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quarta-feira, 30 de março de 2022

Detran.SP alerta: quase 185 mil condutores devem renovar a CNH em abril

Processo pode ser feito de forma digital para aqueles que não regularizaram o documento vencido em novembro e dezembro de 2020

 

Fique atento! Para quem teve a CNH vencida durante a pandemia nos meses de novembro e dezembro de 2020 e ainda não renovou o documento, é preciso regularizar a situação no próximo mês de abril (até o dia 30). No Estado de São Paulo, 184.125 condutores estão nesta situação.

 



 

Os prazos para renovação da CNH foram estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que definiu um calendário para os condutores paulistas regularizarem o documento, conforme o mês de vencimento (Veja abaixo). Assim, todas as habilitações vencidas entre novembro e dezembro de 2020, deverão ser renovadas até 31 de abril de 2022.

 

A renovação da CNH pode ser feita de forma online pelo portal do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br), Poupatempo (poupatempo.sp.gov.br) ou pelo app ou do Poupatempo digital. Para realizar o serviço, a pessoa não pode ter nenhum bloqueio no prontuário como suspensão ou cassação do documento.

 

Se a pessoa optar por fazer o processo de forma presencial, deve ser feito agendamento no portal do Poupatempo – www.poupatempo.sp.gov.br no posto que deseja ser atendido.

 

Último dia para habilitações vencidas em setembro e outubro

Os motoristas que ainda não regularizaram a CNH vencida em setembro e outubro de 2020, tem até amanhã (31) para ficar em dia com o documento.

 

Em caso de fiscalização, se o motorista não renovar o documento no prazo correto, dirigir com CNH vencida é uma infração gravíssima, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A multa para esse tipo de penalidade é de R$ 293,47, além de sete pontos na carteira.

 

"De forma segura e sem burocracia, o motorista pode regularizar a sua habilitação tanto digitalmente quanto presencialmente. O Detran.SP reforça que é fundamental que todos os condutores renovem a CNH no prazo correto. Respeitar a legislação de trânsito é uma questão de cidadania", alerta Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.

 

Como regularizar

O processo pode ser feito pelo portal do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br), Poupatempo (poupatempo.sp.gov.br) ou pelo app ou do Poupatempo digital.

 

- Para o condutor que vai renovar as carteiras de habilitação categorias A e B, selecione a data e hora para exame médico com um profissional credenciado pelo Detran. No caso de profissionais que exercem atividade remunerada é necessário que se faça também o exame psicológico.

 

-Para quem precisa renovar as CNhs das categorias C, D ou E: o primeiro passo é marcar exame toxicológico em uma das clínicas credenciadas (clique aqui).

 

- Pague a taxa de emissão do documento no valor de R$116,50 (que inclui o envio pelos Correios (Banco do Brasil, Bradesco, Santander e casas lotéricas). 


- A CNH no formato digital, que é válido em todo o país, é disponibilizada por meio do aplicativo da CDT (Carteira Digital de Trânsito), da Serpro (Empresa de Tecnologia da Informação do Governo Federal) disponível nos sistemas operacionais Android e iOS.

 

Confira o calendário de renovação definido pelo CONTRAN

 

Alerta de roubo: 4 dicas para proteger as criptomoedas contra os cibercriminosos

 Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software
Ter duas carteiras digitais distintas para realizar tarefas diferentes, não acessar o Google Ads ou realizar teste de transações são medidas que protegerão os usuários de roubo de dados e de criptomoedas

 

As criptomoedas são um mundo relativamente novo que gerou muito interesse nos últimos dois anos. Muitas pessoas correm para comprá-las, seja por seus baixos custos de transação, confidencialidade ou descentralização, entre outros motivos. Mas, esse “boom” também implica certos riscos que não precisam ser apenas econômicos ou financeiros. Na verdade, o ransomware baseado em criptomoeda esteve envolvido em milhares de incidentes de segurança cibernética globalmente nos últimos meses e esse número está aumentando.

 

Por isso, a Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, alerta os consumidores sobre os riscos cibernéticos presentes na compra de criptomoedas e enumera quatro dicas fundamentais para que seus usuários se protejam contra os cibercriminosos presentes nas plataformas dedicadas a esse novo mercado:

 

Diversificar as carteiras digitais: Ter uma carteira privada é o primeiro passo para poder comprar e vender criptomoedas. Uma das dicas para mantê-las seguras é ter no mínimo duas carteiras digitais de criptomoedas diferentes. O objetivo é que o usuário possa utilizar uma delas para armazenar e manter suas compras e outras para negociar e trocar criptomoedas; desta forma, os usuários manterão seus ativos mais protegidos, pois apenas uma carteira interagirá com sites externos e troca de criptomoedas. Se um cibercriminoso conseguir acessar a carteira da exchange por meio de qualquer ataque no site externo conectado a ele, a outra permanecerá segura.

 

Ignorar anúncios: os usuários geralmente pesquisam plataformas de carteira bitcoin no Google. E é nesse momento que eles podem cometer um dos maiores erros: clicar em um dos anúncios do Google Ads que aparecem em primeiro lugar. Os cibercriminosos costumam estar por trás desses links, criando sites maliciosos para roubar criptomoedas dessa carteira. Portanto, é mais seguro acessar páginas da web que aparecem mais abaixo no mecanismo de pesquisa e que não são um anúncio do Google Ads.

 

Teste de transações: há momentos em que muitas pessoas têm excesso de confiança e os cibercriminosos se aproveitam disso. Para evitar cair em alguma armadilha, uma das medidas que podem ser colocadas em prática pelo consumidor, antes de enviar grandes quantias em criptomoedas, é primeiramente enviar uma transação “teste” com um valor mínimo. Dessa forma, no caso de a transação ser direcionada para uma carteira falsa, será mais fácil detectar o engano e arcar com o menor dos prejuízos.

 

Atenção redobrada para aumentar a segurança: uma das melhores medidas a serem implementadas para se proteger de qualquer tipo de ataque cibernético é ativar a autenticação de dois fatores nas plataformas em que o usuário possui conta. Dessa forma, quando algum atacante tentar entrar em alguma delas de forma irregular, será recebida uma mensagem para verificar sua autenticidade, evitando que um cibercriminoso tenha acesso. Com a autenticação de dois fatores, em vez de requerer apenas uma senha para autenticação, o login em uma conta exigirá que o usuário envie uma segunda informação, tornando-a mais segura. 

“O mercado de criptomoedas está atraindo cada vez mais consumidores ou investidores. As transações realizadas com essa nova forma de pagamento estão aumentando exponencialmente e, por isso, os cibercriminosos a têm como alvo. É importante que todos os usuários e proprietários de criptomoedas tomem precauções extremas e coloquem todos os seus sentidos em alerta para evitar cair na armadilha dos cibercriminosos. Tomar medidas como ter duas carteiras para atividades diferentes ou não acessar o Google Ads são algumas das quais devemos levar em consideração para manter as criptomoedas adquiridas seguras”, reforça Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil.

 

Check Point

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O DESAFIO DE ENCORAJAR E ENGAJAR OS TIMES NO PÓS-PANDEMIA

 

Desde que a pandemia da COVID-19 se instaurou, o mundo tem vivido uma verdadeira corrida de obstáculos, que começou com a batalha para se controlar a disseminação do vírus, se estendeu à forma como costumavam se estabelecer as relações pessoais e comerciais, e levou a uma profunda transformação na forma de trabalhar e de como as empresas conduzem suas operações cotidianamente. No cenário de retração econômica, que ainda prevalece, somaram-se a isso as pressões por resultados, tornando ainda mais desafiadora a gestão dos negócios. 

Muitos colaboradores das empresas foram impactados pela pandemia, direta ou indiretamente. O distanciamento social aprofundou dificuldades. Se antes da COVID-19 alguns já se sentiam inseguros, desestimulados ou não incluídos ou pertencentes à organização, essas dificuldades se acentuaram, gerando a necessidade, da parte das empresas, de desenvolverem iniciativas que ajudassem a dar uma “energizada” nos times, ajudá-los a lidar com as dificuldades e encorajá-los para enfrentarem os desafios, velhos ou novos, com o espírito renovado.

Mas, em um cenário em que muitos paradigmas mudaram, qual é a eficácia de se implementar os programas que, tradicionalmente, sempre tiveram lugar na área de RH das corporações? Se o mundo e a forma de viver e trabalhar mudaram, certamente os modelos usualmente utilizados para falar com as equipes, para estimulá-las e dialogar com elas, também teriam que mudar. Repensar as estratégias e formatos de treinamento tem sido uma consequência dos períodos de crise, levando as lideranças, em todos os níveis, a reavaliarem as iniciativas com base nas transformações ocorridas neste período.

E foi essa direção que algumas empresas seguiram, adotando modelos inovadores, como os treinamentos de alto impacto, que utilizam diversas técnicas para promover transformações nas pessoas, ajudá-las a enfrentar os problemas e adversidades, a melhorar sua autoconfiança, seu desempenho, seu protagonismo e engajamento.

Estas mudanças passam, geralmente, por mudar a forma de pensar, agir e reagir, pelo rompimento de padrões comportamentais e crenças limitantes e sabotadoras. Isto significa provocá-los para ampliar a visão sobre si mesmos, enxergar suas fortalezas e fraquezas, aumentar sua autoestima e, consequentemente, ter mais segurança e protagonismo.

É um trabalho que pode se refletir na maior empatia entre as equipes, no maior protagonismo profissional, na melhor tomada de decisões e das escolhas realizadas; bem como na melhor gestão do tempo e para se alcançar um equilíbrio maior entre a vida pessoal e no trabalho.

Mas em que consiste um treinamento de alto impacto? São atividades que surpreendem, provocam, exigem que a pessoa vá além das situações de conforto. Elas podem incluir, por exemplo, desafios com movimentos corporais, a fim de estimular a confiança, a segurança e as atitudes de coragem, ou ainda caminhar sobre brasas, o que lhes fará se sentirem mais fortes para lidar com qualquer obstáculo.

A ideia principal é a pessoa buscar os recursos interiores que a ajudarão a realizar as mudanças. No treinamento, provocamos muitas reflexões sobre a vida pessoal e sobre o que elas podem fazer para mudar. O fato de realizar e vivenciar na prática determinadas situações potencializa o aprendizado e a mudança.

Vivências práticas, de alto impacto, estimulam o envolvimento individual em todos os aspectos -- físico, mental e emocional, em um treinamento intenso emocionalmente, no qual a pessoa aprende mais rápido e gera também mudanças mais rápidas do que no universo do powerpoint, com resultados surpreendentes, que contribuem para transformar tanto a vida profissional quanto pessoal dos participantes.

Com tantas transformações na vida das pessoas nesse novo normal, uma dinâmica que as veja em todo o seu conjunto certamente traz benefícios para além do mundo do trabalho, ajudando-as a se empoderarem do próprio processo de evolução profissional e pessoal.

 

Jean Patrick - master coach e treinador comportamental, CEO e founder head coach do Instituto Jean Patrick.


Educação e alimentos elevam custo de vida na RMSP

Em fevereiro, preços de produtos e serviços registraram alta de 0,96%

 
A educação e os alimentos foram os principais responsáveis pelo aumento do custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) em fevereiro, de acordo com o indicador Custo de Vida por Classe Social (CVCS), elaborado e divulgado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Com variação mensal de 5,28%, a educação contribuiu com praticamente um terço (0,31 ponto porcetual – p.p.) no resultado geral do CVCS (0,96%). Os alimentos e as bebidas, por sua vez, registraram alta mensal de 1,04%, respondendo por 0,23 p.p. de participação.
 
Em 12 meses, o custo de vida acumula altas de 10,70% e, nos dois primeiros meses de 2022, de 1,63%. No ano passado, o CVCS acumulava 1% entre janeiro e fevereiro, e 5,09%, no período entre março de 2020 e o segundo mês de 2021. Para as classes de menor poder aquisitivo, o custo de vida é mais alto no acumulado em 12 meses: 12,13% para a classe E, e 11,98%, para a D. Já para as famílias com melhores condições financeiras, as variações foram de 9,95% e 10% para as classes B e A, respectivamente.
 
O aumento da educação no início do ano já era esperado. O motivo foi o reajuste das matrículas escolares, tradicional para o período. Neste sentido, o crescimento médio de cursos regulares foi de 6,17%, porém, o ensino fundamental apontou elevação de 7,67%. Dentre os cursos diversos, o destaque ficou por conta das aulas de línguas estrangeiras, que subiu, na média, 9,92% no mês. No período compreendido entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022, houve incremento acumulado de 4,27%, e entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, de 5,44%.
 
O grupo de alimentação e bebidas, porém, segue com a inflação disseminada entre os itens. Impactado pelo excesso de chuva, que prejudicou a colheita e acabou reduzindo a oferta, 70% dos alimentos apontaram aumento em fevereiro.  A maior variação foi observada nas hortaliças e verduras (20,63%), com destaque para a alface (21,24%) – o repolho também obteve alta relevante (26,35%). Contudo, o respectivo peso no índice é menor. Outras altas expressivas foram apontadas em tubérculos, raízes e legumes, dentre eles, a batata-inglesa (28,03%) e a cenoura (39,26%). Nos últimos 12 meses, os acumulados do grupo são de 8,52%, e no ano, de 2,38%.
 
As famílias de renda mais baixa, para as quais o grupo de alimentação e bebidas corresponde a quase 30% do orçamento, seguem sendo as mais afetadas. A variação do grupo para a classe D foi de 1,52%. Já para a classe A, o aumento médio foi de 0,80%.
 
Dos nove grupos analisados na pesquisa, oito apresentaram aumento, e um, estabilidade. A habitação obteve variação mensal de 0,79% (0,13 p.p.), alavancada pelos serviços de aluguel residencial, que subiram 1,5%, e pelo preço da energia elétrica (elevação de 0,66%). Já no varejo, ficaram mais caros os preços dos reparos que agregam tintas, cimento, tijolos, entre outros (2,22%).
 
Por fim, os transportes registraram leva alta de 0,30%, puxados por veículos próprios (2,31%), óleo lubrificante (4,14%), acessórios e peças (2,73%) e automóvel usado (2,37%). Entretanto, houve redução no preço médio do etanol (6,22%), nas passagens aéreas (4,27%) e no transporte interestadual (0,78%). As demais altas foram observadas nos seguintes grupos: saúde (0,68%), artigos do lar (0,84%), vestuário (1,01%) e despesas pessoais (0,47%). A comunicação foi a única a apresentar estabilidade, pois se trata de serviços que sofrem reajustes anualmente, os quais já ocorreram em janeiro.
 



IPV e IPS

O Índice de Preços do Varejo (IPV) aumentou 1,14% em fevereiro, apontando alta acumulada de 2,41% no ano e variando, nos últimos 12 meses, 14,57%. No ano passado, o indicador acumulava 2,11% entre janeiro e fevereiro, e 9,32%, no período compreendido entre março de 2020 e o segundo mês de 2021. Já o Índice de Preços de Serviços (IPS) assinalou avanço de 0,78%, acumulando alta de 0,79% no ano. Nos últimos 12 meses, o indicador variou 6,71%. Há um ano, entre janeiro e fevereiro, o índice acumulava -0,17%. No período compreendido entre março de 2020 e fevereiro de 2021, a variação era de e 0,76%.


 
Reajustes nos combustíveis

As atualizações recentes nos valores dos combustíveis – ainda não identificadas nas variações de preços dos grupos analisados – devem influenciar os resultados do mês de março, além do impacto, no médio prazo, do aumento do óleo diesel e dos seus efeitos na cadeia logística.
 
Neste contexto, ainda há o cenário de baixo crescimento, taxa de juros próxima aos 12% e inflação elevada, que inibem os investimentos das empresas e dificultam a retomada do mercado de trabalho – o que seria essencial para recompor e proteger a renda das famílias.


 
Nota metodológica


CVCS
O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços, e o IPV, 181 produtos de consumo.
 


FecomercioSP

Dicas para administrar melhor as finanças

Poupar é essencial para aqueles que querem construir uma independência financeira, mas o mais importante é aprender cuidar corretamente do dinheiro

 

 

Manter as contas em ordem não é uma tarefa fácil. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o nível de endividamento médio das famílias brasileiras em 2021 foi o maior em 11 anos. Ainda, de acordo com o levantamento, o último ano apresentou recorde do total de endividados, registrando uma média de 70,9% das famílias brasileiras.

 

Uma das formas de evitar este cenário é administrar com sabedoria os recebíveis. Mas como, se já é difícil controlar um orçamento com tantas variáveis? A resposta é simples, mas difícil de praticar: basta controlar melhor os gastos e colocar um olhar mais técnico nas finanças. Poupar é um dos caminhos para aqueles que querem construir uma independência financeira, porém o mais importante é saber de que forma economizar.

 

Pensando nisso, o Maxxi Trainning Academy, com apoio do SEBRAE, vai oferecer um curso de finanças pessoais, gratuito, no próximo dia 11, às 19h30. As inscrições gratuitas, limitadas, devem ser feitas no site. O conteúdo programático é composto pelos seguintes temas: planejamento financeiro, separe suas finanças, planos e modelos de negócios, fontes de receitas, estrutura de custos, fixos e variáveis e fazendo seu plano de finanças no Canvas.

 

“Essa é a primeira vez que a nossa plataforma abre espaço para um curso de finanças pessoais. Entendemos que este é um tema que deveria estar presente em casa, entre pais e filhos, na escola e no dia a dia de todos. O que acontece, hoje, é que muito se esconde a situação financeira para agradar aos familiares ou para se mostrar à sociedade que está tudo bem. É importante se debruçar e avaliar. Só assim a qualidade de vida melhora”, finaliza o Gerente do Maxxi Trainning Academy, Leandro Mateus Vanni, ressaltando dez dicas que podem servir de apoio para aqueles que pretendem manter as contas em ordem essenciais:

 

1.        Registre e monitore todos os seus gastos e despesas;

2.        Antes de comprar, veja se você precisa mesmo daquilo; 

3.        Em todas as compras, negocie ou solicite descontos;

4.        Antes de ir ao mercado, faça uma lista e siga-a corretamente;

5.        Nos momentos de lazer, procure atividades gratuitas.

 

 

Maxxi Trainning Academy


Cultura de segurança da informação - como treinar através da gamificação

Para se proteger de vazamentos de dados e falhas de segurança, muitas empresas optam por capacitar os seus colaboradores para que eles tenham consciência sobre a necessidade de ter discrição com dados sensíveis e pessoais. Por isso, é comum que os negócios implementem a cultura de segurança da informação na organização.  

Um estudo realizado pela empresa de segurança Auxur, revelou que o Brasil foi o campeão mundial de vazamentos de dados, em 2021. Foram mais de 2,8 bilhões de dados sensíveis expostos e 43,3 milhões deles são de domínios corporativos. O que evidencia cada vez mais a importância das companhias terem uma cultura de segurança da informação. 

Essa cultura nada mais é do que um conjunto de valores, crenças, conhecimentos e práticas adotados para guiar os colaboradores no exercício dos seus cargos de forma segura. O objetivo principal é conscientizar as equipes sobre os riscos de ações que são consideradas simples e inofensivas no trabalho, mas que podem prejudicar a segurança da empresa. 

Existem muitas maneiras de capacitar as equipes neste tema, uma delas é usando a gamificação. O método que utiliza elementos de games para facilitar o aprendizado, motivar e engajar os usuários, pode ser também usado nos treinamentos de segurança. Conhecido por ter maior retenção de conteúdo, essa pode ser uma ferramenta utilizada pela empresa com o intuito de garantir melhores resultados nas suas capacitações. 

Com o método, os gestores conseguem atingir todos os colaboradores, independente do cargo e nível hierárquico. Além disso, o treinamento se torna simples, eficiente e rápido com os profissionais se divertindo durante o processo, além de estimular o engajamento da equipe nos treinamentos corporativos. 

A capacitação se mostra importante porque segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Ponemon, 32% das violações de segurança da informação acontecem devido à ingenuidade dos colaboradores. O que mostra que as empresas precisam oferecer insumos para que eles saibam se proteger e consequentemente proteger a empresa.  

Com esse treinamento, é possível reduzir as chances de danos, prevenir o vazamento de dados pessoais e garantir a segurança dos dados estratégicos. Assim, se previne, educa e institui novos hábitos aos profissionais para precaver possíveis brechas na proteção de dados.  

Por fim, em tempos que há tantos vazamentos de dados na internet que prejudicam o desempenho das empresas, é importante se conscientizar que toda organização precisa implementar uma cultura de segurança da informação. Isso visa prevenir e alertar os profissionais sobre o tema, de modo, que todos tenham consciência sobre dados sensíveis e, assim, possam se proteger e garantir a segurança ao desempenhar as suas atividades. Por isso, capacitar os colaboradores de uma forma mais leve usando gamificação é uma alternativa para que os negócios se mantenham seguros. 

 

Isadora Brito - Coordenadora de Marketing na Niduu, aplicativo que usa os elementos de games e microlições para desenvolver colaboradores.


Inflação limita poder de compra dos brasileiros, saiba como o cashback pode fazer o dinheiro render

Aplicativos como Beblue ajudam o consumidor na missão de economizar e continuar comprando

 

Com a inflação em alta, chegando a 10,54% em fevereiro, os brasileiros diminuíram o seu poder de compra. Dados da pesquisa realizada pela Consultoria Toluna mostram que 75% dos entrevistados reduziram a sua frequência em compras para evitar os custos elevados. Assim, os brasileiros foram em busca de soluções para fazer o dinheiro render um pouco mais. Entre elas, o uso de aplicativos de recompensas em cashback, como o da fintech Beblue, que oferece a função como alternativa para economizar e ter retorno dos gastos da rotina. 

Segundo o mesmo levantamento, 49% das pessoas relatam que a alta dos preços no Brasil impactam diretamente no seu dia a dia. Neste cenário, as pessoas passaram a buscar alternativas para economizar dinheiro e assim driblar os efeitos da inflação. O cashback - recurso que devolve uma porcentagem do valor ao titular da compra - ganhou espaço e foi considerado por 51% dos consumidores cadastrados no Serasa como uma das principais funções na carteira digital ou em sites de compras. 

A fintech Beblue é uma das pioneiras no país como meio de pagamento que permite ao consumidor ampliar o poder de compra com sistema de recompensas em cashback e já acumula mais de cinco milhões de usuários. De acordo com Sandra Campos, CEO da startup, o uso desta ferramenta pode ser uma forma de poupar no dia a dia, porque “com o cashback, o brasileiro consegue ampliar o poder de compra diante da inflação e isso ajuda a equilibrar as finanças pessoais, visto que a porcentagem de retorno de algum produto ou serviço significa dinheiro extra para usar em outras despesas, por exemplo”, afirma a executiva. 

No aplicativo, o usuário pode encontrar mais de 21 mil parceiros comerciais que oferecem o benefício para as compras realizadas em seus estabelecimentos e, com essa alta abrangência, a garantia de retorno do que foi gasto no dia a dia. O consumidor pode utilizar esta vantagem, por exemplo, quando abastece o seu veículo, na compra de comidas por delivery ou até mesmo ao adquirir um produto, como eletrodomésticos e roupas. 

Além da alternativa de economizar mais dinheiro a partir do cashback, é possível também criar um ecossistema que permite poupar de forma inteligente. Com os momentos de alta da inflação, o valor que fica armazenado nos aplicativos de recompensas pode ser um grande aliado para ‘segurar’ a quantia e ser utilizada em outras situações que poderiam gerar mais gastos ao consumidor.  

 

Beblue

https://www.beblue.com.br/ 


A importância da Liderança Feminina: vantagens e desafios

"A diferença entre uma comunidade destroçada e uma comunidade próspera é a presença de mulheres que são valorizadas" (Michelle Obama) 

 

Apesar das significativas conquistas sociais e políticas, no campo profissional as mulheres ainda precisam lutar por igualdade.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) preconiza o Empoderamento Feminino e a Igualdade de Gênero. Para a  ONU acabar com a discriminação de gênero e empoderar as mulheres é necessário para acelerar o desenvolvimento sustentável e contribuir para o desenvolvimento social e econômico do país. 

Estudos mostram as vantagens das empresas investirem na liderança feminina pois, na maioria das vezes, elas passam a ter um clima organizacional mais leve já que as gestoras tendem a construir equipes mais solidárias, pautadas no respeito, empatia e na participação de todos. 

 

Desafios impostos às lideranças femininas

O primeiro desafio que a mulher precisa vencer é a autossabotagem. Muitas mulheres chegam a negar cargos de chefia por medo de não atender às expectativas da companhia.  Outras, ao se tornarem chefes, cobram de si muito mais do que de seus colaboradores. 

Outro desafio é vencer o preconceito das pessoas que ainda acreditam que mulheres são menos capazes de chefiar  e ajudar suas empresas a crescerem. 

O estilo de liderança mais humanizado também sofre desconfiança de profissionais que preferem lidar com gestores mais controladores. 

O maior e mais injusto desafio é conciliar as demandas familiares, impostas pela sociedade sexista, com as atividades profissionais. 

Segundo a Organização Internacional do  Trabalho (OIT)  ainda há uma grande desigualdade nos países em desenvolvimento pois a força de trabalho feminina no mercado de trabalho é 26,5% menor que a dos homens.

Atualmente no Brasil temos muitas mulheres se destacando como líderes de grandes empresas, dentre elas Luíza Helena Trajano presidente do Magazine Luíza, Katia Vaskys gerente geral da IBM, Marina Silva sócia fundadora do Movimento Black Money e Ana Fontes Presidente do Instituto Rede Mulher Empreendedora. 

Minha missão é fortalecer a liderança feminina, por isso eu ajudo Mulheres a se tornarem Líderes mais respeitadas, com forte  conexão com seus colaboradores e resultados melhores em suas empresas. Pois acredito que  empoderar mulheres é essencial para combater o preconceito, diminuir as desigualdades e promover uma sociedade mais justa e igualitária. 

 

Simone Santos - Mestre em educação (UFF), escritora, palestrante, mentora de mulheres com a missão de fortalecer a liderança feminina e uma das 90 empreendedoras brasileiras selecionadas para participar da Academy for Women Entrepreneurs (AWE). Autora do livro “O pão nosso de cada dia nos dai hoje: alfabetização e trabalho de crianças catadoras de um lixão” e coautora do best-seller “As donas da p**** toda – vol. 1”, pela Literare Books International.

 

64% das pessoas ainda consideram restrições da pandemia ao escolherem destinos de viagem, segundo pesquisa da Latin Exclusive

A pesquisa também mostra que viagens dentro do país e próximas das casas dos viajantes estão em alta 

 

Em 2022, a situação pandêmica tem se normalizado, as taxas de vacinados estão subindo a cada mês e as regras sanitárias também tem se flexibilizado, como com o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre em vários estados brasileiros. Entretanto, a herança dos tempos de Covid-19 está presente na sociedade e ainda pode ser uma realidade por um bom tempo. 

A Latin Exclusive, empresa internacional de aluguel por temporada e venda de imóveis de luxo, conduziu uma pesquisa entre dezembro de 2021 e março de 2022 para entender as preferências e tendências do turismo de luxo para este ano. No Luxury Travel Report 2022, a agência consultou consumidores do mercado de luxo, incluindo CXOs, Diretores, Vice-Presidentes, CEOs, CFOs, CTOs, CMOs, Founders, Partners e Owners de empresas brasileiras com receita mínima entre R$100 milhões e R$1 bilhão, ou superior a isso. Como resultado desse estudo, foi observado que 64% das pessoas entrevistadas ainda consideram as restrições da pandemia na hora de decidirem um novo destino de viagem

A pesquisa também aponta que os consumidores do mercado de viagens de luxo ainda elegem como prioridade opções mais privadas nas estadias, assim como nas atividades de lazer, e onde possam existir um certo distanciamento social. A exemplo disso é possível destacar escolhas como atividades em família (45%), tours privados em lugares específicos de interesse (41%), piscinas privativas (39%), trechos de praia deserta (32%) e locais mais afastados de grandes centros e reclusos (32%). Enquanto isso, apenas 8% dos respondentes planeja realizar tours em grupos grandes, o que mostra ainda um comportamento mais retido entre os consumidores de turismo de luxo. Serviços diários de hospedagem, como limpeza, também são um pedido significativo, com mais de 60% dos entrevistados prezando por essa particularidade. 

Além disso, uma grande tendência nesse setor foi analisada: o turismo doméstico. Mesmo com as aberturas de fronteiras de países no exterior e maior possibilidade de ir para qualquer lugar fora do Brasil, as pessoas estão optando por viagens dentro do país. Aproximadamente 40% das pessoas estão planejando viagens próximas de suas casas e gastando dinheiro com viagens domésticas. 

A proximidade com a natureza nas viagens também se mostrou uma tendência significativa para os próximos meses, com 59% dos entrevistados se mostrando mais interessados nessa busca por tranquilidade e calmaria. Mas, apesar disso, eles também não querem deixar de conhecer a cultura (56%) e experimentar a gastronomia local (70%) dos destinos escolhidos. 

“Vemos as tendências analisadas na no nosso dia-a-dia de reservas. Hoje, os destinos mais procurados por nossos clientes ainda são o Nordeste - em especial a Bahia - e Rio de Janeiro, sendo que as casas mais reclusas e refugiadas de grandes centros são as mais requisitadas. Desde o início da pandemia vemos um movimento forte na procura por locais mais próximos da natureza, com tranquilidade, conforto e luxo. Diante dessa desafiadora situação sanitária pela qual ainda passamos, muitas pessoas perceberam que era possível fazer viagens mais tranquilas e, de certa forma, aproveitar essa reclusão. Essa será uma tendência que veremos ainda presente pelo menos até o primeiro semestre de 2022, conforme vamos nos readaptando à volta do convívio social aos poucos”, complementa Arnaud Bughon, CEO da Latin Exclusive.

 

 

Latin Exclusive

https://latinexclusive.com/

 

 

Como tirar nota máxima na redação do Enem?

Professor do Reciclagem Educacional dá dicas para arrasar na produção de texto

 

O Enem passou e com ele a oportunidade de muitos estudantes ingressarem no seu curso dos sonhos. Dados divulgados pelo Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) revelam que cerca de 28.408 candidatos zeraram a redação por fuga ao tema do Exame Nacional do Ensino Médio de 2021. A produção do texto tem grande peso na nota final do exame e, por esse motivo, não pode ser ignorada.  

Para não cometer esse grave erro novamente, o professor do Reciclagem Educacional Pedro Lima separou algumas dicas para os estudantes tirarem nota 1000 na redação do Enem. Confira: 

1) Constância leva à perfeição! Aqui na Reciclagem, vemos a redação como um processo, não como um produto. Por essa razão, é importante que você, futuro aprovado, faça um texto semanalmente e revise todos os pontos que foram sinalizados na correção.

2) Revisão de aspectos gramaticais. A gramática talvez seja um dos assuntos mais deixados de lado pelos alunos quando se preparam para o ENEM. Como não há uma cobrança explícita dessa disciplina, não há a dedicação necessária. Quem estuda gramática sai na frente. Os aspectos linguísticos são criteriosamente analisados na avaliação e, por isso, é fundamental estar com eles em dia! Revise sempre a pontuação, concordância, regência, acentuação… Assim, a competência deixará de ser um problema.

3) Planejamento é tudo! É muito importante que você organize seu texto de forma estratégica, a fim de, desde a introdução, já deixar claro seu posicionamento e seus argumentos.

4) Desde o início da sua preparação, construa seu caderno de repertórios socioculturais. Utilizar conhecimentos de outras áreas aprofunda sua percepção do mundo e do tema da redação. Lembre-se de que tudo é válido: filmes, séries, conceitos das ciências exatas e humanas, fatos históricos, músicas… É aqui que você vai aplicar tudo que aprendeu ao longo da sua formação.

5) Já fez sua listinha de conectivos? Aluno nota 1000 domina os articuladores textuais! Quanto mais bem aplicados os conectivos, mais fluido se torna o texto, de modo a potencializar a clareza da sua construção argumentativa.

6) Não existe redação do ENEM sem resolução de um problema! Foque nos elementos válidos e garanta a nota máxima na competência. Vamos relembrá-los? Agente, ação, modo/meio, efeito e detalhamento.


Fila do INSS: o cenário caótico de quem precisa de um benefício previdenciário

A fila de pedidos de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) cresce a cada dia. De acordo com os números de uma matéria recente do jornal O Globo, são mais de 2,85 milhões de pedidos de requerimentos de benefícios previdenciários e assistenciais represados no órgão federal. Um novo e desastroso recorde. Um número que se equipara à população da capital baiana, Salvador, a quarta cidade mais populosa de todo o Brasil. 

Importante ressaltar que desse total, 964,5 mil correspondem a benefícios por incapacidade. Ou seja, são quase um milhão de pessoas que precisaram passar pro uma perícia médica antes de receber o benefício. Isso porque a perícia médica é um procedimento obrigatório, capaz de atestar a veracidade da condição incapacitante alegada e, assim, justificar a necessidade de recebimento do recurso financeiro. Os dados, de acordo com o jornal, foram obtidos através de uma série de relatórios de auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU), do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). 

Soma-se a essas informações mais uma notícia preocupante: o segurado do INSS chega a levar mais de 5 meses para obter um benefício. Em janeiro, o tempo médio de concessão de benefícios do INSS foi de 94 dias – o maior desde abril de 2021, quando era de 102 dias. No Tocantins, no entanto, esse prazo chegou a 155 dias. Em Sergipe e no Pará, a 143. Os dados são do boletim estatístico da Previdência Social, elaborado pela Secretaria de Políticas de Previdência Social/Coordenação-Geral de Estatística, Demografia e Atuária e foram trazidos ao público pelo Portal G1. 

Importante destacar que que esses prazos estão todos fora dos estabelecidos por lei e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Isso porque em junho do ano passado, entraram em vigor novos prazos para análise de benefícios, que determinou que dependendo do benefício a autarquia federal tem de 30 a 90 dias para liberar o recebimento. Até então, a lei previa o limite máximo de 45 dias para a análise de todos os benefícios, mas esse período já não vinha sendo cumprido pelo INSS. Os prazos válidos desde o ano passado são: aposentadoria por invalidez e do auxílio-doença, o prazo máximo continua sendo de 45 dias; já para os benefícios assistenciais à pessoa com deficiência e ao idoso (BPC) e para as demais aposentadorias, 90 dias. 

Os novos obstáculos relacionados à fila do INSS dizem respeito à grande carência de mão de obra nas agências do INSS, diante do grande número de aposentadorias e exonerações que a autarquia vem observando nos últimos anos, sem reposição proporcional do seu quadro de servidores. A fila não diminuirá enquanto não forem abertos novos concursos para a contratação de novos servidores para o INSS. Já não ocorrem novos concursos há anos. No último, em 2015, foram menos de mil vagas para mais de 1,7 mil agências. Ou seja, menos de um novo funcionário por agência. Sem contar que neste período muitos servidores pediram a exoneração de seus cargos. A contratação é necessária e deve ser imediata, pois o número de pedidos é crescente.

 E mesmo seguindo todas as observações, os segurados têm sido reféns desta situação. Em alguns casos, orientamos o segurado aguardar até 90 dias, mas se o prazo se estender muito o segurado deverá fazer reclamação na ouvidoria do INSS e depois ingressar com mandado de segurança solicitando o cumprimento do prazo pelo órgão federal. Outra alternativa é a ação judicial demonstrando para o juiz que o INSS não cumpriu o prazo legal e pedindo a concessão imediata do benefício. 

É fundamental que os segurados se atentem à documentação utilizada nas solicitações ao INSS, o que pode acelerar a análise do pedido e, ainda, evitar o seu indeferimento. Exemplos de benefícios que dependem da documentação e exigem cuidado redobrado são o auxílio-doença, a pensão por morte e o auxílio-acidente. Na maioria dos casos, o erro do segurado ao solicitar o benefício é o principal problema, superando a morosidade do INSS. Hoje, a falta de documentos no pedido e os dados divergentes no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) lideram a lista de problemas que travam a aposentadoria no país.

 


João Badari - especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados

 

Indústria 4.0 tem como desafio atenção à saúde do trabalhador para gerar produtividade

Além da questão da saúde mental, questões relacionadas ao desempenho físico precisam ser consideradas pelos empregadores

 

Os dados mais recentes sobre a saúde dos trabalhadores na indústria apontam que chega a mais de 474 mil o número de afastamentos motivados por doenças musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho. Esse fato aponta um gargalo para a Indústria 4.0, concebida como o futuro a partir do uso de novas tecnologias e o conceito do homem-robô, porém é visível que o discernimento humano permanece insubstituível e é preciso encontrar um ponto de equilíbrio entre a saúde dos colaboradores e a produtividade à empresa.

 

Deste total de afastamentos, cerca de 35 mil estão relacionados a doenças do complexo do ombro. Sabendo dessa realidade, há mais de cinco anos, Alfredo Kiryl Marczynski, Marcos Loest e Rafael de Tarso Schroeder, resolveram deixar a carreira corporativa em uma grande montadora, para empreender em uma startup que hoje oferece soluções para a indústria nessa perspectiva de ergonomia e qualidade de vida aos colaboradores.  

 

“Em meados de 2017, sem muita pesquisa e conhecimento, de forma bastante amadora, demos o primeiro passo para a elaboração do exoesqueleto. Eu confesso que não acreditava muito, e fui o primeiro a pontuar que era coisa de amador, porém ainda bem que deu certo! Hoje, atuamos no Brasil, Chile e Argentina”, relata  Marczynski, que é o CEO da Startup Exy Group.

 

A solução da Exy funciona como um esqueleto externo que o trabalhador utiliza para dar mais conforto e melhorar a postura em atividades que exigem a curvatura da coluna, força dos ombros, cotovelos e das pernas.”Nosso principal objetivo é entregar aos colaboradores da indústria, condições favoráveis para conseguirem realizar suas atividades com segurança e tranquilidade. E a experiência que estamos coletando é, de fato, uma maior satisfação de ambas as partes envolvidas no processo, sendo as pessoas e as organizaçõs”, explica o CEO.

 

Do amadorismo ao respaldo científico


O exoesqueleto vem sendo comercializado desde 2019, após passar por um processo de pesquisa e o desenvolvimento inicial de protótipos que contaram com o auxílio de profissionais que já trabalhavam com essa tecnologia voltados à área da saúde.


O projeto se iniciou com recursos próprios e após diversas empreitadas, a equipe da Exy conseguiu chegar ao melhor produto final. Em 2018 houve o aporte de investidores e, com isso, foi possível aumentar a equipe e tornar o projeto mais robusto, pois neste momento os recursos financeiros já estavam escassos. Com a parceria com a empresa ATDM, que, inicialmente, fornecia consultoria e hoje é sócia da Exy, foi possível tornar o protótipo seriado, ou seja, foi possível reproduzir o produto em série.

 

Atualmente, a Exy atua com a venda de Exoesqueletos, mas também conta a locação destes, a qual serve para que os clientes possam testar o produto e, se aprovado, realizar a compra em grandes quantidades de forma a equipar sua empresa. “Devido ao custo dos equipamentos, que giram em torno de R$ 20 mil, acabamos iniciando com a locação dos produtos. E isso motivou os clientes, após experienciar ótimos resultados, a efetuarem a compra e, assim, começamos a ganhar tração no mercado”, relata  Marczynski. 

As locações são de 6 a 12 meses. Sendo que no primeiro recebimento do produto, seja de venda ou de locação, a StartUp faz treinamento dos operadores e acompanhamento das primeiras horas de uso. Os principais segmentos atendidos no momento são nos ramos de metal mecânica e automotiva, no entanto, há potencial para os setores de agronegócio, têxtil, aviação, e até médicos cirurgiões e dentistas.

 

Exy - HealthTech que tem como objetivo reduzir os afastamentos de trabalhadores no chão de fábrica ou em operação logística, ao desenvolver e fabricar exoesqueletos industriais: equipamentos vestíveis, mecânicos, sem a necessidade de baterias e eletricidade, que reduzem o esforço do usuário em até 30%. https://www.exygroup.com.


Após o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras, 45% dos brasileiros ainda preferem usar o acessório em locais abertos e fechados, revela pesquisa

Créditos: Alin Luna | Unsplash
26% dos brasileiros nesta nova fase usam máscaras apenas em ambientes fechados; 14% optam pelo uso apenas em ambientes fechados com muita gente; 7% usam apenas no transporte público e/ou aéreo; 7% já não usam mais a máscara 

O fim da pandemia e retorno às atividades cotidianas está na mira de todos os brasileiros, mas para 41% das pessoas, novas ondas acontecerão com aumento de casos


15% da população ainda mantém uma rotina rígida, saindo de casa apenas quando necessário


 “Tira casaco, coloca casaco” é uma expressão do filme Karate Kid, de 2010. Agora, a frase pode ser atualizada para “Tira máscara, coloca máscara”, uma vez que vários Estados brasileiros flexibilizaram o uso. Para saber como a população está se sentindo em relação à essa nova fase, a Hibou - empresa especializada em pesquisa e monitoramento de mercado e consumo - realizou o levantamento “Pandemia - Uso da Máscara 2022”, em que 1280 pessoas responderam sobre suas expectativas e comportamentos. 

As adaptações têm sido diferentes, pois nem todas as cidades liberaram o uso das máscaras. 52% afirmam que onde moram, a não obrigatoriedade de uso vale para qualquer ambiente, aberto ou fechado, com exceção de transporte público e áreas de saúde; 22% dizem que o não uso está liberado em qualquer ambiente fechado ou aberto; 18% afirmam que o uso das máscaras está liberado apenas em ambientes abertos e 5% apontam que ainda há obrigatoriedade para vários locais abertos e para todos os fechados. 2% não estão acompanhando as notícias sobre o assunto 

“O uso da máscara foi imposto como uma solução para combater o contágio em massa. Para alguns, representa uma medida protetiva contra o vírus e, para outros, um incômodo. De qualquer forma, no estudo, percebemos que ainda há uma boa parcela da população que tem mantido uso da máscara por não se sentir seguro”, afirma Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou. 

De acordo com o estudo, nessa nova fase em que se pode decidir pelo uso ou não do acessório, 45% da população afirma permanecer usando tanto em ambientes abertos quanto fechados; 26% usam apenas em ambientes fechados; 14% optam pelo uso apenas em ambientes fechados com muita gente; 7% usam apenas no transporte público e/ou aéreo; 7% já não usam mais a máscara e 0,9% afirmam que nunca usaram o acessório. 

Embora a não obrigatoriedade do uso da máscara seja uma realidade, 26% dos brasileiros ainda não se sentem confortáveis ao ficarem sem o acessório em público. Porém há lugares em que as pessoas declaram ser mais confiáveis para não usá-la, como a rua, enquanto andam (63%); parques (55%); restaurantes (20%); feira livre (18%); shopping (15%); teatros/cinemas (10%); avião (6%); metrô (5%). 

Com maior flexibilização de eventos, abertura de estabelecimentos e retorno à rotina, o passaporte da vacina tem sido requisitado em diversos lugares e 28% da população acredita que não deve existir a obrigatoriedade de apresentá-lo em local algum. Já os shows (67%); voos (63%); teatros (62%); jogos de futebol (62%); cinema (55%); eventos corporativos (51%); bares e baladas (50%); shoppings (42%); restaurantes (40%), foram citados como locais em que os brasileiros concordam que deva ser exigida a apresentação do comprovante.


Expectativas para o fim da pandemia

Após praticamente dois anos de pandemia, a descoberta de novas variantes do Covid-19 também são temas constantes. Quanto a isso, 43% dos brasileiros revelam sensação de conformismo e que os cuidados são necessários sempre. Já 22% têm esperança de que a disseminação do vírus vai acabar em breve. 15% estão cansados e não aguentam mais o que estamos vivendo. O sentimento é de angústia por não saber como será o futuro é compartilhado por 11%, já 8% pararam de se preocupar com o Covid-19 e estão levando uma vida como era antes da pandemia.

Os eventos fora de casa, por exemplo, foram retomados por 28% dos brasileiros, que já estão saindo normalmente. Para 40%, as saídas têm acontecido, porém com algum cuidado e mais flexibilidade do que em 2020 e 2021. Mas ainda há 16% que saem pouco e tomam todos os cuidados possíveis e 15% só saem quando necessário e continuam mantendo o distanciamento social.

O fim da pandemia e retorno às atividades cotidianas está na mira de todos os brasileiros, embora 41% ainda acreditem em novas ondas com aumento de casos. Já 33% acreditam que o período pandêmico está com os dias contados; e 32% pensam que estamos longe do final da pandemia. 

“A esperança está voltando na vida do brasileiro, mesmo com algumas ressalvas, as pessoas estão apostando em um novo formato de rotina e acreditando que aos poucos podem criar opções de atividades e lazer”, conclui Ligia.
 

Metodologia

A pesquisa “Pandemia - Uso da Máscara 2022” foi feita pela Hibou por abordagem digital com 1280 pessoas, de todo o País, no período de 23 a 24 de Março de 2022. O resultado apresenta 2,74% de margem de erro e 95% de significância.


 

Hibou - empresa especializada em pesquisa e monitoramento de mercado e consumo.


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