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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

68% dos brasileiros não sabem onde encontrar conteúdo confiável sobre diabetes, doença que afeta 13 milhões de pessoas no país

  • Em pesquisa encomendada pela Merck, 82% dos consultados não acreditam que a carne vermelha e os alimentos processados também podem ser um fator de risco para a doença – ao contrário do que estudos têm revelado  
  • 63% não consideram as listas de ingredientes ao comprar alimentos em relação à redução dos riscos de diabetes 
  • A pandemia também alterou hábitos que podem resultar em fatores de risco para o desenvolvimento do pré-diabetes e diabetes 

 

O Brasil ocupa o 4º lugar no ranking de países com o maior número de casos de diabetes no mundo, atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos3. A estimativa é de que cerca de 13 milhões de indivíduos convivam com o diabetes no país, mas apesar do número assustador, ainda há um desafio referente a informações de qualidade que podem colaborar com a prevenção e tratamento adequado da doença.  

 

É o que aponta uma pesquisa global sobre o tema, encomendada pela Merck, líder em ciência e tecnologia, em que apenas 22% dos brasileiros sabem onde encontrar informações de confiança sobre a doença. O objetivo do estudo é justamente aumentar a conscientização sobre o pré-diabetes e o diabetes, no mês que marca o Dia Mundial da doença. Além do Brasil, também participaram da pesquisa: México, China, Portugal, Indonésia, Emirados Árabes, Vietnã e Rússia.  

 

“A informação é a melhor aliada na prevenção do diabetes. Muitas pessoas não sabem, por exemplo, que o diagnóstico e tratamento do pré-diabetes pode evitar que a doença evolua e traga consequências mais graves aos pacientes”, explica Luiz Magno, diretor médico da Merck. 

 

Quando questionadas a respeito dos possíveis fatores de risco para o diabetes, 66% das pessoas citaram a obesidade como um agravante; 69% o histórico familiar e 76% afirmaram terem ciência de que o elevado consumo de alimentos ricos em açúcares pode aumentar o risco de desenvolver a doença. Ainda em relação à alimentação, o estudo revelou que 82% dos consultados não acreditam que a carne vermelha e os alimentos processados também podem ser um fator de risco para a doença – ao contrário do que estudos têm revelado há alguns anos.  

 

A pesquisa demonstrou também algumas mudanças de hábitos durante a pandemia que podem afetar os fatores de risco para a doença. De um a cada quatro indivíduos consultados – o equivalente a 75% dos brasileiros –, três afirmaram terem mudado sua rotina durante o período de pandemia. Enquanto quase a metade (46%) dos participantes reportaram terem diminuído a prática de atividades físicas e aumentado os pedidos de refeições pelo delivery. Por outro lado, boa parte delas (42%) também afirmaram terem elevado o consumo de legumes e frutas durante o isolamento.  

 

O diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue utilizar adequadamente a insulina que produz. Já o termo pré-diabetes é utilizado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não altos o suficiente para um diagnóstico de diabetes2.  

 

“O pré-diabetes é um sinal de alerta do corpo que não aparece somente em pessoas com sobrepeso e obesidade, mas também em sedentários, pessoas com hipertensão ou doenças do coração, mulheres que tiveram diabetes gestacional e mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)”, afirma Luiz Magno. Estudos indicam que cerca de 70% dos pacientes com pré-diabetes desenvolverão diabetes3

 

Globalmente, o diabetes e o pré-diabetes afetam juntos mais de 460 milhões de pessoas4. Mas apesar do cenário preocupante, já se sabe que é possível postergar e, em alguns casos, até mesmo evitar a evolução do pré-diabetes para o diabetes com mudanças nos hábitos alimentares, a prática de exercícios – principais fatores de sucesso para o controle - e uso de medicamentos em alguns casos. O novo estudo também apontou que a maioria dos brasileiros (80%) sabem que as mudanças no estilo de vida podem auxiliar na prevenção da doença. 

 

A Merck entende a importância de levar informação de qualidade para o público geral e, pensando nisso, realizou a campanha Um Recorde pela Saúde, tendo conseguido conquistar um recorde do GUINNESS WORLD RECORDS™ com mais de 47 mil pessoas respondendo o questionário para pré-diabetes/diabetes, por meio de plataforma online, em toda a América Latina. Para ter acesso a informações confiáveis sobre a doença e realizar um teste rápido acerca das suas chances de desenvolver o pré-diabetes no futuro, acesse www.pareoprediabetes.com.br


 

Sobre o Dia Mundial da Diabetes  

 

O Dia Mundial da Diabetes foi criado em 1991 pela Federação Internacional do Diabetes (IDF – International Diabetes Federation) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) devido às diversas complicações causadas pela doença. O Dia Mundial do Diabetes é a principal campanha de conscientização global com foco no diabetes mellitus e é realizada sempre em 14 de novembro de cada ano. 

 

Sobre a pesquisa 

 

O estudo foi realizado pela YouGov, em nome da Merck, abrangeu oito países e mais de 8.000 pessoas consultadas – mil pessoas por região. A investigação foi conduzida entre 10 e 27 de setembro de 2021 com cidadãos adultos no Brasil, México, Rússia, China, Vietnã, Portugal, Emirados Árabes e Indonésia.  



Sobre a Merck 


A Merck é uma empresa líder em ciência e tecnologia em Saúde, Life Science e Electronics. Cerca de 58.000 colaboradores trabalham para fazer uma diferença positiva na vida de milhões de pessoas todos os dias, criando maneiras de viver mais qualitativas e sustentáveis. Desde o avanço das tecnologias de edição de genes e a descoberta de maneiras únicas de tratar as doenças mais desafiadoras até a viabilização do uso da inteligência dos dispositivos, a Merck está presente. Em 2020, a Merck gerou vendas de € 17,5 bilhões em 66 países. 

 

A exploração científica e o empreendedorismo responsável foram essenciais para os avanços tecnológicos e científicos da Merck. Foi assim que a empresa prosperou desde a sua fundação em 1668. A família fundadora continua sendo a proprietária majoritária da empresa de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e da marca Merck, com exceção dos Estados Unidos e Canadá, onde os setores de negócios da Merck operam como EMD Serono na área da saúde, MilliporeSigma em ciências da vida e EMD Electronics. Para saber mais, acesse www.merck.com.br e siga-nos no Facebook (@grupomerckbrasil), Instagram (@merckbrasil) e LinkedIn (Merck Brasil). 

 

  

  

Referências 

1. Ministério da Saúde https://saudebrasil.saude.gov.br/ter-peso-saudavel/dia-mundial-do-diabetes-entenda-tudo-sobre-a-doenca-e-saiba-como-se-proteger  

2. Sociedade Brasileira de Diabetes: https://diabetes.org.br/   

3. Tabák AG, Herder C, Rathmann W, Brunner EJ, Kivimäki M. Prediabetes: a high-risk state for diabetes development. Lancet. 2012 Jun 16;379(9833):2279-90. doi: 10.1016/S0140-6736(12)60283-9. 

4. IDF Diabetes Atlas, Ninth edition 2019 

 

 

Ginecologista da Criogênesis esclarece os principais mitos e verdades sobre bebês prematuros

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Dados da Unicef e Ministério da Saúde apontam que 11,7% de todos os partos ocorrem antes do tempo previsto


Bebês são seres vulneráveis e que demandam de inúmeros cuidados, principalmente àqueles que nascem antes do tempo previsto. Nestes casos, é comum que os responsáveis tripliquem a sua preocupação e zelo quanto ao recém-nascido. Segundo, Renato de Oliveira, ginecologista e obstetra da Criogênesis, o parto prematuro ocorre quando o feto nasce antes das 37 semanas de gestação, o que pode acontecer devido a diversas causas, que vão desde infecção uterina, ruptura prematura da bolsa amniótica, descolamento da placenta a doenças relacionadas com a saúde da grávida, como anemia ou pré-eclâmpsia.

Comemorado anualmente em 17 de novembro, o Dia Mundial da Prematuridade foi criado para chamar a atenção para um problema que atinge 15 milhões de crianças todos os anos ao redor do mundo. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Ministério da Saúde, apontam que 11,7% de todos os partos ocorrem antes do tempo.

Pensando em esclarecer as principais dúvidas que se repercutem sobre a prematuridade em recém-nascidos, o especialista lista abaixo os mitos e verdades mais comuns sobre o tema:

• Prematuros apresentarão problemas de saúde ao longo da vida

Depende. Dr. Renato ressalta que isso varia muito. "De uma forma geral, quanto mais prematura tiver nascido a criança, maior será a probabilidade de ter alguma sequela no futuro. Porém, é pouco comum os casos bebês considerados prematuros extremos", explica. Sendo assim, tudo irá depender da avaliação médica e de como o bebê evolui com os tratamentos oferecidos.

• Recém-nascidos prematuros são mais vulneráveis

Verdade. Por não estarem totalmente desenvolvidos, consequentemente, são mais suscetíveis a infecções, sendo comum que a taxa de mortalidade e de doenças graves aumentem consideravelmente. "Por este motivo, o cuidado dos pais deve ser muito maior, em especial com os problemas respiratórios"", destaca.

• Não é possível realizar a coleta do sangue e tecido do cordão umbilical em bebês prematuros

Mito. Assim como para os que tiveram o ciclo gestacional completo, os prematuros também podem ter o seu tecido do cordão umbilical coletado em qualquer idade gestacional e o sangue pode ser coletado a partir de 32 semanas. O ginecologista informa que ao optar pelo armazenamento do material os pais estarão garantindo uma reserva importante de células-tronco, utilizadas no tratamento de mais de 89 tipos de doenças como, cânceres do sangue, doenças auto-imunes e degenerativas, dentre outas.

• Bebês prematuros não podem ser amamentados

Mito. "Eles devem ser amamentados, porém, alguns podem não conseguir sugar. Mesmos os prematuros maiores podem sugar muito lentamente e acabarem não ganhando peso. Em alguns desses casos, a alimentação pode ocorrer por meio de sondas", aponta. O médico afirma que o ideal é alimentar o bebê com leite materno ordenhado, mas pode ser necessário o uso de nutrição endovenosa.

• A prematuridade pode ser evitada

Verdade. Com a realização dos exames durante a gestação, é possível acompanhar a evolução da criança e prever como serão os próximos meses. "Caso a grávida apresente algum fator de risco que possa levar ao parto prematuro, o seu especialista pode receitar alguns tratamentos para que o quadro seja evitado", conclui.

 

Criogênesis


Deficiência de ferro no organismo é coisa séria!


O ferro é um mineral vital para quase todos os organismos. Ele faz parte da hemoglobina que fica na hemácia e é a proteína que transporta o oxigênio pela corrente sanguínea. Isso significa dizer que quando uma pessoa tem deficiência de ferro, ou um quadro anêmico, as células do corpo recebem menos oxigênio do que deveriam, impactando a saúde e o bem-estar.

Para suprir os efeitos dessa falta de oxigênio, o corpo humano tenta fazer ajustes provocando sintomas como taquicardia, sonolência e cansaço excessivo, além de dores de cabeça e nas pernas. Muitas pessoas apresentam, ainda, queda de cabelo e unhas quebradiças. Se a taxa de hemoglobina estiver abaixo de 10 g/dL, já há deficiência de ferro. E quando os estoques de ferro começam a ficar esgotados e o corpo não consegue mais produzir hemácias, a anemia se instala.

A absorção do ferro pelas células do intestino requer uma grande quantidade de energia porque a molécula é muito grande. Outro ponto é que apesar desse metal ser fundamental para o processo de oxigenação das células do organismo, ele também é tóxico e só pode circular pelo corpo carregado por proteínas específicas, como a transferrina. Isso para não correr o risco de se depositar nos tecidos.

O ferro é obtido pela alimentação e é tão importante para o nosso organismo quanto o cálcio, tanto que adquirimos a capacidade de estocar o mineral nos músculos e em órgãos como o baço e o fígado, por meio da associação com uma outra proteína chamada ferritina. E é graças a esse estoque, que leva um tempo para uma pessoa desenvolver anemia. Já a deficiência de ferro é muito comum, principalmente na infância, em mulheres em idade fértil, por causa dos distúrbios menstruais, e em processos inflamatórios intensos, como os que ocorrem nos casos graves da Covid-19.

A hiper menstruação é uma das principais causas de anemia em mulheres. Um ciclo que ultrapassa quatro dias provoca uma perda excessiva de sangue, gerando queda no estoque de ferro. As gestantes também sofrem com o problema já que o feto tem prioridade na absorção do mineral, o que debilita o organismo da futura mamãe. Nas crianças, os vilões são os refrigerantes e doces que prejudicam a alimentação e, consequentemente, a absorção de ferro. Na idade escolar, a prevalência de anemia chega a ser de 50%.

Já nos processos inflamatórios intensos, o que ocorre é a liberação de hepcidina, substância que tem papel importante no metabolismo, funcionando como uma espécie de "regulador" da taxa de ferro no organismo. A hepcidina é um hormônio produzido no fígado que exerce sua função por meio da ligação à ferroportina, proteína presente na membrana de macrófagos, enterócitos e hepatócitos, células responsáveis pelo sistema imune e pela absorção dos alimentos. Só que em grande quantidade, a hepcidina inibe a absorção do ferro.

A suplementação de ferro pode e deve ser indicada sempre que for identificada queda na taxa de ferritina, mas sabemos que a adesão ao tratamento nem sempre é fácil. O gosto metálico e a irritação gastrointestinal, efeitos colaterais da maioria dos suplementos mais tradicionais, e que afetam ainda mais as grávidas, que já sofrem com azia, são alguns dos entraves.

Uma alternativa é o uso de ferro sucrossomal que tem tecnologia mais moderna e, por isso, maior tolerabilidade, protegendo a mucosa intestinal da ação oxidante do mineral e evitando o gosto desagradável na boca. Ele também garante maior biodisponibilidade no organismo porque suas moléculas são menores, o que facilita a absorção pelo intestino.

O ferro é vital para as células e indispensável no processo de respiração. O seu déficit provoca anemia e o seu o excesso é tóxico, provocando danos ao fígado, coração e pâncreas. Uma alimentação balanceada, com proteínas como carnes e peixes, cereais, frutas e verduras escuras (brócolis, couve, espinafre), é essencial para combater o problema. Mas a suplementação deve ser levada em consideração para elevar os níveis ferro o quanto antes, restabelecendo a boa oxigenação do corpo e elevando a qualidade de vida.

 


Dr. Hélio Osmo - cardiologista especializado em nutrição clínica, é presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica e gerente executivo da área médica da Farmacêutica Zambon.


Novembro Azul: urologista do Hcor responde perguntas mais frequentes sobre câncer de próstata

Especialista relembra que consultas periódicas devem ser feitas por todos os homens acima de 50 anos, ou a partir dos 40 anos, para aqueles que apresentam fatores de risco

 

O câncer de próstata é um dos tipos de tumor mais comuns no mundo. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de 65,8 mil novos casos para cada ano do triênio 2020-2022 no Brasil.

"Apesar da alta incidência, se diagnosticados precocemente, os tumores de próstata têm chances de cura acima de 90%", comenta Antonio Corrêa Lopes Neto, urologista do Hcor - hospital multiespecialista de São Paulo.

A instituição, inclusive, registrou recentemente o retorno gradual dos homens aos cuidados com esse diagnóstico precoce. De acordo com dados da Epidemiologia, o número de coletas de PSA em 2020 caiu 20%, se comparado ao ano de 2019. Agora, com o avanço da vacinação e a retomada das atividades, o comparativo de janeiro a setembro de 2021 com o mesmo período de 2020 aponta um aumento de 22% nesses exames.

"A ida aos consultórios e a realização de exames de sangue e toque permite não somente o diagnóstico precoce do câncer de próstata, como também identificar quadros de prostatite - infecção ou inflamação da próstata - e hiperplasia benigna da próstata, que significa aumento de tamanho da glândula", explica.

Segundo o especialista, isoladamente o PSA não auxilia na tomada de condutas clínicas. Por isso, a comunidade médica defende uma avaliação que contemple análise de fatores de risco e histórico familiar, bem como a realização do toque retal e outros exames complementares, conforme as necessidades de cada caso.

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) orienta que consultas periódicas devem ser feitas por todos os homens acima de 50 anos, ou a partir dos 40 anos, para aqueles que apresentam fatores de risco, tais como pacientes afrodescendentes, histórico de câncer de próstata na família ou obesos.

Abaixo, o urologista do Hcor esclarece outras dúvidas frequentes relacionadas à doença.


• Quais são os sintomas mais comuns do câncer de próstata?

No início, a maioria dos cânceres são silenciosos. E o tumor de próstata também tem essa característica. "Sinais e sintomas como micção frequente, fluxo urinário fraco ou interrompido, vontade de urinar frequentemente à noite, sangue na urina ou no sêmen, não significam a presença de um câncer de próstata, podendo refletir apenas aumento benigno da glândula ou algum quadro infeccioso. Casos mais avançados podem apresentar sinais de doença consumptiva, como emagrecimento e dores ósseas", explica Corrêa.


• Quanto tempo dura o exame de toque retal?

O exame de toque retal é um procedimento muito rápido, que dura em torno de 10 segundos. "Nesse breve espaço de tempo, já é possível que o médico verifique se há regiões irregulares na próstata, principalmente nódulos e áreas endurecidas".


• O câncer na próstata causa incontinência urinária?

A presença do câncer de próstata não necessariamente é acompanhada de incontinência urinária. A perda da capacidade de controlar a urina, conhecida como incontinência urinária, é bastante comum em homens que já passaram por cirurgia ou radioterapia para tratamento do câncer de próstata. "Entretanto, atualmente, existem tecnologias que permitem que esses quadros sejam temporários e o paciente pode recuperar o controle total da bexiga", comenta o médico.


• Todo tipo de tratamento contra câncer urológico pode causar impotência sexual?

Não é todo câncer urológico que causa impotência sexual após o tratamento. O quadro depende da condição física prévia do paciente, assim como o tipo e o nível do tumor. "Hoje em dia, muitos médicos utilizam a cirurgia robótica para operar tumores de próstata. Essa técnica minimamente invasiva ajuda a proteger os tecidos e músculos da região. Além disso, existem alternativas para amenizar o problema, como tratamentos hormonais, medicamentos ou próteses penianas", reforça o urologista.


• Posso ficar infértil após o tratamento contra um câncer urológico?

A depender do tipo do câncer, saúde e idade do paciente, bem como do tratamento adotado, o homem pode, sim, ficar infértil. Portanto, recomenda-se que o paciente converse com o médico para pensar em alternativas de preservação de espermatozoides, se necessário", conclui.


46% dos brasileiros afirmam ter algum problema de saúde mental e emocional, de acordo com pesquisa realizada pela DSM

Entre os principais problemas estão o estresse (28%), seguido por insônia (18%), falta de concentração (13%) e depressão (10%).


Para entender os principais problemas e preocupações das pessoas com relação à sua saúde física e mental, especialmente em tempos tão complexos como este da pandemia da Covid-19, a DSM, empresa global de origem holandesa voltada para a saúde, nutrição e biociência, realizou a pesquisa "Health & Wellness 2021". Aplicada em 11 países da América Latina, entre eles o Brasil, com mais de 6 mil pessoas, o levantamento constatou que 46% dos brasileiros declaram ter algum problema de saúde mental e/ou emocional, sendo o estresse o principal deles (28%), seguido de insônia (18%), falta de concentração (13%) e depressão (10%).

Essas enfermidades também estão entre as mais citadas pelos brasileiros quando questionados sobre quais são as principais preocupações em relação à própria saúde. Ser acometido pelo estresse aflige 60% das pessoas, já o cansaço físico e a falta de energia 58%, a imunidade e o sobrepeso são preocupantes para 55% dos entrevistados, respectivamente, e a depressão para 53%. As preocupações seguem essa mesma linha, segundo a pesquisa, quando se considera a América Latina: 63% tem receio com o estresse, 61% com falta de energia e cansaço, 59% com baixa imunidade, 58% com sobrepeso e 54% com depressão.

A pesquisa mostrou ainda que, além das pessoas darem atenção aos problemas mentais e emocionais, a saúde física também é valorizada. Prova disto é que 70% dos brasileiros entrevistados declaram estar ingerindo mais frutas e verduras, 59% afirmam ter reduzido o consumo de açúcar, enquanto 39% indicam que estão tentando cortar totalmente o açúcar da sua alimentação.

"O fato de as pessoas estarem atentas para criar hábitos mais saudáveis de alimentação é muito importante. Mas, boa parte da população não consegue manter uma rotina alimentar que forneça todos os nutrientes essenciais para a saúde nas quantidades recomendadas. Por isso, um dos maiores objetivos da área de Nutrição & Saúde Humana da DSM é inovar em soluções que ajudem as pessoas a garantir o aporte ótimo de nutrientes, seja por meio de alimentos fortificados ou suplementos nutricionais", ressalta Giovani Saggioro, vice-presidente de Nutrição Humana para a DSM América Latina.

A pesquisa constatou que o Brasil foi o país que apresentou maior aumento no consumo de suplementos alimentares no comparativo entre 2019 e 2021, de 51% para 69% dos entrevistados. Os principais objetivos do uso de suplementos são ter mais energia, melhorar a performance em exercícios e fortalecer a imunidade. Já 72% fazem uso de vitaminas e minerais, seja para melhorar a saúde mental ou fortalecer a imunidade. Por outro lado, as pessoas adotam dietas saudáveis pensando principalmente na manutenção do peso, na saúde cardiovascular e na prevenção de doenças no futuro.

O conhecimento sobre como fortalecer o sistema imunológico apresentou bons resultados na América Latina. No Brasil, foi identificado que 30% dos consumidores de suplementos começaram a consumir o item de forma mais frequente e 17% declararam ter começado a tomar um tipo de suplemento por causa da pandemia. Outros 24% adicionaram novos suplementos aos que já consumiam antes da COVID-19. Além disso, 44% dos entrevistados afirmaram terem mudado seus hábitos alimentares exclusivamente para otimizar a imunidade.

Em relação aos nutrientes especificamente, 77% das pessoas consultadas têm conhecimento dos benefícios da vitamina C para a saúde e 59% fazem uso desse suplemento vitamínico. Já em relação à vitamina D, 70% reconhecem ser um bom aliado para a imunidade e 39% fazem uso do nutriente. "A vitamina D foi o nutriente que obteve maior crescimento em adesão entre os consumidores durante a pandemia, juntamente com o ômega-3. Provavelmente, esses resultados estão associados ao crescente número de evidências científicas que relacionam a vitamina D e o ômega-3 com a otimização da imunidade", reforça Saggioro.


DSM

A DSM é uma empresa global, focada em saúde, nutrição e biociências, que aplica a ciência para melhorar a saúde das pessoas, animais e do planeta. O objetivo da companhia é criar vidas mais brilhantes para todos. Os produtos e soluções da DSM abordam alguns dos maiores desafios do mundo, criando valor econômico, ambiental e social para todas as suas partes interessadas: clientes, colaboradores, acionistas e sociedade em geral. A DSM e suas empresas associadas empregam cerca de 23 mil pessoas em todo o mundo e geram vendas líquidas anuais de cerca de 10.000 milhões de euros. A empresa foi fundada em 1902 e está listada na Euronext Amsterdam.


Especialista do HCSG fala sobre como câncer na terceira idade pode ser evitado

Doença acomete cerca de 5,6% da população brasileira de idosos e pode ser evitada com estilo de vida saudável e acompanhamento médico regular

 

O câncer é uma patologia de causa ainda desconhecida, porém, há fatores que podem colaborar para o seu desenvolvimento. No caso dos idosos, os tumores podem surgir devido aos maus hábitos e estilo de vida inadequado. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca) , quem tem mais de 65 anos é 11 vezes mais propenso a desenvolver uma doença cancerígena do que pessoas com idade inferior. De acordo com os dados do Ministério da Saúde , a prevalência de câncer na terceira idade é de 5,6%, o que corresponde a aproximadamente 1.473.727 de idosos na população brasileira.

Para Juliana Texeira, geriatra do hospital HCSG, não existe sintomas específicos para essa patologia. "É preciso acompanhamento médico de rotina e rastreamento para algum tipo específico de tumor quando têm casos na família. No geral, os tumores que apresentam maior índice de casos familiares são os de intestino, estômago e mama. Por isso, a partir da quinta década de vida o rastreio deverá ser iniciado com exames específicos", explica.

De forma geral, os tumores não dão muita pista sobre seu aparecimento enquanto está precoce, apenas em fases mais adiantadas surgem alguns sintomas como emagrecimento, fraqueza no corpo, cansaço, anemia, presença de gânglios no pescoço, axilas, virilha ou outras regiões. "Em especial o tumor de intestino permanece muito tempo sem dar sinal, mas a alteração do hábito intestinal, presença de sangue nas fezes, fezes finas, emagrecimento e mau hálito são sintomas que chamam atenção para tumores do tubo intestinal, que compreendem da boca passando por esôfago, estômago, intestino até o reto" alerta.

"Falta de ar, tosse com presença ou não de sangue, chiado no peito, dor torácica são sintomas que chamam atenção de doenças tumorais pulmonares. Já sangramentos vaginais em pacientes pós-menopausa requerem uma atenção maior ao tumor útero-ovariano. E, nesses casos, também é importante manter o alerta para perda de peso involuntária e surgimento de gânglios. Vale ressaltar que o uso prolongado de hormônio feminino expõe a mulher a um maior risco de tumores ginecológicos. No caso do homem, o câncer de próstata apresenta sintomas como aumento da sensação de peso na região da bolsa escrotal (onde estão contidos os testículos), presença de sangue na urina, dificuldade para urinar e redução do jato urinário", sinaliza.

Segundo o especialista, os principais cânceres que acometem esse público são:

• Colorretal (intestino);

• Ginecológicos (mama, útero e ovário);

• Tireoide;

• Fígado;

• Ósseo;

• Cerebral.

O geriatra conta que a melhor forma de prevenir qualquer tipo de câncer é mantendo um estilo de vida saudável, com exercícios físicos regulares e uma alimentação balanceada. "É fundamental não só para um idoso, mas para todos, manter uma dieta saudável, rica em fibras, além de abandonar hábitos como tabaco e álcool. Afinal, os tumores costumam ser silenciosos e só se manifestam de forma mais acentuada quando estão mais avançados, daí a importância do diagnóstico precoce", alerta.

É necessário que um paciente idoso seja sempre acompanhado por um médico e que realize exames anuais baseado em seu histórico clínico, familiar e hábitos de vida. "O profissional sempre deverá investigar doenças cancerígenas, seja por método de imagem ou marcadores tumorais presentes no exame de sangue. A investigação diagnóstica inicial quando há suspeita será realizada pelo clínico ou geriatra e encaminhada para oncologista ou oncocirurgião a depender do órgão acometido", finaliza.

Vale lembrar que quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de cura do paciente. A forma como o paciente também recebe a informação do diagnóstico fará enorme diferença em sua aderência ao tratamento. Por isso, nesse momento o apoio da família é primordial.

 


Hospital Casa de Saúde Guarujá


Vai se exercitar no Verão? Saiba a importância da reposição de vitaminas e minerais para prevenir dores e lesões

Segundo o Dr. Daniel Magnoni, cardiologista e chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese e do HCor, além de uma boa hidratação, cálcio, potássio e magnésio são alguns dos aliados para uma prática saudável de atividade física na estação mais quente do ano


O verão vem ai! E com ele uma série de conceitos e desejos que todos os anos fazem sucesso. Nesse período, a corrida pela boa forma fica mais intensa e cresce a malhação por conta própria, com pouca preocupação com a parte nutricional e prevenção de lesões.

"Todos os anos observamos a mesma atitude. As pessoas querem ganhar um corpo perfeito e saudável faltando dias para o verão e com essa pressa acabam sobrecarregando o corpo com atividade física descontrolada e se esquecem de repor vitaminas e minerais, além dos riscos de desidratação", comenta o Dr. Daniel Magnoni, cardiologista e chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese e do HCor, em São Paulo.


Reposição de líquidos e minerais

A atividade física promove a perda de água do organismo, por meio do suor e da respiração, que elimina água em forma de vapor. Essa perda não é somente de água, mas também de minerais. Dessa forma, a reposição adequada desses componentes é essencial.

"Pessoas que não praticam esportes de maneira competitiva podem realizar a hidratação e reposição de eletrólitos apenas com água e alimentação rotineira. Iniciantes costumam ter perdas mais acentuadas, uma vez que o corpo vai se adaptando ao exercício. É indicado a reposição de minerais como cálcio, potássio e magnésio, além de manter equilibrado os níveis de vitaminas como A, C, D e Complexo B", explica Dr. Magnoni.


Aliados contra dores e cãibras

Normalmente ao iniciar uma atividade física e exigir mais dá parte muscular, do que de costume, algumas contrações involuntárias dos músculos acompanhadas de dor intensa e de difícil controle podem acontecer inesperadamente e, geralmente, nos membros inferiores, com espasmos repentinos ou prolongados, as chamadas cãibras.

Essa condição é causada pela falta de líquidos intramuscular, que deixa as fibras musculares sujeitas a sofrerem espasmos e também pela carência de minerais como cálcio, potássio ou magnésio na alimentação.

"Alongamentos antes e depois da atividade física, hidratação contínua e alimentação equilibrada, com frutas verduras e legumes, auxiliam na prevenção de cãibras. Para quem não consegue manter uma dieta rica em alimentos que forneça as necessidades diárias das principais vitaminas e minerais é indicada a suplementação, que se mostra eficaz e muito prática, inclusive já estão disponíveis no mercado multivitamínicos de uma nova geração, em formato de gomas, que podem ser consumidas sem água. Mas é importante, sempre, buscar orientação médica", orienta Dr. Magnoni.


Mielomeningocele

 Estudo brasileiro sugere nova conduta mundial: cirurgia em idade gestacional precoce aumenta significativamente a possibilidade do bebê andar 

 

Todos os meses há cerca de 250 casos no Brasil. Agora, existe esperança maior para essas crianças e seus familiares



 

            Pesquisa da equipe do Centro de Medicina Fetal Gestar (GMFG), juntamente com os grupos Hcor-Associação Sanatório Sírio e Santa Joana, coordenada pelo dr. Fábio Peralta, demonstra o impacto da idade gestacional no momento do reparo do disrafismo espinhal fetal – ou seja de mielomeningocele. Os operados no início do intervalo gestacional de 19,7 a 26,9 semanas apresentaram maior probabilidade de caminhar com ou sem órtese. O dado impressiona: são 63,76% as estatísticas de sucesso.

 

            O estudo engloba um grupo de 69 bebês submetidos à intervenção intraútero com avaliação neurológica formal após 2,5 anos de idade. Veja o paper na íntegra em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34583428/.

 

            Em trabalho anterior do GMFG (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32112579/) , houve a comprovação de que a chance de a criança com Espinha Bífida Aberta ter de colocar o dreno ventrículo peritoneal cai em caso de cirurgia mais precoce.

 

            “É uma evidência científica de enorme relevância para essas crianças, para seus familiares, além de para a saúde e a Medicina”, pondera Fábio Peralta. “Digo também com orgulho que um momento de muita importância para nossa equipe que investe suas vidas e conhecimento nessa área. De 2015 até agora, chegamos à marca de 400 bebês com mielomeningocele operados intraútero, provavelmente uma das maiores do mundo”. 

 

            A expertise e excelência advindas dessas cirurgias propiciaram ao Centro de Medicina Fetal Gestar desenvolver técnicas novas e adaptáveis a diferentes tipos de mielomeningocele e à idade gestacional da operação. Foram elas a base de minuciosa construção científica com resultados expressivos, como a confirmação de que é essencial eliminar a agressão à coluna do bebê o mais cedo durante a gestação.

 

            “Faz um ano publiquei artigo sobre essa questão, demonstrando que no período de 19 a 26 semanas, quanto mais cedo corrigirmos a mielomeningocele menores são as chances de essa criança ter que realizar tratamento para a hidrocefalia, ou seja, colocar um dreno no cérebro. Pois, ao se colocar o dreno, atrapalha-se o desenvolvimento cognitivo dessa criança. Agora, chegamos à confirmação de que a operação no início desse intervalo gestacional redunda em maior probabilidade de caminhar com ou sem órtese.”

 

          Devido ao avanço representado pelo resultado da pesquisa, Fábio Peralta compreende ser indispensável propagar amplamente a influência da idade gestacional na chance de uma criança conseguir se locomover, com ou sem o uso de qualquer auxílio. Afinal, trata-se de um alento e esperança para bebês, pais e mães de todo o mundo: “Quanto mais precoce a cirurgia, melhor o prognóstico de andar”. 


 

Espinha Bífida Aberta

 

Mais conhecida como mielomeningocele, a Espinha Bífida Aberta é a mais comum anomalia congênita do sistema nervoso central.  No Brasil, temos uma incidência aproximada de 1/1000 nascidos vivos. É causa de paralisia dos membros inferiores, atraso no desenvolvimento intelectual, alterações intestinais, urinárias e ortopédicas.

 

Até há alguns anos, a correção da espinha bífida só era feita após o nascimento. Cerca de 80% dos bebês operados necessitavam da colocação de drenos no cérebro. Grande parte desses bebês, precisava de cirurgias repetidas que redundava em progressiva redução da capacidade intelectual e altas taxas de óbito: 15% dessas até o quinto ano de vida.
 

Em 2011, resultados de trabalho científico elaborado nos EUA, denominado de MOMs trial - Management of Myelomeningocele study (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21306277/) demostraram que os bebês com espinha bífida poderiam ser tratados ainda no útero por cirurgia aberta. Isso com significativo aumento na chance de deambular, melhora no desenvolvimento intelectual e menor necessidade de colocação de drenos cerebrais após o nascimento.

Desde então, o tratamento intrauterino por cirurgia aberta no útero tem sido o tratamento de escolha para fetos selecionados com espinha bífida. Porém, nem todos os bebês podem ser operados durante a gestação. Existem indicações específicas. Por exemplo, a idade gestacional entre 19 e 26 semanas.
 

O grupo de cirurgia fetal do Centro de Medicina Fetal Gestar e da Rede Gestar de Medicina Materno-Fetal, coordenado pelo dr. Fábio Peralta, é referência na utilização de técnica semelhante à descrita pelo MOMS trial, mas aprimorada de forma a diminuir os riscos maternos e o parto prematuro.
 

A técnica tradicional consiste em uma cirurgia aberta com uma incisão no útero de 6-8 cm de extensão.  A técnica da Gestar modificada e publicada internacionalmente, denominada correção da mielomeningocele fetal por mini-histerotomia, reduz a extensão da incisão uterina para 2,5 cm, o que consequentemente diminui os riscos maternos da cirurgia, mantendo os benefícios para o feto - https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27656888/.


Dicas para se adaptar ao uso de lentes de contato

Não fique nervoso. Colocar e tirar suas lentes de contato é mais fácil do que você imagina. Pode levar alguns dias para que seus olhos se acostumem à sensação de usar lentes. Se você se sentir incomodado, não force o uso e dê um tempo aos seus olhos para que eles fiquem confortáveis. Não há pressa, você sempre pode tentar novamente.

“Como tudo, o início do uso de lentes de contato também pode ser difícil, mas com paciência e persistência, logo se torna um hábito. Realizar o descarte das lentes no prazo indicado pelo fabricante e garantir a correta higienização das lentes e das mãos é fundamental para que esta adaptação seja feita com segurança”, destaca Dra.Debora Sivuchin, oftalmologista e gerente do time de educação profissional da Johnson&Johnson Vision Care.


Para colocar as lentes de contato

Lave bem as mãos com sabonete, de preferência uma opção sem perfume e com ação antibacteriana. Enxágue bem e seque as mãos com um papel toalha absorvente.

“O uso de toalha descartável para secar as mãos auxilia na manutenção da saúde ocular, uma vez que não leva fiapos ou germes às mãos e às lentes, como pode acontecer com o uso de uma toalha reutilizada”, destaca Dra. Débora.

Coloque a lente na ponta de seu dedo indicador e verifique-a. Se as bordas da lente tenderem a apontar para fora, como um “prato fundo”, a lente está invertida.

Com a lente em seu dedo indicador, use a outra mão para segurar a pálpebra superior para que você não pisque. Puxe para baixo sua pálpebra inferior, usando os outros dedos da mão com a lente.

Olhe para cima e coloque a lente suavemente na parte branca inferior do olho. Solte a pálpebra devagar e feche o olho por alguns instantes. Pisque várias vezes para centralizar a lente. Use a mesma técnica ao inserir a lente no outro olho.


Para retirar as lentes

Comece com seu olho direito, olhe para cima e cuidadosamente puxe sua pálpebra inferior para baixo com seu dedo médio. Lentamente até tocar a superfície da lente, então deslize-a para a parte branca inferior do olho. Entre seu dedo indicador e o polegar, então remova a lente. Repita o processo no olho esquerdo. Se suas lentes são de descarte diário você pode jogá-las fora. Caso contrário, garanta a limpeza das suas lentes. Para higienizar as lentes, use a solução multiuso adequada e troque-a no estojo diariamente.

“O estojo de conservação da lente de contato deve também ser trocado com frequência, no máximo a cada 3 ou 4 meses, garantindo assim maior higiene na manutenção das lentes de troca programada”, completa Dra. Debora.

 


Johnson & Johnson Vision

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Dengue não deve ser esquecida por conta da pandemia de Covid-19, afirma infectologista


Shutterstock
Por meio de programa de educação ambiental, CEJAM promove práticas sustentáveis de combate e prevenção à doença


O verão está chegando e, com ele, a temporada de chuvas e calor, formando um ambiente mais propício à reprodução do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. E o Dia Nacional de Combate à Dengue, celebrado em 18 de novembro, reforça a importância de conscientizar a população acerca dos hábitos que podem ajudar a prevenir a doença.

A infectologista Rebecca Saad, coordenadora do SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar) do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", explica que, apesar de o assunto ter diminuído nos últimos meses, em decorrência da gravidade da pandemia de Covid-19, a dengue está longe de ser uma doença controlada no Brasil.

"Continuamos tendo picos, surtos de dengue em algumas áreas do Brasil e até epidemias. Durante o período do isolamento, as pessoas ficaram mais em casa e, de certa forma, isso auxiliou no cuidado com os quintais, plantas e espaços em geral. Mas, por conta da pandemia, muitas pessoas com sintomas leves da doença não saíram de casa e vimos menos problemas com a dengue recentemente", destaca a especialista.

Apesar de a preocupação com a patologia ter diminuído, os casos continuaram a subir. Em 2020, o Brasil registrou cerca de 1,5 milhão de ocorrências de dengue, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). E o Ministério da Saúde fez um alerta para o crescimento dos números em diversas regiões do país nos primeiros meses de 2021.

"Não podemos deixar os cuidados de prevenção de lado, jamais. Essa doença sempre matou muito no Brasil e precisa ser olhada com atenção. Precisamos continuar mantendo os cuidados básicos e recebendo os agentes comunitários, respeitando os protocolos de segurança impostos pela Covid-19", reitera a médica.


Sintomas

Entre os sintomas mais comuns estão febre alta, dores de cabeça, nas articulações e atrás dos olhos, perda de apetite, cansaço e manchas vermelhas por todo o corpo. Ao perceber algum destes sinais, o paciente deve procurar um médico.

Mas a dengue pode aparecer em diferentes estágios: durante os casos leves, dores abdominais intensas são comuns, mas sangramentos de mucosa e vômito em sangue são sinais de alarme para problemas mais sérios. "A doença também pode ter sinais de choque, como a hipotensão grave, quando o paciente já chega muito mal ao atendimento médico", explica a infectologista.

"Em casos de suspeita, é importante falar ao especialista ou mesmo na triagem se houve algum caso de dengue na região em que reside e explicar as condições do quintal, se há riscos de água parada e focos para a proliferação de larvas e mosquitos. As informações podem ajudar num melhor diagnóstico", orienta Dra. Rebecca.

A partir do quinto dia de suspeita da doença, é possível realizar o teste rápido de dengue em todas as Unidades Básicas de Saúde gerenciadas pelo CEJAM e hospitais da rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele possibilita um diagnóstico rápido e seguro em até 10 minutos.


Combate à dengue

Criado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo em 2008, o Programa Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS) foi incorporado ao CEJAM em 2015 com a finalidade de desenvolver projetos que favoreçam a educação ambiental, promoção de saúde e a prevenção de doenças, contribuindo fortemente nas articulações intersetoriais para a melhoria de aspectos da comunidade.

Conforme Everton Tumilheiro Rafael, gestor local do PAVS CEJAM, o trabalho é feito com o apoio de biólogos e gestores ambientais, que estabelecem parcerias com outros serviços, como concessionárias de limpeza, providenciando a higienização de áreas públicas.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) é acionada, quando necessário, para intervir em problemas de esgoto e abastecimento de água e outras secretarias, como a de subprefeituras, cuidam de pequenas obras em algumas áreas.

"Apenas neste ano, com o apoio da secretaria de subprefeituras, conseguimos remover cerca de 30 casos de veículos abandonados espalhados pelo território. Esses carros apresentavam riscos à saúde pública, principalmente por proporcionarem ambientes à proliferação do Aedes aegypti, além de outros problemas socioambientais", explica o gestor.

O PAVS CEJAM atua no combate e prevenção à dengue por meio da educação ambiental, especialmente em visitas domiciliares dos Agentes de Promoção Ambiental, responsáveis por mutirões casa a casa e atividades coletivas que acontecem em escolas e outros espaços comunitários. O programa também contribui no apoio aos bloqueios de transmissão junto às unidades de vigilância.

Tumilheiro explica que o programa conta com o apoio da comunidade, que tem papel fundamental no combate e prevenção da dengue.

"Além de receber as visitas e demais intervenções domiciliares, é importante que a população respeite as orientações dos especialistas, colocando em prática as melhorias estruturais e ambientais sugeridas às suas casas, que, com certeza, farão toda a diferença para a comunidade como um todo", finaliza.

 


CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim"


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