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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

7 dicas para montar um escritório em casa

Crie um ambiente confortável que estimule sua produtividade e criatividade, para continuar trabalhando em home office

 

Com o isolamento social causado pelo coronavírus, muitas empresas adotaram o home office. Mesmo com a retomada do mercado com o avanço da vacinação, algumas companhias optaram por manter esse modelo de trabalho ou adotar o sistema híbrido. Por isso, o Apto, plataforma que conecta compradores de imóveis novos direto com as maiores construtoras e imobiliárias do Brasil, preparou 7 dicas essenciais para montar um escritório em casa.

"Mesmo trabalhando de maneira remota, é importante ter um ambiente adequado e com os equipamentos certos para manter a produtividade. As pessoas tiveram que se adaptar rapidamente e improvisar da melhor forma que conseguiam. Mas agora que muitas empresas adotaram novos modelos de trabalho, é preciso saber planejar esse espaço nos mínimos detalhes", explica Alex Frachetta, CEO do Apto.

Confira as 7 dicas essenciais para montar um escritório em casa:

1 - Local
O primeiro passo é escolher um local adequado para montar o escritório em casa. Para isso, é importante avaliar cada cômodo e ver onde o escritório poderá ser montado. O ideal é que o ambiente escolhido tenha um certo espaço para todos os objetos necessários e que possibilite manter o foco, a concentração e a produtividade. Assim, lugares pequenos e com muitas distrações devem ser evitados.

Normalmente, as pessoas que montam um escritório em casa optam por cômodos como o quarto ou a sala, caso não tenham um ambiente específico para isso. Avalie o que funciona melhor para você.



2 - Iluminação
Após escolher o local para montar o escritório, é hora de se preocupar com a iluminação. O ideal é que o ambiente escolhido tenha uma boa iluminação natural.

Lugares escuros, definitivamente não são os mais indicados quando falamos sobre foco, concentração e produtividade. Porém, é claro que é importante também garantir uma boa iluminação artificial, como a de uma luminária. O mais indicado para este caso é escolher lâmpadas fortes.



3 - Paredes
As paredes, ainda mais para quem tem pouco espaço em casa, podem ser grandes aliadas para a montagem do seu escritório. Elas podem ser úteis para instalar prateleiras, quadros de anotações, calendários, ganchos, entre outros itens que ajudam no dia a dia e na sua organização.



4 - Decoração
Já que o escritório é na sua casa, nada mais justo do que decorá-lo do seu jeito! Você pode pintar a parede com uma cor diferente, preferencialmente clara e neutra, pode colocar quadros, plantas, objetos, enfim, vai do seu gosto e criatividade.
Apenas tenha cuidado para não exagerar. Lembre-se de que se trata de um escritório, ou seja, um ambiente para trabalho. Você precisa que ele seja confortável e agradável, vale a pena buscar referências e inspirações na internet, como o Pinterest.



5 - Mesa
A mesa é como se fosse o coração do seu escritório, afinal, é nela que você colocará todo seu material de trabalho. Então, é fundamental que você escolha uma mesa que tenha um bom espaço, material de qualidade, altura correta para a sua ergonomia, gavetas ou divisórias para você guardar as suas coisas e, claro, que combine com o ambiente.



6 - Cadeira
Quando trabalhamos em casa, passamos diversas horas sentados em frente ao computador. Por isso, é de suma importância que você tenha uma boa cadeira ao montar o seu escritório.

Isso significa que ela deve ser, principalmente, confortável e ergonômica. Já que é fundamental cuidar da sua postura e da sua coluna enquanto estiver trabalhando. Procure por uma cadeira que seja de qualidade, que tenha encosto e apoio para os braços, além de regulagem de altura.



7 - Organização
Por fim, mas não menos importante, precisamos falar sobre organização. Isso porque ela é de suma importância para manter a sua produtividade ao trabalhar em casa. Quando vemos um ambiente bagunçado, sujo, com várias coisas em cima da mesa e sem espaço, inconscientemente somos afetados por ele, e a nossa disposição, foco e produtividade tendem a diminuir.

Portanto, procure manter o seu escritório em casa sempre bem organizado!




Apto - plataforma que conecta compradores de imóveis novos direto com as maiores construtoras e imobiliárias do Brasil.


Ibama oferece 568 vagas em novo concurso

Inscrições estão abertas. Remuneração alcança R$ 8,5 mil


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está com inscrições abertas para o concurso público que oferece 568 vagas nos cargos de Analista Administrativo, Analista Ambiental e Técnico Ambiental da carreira de Especialista em Meio Ambiente. 

Os salários são de R$ 8.547,64 para nível superior e de R$ 4.063,34 para nível médio. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais para todos os postos.

 

INSCRIÇÕES – As inscrições já podem ser feitas no site da seleção e seguem abertas até 20 de dezembro. A taxa é de R$ 102,00 para Analista Administrativo e Analista Ambiental e de R$ 70,00 para Técnico.

 

REQUISITOS – Para concorrer aos cargos de Analista, é necessário ter diploma de nível superior  em qualquer área de formação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC. Já para o cargo de Técnico Ambiental, é preciso ter ensino médio ou curso técnico equivalente, com certificado expedido por instituição de ensino reconhecida pelo órgão competente.

 

ETAPAS – O certame será composto de provas objetivas e discursiva, previstas para serem aplicadas no dia 30 de janeiro de 2022. Todas as fases serão realizadas nas capitais dos 26 estados da Federação e no Distrito Federal.

 


SERVIÇO

Concurso público: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Cargos: Analista Administrativo, Analista Ambiental e Técnico Ambiental.

Vagas: 568 vagas.

Remuneração:  R$ 8.547,64 para nível superior e R$ 4.063,34 para nível médio.

Inscrições: de 1º a 20 de dezembro.

Taxa: R$ 102,00 ou R$ 70,00, a depender do cargo.

Provas objetivas e discursiva: 30 de janeiro de 2022.

 


CONTATO

Outras informações no site do certame ou na Central de Atendimento ao Candidato do Cebraspe, de segunda a sexta, das 8h às 19h – Campus Universitário Darcy Ribeiro, Sede do Cebraspe – (61) 3448 0100.


Brasileiro residente no exterior, por que fazer um planejamento previdenciário?

É muito comum no processo emigratório para o exterior ter empolgação e expectativas sobre tudo o que virá nessa nova fase da vida. Pensamos que resolvemos tudo antes de partir, porém nem se quer colocamos no checklist a questão previdenciária. Quando passamos a trabalhar em outro país e recolher para a o sistema previdenciário local, muitas vezes nem sabemos as possibilidades que se apresentam, pois quando o país de destino possui acordo previdenciário com o Brasil é possível utilizar a bagagem das contribuições previdenciárias que já possuímos ao longo dos anos trabalhados.

É necessário saber se você possui esse direito e principalmente se é vantajoso financeiramente para você. O apoio e orientação de um advogado especializado faz toda a diferença uma vez que existem inúmeros fatores que devem ser levados em conta tais como: o tempo trabalhado em cada país, a existência ou não de acordo internacional entre eles, as diferentes moedas, e o imposto de renda, pois cada um desses fatores tem inúmeros desdobramentos a depender do caso concreto e se não for corretamente observado terá um grande prejuízo financeiro em sua aposentadoria.

Quanto mais cedo o segurado buscar fazer o seu planejamento previdenciário maiores as chances de obter um benefício mais vantajoso a longo prazo, porém mais do que isso é saber que cada passo dado em sua vida contributiva pode impactar o valor de sua aposentadoria. Assim como um jogo de xadrez, se você está ciente das regras pode traçar sua estratégia a longo prazo com muito mais segurança visando um melhor benefício no futuro.

E quando se falamos de planejamento previdenciário internacional essa análise deve ser feita no início assim que tomamos a decisão de emigrar e muitas vezes é necessário um planejamento familiar. Por exemplo, um casal com dois filhos pequenos precisa estar bem amparado. Já pensou descobrir que não tem direito a um benefício acidentário, não poder trabalhar e deixar a sua família passar dificuldades? Certamente essa preocupação você não quer levar na mala, não é mesmo?

É importante levar em conta quando se emigra para um país cuja moeda é mais valorizada que o real, como o dólar, euro e o franco suíço por exemplo há uma desvalorização no recebimento do benefício proveniente do Brasil devido à conversão. Por outro lado, quando se emigra para um país cuja nossa moeda tem maior poder de compra em comparação, por exemplo, com Argentina, Colômbia, Chile e Uruguai há efeito contrário na hora do recebimento. Dessa forma, é importante avaliar esses diversos pontos no planejamento previdenciário.

Para que tudo aconteça se forma correta e segura, o ideal é buscar o apoio de um advogado especializado. Entre as diversas questões a serem analisadas, a principal é o histórico profissional para projetar as possibilidades, como: receber o benefício exclusivo do país de destino, ter um benefício exclusivo no Brasil ou ter um benefício proveniente de acordo internacional – que ocorre quando o segurado não preenche todos os requisitos para a concessão de um benefício independente, requer-se assim a união do tempo trabalhado em dois ou mais países para que consiga se aposentar. E isso só é possível perante países que possuem acordos previdenciários com o Brasil, via de regra não é a possibilidade mais vantajosa, mas, muitas vezes é a única alternativa.

Quando essa emigração ocorre após a aposentadoria no Brasil, o profissional irá orientar sobre os descontos, imposto de renda e demais nuances do sistema. Já quando se busca por um especialista em previdência em vias de se aposentar, ele irá fazer uma análise dos documentos e dos problemas que eventualmente o segurado possua e tentar sanar de maneira emergencial, buscando o melhor caminho e as possibilidades, porém com uma margem muito mais curta de projeção futura devido as opções limitadas.

Graças aos avanços da tecnologia de informação, tornou-se possível consultar um especialista brasileiro mesmo estando em outro país, portanto, quanto mais cedo a pessoa despertar para essa questão, mais bem amparada ela estará para um planejamento a longo prazo e contribuindo para o próprio futuro e podendo aproveitar a melhor idade com tranquilidade e segurança.

 


Dra. Priscila Rebanda - advogada, especialista em Direito Previdenciário e Direito Previdenciário Internacional Brasil – Portugal e Nacionalidade Portuguesa. É pós-graduada em Direito Previdenciário e Direito e Processo do Trabalho e mentora no Curso Bora Morar em Portugal, da Taíssa Souza, idealizadora do canal do YouTube Bora Morar Fora.


Cinco hábitos para adotar em casa e ajudar o meio ambiente

As dicas são da Positiv.a, empresa B que cria soluções para cuidar da casa, do corpo e da natureza


O meio ambiente pede socorro. Nunca antes pautas socioambientais estiveram tão em evidência. Dados do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) mostram que o Brasil produz, anualmente, mais de 11 milhões de toneladas de plástico. Isso torna o país o 4° maior produtor desse tipo de lixo no mundo. Para que este impacto seja minimizado, o primeiro passo é reduzir o consumo de plástico no dia a dia. Isso pode ser feito por meio de mudanças de hábitos, como ler rótulos, utilizar embalagens retornáveis ou recicláveis, além de aderir aos produtos naturais concentrados para limpeza, aqueles que quando adicionados de água rendem mais e agridem menos o meio-ambiente.

"Temos cada vez mais opções para experimentar e substituir antigos hábitos do dia a dia por escolhas mais conscientes. Essa mudança traduz um estilo de vida mais sustentável e é benéfica para todos", comenta Marcella Zambardino, co-Ceo da Positiv.a, empresa B que cria soluções para cuidar da casa, do corpo e da natureza.

Para quem não sabe como começar, Marcella deixa cinco dicas que podem ajudar:


1 - Leia a rotulagem dos produtos

"As pessoas não têm o hábito de ler rótulos dos produtos, mas é importante incorporar essa prática ao dia a dia. Nos rótulos é possível encontrar exatamente todos os componentes presentes no produto e entender se o que está comprando tem ingredientes que podem prejudicar sua saúde ou mesmo fazer mal ao meio ambiente", diz Marcella.


2 - Utilize produtos com embalagens retornáveis ou recicladas

"Sabonetes, xampus, hidratantes, lava roupas, limpadores, lava louças e diversos outros itens já são disponibilizados em embalagens ecológicas de verdade feitas de materiais únicos (sem misturas que são um problemão) como papel, metal ou plástico reciclado Precisamos dar mais atenção a eles que, muitas vezes, estão longe das prateleiras dos produtos convencionais", indica Marcella.


3 - Utilize produtos e soluções concentradas para limpeza de roupas e ambientes

"Os produtos concentrados rendem mais e agridem menos o meio ambiente. Os da Positiv.a, por exemplo, podem substituir até 10 itens convencionais. Imagine só a redução do consumo de plástico pela baixa aquisição de embalagens? Além disso, é muito mais vantajoso financeiramente, pois o produto pode ser utilizado diversas vezes", comenta ela.


4 - Conheça as regras da reciclagem e pratique-as

"Parte da baixa taxa de reciclagem no Brasil vem da forma como descartamos os resíduos, falta de coleta seletiva e da complexidade de matérias nas embalagens. Por isso, conhecer as regras básicas de reciclagem já ajudam muito e ainda evita que o excesso de resíduos seja direcionado para o aterro", alerta Marcella. "Procure ter uma composteira para descartar os resíduos úmidos orgânicos, não coloque papel sujo ou molhado no lixo reciclável. Lave as garrafas plásticas antes do descarte e tire a tampa. Idem para os vidros", complementa ela.


5 - Pesquise sobre as empresas que fornecem os produtos que você consome

"Quando o consumidor opta por escolhas conscientes e passa a comprar produtos sustentáveis, ele beneficia todo um ecossistema, pois não é apenas o produto que ele está levando. O ciclo de vida e a etapa de produção de cada produto são levados em conta também, além da estratégia de logística reversa da empresa para reaproveitamento da embalagem", finaliza Marcella.

Como ter sucesso no empreendedorismo feminino?

O mercado está sendo cada vez mais tomado pelo protagonismo feminino. Mesmo ainda diante de inúmeras dificuldades marcadas pela extensa jornada de trabalho, sobrecarga e conciliação com as tarefas domésticas, as mulheres empreendedoras estão ganhando seu devido espaço.

Por muitos anos, a insegurança frente à baixa representatividade delas, seja no empreendedorismo ou mesmo no mercado de trabalho, foi um dos principais empecilhos enfrentados pela grande maioria das mulheres que tentavam conquistar seu espaço. Muitas acabavam desistindo de seus sonhos, desestimuladas pelo enorme esforço em conquistar algo que parecia muito distante da realidade.

Mas hoje, mesmo ainda presenciando diferenças, já notamos importantes sinais de mudanças. Em 2020, a participação feminina no empreendedorismo cresceu 40%, de acordo com a Rede Mulher Empreendedora. Atualmente, são mais de 30 milhões de mulheres empreendedoras no país, segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor.

Assim, o público feminino vem conquistando seu merecido espaço, onde suas extraordinárias competências podem ser utilizadas para gerir suas próprias empresas. Um dos aspectos mais relevantes desse movimento é o comando das finanças, que antes era delegada a pais, irmãos, maridos e primos, por ser considerada como uma área tipicamente masculina, onde eles teriam mais facilidade.

Atualmente, vemos que as empreendedoras não se deixam mais levar por esses estereótipos. Já estava mais do que na hora de rompê-los, entendendo que somos donas de nossas vidas e empresas por inteiro – e não somente pela atividade fim dela. Devemos assumir nossas responsabilidades e seguir nossos sonhos, enfrentando e superando dificuldades que, inevitavelmente, fazem parte de qualquer jornada de sucesso.

Obviamente, o sucesso do empreendedorismo feminino não tem uma fórmula mágica.  Não existe uma receita pronta. É preciso que a mulher analise suas habilidades, interesses e identifique boas oportunidades de mercado, entendendo quais problemas elas têm capacidade de resolver para seus futuros clientes. Toda empresa nasce do preenchimento dessa lacuna, um cruzamento entre as competências do empreendedor e as necessidades da sociedade.

Cabe destacar que estamos presenciando constantes mudanças no comportamento do consumidor, fortemente impulsionadas pela pandemia. Os critérios levados em consideração na busca de um produto ou serviço, as características que eles prezam no atendimento ao cliente, assim como muitos outros fatores da jornada de compra, foram intensamente modificadas, o que torna esse entendimento o primeiro passo estratégico para a construção de um empreendimento de sucesso.

Portanto, é imprescindível conhecer seu público. Saiba o que seus clientes precisam, como e quando desejam comprar. Entenda as suas demandas, a qualidade esperada, o preço que aceitam pagar. Não se limite a criar negócios que são “mais do mesmo”. Inove. Crie seus próprios diferenciais. E, acima de tudo, respeite sua própria individualidade, buscando criar um negócio que te realize por completo.

Por fim, não tenha receio em tomar a frente da gestão financeira da sua empresa. Preze por uma boa administração, tendo um fluxo de caixa e o controle das receitas e despesas. É importante ainda ter uma reserva que permita que o negócio sobreviva por alguns meses. Isso fez toda a diferença durante a pandemia. A saúde financeira é fundamental para qualquer empresa.

As oportunidades estão sempre aparecendo e, devemos mais do que nunca, permitir e incentivar que as mulheres assumam o comando de suas próprias empresas, buscando liberdade, independência e realização pessoal, profissional e financeira. À elas, o lugar que merecem.

 


Raquel Santos - fundadora da iDelas, plataforma de gestão financeira exclusiva para mulheres empreendedoras.

 

iDelas

www.idelas.com.br

 

Cinco erros mais comuns na contratação de BPO

Empreender não é uma tarefa fácil. Muito menos, ter sucesso na gestão do negócio sem o auxílio de ferramentas que garantam a otimização e segurança do controle de dados financeiros e contábeis de uma empresa.

Nesse cenário, a busca pela terceirização das atividades financeiras – conhecida como Business Process Outsourcing (BPO) – vem se tornando o foco de investimento de muitas companhias, a fim de servir como forte apoio na tomada de decisões estratégicas.

Além de potencializar o desempenho da companhia no mercado, uma empresa especializada em tais serviços é extremamente importante para trazer uma estrutura de gestão financeira mais robusta à organização. Afinal, a falta de gerenciamento adequado é o motivo de falência de seis em cada dez negócios no país, segundo dados do IBGE.

Sendo assim, a única forma de driblar essa estatística é, sem dúvidas, contratando um parceiro com grande expertise no ramo, capaz de trazer os insights certos para otimizar os processos internos. Entretanto, é preciso fazer essa contratação com cuidado, evitando os cinco maiores erros abaixo:


#1 Terceirizar tarefas núcleo do seu negócio: O processo de terceirização das atividades financeiras de toda empresa deve estar focado no âmbito operacional do negócio e, não em seu núcleo de gestão. Afinal, apenas essa área terá a visão geral necessária para auxiliar na melhor tomada de decisões da companhia, com foco nos objetivos desejados.


#2 Não fornecer todos os detalhes necessários: A falta de fornecimento de todas as informações fiscais do negócio certamente irá comprometer a eficiência do processo de BPO. As companhias devem compartilhar todos os seus detalhes financeiros e suas particularidades, mesmo que demonstrem uma certa fragilidade da empresa. Só assim o parceiro terá capacidade de entender suas reais necessidades, lacunas e o que deve ser feito para prestar um serviço de qualidade.


#3 Superestimar a economia de custo: Muitos empreendedores buscam a terceirização de inúmeros serviços, acreditando que terão uma economia de custo. Mas, essa não é uma regra geral. Em qualquer trabalho prestado, sempre existirão pessoas na outra ponta operando com a mesma qualidade e empenho para trazer as metas desejadas. Por isso, não foque a busca pelo BPO na redução de gastos, pois ele demandará uma equipe preparada para suprir qualquer demanda inesperada.


#4 Iniciar a terceirização sem planejamento: Nenhuma estratégia organizacional alcançará os resultados desejados, sem planejamento. Na terceirização fiscal, é indispensável analisar e organizar todos os sistemas que serão utilizados, se a base cadastral está preparada e completa para ser repassada para o parceiro, assim como todos os outros dados necessários para o processo. A falta de preparo e estudo adequado, com certeza irá comprometer o andamento dos procedimentos.


#5 Não analisar o melhor modelo para o seu negócio: Toda empresa deve escolher o modelo de BPO mais adequado para o seu negócio. São diversas opções disponíveis no mercado, desde as mais completas até parciais voltadas à determinados setores, a serem adaptadas para cada negócio. Cada uma possui seu propósito e foco de atuação, que deve ser selecionado com base nas particularidades da empresa, seu ramo de atuação e o que desejam conquistar.

Muito mais do que uma empresa especializada, um prestador de serviços de BPO deve ser entendido, acima de tudo, como um parceiro para o negócio. Com grande expertise na gestão fiscal, a escolha certa deve ser baseada na confiança. Afinal, ele será o responsável não apenas por trazer mais segurança ao gerenciamento econômico da companhia, como seu consequente crescimento e destaque no mercado.

 


Renata Melloni - diretora do BPO financeiro, contábil e fiscal na b2finance

 

b2finance

http://b2finance.com


Como identificar o assédio e a importunação sexual dentro do ambiente corporativo


A desigualdade de gênero ainda existe no mercado de trabalho e acaba criando obstáculos e conflitos psicológicos e profissionais para as mulheres. Muitas vezes, o assédio dentro do ambiente corporativo é um dos casos mais graves sofridos. Para se ter ideia, de acordo com uma pesquisa do Instituto Patrícia Galvão, feita em parceria com o Instituto Locomotiva e apoio da Laudes Foundation, 40% das mulheres já foram xingadas ou já ouviram gritos no trabalho, contra 13% dos homens. Além disso, 92% dos entrevistados acreditam que as mulheres sofrem mais situações de constrangimento e assédio no ambiente de trabalho do que os homens.

 

O assédio e a importunação sexual são uma das ferramentas utilizadas pela socialização patriarcal para intimidar mulheres a ocupar espaços de trabalho. Quando ocupamos espaços, eles nos reduzem a corpos que servem apenas para pegar café, anotar compromissos e para serem assediados. Quando ocupamos espaços, o sistema patriarcal nos pune. Por isso, cada dia é mais essencial que as mulheres que conseguem ocupar espaços, usem o seu privilégio dentro dos ambientes corporativos para remodelar esses espaços e ajudar com que sejam lugares seguros para as mulheres.

 

Acredito ser essencial que as mulheres dentro do ambiente corporativo lutem e ajudem umas às outras. Percebo que muitas mulheres quando assumem postos de poder, acabam “jogando” com o patriarcado, encobrindo colegas assediadores, rindo de piadas machistas. O ambiente corporativo é um ambiente competitivo e extremamente patriarcal, é necessário que as mulheres se conscientizem de que só a união faz a força. É preciso parar de rivalizar umas com as outras e se unir, para juntas combater essas práticas dentro das empresas.

 

 

Como identificar o assédio e importunação sexual nas empresas?

 

Um dos maiores identificadores é que, quem sofre assédio ou importunação sexual, na grande maioria das vezes, acaba com a saúde mental afetada. A situação se agrava quando ocorre no ambiente de trabalho, uma vez que as mulheres já sofrem com a famosa “crise de impostora” - quando você sente constantemente que o que você faz não é bom o suficiente. Quando essas situações acontecem dentro do trabalho, a autoestima e autoconfiança são extremamente abaladas. Isso acontece porque o potencial, a inteligência e dedicação começam a ser questionados, já que essas condutas fazem as mulheres se sentirem como se fossem reduzidas a um corpo.

 

 

O que deve ser feito quando se identifica um caso como este?

 

Nestes casos, a principal solução é o canal de denúncia 180 ou procurar recursos internos dentro da empresa, caso exista, junto ao Compliance ou RH. O maior erro das empresas é não abordar e não investir no combate e na conscientização do assédio, principalmente dentro dos cargos mais altos, uma vez que essas denúncias geralmente são dirigidas ao “top management” da empresa. Além de tudo, também existe uma dificuldade em relação ao canal de denúncia interno, já que as vítimas têm medo de denunciar e perder o emprego caso sejam identificadas. Existe também a falta de informação e treinamento, para que as pessoas saibam diferenciar uma conduta e outra e saibam como agir diante das situações e a quem recorrer.

 

Caso exista, dentro da empresa, um setor de Compliance, esse deve ser o responsável para implementar medidas de conscientização. A empresa deve investir em contratação de treinamento e investimento em educação, até a investigação interna através da instauração de um canal de denúncias anônimas. Temas como esses não são de muito interesse das direções corporativas mas deveria ser, já que um assédio ou importunação sexual que pode ocorrer dentro da empresa, pode gerar danos à imagem e reputação irreversíveis.

 

A verdade é que pautas relacionadas às mulheres dentro do ambiente corporativo, só vão progredir quando as empresas e líderes também atuarem proativamente no intuito de produzir uma cultura de união entre mulheres, e não o de rivalidade.

 

Mayra Cardozo - advogada especialista em Direitos Humanos e trabalha com Empoderamento Feminino


Exigência de vacinação é estratégia adotada por empresas para volta ao trabalho presencial

Apesar da retomada dos colaboradores aos escritórios, ainda devem ser seguidos protocolos de segurança contra a covid-19


Com o avanço na vacinação contra a covid-19 no Brasil, empresas que haviam migrado para o sistema remoto ou híbrido já iniciaram o retorno ao trabalho presencial. Perto de 52% das empresas pretendem tomar essa medida ainda neste ano e outras 40% no primeiro semestre de 2022, de acordo com pesquisa da KPMG realizada entre julho e agosto. A volta ao sistema anterior à pandemia, no entanto, não será da mesma forma: protocolos de segurança e obrigatoriedade da vacinação completa estão entre as mudanças definidas para a convivência.

Pesquisa do LinkedIn com mais de mil usuários mostrou que profissionais brasileiros estão preocupados com a vacinação nos locais de trabalho: 90% acreditam que é importante que as empresas exijam a vacinação contra a covid-19. A pesquisa também registrou que 84% dos que responderam ao levantamento consideram testes de covid-19 relevantes para a volta aos escritórios e 85% afirmaram que perguntarão para seus gerentes e colegas se eles tomaram a vacina.

A empresa Neodent, com sede em Curitiba (PR), convocou seus colaboradores que estavam trabalhando em casa para retornarem ao sistema presencial a partir de outubro. Porém, apenas os que se vacinaram podem entrar na empresa, contanto que façam o teste PCR rápido. Aqueles que tomaram a primeira dose e aguardam a segunda, realizam teste dentro da empresa, semanalmente. Os que estão completamente imunizados, recebem o crachá 15 dias após, com o adesivo de um sorriso verde.


Novas e velhas rotinas

A supervisora de Propriedade Intelectual da Neodent, Sonia Gama, ficou um ano e meio longe do escritório e, em outubro, completamente imunizada, retornou ao local de trabalho. “Por um lado, foi bom trabalhar em casa porque pude ficar mais próxima da minha família. Como estou fazendo uma segunda faculdade à noite, mesmo focada no trabalho e estudos, nos intervalos estava sempre com meu marido e filhos. Mas tem o outro lado, que é voltar a conviver com as pessoas do trabalho, sair de casa, conversar com os colegas para trocar ideias mais precisas e pontuais”, disse.

Ela conta que o uso constante de álcool em gel, o uso restrito de elevadores e o cuidado com o uso de máscara viraram rotina de todas as equipes. “Algo que está difícil de segurar é o abraço. Às vezes, você encontra um colega e dá aquela vontade de abraçá-lo, mas não dá. Trocar por um toque de mão é a coisa mais próxima que podemos no momento. Mas engajamento e noção de civilidade, de segurança, todo mundo está tendo”, diz.

Os cuidados com higiene viraram uma marca registrada de Sebastian Muñhoz, analista sênior de Customer & Operational da Neodent. Ele carrega um borrifador com álcool para usar nas cadeiras e no teclado que vai usar, álcool em gel para as mãos e creme para que elas não fiquem muito ásperas. “É meio que automático para mim. Chego e inicio todo o processo de passar álcool, e estou sempre de máscara. O auge vai ser poder tirá-la, mas agora não dá. Temos que lidar com a pandemia até ela ficar sob controle”, conta.

Depois de um ano e sete meses trabalhando de forma remota, Sebastian voltou em outubro para o escritório.  “Foi bacana chegar aqui e sentir que ainda faço parte do ambiente de um escritório, de estar inserido do contexto de empresa, sair para almoçar com o pessoal do trabalho, subir e descer entre andares para conversar sobre as demandas, o que é muito melhor do que falar por telefone. É uma sensação muito boa de estar mais próximo da normalidade”, conta.


Retomada gradual

Apesar dos números decrescentes da doença, as lembranças sobre os cuidados a serem tomados enquanto houver algum risco estão por todas as paredes, assim como frascos com álcool em gel pelos corredores e mesas. Os colaboradores receberam um kit com álcool e máscaras, além de terem um afastamento maior entre as estações de trabalho.

Durante a pandemia, apenas 30% do prédio administrativo da empresa estava ocupado, por colaboradores que optaram por continuar no escritório. Em outubro, esse percentual passou para 50% e agora está em 70%. “Tomamos todos os cuidados durante a pandemia e agora, com uma taxa mais segura de vacinação da população, consideramos que já era o momento de retornar ao trabalho presencial. Mas manteremos todos os protocolos de segurança e afastamento necessários, afinal, ainda estamos em situação de alerta”, explica o CEO da Neodent e EVP do Grupo Straumann, Matthias Schupp. Além dos testes para detectar a doença realizados dentro da própria empresa, a Neodent tem uma política de afastar o colaborador e pessoas que tiveram contato com ele, em caso de teste positivo para covid-19. Esses protocolos serão mantidos.

 

 

Neodent®


Detran.SP: veículos com placas terminadas em 0 devem ser licenciados em dezembro

Donos de caminhões com placas final 9 e 0 também precisam regularizar a documentação até o final deste mês 

 

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) alerta que o calendário de licenciamento do ano de 2021 chega ao último mês. Dezembro é a vez dos proprietários de veículos com placas terminadas em zero realizarem o licenciamento anual obrigatório, além dos caminhões com placas final 9 e 0. O serviço é realizado de maneira totalmente online, por meio do sistema bancário.

 

Portanto, o motorista não precisa ir a uma unidade de atendimento Detran.SP ou Poupatempo para emissão anual eletrônica do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV-e), documento de porte obrigatório, que permite a circulação do veículo, salvo se houver algum impedimento administrativo/judicial.

 

A falta de licenciamento é uma infração gravíssima e pode acarretar uma série de problemas para o condutor, como apreensão do veículo, multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

 

Em 2021, o valor da taxa para licenciar veículos usados é de R$ 98,91, independentemente do calendário de vencimento. É importante reforçar que neste ano não há cobrança de taxa do seguro DPVAT.


 

Como Licenciar: 


Para licenciar o veículo é preciso informar o número do Renavam e pagar via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico, os débitos do veículo, como por exemplo: IPVA, possíveis multas exigíveis e a taxa de licenciamento.

 

O pagamento poderá ser feito via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico nos bancos conveniados (Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú, Caixa Econômica Federal) e nas Lotéricas.


O documento digital fica disponível para download e impressão no item ‘Licenciamento Digital’ nos portais do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br), Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) e Senatran (https://portalservicos.senatran.serpro.gov.br/), além dos aplicativos Poupatempo Digital, Detran.SP e Carteira Digital de Trânsito – CDT. O motorista poderá salvar o documento no próprio celular ou imprimir em papel sulfite comum (A4-branca).

  

Calendário de Licenciamento do Estado de São Paulo para veículos de passageiros, ônibus, reboque e semirreboque

 


 Calendário de Licenciamento do Estado de São Paulo para veículos registrados como caminhão




Quem sonha em viver da internet precisa acordar urgente; já existem mais youtubers do que psicólogos

 

Divulgação / MF Press Global
Especialista em marketing digital comenta sobre a expectativa e a realidade de quem quer fazer renda com a internet

 

As mídias sociais trouxeram uma verdadeira transformação para o dia a dia das pessoas no mundo inteiro. De repente, as celebridades não são somente músicos ou artistas de cinema, são pessoas comuns, que por alguma razão se destacaram no mundo virtual e angariaram milhões de seguidores. 

 

Em uma realidade não tão distante, ter somente seguidores não era tão relevante quanto é hoje. Atualmente, um perfil bem engajado e em crescimento, representa a possibilidade de ganhar muito dinheiro com um clique. Esse glamour em torno da vida dos influenciadores digitais, enche os olhos da nova geração. De acordo com a revista Trip, nos Estados Unidos já existem mais youtubers do que psicólogos e dentistas.

 

Porém, a versatilidade da internet e a dimensão que os ganhos advindos dela proporcionam escondem uma realidade frustrante para os jovens sonhadores. “O mercado não pode absorver mais produtores de conteúdo. Há uma vida real acontecendo. Há pessoas com ansiedade e depressão. Por trás dos bastidores, longe dos holofotes há seres humanos se fragmentando”, explica a psicóloga Leninha Wagner.

 

De acordo com ela, psicólogos e psicanalistas nunca trabalharam tanto. A quantidade de jovens querendo trabalhar com internet é tão grande, que os profissionais da saúde mental estão precisando desenvolver técnicas para trazer os jovens de volta à realidade do trabalho convencional. “Com uma porcentagem de retorno tão baixa, é difícil acreditar que profissões tão importantes para a sociedade estão se tornando "extintas" por conta de uma minoria que faz os jovens acreditarem que é fácil e divertido trabalhar apenas utilizando a tela de um celular”, opina Jennifer de Paula, BBA e especialista em Marketing Digital.

 

Para ela, o que acontecerá com os sonhadores do mundo digital é o que já aconteceu com quem sonhava em viver de música. “Hoje em dia os músicos estudam cada vez mais e estão se tornando profissionais completos. Aprendem diversas línguas, instrumentos, gestão, composição, entre outras funções necessárias para um profissional de sucesso”, afirma a especialista em marketing. As métricas de vaidade podem ser importantes aliadas na avaliação vocacional de quem sonha em ser influencer.


Jennifer de Paula defende ainda que deve ser realizado um teste vocacional para identificar as habilidades particulares de cada pessoa. “Os testes consideram o perfil psicológico, a personalidade, o histórico acadêmico, as preferências, as habilidades naturais e os objetivos pessoais do estudante na sua análise”, detalha a psicóloga Leninha. Para Jennifer de Paula, é importante ter amplo conhecimento em ferramentas digitais, administração de carreiras, marketing, línguas e qualquer outro de utilização da internet. “Muito se engana quem acredita não precisar de muito conhecimento para ser um influencer de sucesso”, ressalta.


 

Jennifer de Paula - diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.


O roubo da identidade

O que seria o roubo de identidade? Não é o roubo de seus documentos, mas da sua personalidade como cidadão, de sua privacidade, de seus sigilos financeiros.

Me lembro quando nos idos anos de 2005 acompanhava uma série de televisão em que um dos personagens teve sua identidade roubada e começaram seus terríveis pesadelos, ações na corte americana de cobranças, problemas com a polícia, inclusive sendo presa indevidamente.

O que acontece hoje em nosso país é o roubo de identidade dos cidadãos brasileiros, quando pessoas mal-intencionadas de posse de números dos documentos, RG, CPF e nome completo, baixam aplicativos de supostos bancos virtuais e abrem uma conta corrente.

Por que supostos bancos virtuais? Muitos bancos virtuais em seus APP e website induzem as pessoas acreditarem tratar-se de um banco quando, na verdade, são empresas de pagamentos autorizadas a operarem no sistema PIX.

Atualmente o Banco Central possui mais de 760 empresas cadastradas para trabalharem com o sistema PIX, sendo emissores e receptores das transferências de numerários via esta modalidade recém-inaugurada.

Ainda há mais de 60 empresas aguardando a homologação ou autorização do BACEN para atuarem nesta atividade.

Geralmente os meliantes que se utilizam deste tipo de golpe, invadem um perfil de uma empresa que vende no Instagram, por exemplo, e abrem uma conta em uma destas operadoras de meios de pagamentos, anunciam a venda neste post falso de algum produto por um preço muito atrativo, abaixo do mercado, e fornecem os dados para pagamento da conta também fraudada.

Após decorrido o prazo para que o comprador receba a mercadoria, ele se dá conta de que foi lesado, comparece a uma delegacia de polícia, abre um boletim de ocorrência e representa na mesma data.

É nessa situação quando a pessoa que teve sua identidade roubada é informada que há um inquérito policial que está apurando a má conduta.

Começa assim o pesadelo daquele que roubaram a identidade.

Como algumas empresas de meio de pagamento limitam o volume de transferências, os meliantes abrem contas em diversas outras, e com o passar do tempo inicia-se uma nova maratona do cidadão que teve sua identidade roubada, torna-se um martírio, uma penitência sem fim e cada dia mais problemas.

Você busca socorro junto ao Banco Central do Brasil e este diz que não tem como fiscalizar ou fazer qualquer coisa, mas o número do seu CPF está rodando como chave de PIX para os meliantes aplicarem cada vez mais golpes.

Muitos pensavam, antes deste artigo, que o PIX era autorizado apenas aos bancos comerciais, instituições autorizadas a funcionar como bancos pelo Banco Central do Brasil. Engano seu, estas empresas de meios de pagamento, de crédito direto, algumas cooperativas, estão habilitadas pelo Banco Central a operar com o PIX.

Ao invés de o PIX vir para facilitar a todos, está criando um enorme problema para muitas pessoas, aquelas que são vitimas do golpe de vendas e as vítimas que têm suas identidades roubadas.

Mais uma informação importante, caso seja vítima de roubo de identidade, dificilmente conseguirá contato direto com estas empresas de pagamento, pois, em sua maioria não atendem pessoas físicas.

Vale ainda acrescer que a fragilidade do sistema favorece a lavagem de dinheiro, passando de uma conta para outra sem deixar rastros significativos.

Os golpes dados pelo WhatsApp muitas vezes utilizam uma conta digital para pagamento, certamente contas de empresas de meios de pagamento.

Não há segurança no sistema para a abertura de conta nestas empresas, basta baixar o APP e preencher um formulário básico sem precisar enviar cópia dos documentos e nem a foto do correntista.

 


Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em direito desde 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados e atua com ênfase no direito empresarial e direito de família. Para mais informações acesse http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/ ou ligue para  (11) 3675-8600. E-mail akyama@akiyama.adv.br

 

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