calórico do produto, declarado como energético da porção, muitas vezes desconsiderando que consome mais de uma porção daquele alimento”, pondera a pesquisadora, que também coordena o Observatório de Rotulagem de Alimentos da Unifesp. 

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC 429/2020) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para rotulagem de alimentos embalados traz uma novidade importante, que é a regulamentação da Rotulagem Nutricional Frontal, ou seja, uma informação complementar à declaração nutricional existente, buscando de uma forma resumida e objetiva alertar sobre a presença de elevados teores de constituintes ou nutrientes de atenção que devem ser consumidos com moderação. 

“Esses alertas serão apresentados na face frontal dos rótulos, na parte superior, e será constituído de um ícone de lupa acompanhado de advertências textuais informando sobre o alto teor de açúcares adicionados, alto teor de gordura saturada e alto teor de sódio”, detalha Veridiana. 

Segundo a pesquisadora da Unifesp, os alimentos poderão usar 1, 2 ou 3 selos de advertência, caso alcancem os limites estabelecidos pela legislação, levando em conta uma base de 100g de alimento e se esse alimento é sólido ou líquido. Essa novidade nos rótulos de alimentos não é exclusividade do Brasil. O tema do uso de alertas para a presença de constituintes ou nutrientes e a elevada concentração nos alimentos teve um crescimento exponencial nos últimos dez anos e foi acompanhado de um boom no surgimento de novos modelos de advertência. “É importante destacar que a intervenção regulatória utilizando a estratégia da Rotulagem Nutricional Frontal é uma diretriz defendida pela Organização Mundial da Saúde, que publicou em 2019 um documento orientador para que os países associados possam implementar, monitorar e avaliar a eficácia das estratégias de rotulagem nutricional frontal”, complementa Veridiana.


Exemplo 2 da nova rotulagem de alimentos em produto fictício

(crédito: Observatório de Rotulagem de Alimentos / Unifesp)


O Observatório de Rotulagem de Alimentos da Unifesp tem o objetivo de monitorar todas as questões relacionadas à rotulagem de alimentos no Brasil e fornecer subsídios para a discussão científica e política, emitir recomendações e apontar lacunas no processo regulatório. “O monitoramento dos rótulos de alimentos é parte do que chamamos de Avaliação do Impacto Regulatório e pode ser ampliado para outros níveis, inclusive acompanhando os processos de reformulação de diferentes grupos alimentares por parte da indústria”, esclarece sua coordenadora.
 

PEQUENO HISTÓRICO ROTULAGEM - Os primeiros rótulos de alimentos surgiram nos séculos XVIII e XIX e tinham como única função identificar produto e marca. Somente em 1990 foi publicada nos Estados Unidos a lei que tornou obrigatória a rotulagem nutricional padronizada e detalhada e, em 1994, o Nutrition Facts fez sua estreia. No Brasil, o primeiro regulamento só foi lançado em 1998 e em 2003 tornou-se obrigatória a rotulagem nutricional para todos os alimentos embalados, comercializados no Brasil, sendo produzidos aqui ou importados. 

Alguns fatores podem ser elencados como decisivos para uma alta eficácia do modelo de Rotulagem Nutricional Frontal (RNF) adotado, entre eles destaque para a familiaridade com os elementos utilizados nos modelos. Em uma recente revisão da literatura conduzida pela Comissão Europeia que trata do assunto e publicada em 2020, foi possível demonstrar que o(a) consumidor(a) presta atenção nos rótulos cujos elementos gráficos são familiares. “Essa familiaridade pode ser desenvolvida ao longo do tempo. Outros estudos demonstram que símbolos universais, como ícones usados na sinalização de trânsito, como sinais de pare e cores do semáforo, são bem compreendidas e assimiladas pelo consumidor. No Brasil, o modelo de lupa é inédito, ainda não foi utilizado em outro país do mundo. Recentemente o Canadá regulamentou um modelo bastante similar ao brasileiro, fazendo o uso do ícone de lupa. Portanto, esse modelo ainda precisa ser testado quanto à eficácia em transmitir a mensagem desejada e que possa ser efetivamente compreendida e assimilada pelo consumidor”, alerta Veridiana. 

Ela diz ainda que é importante avaliar a frequência de uso dos selos de advertência nos rótulos de alimentos embalados comercializados no Brasil. Em um estudo realizado pelo Observatório de Rotulagem de Alimentos da Unifesp, que conta com a colaboração de 12 instituições de pesquisa em todo o Brasil e cujos resultados serão divulgados na última semana de setembro de 2022, foram avaliados 5.000 alimentos, distribuídos nos oito grupos alimentares estabelecidos pela ANVISA na Inscrição Normativa (IN) 75/2020, que regulamenta a RDC 429/2020, e mais um grupo específico que foi criado pelo Observatório para agrupar alimentos plant-based (à base de plantas, que objetiva substituir alimentos à base de proteínas animais como leite, carne e ovos) e sem glúten. A coleta dos rótulos ocorreu entre os meses de janeiro e julho de 2022 nos pontos de venda comerciais de diversas cidades (capitais e interior). 

Veridiana revela que a partir das informações obtidas nos rótulos e inseridas no Banco Brasileiro de Rótulos de Alimentos foi possível estabelecer uma estimativa do uso dos selos de advertência, antes da entrada em vigor da RDC 429. “Por exemplo: para o selo de ‘alto em sódio’, observamos que o grupo molhos, temperos prontos, caldos, sopas, pratos semiprontos ou prontos para o consumo alcançou um total de 78% dos produtos com obrigatoriedade de uso caso não passem por reformulação. Já para o grupo de carnes e ovos, a estimativa de frequência de uso do selo foi 52,8%. No caso do selo ‘alto em gordura saturada’, os grupos com estimativa de maior frequência de uso foram óleos/gorduras e sementes oleaginosas, alcançando 55% dos produtos, e no grupo carnes e ovos 38% caso não passem por reformulação”, indica a engenheira de alimentos. 

Veridiana fala que a estimativa de uso do selo de alto em açúcares adicionados é mais difícil de ser realizada, uma vez que no atual momento, a legislação em vigor não exige a declaração de açúcares e/ou açúcares adicionados na tabela de informação nutricional presente nos rótulos. No entanto, a pesquisadora diz que, empregando como estratégia a declaração de açúcares (sacarose, açúcar de cana, açúcar de beterraba, açúcares de outras fontes, mel, melaço, melado, rapadura, caldo de cana, extrato de malte, glicose, frutose, lactose, dextrose, açúcar invertido, xaropes, maltodextrinas) como 1º, 2º e 3º ingrediente da lista de ingredientes declarados nos rótulos, observou-se que até 90% dos produtos do grupo açúcares e produtos de energia proveniente de carboidratos e gorduras poderão fazer uso desse selo. 

Produtos como achocolatados em pó, chocolates, bombons e similares, sorvetes em massa, bebidas não alcoólicas carbonatadas, bolos e biscoitos doces com recheio e similares, caso não sejam reformulados, ressalta Veridiana, farão uso frequente do selo ‘alto em açúcares adicionados’.


UE quer taxar empresas de combustíveis fósseis para ajudar para ajudar consumidores a sobreviver à crise de energia

 

As empresas de combustíveis fósseis podem ter que compartilhar seus lucros excedentes para ajudar as famílias e indústrias europeias a lidar com as contas de energia, segundo um projeto  da União Europeia apresentado nesta segunda-feira, enquanto o custo da "guerra energética" do Ocidente com a Rússia cobra um preço cada vez maior. 

Os preços da energia e a inflação subiram quando Moscou reduziu o fornecimento de gás em resposta às sanções ocidentais impostas por suas ações na Ucrânia, levando a França a dizer aos consumidores que eles teriam que compartilhar parte da dor enquanto a Grã-Bretanha está entre os países que enfrentam a ameaça de recessão.

O projeto de proposta da Comissão Europeia, que deve ser apresentado esta semana, veria os 27 países da UE introduzindo uma 'contribuição de solidariedade' para a indústria de combustíveis fósseis.

As empresas de petróleo, gás, carvão e refino teriam que fazer uma contribuição financeira com base nos lucros excedentes tributáveis obtidos no ano fiscal de 2022, de acordo com o projeto, que ainda pode mudar e precisará ser aprovado pelos governos da UE.

"Esses lucros não correspondem a nenhum lucro regular que essas entidades teriam ou poderiam esperar obter em circunstâncias normais", disse o esboço do plano da UE, visto pela Reuters.

As propostas também devem incluir um salva-vidas para empresas de energia que enfrentam uma crise de liquidez. Mas os países estão divididos sobre os detalhes e se devem impor um teto ao preço que pagam pelo gás, disseram diplomatas. A Rússia disse que cortaria todos os suprimentos se um teto para seu gás fosse introduzido.

Enquanto isso, em toda a Europa, empresas e governos buscam maneiras de enfrentar a crise.

Na França, o ministro das Finanças, Bruno Le Maire, disse que os consumidores serão protegidos por novos limites nos preços da energia quando os atuais acabarem neste inverno, embora possa haver alguns aumentos, pois seria "completamente irresponsável colocar o ônus no orçamento".

Na vizinha Espanha, a Iberdrola disse que vai garantir o fornecimento de gás e energia por cinco meses aos clientes considerados vulneráveis pela Cruz Vermelha, após o que todas as contas pendentes devem ser pagas.

O principal grupo de lobby empresarial da Itália, a Confindustria, disse estar conversando com o governo sobre como qualquer possível racionamento de gás ocorreria.

Com a UE buscando diversificar seu suprimento de energia, a Gasgrid da Finlândia disse que pretende começar a importar gás natural liquefeito (GNL) por meio de um terminal flutuante planejado para janeiro de 2023.

Separadamente, a agência de valores mobiliários da UE disse que está "considerando ativamente" medidas potenciais para aliviar as tensões nos mercados de energia, onde alguns participantes enfrentam dificuldades em encontrar dinheiro suficiente para cobrir as posições.

Na Grã-Bretanha, onde a inflação atingiu uma alta de mais de 10%, a maior em 40 anos, a economia cresceu 0,2% em julho em relação a junho, menos do que os 0,4% esperados. A forte alta nos custos de energia prejudicou a demanda por eletricidade e um salto no custo dos materiais atingiu o setor de construção.

Uma "recuperação decepcionantemente do PIB real em julho sugere que a economia tem pouco impulso e provavelmente já está em recessão", disse Paul Dales, da Capital Economics.

Enquanto a Comissão Europeia elabora a nova série de medidas, a Noruega alertou contra os limites máximos de preços do gás.

"Um preço máximo não resolveria o problema fundamental, que é que há muito pouco gás na Europa", disse o primeiro-ministro norueguês Jonas Gahr Stoere após conversa com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A Noruega, que é um aliado próximo da UE, tornou-se o maior fornecedor de gás do bloco depois que a Rússia reduziu as exportações após a guerra na Ucrânia, dando-lhe uma receita recorde de sua indústria petrolífera à medida que os preços dispararam.

Os ministros da UE já se afastaram de um teto de preço direcionado apenas ao gás russo, que representava cerca de 40% do gás do bloco antes da invasão da Ucrânia. Essa participação caiu para 9%, com Moscou cortando suprimentos, culpando problemas técnicos causados por sanções.

Enquanto isso, a Rússia disse que é difícil prever as consequências para o trânsito de gás para a Europa diante de um novo processo de arbitragem iniciado pela empresa de energia ucraniana Naftogaz.

A Naftogaz disse na sexta-feira que a Gazprom não pagou pelo transporte de gás pela Ucrânia no prazo.

"Pode haver muitas coisas imprevisíveis tanto de nossos colegas ocidentais quanto dos líderes da indústria de gás da Ucrânia", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

Os fluxos de gás natural da Rússia para a Europa ao longo das principais rotas permaneceram estáveis na segunda-feira, enquanto o gasoduto Nord Stream 1 permaneceu fechado.

 

Fontes: Reuters

https://aepet.org.br/w3/index.php/conteudo-geral/item/8247-ue-quer-taxar-empresas-de-combustiveis-fosseis-para-ajudar-consumidores-a-sobreviver-a-crise-de-energia



Panorama global de consumo de produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos marcam o primeiro dia da Semana ABIHPEC de Mercado 2022

 Polarização do consumo premium ou massificado e a herança ominichannel da pandemia foram alguns dos destaques da programação desta segunda, 12/09


O agravamento da desigualdade social pela pandemia da Covid-19 é considerado um dos principais fatores que impactam o consumo de produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, no mundo todo. De acordo com dados da Euromonitor, a América Latina está entre as regiões mais vulneráveis do ponto de vista de consumo, onde o preço dos produtos é um fator sensível e determinante na hora da compra. Para superar esse momento, os palestrantes destacaram que é preciso que a indústria agregue valor e pense em alternativas criativas para manter seus produtos atrativos e acessíveis para a população brasileira.

O tema fez parte das discussões no dia de abertura da Semana ABIHPEC de Mercado 2022, que ocorreu nesta segunda-feira (12). O evento é uma iniciativa da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) e contou com a abertura de João Carlos Basilio, presidente-executivo da entidade; seguido de palestras de Guilherme Machado, do Instituto Euromonitor e Felipe Martins, da NPD Group, além de um painel com Heloisa Glad, Presidente da divisão Consumer Health da Johnson & Johnson e Thaís Hagge, Head (GM) de Beleza e Bem-estar Brasil e líder de Marketing de Hair para a América da Unilever, mediada pela diretora de Gestão, Comunicação e Marketing da ABIHPEC, Karla Brandão.

Apesar dos desafios, o Brasil segue sinalizando enorme potencial inovador, tanto é que em 2021 foram lançados no País 7.368 produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, segundo a Mintel. “Quando falamos de números de lançamentos anualmente, em 2021 o setor brasileiro de HPPC ultrapassou a China e conquistou a segunda posição no ranking mundial. Isso mostra de forma inequívoca, a agilidade da nossa indústria em entender o que está se passando no mercado e, com base nisso, e oferecer produtos que atendam aos interesses do consumidor, do ponto de vista não só de perfil de produto, como de faixas de preço, principalmente em períodos de retração de renda”, afirma Basilio.

A indústria terá que lidar cada vez mais com um consumidor de perfil exigente, consciente na hora da compra, que busca por produtos que ofereçam uma equação custo benefício mais vantajosa, redução do desperdício e um contato mais próximo e ágil com a marca.

A consolidação pela busca por ultra conveniência digital foi outro fenômeno observado após o período de restrições da pandemia. Com o aumento nas vendas online, que chegou a mais de 180%, triplicando nos últimos 2 anos, segundo dados da NPD Group, o consumidor passou a exigir mais canais de vendas, mais comunicação, logística eficiente para as entregas, além de segurança nas lojas online.

Ao lado das lojas on-line, as redes sociais e as parcerias das marcas com influenciadores, também impulsionaram o mercado, sobretudo o de maquiagem, chegando a representar 23% do total das vendas da categoria, ainda de acordo com levantamento da NPD.

No último painel do dia, “Polarização do consumo, transformando a jornada de compra dos consumidores”, mesa composta por Heloisa Glad da Johnson & Johnson e Thaís Hagge da Unilever, e mediada por Karla Brandão da ABIHPEC, foi explorada a questão do compromisso da indústria com a acessibilidade dos produtos aos consumidores, em um momento de retração da renda e pressão inflacionária.

Glad da Johnson & Johnson observou que, apesar das dificuldades, o consumidor mantem uma conexão com produtos do setor pela confiança que desenvolve com as marcas. Glad também sinalizou que coube à indústria encontrar soluções, principalmente criando alternativas como novos formatos e embalagens, viabilizando assim, manter a fidelidade desses consumidores, em categorias tão essenciais para a manutenção da sua saúde. No mesmo sentido, Thais Hagge da Unilever destacou a importância da atuação das marcas como agentes de transformação social, trabalhando em estratégias de segmentação para dessa forma, atender a todos os públicos.

 

  Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos - ABIHPEC


A importância de cumprir o prazo de entrega

Em uma sociedade pautada no imediatismo em tudo à nossa volta, em especial aos consumidores, o velho ditado que prevalece é o famoso “tempo é dinheiro”.

Quando compramos algo ou recebemos uma promessa de determinada coisa, o mínimo que todos esperamos é o cumprimento do que foi acordado por todas as partes.

Falando da parte comercial, empresas, não importa em qual segmento estejam inseridas, têm o dever e responsabilidade de respeitar os prazos assumidos com os clientes. Portanto, um planejamento eficaz ajudará na gestão de entrega.

Nesse sentido, devemos questionar o que significa a expressão “prazo de entrega”. 

Em mais de 40 anos no mercado de papelão ondulado, posso afirmar com toda a certeza, que muitas pessoas desconhecem o real significado da expressão. Por essa razão, recorro à Internet e descubro que uma definição muito comum é  o período de tempo em que determinada atividade deverá ser realizada ou em um contexto de produção e de controle de estoque, a atividade em questão é normalmente a aquisição dos materiais e/ou dos produtos de um fornecedor externo ou da própria instalação de manufatura. 

Esse importante componente da venda determina inclusive muitas vezes a compra de alguém que tem tradição na entrega em detrimento de outro fornecedor habituado ao não cumprimento do prazo de entrega. E o tempo nesse mercado me ensinou que além de trabalhar efetivamente com entregas agendadas e pontuais, é necessário ter novas opções de transportes para mercadorias, um carro quebrado ou um simples congestionamento podem prejudicar a logística de todo um dia. 

A melhoria dos processos internos, aliado a ajuda de parceiros e fornecedores, serão importantes para além da entrega, mas também no efetivo controle dos estoques e produtos disponíveis no momento. 

A tecnologia ajudou muito na evolução desse mercado nos últimos anos, em especial na pandemia do novo coronavírus, quando boa parte da sociedade se viu em isolamento social e aumentou consideravelmente os pedidos feitos pela internet. 

Além da distribuição em prazo acordado, disponibilizar opções para rastreamento de entrega ajudará na confiança do cliente, que poderá acompanhar o passo a passo de sua entrega, desde a confirmação do pedido até a saída para o endereço destinado. A agilidade é importante do começo ao fim da fabricação, o que vai permitir não só  produtos de qualidade, mas também entregues na data determinada. 

A eficiência de gestão ajudará tanto na questão financeira como também na fidelização de atuais e novos clientes, que confiaram na empresa na hora de utilizar ou indicar o serviço. A fabricação de embalagens deve ter  foco nas necessidades dos clientes, de acordo com as tendências no mercado, além de atender projetos específicos, com variação de medidas, mas no prazo determinado, é importante que ao fornecer um orçamento para confecção de um produto, seja feito um estudo e uma análise detalhada sobre as várias etapas do projeto que será desenvolvido. 

Profissionais capacitados e tecnologia de ponta são imprescindíveis para confeccionar amostras com mais rapidez e eficiência, permitindo o  estudo, análise e a  criação de soluções para várias aplicações, quando se trata de embalagens de papelão. 

O objetivo dessa atividade  é levar ao consumidor o melhor custo-benefício e construir novas parcerias no mercado, com alta produtividade que garantam a entrega dos pedidos no prazo estipulado ao cliente e atendimento de qualidade personalizado. 

Cada pessoa possui diferentes necessidades, portanto, requer-se atenção especial para cada caso e avaliar antes de tudo a capacidade de atendimento interno para que se tenha um crescimento saudável que atenda às necessidades e possíveis imprevistos, evitando desistências e má reputação no setor.

 

Cícero Mário - diretor comercial da Delta Indústria de Caixas de Papelão.

www.deltacaixaspapelao.com.br

 

Patrimônio histórico cultural: identidade e memória

Há mais de quinze anos, acompanhei estudantes do Ensino Médio em uma viagem de intercâmbio cultural à cidade de Himeji, no Japão. Numa visita a um templo religioso chamou-me a atenção o fato de que ele é periodicamente desmontado e remontado. O motivo? Assim, as novas gerações podem compreender o empenho de seus ancestrais e valorizar suas heranças.

A mesma viagem rendeu outro aprendizado, esse na cidade de Hiroshima. Ali, preservam-se as ruínas da Cúpula Genbaku, edifício que permaneceu praticamente intacto após a explosão da bomba atômica, em 6 de agosto de 1945. As ruínas, hoje preservadas como memorial do bombardeio, estão registradas como Patrimônio Mundial da Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Tendo trabalhado por dois anos no Setor de Patrimônio Histórico do IPPUC – Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, asseguro que a experiência em terras nipônicas me surpreendeu. Afinal, nas tropicais terras brasileiras, o cuidado com a História, com a memória e com o patrimônio anda a passos lentos.

Por aqui, invariavelmente relacionamos o termo patrimônio histórico ao conjunto de bens materiais, naturais ou imóveis que possuem significado e importância artística, cultural, religiosa, documental ou estética, relacionados a aspectos do passado.

Ao empregarmos esse termo, o que vem à mente são os grandes edifícios, na maioria de uso público, que permanecem como imensos blocos monolíticos, dado seu elevado grau de imobilidade. Também é comum associarmos o termo às obras de arte e monumentos feitos pelo poder público e agências de fomento cultural para criar uma ideia sobre o passado, assegurando uma visão homogênea da História.

Resumindo, a concepção usual de patrimônio é a de patrimônio material, que remete a algo cristalizado, congelado, distante demais de uma dinâmica histórica. Assim, a ideia que o patrimônio transmite não condiz com sua natureza, que é a da preservação da memória coletiva, entendida como uma dimensão fundamental da identidade dos indivíduos tomados em coletividade.

Por isso, devemos ampliar o conceito de patrimônio histórico cultural, expandindo-o para além das edificações, das manchas urbanas, das obras de arte e outros bens materialmente visíveis e palpáveis. Para o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -, o patrimônio histórico cultural constitui-se no patrimônio material e imaterial.

Na prática, a ampliação do conceito é tarefa árdua, pois a ideia/conceito de patrimônio cultural está distante do cotidiano vivido. A impressão é de que ele está afastado das experiências e vivências das “pessoas comuns” e que, apesar de importante, esse assunto não lhes diz respeito.

E só é possível identificar e reconhecer um patrimônio cultural a partir do momento em que ele é conhecido enquanto ideia e conceito, passível de ser apreendido e vivenciado por todos os integrantes da sociedade. É aí que uma educação patrimonial se mostra urgente. Ela precisa primar pela construção coletiva do conhecimento, pelo diálogo entre os agentes sociais e pela participação efetiva das comunidades detentoras das referências culturais em que convivem noções plurais do que é esse patrimônio.

É em prol da afirmação das múltiplas identidades culturais e de uma contínua melhoria na qualidade de vida de todas as pessoas que consideramos a preservação e a educação patrimonial como um dos degraus para alcançarmos a cidadania plena. Ela nos permite ser cidadãos conscientes de nossos papéis enquanto sujeitos históricos e quiçá, assim, como acontece no longínquo Japão, as novas gerações compreendam o empenho de seus ancestrais e valorizem suas heranças.

 

Norton Frehse Nicolazzi Junior - mestre em História, especialista em Ensino e Cultura Contemporânea e coordenador do Núcleo de Evolução de Conteúdo do Sistema Positivo de Ensino.

 

Sete motivos para não contratar um ERP

Ter uma gestão eficiente é o desejo de toda empresa. Entretanto, para atingir tal objetivo, é fundamental alinhar as diretrizes de processos e modelos gerenciais, a fim de obter o benefício procurado. Neste aspecto, investir no Enterprise Resource Planning, mais conhecido por ERP, é considerado a porta de entrada para muitas empresas. Porém, mais do que encontrar a ferramenta correta, é fundamental entender primeiramente qual será o seu propósito de utilização na organização.

O ERP possui diversas funcionalidades, como automatizar processos manuais, ampla capacidade de armazenamento, unificação de dados e registros, melhoria nos fluxos de trabalho, além de promover uma melhor comunicação para as áreas. Toda essa gama de benefícios, certamente, brilham os olhos de todo o gestor que, muitas das vezes, se vê perdido em como administrar as diversas frentes da companhia.

Mesmo diante de tamanhas vantagens, é importante frisar que o software surge como uma ferramenta de auxílio e, para que, de fato, haja efetividade na sua implantação, é crucial frisar por um preparo e alinhamento das estratégias e ações. Por isso, listo sete motivos que não devem ser confundidos e utilizados como justificativas para sua empresa contratar um ERP.

# 1 Achar que o software sozinho irá solucionar os desafios da empresa. O ERP é um importante aliado na reformulação de processos, mas o sistema em si não tem a capacidade de sanar todas as dificuldades da companhia – uma vez que ele precisa ser adequado e estruturado para atender os pontos de dificuldade.

# 2 Considerar o ERP como solução especialista para todas as áreas. O software tem uma ampla capacidade de adequação, já que tem, em sua matriz, a fácil integração aos mais diversos sistemas. Entretanto, o ERP não pode ser considerado um sistema especialista, pois ele atende funcionalidades mais básicas de qualquer empresa, o que não é pouco – às vezes é mesmo o básico bem feito que faz sucesso.

# 3 Acreditar que o ERP exclui a necessidade de se investir em pessoas. Este tipo de sistema elimina tarefas manuais ou repetitivas e, por isso, é comum que os gestores pensem em diminuição de custos com colaboradores. Entretanto, não só os usuários de um ERP, e sim todo o time, incluindo a alta gestão, precisam de investimentos em treinamentos para aprendizado constante.

# 4 Não investir na organização dos processos da empresa. Se a organização tem resistência em aderir à um controle de gestão, provavelmente o ERP não será um bom investimento. Afinal, a sua implantação age com foco em remodelar as práticas gerenciais, reestruturar processos e adotar boas práticas do mercado.

# 5 Excluir a equipe do processo de escolha do ERP. Investir em um software de gestão impactará todo o time e, por isso, todos precisam estar a par do processo de escolha. Afinal, uma vez aderido, os colaboradores serão os responsáveis por alimentá-lo e, assim, precisam estar preparados e se sentirem inclusos na escolha da ferramenta – caso contrário é muito comum que se crie uma enorme resistência ao uso.

# 6 Ter restrições aos serviços em nuvem. Se os gestores tiverem insegurança quanto ao ERP que é disponibilizado em nuvem estará na contramão do mercado. Afinal, este tipo de sistema vem sendo amplamente comercializado nessa modalidade, o que também facilita a integração do mesmo com outros sistemas também preparados para este tipo de ambiente.

# 7 Não priorizar compliance. De nada adianta investir em soluções e serviços, se a companhia não está engajada em cumprir com obrigações fiscais, normas e controles estabelecidos pelo mercado ou órgão regulador. E, uma vez o ERP aderido, é fundamental que seja interiorizada a disciplina, em prol do sucesso de toda a corporação.

Todos esses motivos devem ser colocados e pensados na hora de aderir à um ERP. Por se tratar de uma decisão desafiadora que exige um olhar clínico quanto a tais pontos que precisam ser sanados antes de sua implementação, contar com o apoio de uma consultoria especializada e preparada é o melhor caminho. Isso porque, a presença de profissionais qualificados, parcerias e soluções adequadas à cada negócio, além de trazer mais segurança, amplia em muito as chances de melhores resultados.

 

Glaucia Viera - sócia proprietária da G2, consultoria especializada em SAP Business One.

 

Sobre a G2:

https://g2tecnologia.com.br/


Como o metaverso impactará a indústria?

O metaverso está sendo, sem dúvidas, o tema com maior destaque nos últimos tempos. Afinal, se trata de uma tecnologia que, embora não seja tão nova, reforça a promessa de realizar experiências em um ambiente 100% digital. E, tendo em vista a alta aceitação populacional a esses novos recursos, é criado um cenário onde todos devem estar atentos a sua utilização, sobretudo as indústrias.

Falar sobre o metaverso é um assunto amplo, já que existem diversas definições do seu conceito. Além disso, suas múltiplas possibilidades de usabilidade e aplicação, fazem com que o tema ganhe cada vez mais relevância e sejam feitas apostas favoráveis quanto à sua expansão — como prevê uma pesquisa divulgada pela Globant, a qual estima que até 2024, os negócios realizados em torno do metaverso devem atingir US$ 800 bilhões.

Mesmo diante deste cenário positivo, precisamos enfatizar que ainda não temos uma aplicação palpável do conceito na prática, o que aumenta ainda mais as suas perspectivas para o futuro. Até porque, do ponto de vista tecnológico, mesmo diante dos seus avanços, ainda temos certas limitações operacionais, como realizar transições de uma plataforma para outra e promover uma experiência virtual efetiva.

Deste modo, partindo da premissa que as indústrias vêm se engajando no movimento de busca pela digitalização das operações, considerar o metaverso como mais um auxiliador nesse processo é fundamental. Afinal, levando em conta as mudanças de padrões e comportamento da sociedade, torna-se crucial adaptar os métodos de produção a fim de levar o melhor resultado para o público final.

Mirando este objetivo, o metaverso ganha destaque no meio industrial, já que sua utilização permite que as companhias possam se beneficiar da aplicação da realidade virtual na linha de produção. Praticamente, isso auxiliará, como exemplo, que o tempo elevado gasto na composição de testes e experimentos em muitas organizações, seja reduzido significativamente – prevendo a elaboração de resultados mais rápidos, precisos e métodos mais seguros que respeitam as leis da física graças ao uso desta tecnologia.

Outro ponto que favorece a indústria é, justamente, a realização de análises preditivas que levam em conta as preferências do cliente, o que permite metrificar os níveis de aceitação. Desta forma, são poupados gastos, evitando possíveis gargalos na cadeia produtiva e aumentando simultaneamente o nível de produtividade.

Certamente, ouvir toda a gama de benefícios envolvidos na utilização do metaverso para a indústria brilham os olhos – mas, assim como toda tecnologia, nada acontece da noite para o dia. Ainda existe uma longa barreira a ser superada para que sua aplicação seja efetiva, o que exigirá das indústrias um preparo desde já para sua chegada.

Desta forma, investir em sistemas de gestão, automatizar processos e consolidar uma política organizacional em prol das melhores práticas gerenciais, já abrem margem para que a empresa possa começar suas operações pensando em consolidá-las no meio físico e digital. E, embora esse caminho possa ser considerado desafiador, estar pronto o quantos antes fará a diferença nos índices de sucesso da sua aplicação.

O metaverso, certamente, irá impactar intensamente a indústria, por ter intrínseca em seu uso uma nova perspectiva das operações, com base na utilização da realidade aumentada como um eixo central. Porém, mais do que pensar nos ganhos futuros, é primordial estar pronto desde já, para vivenciar algo que mudará a forma como nos relacionamos com a tecnologia.

 


Milton Ribeiro - CEO da SPS Group, uma das maiores parceiras SAP Business One do Brasil.


 SPS Group
www.spsconsultoria.com.br


Pesquisa de marketing de influência aponta que a categoria "Beleza" foi uma das mais procuradas com cerca de 9,8 bi de interações nas redes sociais

Recorte realizado pela Spark no período de julho de 2021 a julho de 2022 aponta que foram publicados 4,7 milhões de posts sobre o tema por aproximadamente 37 mil perfis

 

Em relatório desenvolvido pelo time de Data Analytics da Spark, grupo especialista em produtos e soluções de marketing de influência, aponta que, no período de julho de 2021 e julho de 2022, a categoria “Beleza” gerou 4,7M de conteúdos postados nas redes sociais, ficando atrás apenas para “Moda”, com 8M. Os dados foram coletados por meio da plataforma de dados e gestão de campanhas com influenciadores, Tagger, que analisou 39,5K perfis, além de pesquisas secundárias realizadas pela equipe de Data Analytics baseadas nas campanhas da Spark e marcas parceiras.  

Segundo o levantamento, foram publicados cerca de 4,7 milhões de posts sobre o tema por aproximadamente 37 mil perfis, resultando em mais de 9,8 bilhões de interações. Mesmo com a crescente do TikTok, o Instagram segue liderando como a rede social com a maior presença de conteúdos publicados sobre o tema.  

Os dados ainda revelam que 78% do público que consome esse tipo de conteúdo é feminino, com destaque para as faixas etárias dos 21 aos 24 anos e dos 25 aos 29 anos. A pesquisa mostra, também, que a maior parte do engajamento está concentrada em conteúdos com dicas, tutoriais, hacks de beleza e curiosidades; publicações com influenciadores e filhos em ocasiões especiais; mitos e verdades; rotinas de skincare; challenges; conteúdos com representatividade; lançamento de produtos; e vídeos mostrando a usabilidade de produtos.  

De acordo com Claudia Mello, Head de Mídia e Business Intelligence da Spark, o estudo possibilitou o levantamento de insights muito ricos extraídos dos relatórios das campanhas realizadas pela empresa sobre a categoria. “Sabemos a importância que um squad de influenciadores tem na construção das marcas, mas na categoria de beleza, a frequência e o contexto dos produtos na rotina destes perfis passam a ser cruciais para construção de consideração e conversão junto às suas bases de seguidores.”  

Ainda de acordo com Claudia, também fica perceptível a força que o Instagram ainda possui junto aos consumidores desse tipo de conteúdo. De acordo com a especialista, é importante que influenciadores se atentem ao fato de que a rede está seguindo uma tendência de priorizar a entrega do formato “Reels”, ao invés de vídeos publicados no feed. “Evitar o tom comercial na hora de realizar um vídeo sobre determinado produto também aumenta as chances de obter uma performance satisfatória”, explica.  

Os dados levantados pela Spark vão ao encontro da atual performance do mercado de beleza na internet. Segundo a McKinsey, empresa de consultoria empresarial americana, o mercado global de bem-estar deve atingir mais de US$ 1,5 trilhão, com crescimento de 5% a 10% anualmente. Neste cenário, destacam-se o engajamento do tema em redes sociais, como no Instagram, TikTok e YouTube, e, também, no âmbito dos negócios, visto que diversos influenciadores e celebridades têm investido em marcas próprias, o que por sua vez impacta diretamente uma audiência sólida já presente na internet, como é o caso das brasileiras Boca Rosa, Mari Maria e Bruna Tavares, além de grandes nomes internacionais como Rihanna, Selena Gomez, Hailey Bieber e Kylie Jenner.  

 

Spark - possui quatro unidades de negócios: LAB, Afiliadas, Tech e Academy.  


Precatórios: por que são a grande bola da vez nos investimentos?

Os investimentos em precatórios estão em franco crescimento. Especialistas afirmam que a estratégia pode render até 30% ao ano, o que representa mais que o dobro da taxa Selic atual e dos Tesouros Prefixados. Muitas pessoas ainda não sabem o que é um precatório e, equivocadamente, associam o título a papéis fraudulentos, utilizados por algumas empresas como tentativa de suspender e/ou extinguir débitos tributários, bem como de garantir execuções fiscais. Preparamos então este artigo com o intuito de esclarecer o que é um precatório e por que os fundos de investimento vêm se interessando cada vez mais por esse ativo.

Um precatório é uma requisição de pagamento de determinada quantia a que a Fazenda Pública foi condenada em processo judicial, para valores totais acima de 60 salários-mínimos por beneficiário. Diferentemente dos títulos da dívida pública, que são emitidos pelo Governo Federal Brasileiro no intuito de captar dinheiro para investimentos e custeio da máquina do estado, o precatório é o reconhecimento judicial de uma dívida que o ente público tem com o autor da ação, seja ele pessoa física ou jurídica. Assim, ao comprar um título da dívida pública, você está emprestando dinheiro ao governo – por outro lado, ao ganhar um processo judicial contra o ente público, você passa a ser titular de um precatório.

Existem dois tipos de precatórios: os de natureza alimentar decorrentes de ações judiciais referentes a salários, pensões, aposentadorias e indenizações por morte ou invalidez; e os de natureza não alimentar (ou comuns), decorrentes de ações de outras espécies, como as que versam sobre desapropriações e tributos. O governo deve depositar os valores dos precatórios até o dia 31 de dezembro do ano em que foram orçados, para que o Tribunal proceda ao pagamento primeiramente dos precatórios alimentares e, depois, dos de créditos comuns, conforme a ordem cronológica de apresentação (fila de pagamento).

O problema é que o recebimento de um precatório pode ser demorado, mesmo a dívida sendo reconhecida pelo devedor e pela Justiça. De fato, muitos entes da administração pública (estaduais e municipais) não pagam seus precatórios em dia, fazendo com que os titulares do crédito não tenham um prazo definido para recebimento. Diante dessa situação, e por serem uma categoria de recebíveis apreciada no mercado (especialmente os precatórios federais), investidores vêm propondo aos credores a compra de seus créditos, como forma de antecipar o pagamento da dívida, mediante um desconto. Havendo concordância, é realizada a cessão do precatório, e o investidor passa a ser o detentor do valor original do título, acrescido de juros e correção monetária.

Percebe-se que o ganho do investidor em precatórios, como em qualquer ativo de renda fixa, é a diferença entre o valor investido e o valor que irá receber quando o devedor público saldar sua dívida. Como o valor pago ao dono original do precatório envolve, normalmente, um desconto considerável, o resultado da operação para o cessionário é bastante atrativo.

Grandes instituições financeiras vêm adquirindo precatórios para a formação de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), que são mais acessíveis aos investidores qualificados ou institucionais. Entretanto, apesar de ainda não haver uma regulamentação por parte do governo, esse é um mercado que vem se aproximando do pequeno investidor. Espera-se que ocorra com os precatórios o que ocorreu com os títulos do Tesouro Direto, um mercado que opera de forma consolidada há vinte anos. Atualmente, já existem plataformas autorizadas pela CVM captando ativos judiciais através do fracionamento em cotas, ou seja, do investimento participativo (crowdfunding).  

Com a sanção da Lei 14.430/22, que estabelece o marco legal da securitização, o investimento em precatórios tende ficar ainda mais democrático. Foram criados dois produtos: a Letra de Risco de Seguros (LRS) e o Certificado de Recebíveis (CR), emitidos por Sociedades Seguradoras de Propósito Específico (SSPE) e que vão funcionar de forma semelhante à emissão de certificados imobiliários (CRI) e do agronegócio (CRA).

As securitizadoras são empresas não financeiras especializadas em colocar no mercado títulos representativos de direitos de créditos a receber, incluindo investimento em precatórios, respondendo pela origem e pela autenticidade dos direitos creditórios vinculados ao CR emitido. Os CR´s de cada emissão feita pela securitizadora serão formalizados por meio de um termo de securitização com várias informações, como descrição dos direitos creditórios que compõem o lastro do CR; remuneração do investidor e garantias fidejussórias ou reais de amortização, se houver. Tudo isso facilita e reduz os custos para a análise de risco da dívida, abrindo campo para que muitas pessoas possam utilizar os precatórios em suas estratégias de investimento. 

 

Frederico Amaral -CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.

 

e-Auditoria

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Aniversário do SUS: cortes em pesquisas clínicas no Brasil podem prejudicar Saúde Pública no país

Segundo a Abracro (Associação Brasileira de Organizações Representativas de Pesquisa Clínica), evidências fornecem outras e novas opções de tratamento para os pacientes em atendimento pelo SUS


No dia 19 de setembro, o SUS completa 32 anos. Considerado a principal porta para a assistência médica pública no Brasil, ele é o único sistema de saúde público do mundo todo que atende aproximadamente mais de 150 milhões de pessoas, com abrangência universal e acesso de forma democrática.

De acordo com o Ministério da Saúde, em levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 71,1% dos brasileiros buscaram por atendimento nos serviços públicos de saúde, dos quais 47,9% foram atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e 33,2% conseguiram pelo menos um dos medicamentos necessários para seus tratamentos também por meio do SUS.                                

Apesar de ser um mercado importante, estratégico e com potencial de desenvolvimento (um dos seis maiores do mundo), os déficits de investimento na área da Pesquisa Clínica têm impacto direto no desenvolvimento e produção de novos medicamentos e tratamentos.

Recentes movimentos das Leis de Diretrizes Orçamentárias para bloquear e reduzir recursos para a área, com bloqueio de R$2,5 bilhões nos recursos destinados à Pesquisa Científica, coloca em discussão a real importância da área e inviabiliza toda uma cadeia produtiva, além de prejudicar o Sistema Único de Saúde (SUS), já que a Pesquisa Clínica se torna um pilar fundamental na garantia de tratamentos e medicamentos cada vez mais adequados para as pessoas de maneira mais democrática.

De acordo com o Ministério da Saúde, em levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 71,1% dos brasileiros buscaram por atendimento nos serviços públicos de saúde, dos quais 47,9% foram atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e 33,2% conseguiram pelo menos um dos medicamentos necessários para seus tratamentos também por meio do SUS.

Neste sentido, nós vamos em direção contrária ao que deveria ser feito. Esse investimento em Ciência e em Pesquisa deve ser permanente e crescente para proteger a nossa população. Não podemos ter um olhar tão a curto prazo. Acredito que o desafio é olhar para o futuro e pensar onde queremos que o nosso mercado esteja daqui a 10 anos”, afirmou Fernando de Rezende Francisco, Gerente Executivo da Associação Brasileira de Organizações Representativas de Pesquisa Clínica (Abracro).

Diante deste cenário, com a maior parte da população brasileira buscando atendimento gratuito, a Pesquisa Clínica se torna um pilar fundamental na garantia de tratamentos e medicamentos cada vez mais adequados para as pessoas de maneira mais democrática. “As etapas dos Ensaios Clínicos vão garantir a eficácia e segurança dos tratamentos e medicamentos que estão sendo colocados à disposição desses pacientes”, explica Francisco.

De acordo com levantamento da Abracro, entre 2006 e 2019, mais de 247 mil estudos clínicos foram realizados no mundo todo. Desse total, mais de 6 mil no Brasil. Desde a fundação da associação, no entanto, o Brasil saiu do patamar de 300 estudos por ano para uma média de quase 600 novos estudos por ano nos últimos cinco anos, de acordo com levantamento feito pela National Library of Medicine (NLM), ligada ao National Institutes of Health (NIH), pertencente ao governo dos Estados Unidos.

E para se ter uma ideia, só na pandemia, estiveram em curso no mundo mais de 400 ensaios clínicos de medicamentos e terapias para combater o coronavírus, de acordo com levantamento feito pela NLM. Mundialmente, durante esse período, o Brasil participou de cerca de 3,85% dos estudos relacionados à Covid-19. Além disso, no país, segundo o Ministério da Saúde, o percentual de estudos em estágios iniciais evoluiu de 27% em 2018 para 40% em 2020, e mais de 100 centros brasileiros de pesquisa estiveram envolvidos nos processos.

Os Estudos Clínicos feitos no Brasil são essenciais para desenvolvermos alternativas de tratamentos e medicamentos que façam cada vez mais sentido para a nossa população e para a realidade da nossa geolocalização”, completou Rezende.


Abracro - Associação Brasileira de Organizações Representativas de Pesquisa Clínica
https://abracro.org.br/quemsomos/


Brasília é a quinta capital que menos dorme no mundo e a sétima com a menor carga horária de trabalho anual, aponta pesquisa

 Plataforma de idiomas Preply analisou diversos dados para saber quais são as capitais mais tranquilas e as mais movimentadas do mundo

 

Cada país tem as suas peculiaridades: alguns possuem capitais super agitadas, outros contam com cidades mais calmas e há também aqueles que reúnem um pouco desses dois estilos de vida em um local só. É o que descobriu um levantamento da Preply, uma plataforma online que conecta alunos e tutores nativos em todo o mundo através do aprendizado de mais de 50 idiomas. No estudo, que analisa as capitais mais e menos movimentadas do planeta, foi descoberto que Brasília (Brasil) é a quinta que menos dorme e a sétima com menor carga horária de trabalho anual.

A pesquisa considerou alguns fatores importantes como população, horas médias de trabalho por ano, férias anuais, número de feriados, horas de sono no país, quantidade de academias, número de empresários/empreendedores, quantidade de universidades, número de atrações e tempo gasto no trânsito. Cada uma dessas categorias recebeu uma somatória máxima de 10 pontos para avaliação de quais lugares têm um ritmo mais acelerado e quais são mais tranquilas.


Qual a média de tempo de sono e de horas trabalhadas nas grandes capitais do mundo?

Os dados levantados pela Preply mostraram que a média de sono diária de Brasília é de 7 horas, assim como Bangkok (Tailândia), Hanói (Vietnã), Jacarta (Indonésia), Bogotá (Colômbia), Riade (Arábia Saudita) e Moscou (Rússia), que estão empatadas no quinto lugar. Além disso, os brasilienses trabalham em torno de 1708 horas anuais, ou seja, cerca de 6 horas e 47 minutos por dia.

Já Buenos Aires (Argentina) é a capital que mais descansa no mundo, onde as pessoas dormem uma média de 10 horas e têm uma jornada de trabalho de 1780 horas anuais, equivalente a 7 horas e 4 minutos diários. Outros locais que se destacaram na pesquisa da Preply são Cidade do México, (México) e Pequim (China), onde as pessoas repousam cerca de 9 horas. Em relação às horas trabalhadas, os mexicanos se dedicam cerca de de 2622 horas por ano aos seus empregos, ou seja, 10 horas e 24 minutos por dia, e os chineses trabalham em por volta de 2096 horas por ano, quantidade correspondente a 8 horas e 20 minutos diários.

Na Europa, as capitais que mais dormem são Paris (França) e Roma (Itália), sendo que os seus moradores possuem uma noite de sono de mais ou menos 8,3 horas. Em contrapartida, Berlim (Alemanha) descansa apenas 6 horas, portanto, recebe o título de lugar mais inquieto do mundo, segundo a Preply. Será que está na hora de Nova York repassar o título de “cidade que não dorme” para os alemães?


Como está o trânsito ao redor do mundo?

Perder horas em um congestionamento no trânsito, definitivamente, é algo que ninguém gosta. O levantamento da Preply também revelou onde se gasta mais tempo no tráfego. Com 57,37 minutos por viagem, Nova Délhi (Índia) é a capital onde mais se demora para realizar deslocamentos. O segundo pior lugar para ficar preso em engarrafamentos é Manila (Filipinas), onde a duração estimada é de 54,02 minutos. Já o terceiro lugar fica com Jacarta, somente um pouco atrás em relação à capital filipina, onde a média é de 58,88 minutos.

Por outro lado, Camberra (Austrália) tem o menor tempo médio de trânsito do mundo. São apenas 23,91 minutos de acordo com a Preply. Assim como a capital australiana, Brasília é abençoada com um deslocamento mais descomplicado em relação aos países asiáticos. A cidade tem uma estimativa de 29,74 minutos, enquanto Hanói possui 28,68 minutos, o que possibilita aos cidadãos dessas nações mais momentos livres para outras atividades do dia a dia.

Assim, conforme Daniele Saccardi, gerente de campanhas da Preply, devido ao estilo de vida intenso que a maioria vive, considerando as longas jornadas de trabalho, as poucas horas de sono e o período em trânsito, é cada vez mais difícil equilibrar as vidas profissional e pessoal. Ele completa que “às vezes, quem habita lugares muito movimentados, precisa lidar com a falta de tempo para aprender e adquirir novas habilidades. Nesse sentido, o aprendizado de idiomas serve como uma ótima maneira para relaxar e descontrair e é algo bastante benéfico para o bem-estar”.


Preply
https://preply.com/pt/

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