Pesquisa realizada pela Fipe durante os dois dias do Pit Stop do Detran.SP aponta que 60% se machucaram durante o serviço
Estudo
realizado com exclusividade pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
(Fipe) durante os dois dias do Pit Stop do Programa Motofretista Seguro, do
Detran.SP, revela que 60% dos moto entregadores já sofreram acidentes durante o
serviço e 64% trabalham mais de cinco dias na semana. Ao todo, foram realizadas
602 entrevistas com os participantes do evento.
“O
objetivo da pesquisa foi verificar suas condições de trabalho para dar o devido amparo a
uma categoria profissional que tanto tem contribuído com a população durante a
pandemia”, destaca Neto Mascellani, presidente do Detran.SP.
Para
Luiz Natal Rossi, pesquisador da Fipe que coordena as atividades da parceria entre a
fundação e o Programa Motofretista Seguro, o estudo pode corroborar com uma
coleta de dados mais ampla, a fim de viabilizar melhores condições de trabalho
para esses condutores.
“É preciso analisar que embora seja uma pesquisa preliminar de cunho social, feita com o público muito específico, temos uma amostra da situação de risco que os motofretistas estão expostos. Dos 60% que revelaram envolvimento em acidentes de trânsito, 32% consideraram que foram ocorrências graves”, ressalta Natal.
Dos
motofretistas que afirmaram que já se acidentaram, 30% ficaram afastados de
seis meses a um ano. E o trabalho de entrega é a principal fonte de renda dos
entrevistados.
91% trabalham para aplicativos e 67% trabalham mais de oito horas por dia.
O
trabalho informal é outro ponto relevante na pesquisa: 92% não possuem carteira
assinada e 58% sequer tem a Carteira de Trabalho e Previdência Social.
Jairo Pimentel Júnior, pesquisador da Fipe que coordena pesquisas
sociais sobre perfil socioeconômico e condições de trabalho dos motofretistas,
reforça que, embora a maioria tenha uma jornada de mais de oito horas por dia,
os entrevistados gostam do que fazem.
Acidentes
envolvendo motofretistas durante o trabalho
“É
preciso analisar que embora seja uma pesquisa preliminar de cunho social, feita com o
público muito específico, temos uma amostra da situação de risco que os
motofretistas estão expostos. Dos 60% que revelaram envolvimento em acidentes
de trânsito, 32% consideraram que foram ocorrências graves”, ressalta Natal.
Dos
motofretistas que afirmaram que já se acidentaram, 30% ficaram afastados de
seis meses a um ano. E o trabalho de entrega é a principal fonte de renda dos
entrevistados.
91% trabalham para aplicativos e 67% trabalham mais de oito horas por dia.
O
trabalho informal é outro ponto relevante na pesquisa: 92% não possuem carteira
assinada e 58% sequer tem a Carteira de Trabalho e Previdência Social.
Jairo Pimentel Júnior, pesquisador da Fipe que coordena pesquisas
sociais sobre perfil socioeconômico e condições de trabalho dos motofretistas,
reforça que, embora a maioria tenha uma jornada de mais de oito horas por dia,
os entrevistados gostam do que fazem
“Temos
um resultado que 66% estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o trabalho de motofretista.
Mais importante do que a quantidade de dias, a jornada em horas parece se
mostrar mais relevante para aumentar ganhos. E quem considera que tem bons
ganhos estão mais satisfeitos, mesmo se trabalharem até cinco dias da semana”.
Acidentes
envolvendo motociclistas no Estado
De
acordo com os novos dados do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa
Respeito à Vida e Detran.SP, o Estado de São Paulo registrou aumento de 6,9%
entre janeiro a junho de 2021 na comparação com o mesmo período do ano passado.
Foram 38.924 ocorrências ante 36.420 em 2020.
Já acidentes fatais envolvendo motos resultaram em 148 óbitos no
primeiro semestre de 2021 e 146 nos seis primeiros meses de 2020 (aumento de
1,3%).
“É
preciso analisar que embora seja uma pesquisa preliminar de cunho social, feita com o
público muito específico, temos uma amostra da situação de risco que os
motofretistas estão expostos. Dos 60% que revelaram envolvimento em acidentes
de trânsito, 32% consideraram que foram ocorrências graves”, ressalta Natal.
Dos
motofretistas que afirmaram que já se acidentaram, 30% ficaram afastados de
seis meses a um ano. E o trabalho de entrega é a principal fonte de renda dos
entrevistados.
91% trabalham para aplicativos e 67% trabalham mais de oito horas por dia.
O trabalho informal é outro ponto relevante na pesquisa: 92% não possuem carteira assinada e 58% sequer tem a Carteira de Trabalho e Previdência Social.
Jairo Pimentel Júnior, pesquisador da Fipe que coordena pesquisas
sociais sobre perfil socioeconômico e condições de trabalho dos motofretistas,
reforça que, embora a maioria tenha uma jornada de mais de oito horas por dia,
os entrevistados gostam do que fazem
“Temos
um resultado que 66% estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o trabalho de motofretista.
Mais importante do que a quantidade de dias, a jornada em horas parece se mostrar
mais relevante para aumentar ganhos. E quem considera que tem bons ganhos estão
mais satisfeitos, mesmo se trabalharem até cinco dias da semana”.
Acidentes
envolvendo motociclistas no Estado
De
acordo com os novos dados do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa
Respeito à Vida e Detran.SP, o Estado de São Paulo registrou aumento de 6,9%
entre janeiro a junho de 2021 na comparação com o mesmo período do ano passado.
Foram 38.924 ocorrências ante 36.420 em 2020.
Já acidentes fatais
envolvendo motos resultaram
em 148 óbitos no primeiro semestre de 2021 e 146 nos seis primeiros meses de
2020 (aumento de 1,3%).