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segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Mitos e verdades sobre os benefícios do sexo para a saúde da pele e dos cabelos

Especialistas explicam os reais efeitos da prática sexual na aparência e por que isso acontece

 

            Não é segredo para ninguém que um sexo saudável, e feito de forma segura e consciente, traz uma grande sensação de bem estar para as pessoas e isso acaba refletindo, também, na aparência.

            Mas você sabe quais são, de fato, os benefícios da prática sexual para a beleza e saúde da pele e do cabelo? E o que é verdade ou apenas lenda?

A dermatologista e tricologista Luciana Passoni, da Human Clinic de São Paulo, esclarece alguns pontos deste assunto. Segundo a profissional, durante a relação sexual acontece uma melhora significativa na circulação e oxigenação sanguínea do corpo. “A beleza da pele e o brilho do cabelo estão ligados ao estrógeno, hormônio cuja concentração no sangue aumenta durante o sexo. Por isso, a ‘paixão’ pode ser um grande aliado da pele e da manutenção da beleza”, pontua a Dra. Luciana.

Tratamentos estéticos modernos, claro, ajudam a rejuvenescer, mas o sexo é um grande, e natural, aliado nesse processo, você sabia? “A descarga hormonal durante o ato ajuda a eliminar toxinas e o suor carrega consigo as impurezas da pele. Portanto, o sexo pode rejuvenescer o tecido cutâneo (pele), reforçar a imunidade e promover maior vivacidade, em todos os sentidos”, diz a médica.

Além dos pontos positivos para a aparência da pele, o sexo também é capaz de melhorar o processo de cicatrização de machucados ou feridas. “Pesquisas científicas apontam que casais com uma vida mais carinhosa, com atividade sexual que inclui massagem, abraços e toques desenvolvem uma capacidade de cicatrização de ferimentos na pele bem mais efetiva”, explica a dermatologista.

Durante o sexo, o fluxo sanguíneo aumenta, assim como acontece durante a prática de uma atividade física. Dessa forma, o oxigênio e os nutrientes chegam aos tecidos (inclusive à pele e aos cabelos), de forma mais eficaz. “O sistema linfático também passa a trabalhar em maior velocidade durante uma relação sexual. Isso desintoxica o organismo e diminui a retenção de líquidos. A pele, então, passa a ficar mais hidratada e adquire um aspecto mais saudável. O orgasmo promove um grande aumento nos níveis de testosterona e estrogênio, hormônios ligados à beleza e a saúde da pele, além de interferirem nos cabelos e unhas, tornando-os mais fortes”, analisa Luciana.

E se o ponto alto do sexo é chegar ao orgasmo, esse também é um momento em que o corpo, de maneira geral, reage positivamente ao estímulo. Apesar de durar um curto espaço de tempo, o orgasmo beneficia o organismo por horas, após o ato sexual. "Durante o orgasmo é liberada uma substância chamada ocitocina, o "hormônio do amor". Ela é responsável por aquela sensação de relaxamento. Isso, consequentemente, melhora a qualidade do sono. E como já é comprovado: uma boa noite de sono permite ao corpo se recompor para todos os processos metabólicos tão essenciais para o funcionamento do organismo”, pontua a profissional.

 

Mito ou verdade?

            Em se tratando de cuidados com a beleza e a aparência, o público masculino se preocupa, em especial, com a tendência à calvície e acaba buscando tratamentos e remédios para evitar a perda de fios e a tão temida careca.

Muito se fala que medicamentos para ajudar a cessar a queda de cabelos podem provocar problemas de impotência sexual para os homens. Mas, segundo a médica tricologista, isso é mais um mito do que uma realidade. “A possibilidade até está descrita na bula do medicamento, mas o risco é mínimo. A impotência sexual aparece na lista de possíveis consequências da finasterida porque a legislação brasileira exige que todos os efeitos colaterais identificados durante os testes sejam informados. Mas menos de 1% dos indivíduos que fizeram uso da substância, relatou diminuição da libido ou dificuldade de ereção”, esclarece a médica, fazendo questão, até de frisar: fatores psicológicos, como depressão e ansiedade, podem ser mais significativos na causa de uma eventual disfunção sexual do que a finasterida em si.

Apesar de serem em número menor, mulheres também fazem uso desse medicamento e os efeitos colaterais para elas ainda estão sendo estudados. Por enquanto, entre os sintomas mais relatados pelas pacientes estão a diminuição da libido e aumento e/ou dor nas mamas. “Mas não existem evidências científicas até aqui. Vários fatores podem ocasionar a falta de libido nas mulheres, como estresse, ansiedade, problemas no relacionamento e uso de medicamentos (antidepressivos, diuréticos, pílulas anticoncepcionais, entre outros). O importante é identificar a causa para que possam ser tomadas atitudes que tenham como objetivo aumentar, e manter, o desejo sexual e, consequentemente, uma vida saudável, em todos os níveis”, aconselha Luciana.

 

Aliado para o prazer

É claro que ter um bom relacionamento, parceria, desejo, saúde em dia e a tal da química é essencial para uma relação sexual satisfatória. Mas algumas substâncias naturais também podem ajudar a acender ainda mais a chama da paixão na hora H.

A maca peruana, por exemplo, é um fitoterápico que pode ser um aliado e tanto na vida íntima. Vendida em cápsulas, na forma de composto, a maca peruana tem se tornado cada vez mais popular no Brasil. “Quem não gosta de compartilhar momentos inesquecíveis ao lado da pessoa que deseja? Às vezes o cansaço com a correria do dia a dia pode comprometer a disposição na hora H e, até mesmo, diminuir a libido. A maca peruana é uma substância natural que aumenta os níveis de testosterona. Junto com a arginina, mucuna pruriens e epimedium icariin, forma-se um composto potente, que contribui para o aumento de energia e força física, além de ajudar na função erétil e aumento da libido”, explica a farmacêutica e P&D da Personalize Nutrition e da Personalize Pharma, Aline Sampaio.

Segundo Aline, além de ajudar na performance na hora do sexo, a maca peruana promove, ainda, outros benefícios para o corpo, como o alívio das dores em decorrência da menopausa e fadiga crônica, garantindo mais energia e disposição para todas as atividades da rotina diária e, também, para o sexo!

 

 

Dra. Luciana Passoni

Aline Sampaio


Conheça quatro histórias que trazem à tona o machismo e abuso psicológico contra mulheres

O machismo e o sofrimento por meio de abuso psicológico é realidade para muitas mulheres; a advogada que trabalha com Desenvolvimento Humano e Empoderamento Feminino, Mayra Cardozo, fala sobre histórias que mostram essa realidade de formas diferentes

 

Não é novidade que o Brasil é um país estruturalmente machista em todos os seus espaços. Para se ter ideia, de acordo com uma pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), no último ano, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência. Isso mostra que cerca de 17 milhões de mulheres, totalizando 24,4%, sofreram violência física, psicológica ou sexual no último ano. É importante saber que as situações de machismo e abuso psicológico contra as mulheres acontecem em qualquer espaço, desde dentro do trabalho, até na rua ou dentro de casa.

 

De acordo com a advogada que trabalha com Desenvolvimento Humano e Empoderamento Feminino, Mayra Cardozo, o abuso psicológico é uma das violências mais comuns e tende a começar de uma maneira muito característica. “Normalmente, os abusos começam com o parceiro isolando a mulher dos seus recursos, então ela cria uma dependência já que não tem aspectos financeiros que dêem suporte para ela. É característico também que o parceiro isole a mulher da família e amigos, para que ele se torne o único recurso de proteção, conforto e carinho para ela. São homens extremamente machistas que, muitas vezes, impedem a mulher de trabalhar e sair, querendo que a mulher viva uma vida pautada na dele”, explica.

 

Além disso, a questão financeira é uma das principais formas que os homens tentam ter dominância sobre a mulher em relações abusivas. “O abuso psicológico vem também da mulher ser isolada financeiramente. São coisas que começam a acontecer dentro da dinâmica do relacionamento. O parceiro começa a colocar a mulher pra baixo, transparecendo que ele é alguém maravilhoso e ela não, que não faz nada direito. Isso acaba com a autoestima da mulher. Com isso, ela pode passar a não ter dinheiro e começa a viver na dinâmica que é intitulada pelo parceiro. Além disso, é comum que algumas pessoas usem o ciúmes como desculpa para ter atitudes como essas”, complementa a advogada.

 

Para esclarecer melhor o tema, a advogada listou quatro histórias que demonstram o machismo e abusos psicológicos contra as mulheres. Confira:

 

A série ‘Sex Life’

 

Um dos pontos centrais da série é a demonstração da liberdade sexual da mulher, algo que pode ser positivo, mas também ter alguns pontos negativos. “É importante quebrar tabus relacionados a sexo, mostrando que as mulheres também tem liberdade sexual e podem sentir desejos. Mas, o que acontece nessa série, é que acabam reduzindo os desejos sexuais da protagonista somente pelo fato do homem ter uma genitália grande. É como se o desejo sexual dela estivesse pautado somente nisso, o que acaba trazendo um tom bem machista para a série, que poderia ser sobre uma liberdade sexual que todas as mulheres têm”, explica Mayra.

 

Além disso, é possível observar as características de um relacionamento abusivo, em que o homem quer tudo do jeito dele e usa desculpas para todos os seus erros. “Nós, mulheres, somos criadas em uma sociedade patriarcal em que temos a função de ser a única responsável por fazer um relacionamento dar certo. A mulher carrega esse peso de ter que amar demais, aceitar demais, perdoar demais. Além disso, a série demonstra perfeitamente a forma em que, às vezes, as mulheres desistem de suas carreiras e são restringidas somente ao papel de mãe quando tem um bebê. É a perfeita demonstração da sociedade machista e patriarcal que acredita que o único e mais importante papel de uma mulher é cuidar do seu filho”, entende.

 

O documentário ‘Elize Matsunaga: Era uma vez um crime’

 

A série documental conta sobre a história de alta repercussão em que Elize Matsunaga assassinou e esquartejou o marido, Marcos Matsugana, o então CEO da empresa alimentícia Yoki, em 2012. “Eu acho que, pela primeira vez, conseguimos assistir a história de um caso em que podemos ver os dois lados, tanto o da vítima quanto o da pessoa que cometeu o crime, de uma maneira muito humanizada. O crime é um fruto social e, acho muito interessante, que a Elize conta o que levou ela a cometer o crime, os abusos psicológicos que ela sofria. No julgamento dela, sempre foram usadas questões pelo fato dela já ter sido prostituta, então a série consegue mostrar todo o machismo que permeou aquele julgamento, além da relação abusiva entre ela e a vítima”, esclarece a advogada.

 

Com toda a linha do tempo do documentário, já é possível perceber como a relação entre os dois começou de forma errada. “Era algo como um relacionamento abusivo mesmo porque ele afastou ela de todo mundo, ele quem tinha os recursos, ele que mandava na relação, até que ele começou a ter essa dinâmica com uma outra pessoa também. Outra coisa que ficou muito claro foi a forma de conduzir a relação, em que ele dizia que ela era louca e que iria interná-la. Mostra um lado interessante do abuso psicológico que ela sofreu e que também levou ela a cometer o crime. Além de tudo, mostra a questão da maternidade, no sentido de que ela não poderia ter cometido aquele crime por ser mãe. Uma outra questão interessante mostrada na série é que o tempo todo procuraram um ajudante para ela, como se ela não fosse capaz cometer um crime como aquele e ter feito tudo sozinha somente por ser mulher”, diz.

 

A série ‘The Bold Type’

 

Para a advogada, a série, que é inspirada na vida da ex-editora-chefe da Cosmopolitan, Joanna Coles, quebra alguns paradigmas interessantes. “Alguns movimentos radicais feministas passam erroneamente a ideia de que não gostar de homem é ser feminista, então muitas mulheres que são independentes, emponderadas e que lutam por causas sociais, deixaram de se rotular como feministas. Passou-se a entender que ser feminista é algo redical, que você não pode ser feminina. É, claro, uma visão errônea sobre o tema porque ser feminista não depende de gênero, sexo, daquilo que você gosta ou não gosta. Então, começou-se a entender que tem que existir um esteriótipo para ser feminista e a série vem justamente para quebrar isso”, explica Mayra.

 

É importante ressaltar que a pauta da série é baseada em um feminismo branco, norte-americano, que aborda questões de mulheres no mercado de trabalho, mas não se resume somente a isso. “O que eu gosto nesta série é que não é algo raso, eles trazem pautas de interseccionalidade, pautas sociais e relacionadas a pessoas refugiadas e imigrantes fazendo duras críticas aos Estados Unidos. É um seriado norte-americado, mas traz críticas interessantes e quebra com o estereótipo de que grupos específicos de mulheres podem ser femininas e outros não. Acho isso algo extremamente interessante e necessário, porque, quanto mais mulheres se intitulam feministas e lutam pela causa, mais as mulheres se unem”, acredita. 

 

O livro ‘O conto de Aia’

 

Sobre ‘O conto de Aia’, a advogada costuma fazer um paralelo em relação aos dias atuais acreditando que, quem acredita que a história está distante dos dias atuais, muito se engana. “Atualmente, nós vemos um advento do conservadorismo, por exemplo, com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e com o Presidente da República, Jair Bolsonaro. Na América Latina, vemos um conservadorismo extremo. Então, é algo que não está distante e nos mostra que o conservadorismo sempre vem com a repressão de corpos das mulheres, controlando a questão de natalidade, de ter filhos. É muito importante trazer essa questão para as pautas, ainda mais em um país como o Brasil que penaliza o aborto”, entende Mayra. 

 

Para ela, muitas pessoas têm a visão de que a história mostra uma realidade paralela, mas é algo muito real atualmente. “Nós temos um governo homofóbico, segregador, que traz uma supremacia de uma determinada raça em detrimento aos outros e que já deixou muito claro o pensamento em relação às mulheres. Essa é uma história que nos faz pensar e refletir o quanto é importante lutar por algumas pautas contra o totalitarismo, contra o monopólio de força por parte do Estado, e contra políticas ditatoriais. É importante ter a ideia de que pautas de direitos humanos são pautas que não estão asseguradas para sempre”, completa.

 

Em relação aos Direitos Humanos, muitos direitos já foram conquistados, mas é importante continuar lutando para mantê-los. “A verdade é que sempre pode aparecer alguém no poder que vai tentar tirar os direitos humanos da sociedade. Podemos ver isso claramente acontecendo no Afeganistão, com a volta do Talibã ao poder. Em ‘O conto de Aia’, isso fica muito claro quando é mostrado uma sociedade normal e, do nada, um populista assume o poder e instala uma ditadura. Essa história nos traz uma noção do quanto temos que estar sempre vigilantes pelos nossos direitos, vigilante por manter uma sociedade em que possamos falar e tenhamos domínio sobre o nosso corpo, e está constantemente lutando para garantir isso”, conclui a advogada. 

 


Mayra Cardozo - Advogada especialista em Direitos Humanos pela Universidade Pablo de Olavide (UPO) – Sevilha. A professora de Direitos Humanos da pós-graduação do Uniceub - DF, é palestrista, mentora de Feminismo e Inclusão e Coach de Empoderamento Feminino. Membro permanente do Conselho Nacional de Direitos Humanos da OAB e do Comitê Nacional de Combate à Tortura do Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos.


O "cheiro de fim de ano" existe, e a neurociência explica!

 Os comportamentos coletivos desta época do ano, sob o olhar da neurociência

 

O último mês do ano é também um mês repleto de nostalgia que remete a surpresa, novidade, amor, paz e recomeço. São as duas datas – Natal e Ano Novo, que fazem com que o mês de dezembro tenha características únicas – que para muitas pessoas ultrapassam o sentir: o último mês do ano tem seu próprio jeito de ser visto, sentido e até mesmo o seu próprio cheiro, será mesmo?

 

Mais do que sentimentos relacionados, a neurociência explica de onde vem esse sentimento de que, tudo nesta época do ano, é diferente.


 

Cheiro de Natal e cheiro de Ano Novo... será?

 

Os cheiros são moléculas percebidas por células especializadas localizadas no alto da cavidade nasal - os neurônios quimiorreceptores olfatórios. Temos cerca de 10 milhões deles.

 

E por que afinal de contas ligamos alguns cheiros com determinadas situações? Segundo Livia Ciacci, neurocientista do Supera – Ginastica para o cérebro, o córtex piriforme é responsável pela percepção consciente dos aromas e o córtex entorrinal se projeta para o hipocampo, onde além da consolidação da memória olfativa, também ocorre a ligação com o sistema límbico - a área das emoções. “Podemos concluir que os cheiros têm conexão direta com o processamento das emoções e das memórias, afinal, diferente dos outros sentidos que passam primeiro pelo julgamento crítico, os odores chegam diretamente no sistema límbico - a área das emoções”, detalhou.


Então a resposta é sim: o cheiro de fim de ano existe! “Desde que a pessoa tenha associado a data a aromas específicos. Se alguém memoriza o cheiro de panetone ligado ao fim do ano, todas as vezes que sentir o cheiro vai evocar as memórias de fim de ano, ou então o contrário, quando chega o fim de ano, o ambiente faz com que ela se recorde do cheiro”, lembrou.

 

É possível perceber esse fenômeno mais facilmente quando observamos as estratégias de marketing usada por grandes varejistas como forma de atrair o consumidor por suas emoções “O cheio de ‘shopping’ é, na verdade, óleo essencial. Cafeterias espalham cheiros de guloseimas, decorações natalinas são perfumadas. Tudo nesta época especialmente contribui para nossas memórias olfativas que vão se firmando com o passar dos anos”, detalhou a neurocientista do Supera – Ginástica para o cérebro.


  

A infância no Natal - Quando falamos de Natal, algumas lembranças são especialmente marcantes. Biologicamente a infância e adolescência são fases da vida em que exploramos o ambiente com maior intensidade, e com isso, armazenamos informações importantes para a sobrevivência, e dentre elas, os cheiros. O Núcleo de Neurociências do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG realizou algumas pesquisas para explicar como os cheiros se vinculam a diferentes lembranças e direcionam o comportamento. O estudo identificou entre outras coisas que a serotonina (importante neurotransmissor que modula o humor), quando liberada no bulbo olfatório, modifica a representação neuronal dos odores, atribuindo significados àquela memória olfativa.

 

Ainda segundo Livia Ciacci, neurocientista do Supera – Ginástica para o cérebro, a modulação do significado dos cheiros tem relação direta com as experiências “Isso explica porque o passado de natais felizes fica associado à percepção dos cheiros dessa época, assim como acontecimentos trágicos próximo da mesma data podem modificar essas sensações”, detalhou.


 

Voltando a conviver no dia 25

Mesmo com a pandemia ainda em andamento, o avanço da vacinação transformará as festas deste ano nas primeiras após o COVID -19 como evento de maior contato social, uma boa notícia para quem tem boas lembranças desta época, ou nem tanto para muitas pessoas “Para quem tem boas lembranças, o Natal ativa o sistema de recompensa do cérebro, trazendo prazer e reforçando o encontro como algo benéfico. O ato de conviver socialmente em si é necessário para nós, é um estímulo que mantém nossa mente saudável, independentemente de ser com familiares ou amigos”, lembrou.


Por outro lado, há quem não tenha boas lembranças desta época do ano. “Quando algumas pessoas experimentam um aumento do estresse e da ansiedade nessa época, geralmente motivada por uma série de fatores que alteram a rotina. Como por exemplo, as pressões por comparecer a confraternizações, compras de presentes, a redução ou alteração do ciclo do sono, mudanças na dieta, as altas temperaturas”, alertou. Nestes casos, a principal dica quando falamos do nosso cérebro, é buscar entender o que motiva esse sentimento, se é uma memória específica ou se é um misto de situações.

 

“A partir da autorreflexão, não devemos ter receio de respeitar nossos próprios limites. Perceba que os tipos de pensamentos mais comuns dessa época envolvem a sensação de obrigação: “Tenho que agradar as pessoas”; “Tenho que comprar presentes”; “Tenho que estar feliz”; “Tenho que fechar as metas”; “Tenho que fazer uma ceia”. Entender que você não é obrigado a cumprir coisas ou rituais que não fazem sentido para você, ou não trazem alegria e conforto, é o primeiro passo. Seja honesto consigo mesmo e se necessário ajuda especializada”, concluiu. 


Blitze da Lei Seca feitas em novembro autuaram 392 condutores no Estado de São Paulo; na capital, índice de multados por não aceitar fazer o teste sobe para 99% 

 

Levantamento realizado pelo Departamento Estadual de Trânsito do Estado de São Paulo (Detran.SP) mostra que 87% das multas aplicadas em novembro deste ano durante fiscalizações da Operação Direção Segura Integrada (ODSI) foram dadas a motoristas que se recusaram a fazer o teste do etilômetro. De um total de 392 infrações registradas, 344 envolveram esse tipo de infração. Na capital paulista, esse percentual é ainda maior: 99%. Dos 109 motoristas autuados na cidade de São Paulo, 108 não aceitaram se submeter ao bafômetro.

As blitze integram equipes do Detran.SP e das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. No total, foram aplicados 6.531 testes em 21 municípios paulistas por meio das ações, que visam a prevenção e redução de acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção. 

Os 344 motoristas autuados por recusa ao teste do bafômetro serão multados, cada um, no valor de R$ 2.934,70 e responderão a processo de suspensão da carteira de habilitação. No caso de reincidência no período de 12 meses, a pena será aplicada em dobro, ou seja, R$ 5.869,40, além da cassação da CNH. 

O mesmo ocorrerá com os 32 condutores (8,3% do total das multas aplicadas) que apresentaram até 0,33 % miligramas de álcool por litro de ar expelido e responderão a processo administrativo. Tanto dirigir sob a influência de álcool quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, de acordo com os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

Já os oito condutores autuados (2 % do total das infrações) por embriaguez ao volante que apresentaram mais de 0,34% miligramas de álcool por litro de ar expelido responderão na Justiça por crime de trânsito. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”. 

No total, 24 fiscalizações foram realizadas em novembro durante as noites de sexta, sábado e madrugadas de domingo nas cidades de São Paulo, Araraquara, Barretos, Santos, Limeira, Bauru, Bady Bassit, Guarujá, Itatiba, Pindamonhangaba, Fernandópolis, Mogi das Cruzes, Ribeirão Preto, Birigui, Sertãozinho, São Bernardo do Campo, Novo Horizonte, Bauru, São Roque, Mongaguá e Guaratinguetá. 

A definição do horário da ação tem explicação. Segundo levantamento realizado pelo Infosiga, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran.SP, dos 892 óbitos de motoristas registrados no estado de São Paulo entre janeiro de 2019 e julho de 2021 com suspeita de embriaguez ao volante, 378 mortes (42,3%) aconteceram aos finais de semana no período noturno. Jovens entre 18 e 24 anos representam 18% das vítimas fatais. 

“A realização da ODSI é fundamental para conscientizarmos os motoristas de todo o estado, e ajudar na redução de acidentes e mortes no trânsito. Álcool e direção é uma combinação que definitivamente não combina, alerta Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.


Fim de ano seguro: 10 dicas para prevenir acidentes com as crianças

Especialista alerta sobre os cuidados necessários com a preparação para as festas e férias escolares

 

Chegou uma das épocas mais festiva do ano. Além das festas, muitos aproveitarão os dias de férias escolares com os filhos em casa ou desfrutando de uma viagem em família. Uma época marcante, para adultos e crianças, mas que requer cuidados para manter os momentos livre de acidentes.

 

“Decorar a casa e cuidar de cada detalhe para as celebrações de fim de ano é uma ocasião especial para as crianças e envolvê-las nesses preparativos é melhor ainda, porque reforçamos os laços afetivos. Mas, é importante que a segurança delas venha em primeiro lugar, por isso algumas medidas são necessárias para garantir entornos seguros e protetores durante todo esse período do ano”, destaca Erika Tonelli, coordenadora geral do Instituto Bem Cuidar (IBC), unidade meio da Aldeias Infantis SOS para a gestão do conhecimento e responsável pela continuidade do legado da ONG Criança Segura.

 

De acordo com a especialista, é nesta época do ano que muitos acidentes acontecem com crianças e adolescentes. Para Erika, há três momentos que requerem muita atenção: a montagem da árvore de Natal, os preparos da Ceia de Natal e as férias escolares. Confira 10 dicas que vão garantir uma diversão segura para toda a família neste período.

 

1.      Montagem da árvore

Procure instalar em um canto da casa de difícil acesso para as crianças e longe de móveis que podem ser escalados por elas, evitando quedas. Um outro ponto importante, é fixar bem as árvores grandes, com objetos estáveis, para evitar que elas caiam em cima das crianças.


2.      Instalação das luzes

O primeiro ponto de atenção é a fiação. Nunca utilize piscas com fios elétricos desencapados ou com emendas. É comum que todos os enfeites de Natal sejam guardados e reutilizados nos anos seguintes. Mas, essa economia pode causar um prejuízo com danos materiais e queimaduras nas crianças. Outro ponto de atenção é nunca deixar as luzes espalhadas pelo chão, pois as crianças menores podem colocar na boca enquanto estão ligadas na tomada. E, ao dormir ou saírem de casa, desliguem todas as luzes, porque elas podem sofrer um curto-circuito e provocar um incêndio.


3.      Escolha dos enfeites

Quando se tem criança em casa, a escolha dos enfeites deve ser pela segurança e não pela beleza dos itens. Evite os que possam quebrar ou que tenham peças removíveis pequenas. A atenção deve ser redobrada com festões e outros cordões usados na decoração, pois podem trazer o risco de estrangulamento, principalmente entre bebês.


4.      Cuidado com o forno

O preparo de assados e sobremesas, típicos da ceia de Natal, levam horas e, por isso, é comum que as crianças menores, especialmente as que estão engatinhando, tenham mais exposição ao aquecimento do forno. Fique atento quando eles estiverem na cozinha, evitando que apoiem no forno para se levantarem, causando queimaduras nas mãos. Redobre ainda mais a atenção quando abrir o forno para checar o ponto da receita, já que as crianças são curiosas e gostam de estar atentas a tudo o que os mais velhos fazem. Aqui, o excesso de zelo é a medida recomendada.


5.      Não cozinhe com crianças no colo

É uma regra simples que deve ser adotada em todos os outros dias do ano. Mas, como na véspera do Natal os adultos costumam passar mais horas na cozinha, o alerta se faz necessário. Afagar o bebê que chora oferecendo o colo é uma medida necessária muitas vezes, mas só o faça se estiver longe do fogão. O óleo quente pode respingar na criança, ele pode encostar o pé em uma panela quente ou até puxá-la. Sendo assim, além de evitar o colo nessas condições, nunca deixe os cabos das panelas voltados para fora. A criança gosta de descobrir as coisas e pode puxar, derramando todo o conteúdo quente da panela em cima dela.


6.      Férias: a hospedagem

Seja na casa de familiares que frequentam esporadicamente ou em outro local de hospedagem, verifique as condições de segurança antes de permitir que as crianças brinquem livremente pelo ambiente e redobre a atenção. Muitas vezes, esses lugares não estão preparados para a segurança da criançada. Essa dica também vale para quem for passar esse período em casa e, nesse caso, passe um pente fino nos cômodos para verificar se há algum produto ou objeto perigoso ao alcance dos pequenos. Caso encontre algo que represente um risco, guarde-o em local seguro.


7.      Brincadeiras: Atividades em grupo

Se as férias em família forem em um hotel ou colônia, procure saber se há monitores para cuidar das crianças e, caso haja alguma atividade que utilize equipamentos de segurança, informe-se sobre a validade dos equipamentos e verifique as condições de conservação.


8.      Avalie a qualidade dos brinquedos

Os brinquedos devem passar por uma inspeção para checar se há partes soltas ou quebrada com pontas afiadas ou arestas. Caso encontre algum problema que possa causar algum tipo de acidente ou machucado, conserte imediatamente ou descarte.


9.      Atividades ao ar livre

Atenção redobrada quando a diversão é ao ar livre. Ao andar de patins, bicicleta ou skate, por exemplo, não se esqueça dos equipamentos de segurança - as crianças devem usar capacete, cotoveleiras e joelheiras, para evitar o risco de lesões graves. Se a atividade escolhida foi soltar pipas, ela só deve ser realizada em lugares abertos e longe da fiação elétrica, sem o uso de cortantes na linha. E, em relação aos parquinhos, os brinquedos não devem estar enferrujados, quebrados ou com superfícies perigosas.


10.  Brincadeiras aquáticas

Em ambientes com piscina, praia ou rio, é fundamental que haja a supervisão constante e atenta de um adulto. As crianças devem usar colete salva-vidas, que é o equipamento mais seguro para evitar afogamentos. Boias e outros produtos infláveis podem estourar ou virar a qualquer momento. Quando há salva-vidas no local, siga sempre as recomendações deste profissional.

Erika também reforça a importância de adotar os protocolos sanitários do local de viagem, uma vez que a pandemia da Covid-19 ainda não acabou: utilize máscara para os maiores de 2 anos, mantenha o distanciamento social, evite aglomerações e higienize constantemente as mãos (se não puder lavar com água e sabão, use álcool em gel).  

 



Sobre a Aldeias Infantis SOS 

A Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages) é uma organização de cuidado infantil, sem fins lucrativos, não governamental e independente, que luta pelo direito das crianças, jovens e adolescentes a viverem em família. No mundo, é a maior organização de atendimento direto à criança. A Aldeias Infantis SOS atua junto a meninos, meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo, além de dar resposta a situações de emergência, com cuidado, proteção e carinho. Fundada na Áustria, em 1949, está presente em 137 países. No Brasil, atua há 54 anos e mantém mais de 80 projetos, em 31 localidades de Norte ao Sul do país. Ao trabalhar junto com famílias em risco de se separar e fornecer cuidados alternativos para crianças e jovens que perderam o cuidado de suas famílias, a Aldeias Infantis SOS luta para que nenhuma criança tenha que crescer sozinha. 

Para saber mais: www.aldeiasinfantis.org.br

 

Sobre o IBC

O Instituto Bem Cuidar (IBC) é uma unidade meio da Aldeias Infantis SOS, que tem o compromisso com a sociedade de promover a proteção e o cuidado de qualidade com a infância e juventude, através da produção, promoção e distribuição de conteúdo digital educativo.

Somos responsáveis pela Gestão do Conhecimento, Sistematização, Pesquisa, Mapa de Risco, Consultorias/Auditorias Externas e Desenvolvimento de Competências, através da utilização de uma plataforma, para a disseminação de uma cultura do bem cuidar de crianças, adolescentes e jovens.

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Processo de demissão feita pelo funcionário: Como funciona?

Ao ter conhecimento dos direitos e procedimentos, esse momento se torna menos complicado


A rescisão encerra o vínculo entre a empresa e o trabalhador, o que gera direitos e obrigações. Mesmo que a solicitação de desligamento seja feita pelo funcionário, ainda é um acontecimento extremamente burocrático. 

O processo de demissão emitido pelo funcionário funciona de maneira diferente da requerida pela empresa. Em razão disso, a advogada especialista em direito tributário e imobiliário, Sabrina Rui, da SR Advogados Associados, listou as principais informações para os casos em que o pedido de demissão é realizado pelo funcionário.


Carta de demissão

Quando há o desejo de sair da empresa, o gestor deve pedir que o funcionário em questão escreva uma carta à mão para formalizar a solicitação. Esta é uma medida indispensável na proteção da empresa contra futuras questões trabalhistas.


Aviso Prévio

Pela Lei nº 12.506 de 11 de outubro de 2011, que consta no Capítulo VI do Título IV da Consolidação de Leis do Trabalho - CLT, conhecida como Aviso Prévio, quando os empregados possuem até um ano de serviço na mesma companhia, o colaborador deve trabalhar por mais 30 dias após comunicar o encerramento na empresa. Contudo, é comum que, quando o trabalhador solicita a demissão, ele já tenha outro emprego garantido em outra organização. Então, nesse caso, ele não tem a obrigação de cumprir esse período. 

Nesse caso, a dispensa deve ser constatada na carta de demissão e os dias não trabalhados necessita ser descontado das verbas rescisórias. A solicitação de saída pode vir durante a vigência de contratos de experiência. Com isso acontecendo, é preciso que a empresa desconte o valor da metade dos dias que restam para o término do acordo. Porém, se o pedido for realizado no último dia de contrato, o cumprimento de Aviso Prévio não é obrigatório e necessário.


Prazo de pagamento

Após o cumprimento do Aviso Prévio, a empresa tem o prazo de um dia útil para efetuar o pagamento dos vencimentos pós rescisão. Nos casos de demissões sem o cumprimento dos 30 dias ou em demissão por justa causa, o prazo se estende para 10 dias após o comunicado de saída.

Em casos em que o contrato de trabalho teve a duração de 12 meses ou mais, a rescisão deve ser realizada no Ministério do Trabalho ou no Sindicato de Categoria. Na homologação, o ex-funcionário e o representante da empresa devem estar presentes. Além disso, documentos como FGTS, valores de rescisão e outras obrigações devem ser apresentados.


Entrevista de desligamento

Independente do motivo da saída, qualquer colaborador que deixa uma empresa pode contribuir para melhorar a organização. Essa etapa é opcional e ninguém deve ser forçado a concedê-la, mas é de extrema importância para que a empresa possa aprimorar os processos internos e evitar a perda de futuros talentos.

Ainda que muitos não concordem, esse processo não é fácil nem para o contratante e nem para quem vai deixar a empresa. Para que essa hora seja menos complicada, ter conhecimento de todos os procedimentos pode ser um caminho crucial. Além disso, nas palavras de Sabrina, "preparar-se e especializar-se em Departamento Social pode ser fundamental para esse momento que, muito provavelmente, será experienciado novamente durante a vida profissional.”

Então, para concluir, a advogada ressalta que: “Nesse momento, é necessário ter empatia e sensibilidade em ambos os lados, haja vista que a etapa da saída de um funcionário, ainda que seja esperada, é sempre complicada.”

 


Dra. Sabrina Marcolli Rui - Advogada em direito tributário e imobiliário

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Empresas abertas na pandemia são 452% mais vulneráveis a fraudes, aponta ClearSale

Estudo mostra que estruturar a segurança cibernética ainda é um desafio para as companhias de menor porte


Com a chegada da pandemia e o aumento do desemprego, muitos brasileiros viram no empreendedorismo a oportunidade de conseguir uma renda mensal. A criação de uma empresa, mesmo que de pequeno porte, traz desafios importantes como a segurança para evitar ataques cibernéticos. Segundo a ClearSale, companhia referência em soluções antifraude em diversos segmentos, empresas criadas durante a pandemia possuem 452% a mais de chances de sofrerem com tentativas de fraudes.

De acordo com o Henrique Martins, head de Fraude Empresarial da ClearSale, o motivo dessa maior vulnerabilidade está associado a aceleração da digitalização das pessoas físicas e jurídicas. "Em comparação com empresas maiores, as de pequeno porte possuem orçamentos e equipes reduzidas, o que faz com que os fraudadores enxerguem uma porta de entrada mais fácil para a realização de fraudes", afirma o executivo.

Dentre os golpes aplicados em empresas, o executivo destaca os mais comuns:


Roubo de identidade/falsidade ideológica: quando uma pessoa física pega dados de uma empresa terceira para tentar se passar por ela e tirar algum benefício. Isso ocorre a partir do fraudador, com o roubo desses dados de lojas que estão ativas ou, até mesmo, por meio de compras ou reativação de CNPJs antigos para realizar fraudes;


Fraude de declaração de bens: fraudador declara ter ou movimentar mais bens do que tem de fato. Com isso ele pode, por exemplo, conseguir uma concessão de crédito em um banco/fintech ou empresas de outros segmentos.


Fraude de corrupção de agentes: a empresa pode ser idônea, mas comete fraude no relacionamento B2B ou B2C ao abusar de um canal ou possível parceiro dando algo a mais do que deveria nessa negociação (chamada de negociação indevida).

"É preciso estar atento às fraudes porque, muitas vezes, a empresa pode estar interpretando alguma perda financeira como inadimplência, por exemplo, sendo que parte desse prejuízo pode estar associado à fraude. Recomendamos sempre ter o hábito de analisar possíveis ações fraudulentas dentro das empresas e ter profissionais especializados para apoiar nesse processo", completa o executivo.

 


ClearSale - especialista em soluções antifraude nos mais diversos segmentos, como e-commerce, mercado financeiro, vendas diretas, telecomunicações e seguros.


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