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segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Mitos e verdades sobre o café

A barista Maíra Teixeira elencou algumas curiosidades sobre a bebida : 


Tem aquelas horas que, realmente, só café "na causa". Mais do que um símbolo forte gastronômico, ele é, em muitos momentos, um companheiro, um conforto ou um motivador.

O gosto pela bebida é quase unanimidade entre os nossos, como aponta pesquisa da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café) que mostra que ela é figurinha carimbada nas mesas de 98% das casas brasileiras. Quer mais? Somos o maior exportador do produto e responsável por, aproximadamente, um terço da produção mundial. Não é pouca coisa, não é mesmo?

Com tanta gente consumindo, permanece sempre constante uma discussão sobre seus benefícios (e eventuais malefícios) para a saúde e sobre qual a melhor forma de prepará-lo. Para esclarecer algumas dúvidas, vamos de mitos e verdades? Maíra Teixeira, barista e torrefadora de café, nos ajuda nessa e elencou algumas curiosidades sobre essa bebida que é uma das paixões nacionais.


Mitos e verdades:

Escreve-se café "Espresso" e não "Expresso".

Verdade.

Sim, o correto é com S. O motivo é que respeita-se a origem do nome da bebida, que é italiana.

A torra do café influencia nos aromas e sabores.

Verdade.

Primeiro, precisamos entender que o café também pode ser apreciado, assim como o vinho e a cerveja. E pode ter diferentes tipos de aromas e sabores. O café também nos proporciona uma experiência sensorial. O torrefador é o profissional capacitado para torrar café e desenvolver perfis de torras diferentes para o café verde (cru). É ele quem decide qual grau de torra é o ideal para o café escolhido.

Lembrando também que o café cru, assim como a uva do vinho, traz em si características do próprio local onde foi plantado (terroir), microclima do local e processamento pós colheita. Isso faz com que o torrefador já tenha algumas informações importantes na hora do estudo de torra, trazendo ainda mais precisão.

A torra clara, por exemplo, traz ao café uma complexidade sensorial interessante, com mais acidez e notas aromáticas florais e frutadas. É uma bebida mais suave no paladar, mas muito complexa no aroma. Agradável e sempre surpreendente.

A torra de cor média é a preferida dos brasileiros, trazendo uma alta doçura, um pouco mais da intensidade do caramelo e chocolate. Geralmente uma bebida que o público em geral mais se identifica, boa para se tomar no dia a dia.

A torra escura, que é um padrão da marca Starbucks, é muito comum para os americanos. Tem ainda mais intensidade e força, trazendo um amargor específico de torra. Um fator importante de se observar na torra escura é que ela precisa ser muito bem feita para se tornar mais agradável. Se passar do ponto, ela pode ser uma experiência negativa para quem toma, aquele famoso "gosto de queimado", que, vale frisar, não é o gosto de café.


Café faz mal para a saúde.

Mito.

Se não ingerido em excesso, o café pode ser um aliado da sua saúde. Ele é rico em minerais como ferro, zinco, magnésio e potássio. O grão também conta com ácidos clorogênicos, que ajudam na redução da glicose e insulina, prevenindo a diabetes tipo 2.


Café atrapalha a absorção de ferro.

Verdade.

A cafeína e o tanino que estão na composição do café atrapalham a absorção do ferro no corpo. Mas calma aí, não precisa parar de tomar café (até porque os benefícios são muitos)! O ideal é que quem tenha uma baixa taxa de ferro no corpo não consumir café logo após as refeições, porque a probabilidade da bebida atrapalhar a absorção do nutriente é maior. Espere duas horas depois da refeição. Quem não tem problema de falta de absorção de ferro, pode tomar tranquilo seu cafezinho após a refeição. E, claro, é sempre bom reforçar que tudo em excesso faz mal. Então foque na qualidade do café e não na quantidade. Uma informação importante é que café arábica tem menos cafeína que o canephora (robusta e conilon). Então o arábica atrapalha menos a absorção do ferro.

- Café espresso tem mais cafeína que o coado.

Verdade.

Alguns estudos mostram que o café espresso tem quase duas vezes mais cafeína do que o café coado, em análises feitas em 60ml de cada tipo de bebida. Isso se dá porque a quantidade de pó utilizada é praticamente o dobro do que é utilizado para o coado. Fatores como pressão da água na máquina de espresso também influem no resultado, extraindo com mais força os compostos do café. Métodos de extração de café por pressão extraem mais e mais rápido.

- Não pode ferver a água do café.

Mito.

Primeiro de tudo: garanta sempre que a água utilizada seja sempre filtrada, garantindo assim que não vá um gosto residual de cloro da água da torneira para o café. Agora, sobre a fervura da água, principalmente em cafés de alta qualidade com torras claras a médias, precisamos de alta temperatura para conseguirmos extrair todas os solúveis e compostos positivos do café. Ou seja, pode sim ferver a sua água para o café. Ele vai ficar ainda melhor.

- Posso consumir quanto café eu quiser.

Mentira.

Consumido em excesso, o café pode causar agitação e insônia. A quantidade indicada para um adulto é de, no máximo, 400 mg de cafeína por dia (3 xícaras de café aproximadamente).

queijo e café combinam.

Verdade.

Queijo é uma das melhores harmonizações com o café. Quer um exemplo? Tente a combinação do café espresso com o aclamado queijo italiano Grana Padano. A harmonização neste caso acontece por similaridade (bebida potente, comida potente). A força do sabor deste queijo evidencia as qualidades do espresso, aumentando doçura e acidez.

Quer saber mais? É só acompanhar outras dicas na página de Instagram da barista e torrefadora Maíra Teixera: @teixeirama.


 

Maíra Teixeira - Pesquisadora na área de análise sensorial, a especialidade da barista Maíra Teixeira é harmonização entre café e comida. Ela atua no mercado nacional de café especial com foco em consultoria para cafeterias, treinamento de equipe, cursos de barista e workshops. Acredita no café como uma ligação entre experiência sensorial e memória afetiva, principalmente para os brasileiros que carregam uma história econômica e cultural com a bebida.

DICAS PRÁTICAS PARA MANTER A INTEGRIDADE DO CELULAR DURANTE OS MOMENTOS DE LAZE

Deixar o celular cair na piscina, no mar ou ficar com o aparelho exposto ao sol, são acidentes comuns durante as viagens que ocorrem em período de férias de verão. Mas para não danificar o telefone de maneira severa, a sócia e técnica da Fix Online, Tatiana Moura, dá dicas valiosas sobre o que fazer caso o aparelho sofra algum tipo de dano


Companheiro fiel de toda viagem, o celular é o responsável por registrar todos os momentos do passeio por meio de fotos e vídeos. Porém, ao ser utilizando com tanta frequência, o aparelho fica exposto a muitos danos. De acordo com a sócia e técnica da Fix Online, empresa especialista em troca de vidro e tela de celulares, Tatiana Moura, nos dias posteriores aos feriados prolongados, o número de celulares que aparecem quebrados na loja, aumenta em 30%. "Apesar de sermos especializados em conserto de tela e vidro, nos deparamos com todo tipo de caso. Desde o aparelho que caiu na água da piscina, até aquele com os orifícios entupidos de areia", conta.

Para quem não sabe o que fazer quando acontece algum tipo de acidente com o celular, Tatiana aponta os principais danos que ocorrem com o aparelho durante uma viagem e quais os procedimentos adequados a serem seguidos. Confira!


• O celular caiu na piscina. E agora, o que fazer?

"Não ligue o aparelho", alerta a especialista. De acordo com Tatiana, se o celular cair na água, o correto é mantê-lo desligado e levá-lo - o mais rápido possível para uma assistência técnica fazer o banho químico. "O procedimento irá secar o excesso de água no celular. O processo de corrosão é muito rápido, por isso o ideal é procurar uma assistência de imediato", comenta.

Mas e colocar o celular no arroz, não resolve? Segundo a técnica, isso é apenas um mito popular. "O usuário pode até colocar o aparelho no arroz, porém o alimento irá sugar apenas a água superficial. O que prejudica mesmo o celular é aquela água que entra na placa; e o arroz não chega neste nível", explica.


• Celular cheio de areia, como limpá-lo?

O grande problema de o celular cair na areia, é que ela pode entrar nos pequenos orifícios do aparelho, como na entrada de fone de ouvido, saída de som e no conector de carga. "Se isso acontecer, o indicado é não tentar resolver o problema sozinho. Ao utilizar uma agulha, por exemplo, para tirar a areia dos buraquinhos, a pessoa pode empurrá-la ainda mais para dentro do telefone", ressalta a sócia da Fix Online.

Esse tipo de atitude pode ser ainda mais prejudicial se a areia for empurrada para dentro do conector de carga, porque o grão pode danificar todo o local. "O que era para ser uma simples limpeza, que muitas vezes não é nem cobrada, passa a ser um problema muito maior, com um custo bem mais avantajado", comenta.


• Tela e vidro rachados, há conserto?

Um dos acidentes mais comuns com celulares, principalmente durante viagens, é a queda do aparelho, que costuma ocasionar a quebra do vidro ou da tela do telefone. Quando isso acontece, o consumidor costuma entrar em desespero, achando que terá que trocar tudo e pagar um absurdo pelo serviço. Mas a técnica da Fix Online faz um alerta. "Apesar da grande maioria das assistências trocarem tudo, em 95% dos casos a quebra é apenas do vidro, não do LCD", revela. A troca somente do vidro, gera uma economia de 70% no orçamento.

Para saber se há a necessidade de fazer a troca completa, Tatiana dá três dicas valiosas "Se a tela estiver sem manchas, sem riscos e com o touch funcionamento normalmente, não há a necessidade de mexer no LCD", conta.

Mas se houver a necessidade de um novo vidro e tela, para que o consumidor saiba se o conserto valerá a pena, em termos de custo, basta fazer um conta. "Se a troca custar até 30% do valor aparelho, compensa", afirma.


Celular que caiu no mar, tem salvação?

Se deixar o celular cair na piscina já é uma dor de cabeça, na água do mar é muito pior. Isso porque, a água salgada é extremamente corrosiva, ela age no aparelho como se fosse um ácido e vai comendo toda a placa do telefone. "As chances de recuperar um celular que caiu no mar são quase zero. A pessoa pode até ligar o aparelho e ver a imagem na tela, mas vai se deparar com diversos danos, seja no wifi, fone de ouvido ou conector de carga", enfatiza Tatiana.

A técnica conta que mesmo os aparelhos que possuem fator de proteção IP68, ou seja, resistentes a água, não podem ser utilizados no mar. "Eles são permitidos entrar até determinada profundidade e sempre em água doce. No mar, jamais", aconselha.


• Excesso de sol faz mal para o celular?

Na hora de pegar aquele solzinho, é essencial proteger o celular dos raios UV’s. "Quando o celular fica muito exposto ao sol, a bateria do aparelho pode inchar, empurrando a tela para fora, o que ocasionará em rachaduras no vidro", finaliza.


Novas recomendações de distanciamento social expõem a importância de apoio virtual a dependente


Evitar a solidão é uma das principais recomendações a quem busca recuperação, e, durante a pandemia, os grupos de apoio tiveram de de se reunir no ambiente virtual

 

Christian Montgomery sofreu com a dependência química ativa por 20 anos, João Lima, por 22. Ambos se viram perto da morte por conta do vício, mas conseguiram se reerguer e hoje estão limpos. Um dos motivos: o apoio psicológico de especialistas e de pessoas que entendem o que eles passaram e ainda passam.

Umas das recomendações essenciais para quem está em recuperação da dependência química é evitar a solidão. É por isso que os grupos de apoio são tão essenciais. Mas em época de isolamento social, como fazer isso?

A pandemia do novo coronavírus afetou a vida de todos. Casos de depressão, ansiedade e estresse aumentaram, ao mesmo em tempo que o consumo de álcool e cigarro, por exemplo, também cresceram.

E agora, quando achávamos que a situação estava sob controle, os casos de Covid-19 voltaram a aumentar. Novamente, a principal recomendação é a de distanciamento social.

Internet passou a unir adictos em recuperação

Uma coincidência mais que feliz foi o lançamento do aplicativo gratuito Anonymo, lançado pouco tempo antes da quarentena ser decretada no Brasil. Ele é uma comunidade digital de milhares pessoas que se ajudam diariamente na luta contra dependências: álcool, drogas, cigarro, jogos, comida, pornografia, por exemplo.

A ideia de criar um meio de apoio que esteja disponível para as pessoas 24 horas por dia, 7 dias da semana, foi de Christian Montgomery, que tem a certeza de que os grupos de apoio foram essenciais para sua recuperação.

A única diferença do Anonymo é que esse apoio ocorre de forma virtual. O app não substitui os encontros presenciais e o tratamento com especialista, mas é uma forma de mostrar aos adictos e outros dependentes que eles não estão sozinhos, mesmo quando isolados ou distantes.

Além de motivar a pessoa a continuar no processo de recuperação, o aplicativo também possui exercícios práticos com base em reuniões digitais diárias sobre diversos temas relacionados à dependência. Além disso, os usuários do app também podem participar das reuniões sem expor a identidade.


Um ajuda o outro

João Lima já está limpo há mais de três anos, mas se interessou pelo aplicativo e começou a acompanhá-lo desde o começo. Gostou tanto da ideia que se ofereceu para ser coordenador. Hoje, ele é responsável por três reuniões por dia no Anonymo.

Sua experiência de vida prova como esse apoio é essencial para a vida dos adictos.

Seus mais de 20 anos de dependência ativa o levaram até para o chamado “tribunal do crime”. Ali, na frente de seus familiares, decidiram se Lima iria continuar a viver ou morrer. O espancaram quase até a morte.

Esse episódio fez com que Lima decidisse parar. Após conseguir ficar limpo, passou também a ajudar outros com dependência. Viu no app Anonymo mais um meio de conseguir demonstrar apoio àqueles em recuperação, e encontrou nele uma ponte para também ser ajudado.

A dependência química não escolhe cor ou classe social, e, inspirado pela história de Lima, um dos participantes da comunidade digital com melhor situação econômica decidiu ajudá-lo a se formar na escola ao pagar seus estudos. Após conseguir ficar limpo, após se dedicar a ajudar outras pessoas, agora, Lima vai também terminar o Ensino Médio.


Dislexia e alfabetizaçã

 

 Pexels

Tão importante quanto falar de alfabetização, é falar sobre alguns aspectos que podem influenciar nesse processo. A dislexia é um deles, que embora sempre presente na história das dificuldades de aprendizagem, ainda é um assunto pouco discutido, e, muitas vezes abordado de forma errônea. Afinal o que é dislexia e como podemos percebê-la em nossas crianças?

Primeiramente vamos pensar na etimologia da palavra DISLEXIA – esta é formada por DIS que representa a ideia de dificuldade ou distorção; e LEXIA que se refere a léxico (palavras que compõem o vocabulário de uma língua). Logo, a pessoa que tem dislexia apresenta a dificuldade de memorização do formato, da imagem das palavras. Isso mesmo, todos nós leitores, memorizamos a ordem das letras que compõe uma palavra e ao olharmos para ela, a identificamos e a lemos. Ou seja, não lemos letra por letra, lemos a palavra inteira instantaneamente.

Exatamente nisso que está a dificuldade, pois a pessoa com dislexia não consegue fazer o reconhecimento da palavra e precisará ler sempre letra por letra tudo que for ler. Evidentemente que essa demora para a identificação das palavras escritas, gera a incompreensão do que se lê. Além dos aspectos apontados, para o disléxico não há diferença entre letras ou números de formas iguais ou muito semelhantes, mas em posição diferente, como em: b, p, q, d; M/W; N/Z; 3/E.

Em muitos casos de dislexia a suspeita inicia na fase da alfabetização, pois anteriormente a isso os sinais apresentados por algumas crianças como: desatenção, dificuldades em montar jogos que necessitem concentração e percepção visual, quebra cabeça por exemplo; dificuldades em perceber rimas nas palavras, falta de interesse por livros, entre outros, são considerados como características individuais. Afinal, há crianças com essas características que não possuem dislexia.

Porém, as observações por parte dos professores ganham cada vez mais atenção, já que os sinais passam a ser mais perceptíveis a medida em que a criança cresce. Isso se dá ao fato de que cada vez mais é cobrado o desenvolvimento da língua oral e escrita. Normalmente o professor começa a perceber que a criança não consegue associar palavras com sons iniciais e finais iguais, apresenta sempre demora para finalizar o que é proposto e muitas vezes não consegue concluir as atividades. Além disso, é comum a desorganização com seus materiais e o desenvolvimento inferior, comparado às demais crianças, da coordenação motora fina e grossa.

A partir das observações feitas é necessário solicitar aos responsáveis maiores investigações, preferencialmente com neurologista, já que a dislexia é um transtorno de aprendizagem de ordem neurobiológica. Uma vez confirmada, é sugerido que se iniciem os acompanhamentos com os profissionais que auxiliarão no desenvolvimento da linguagem na criança. A dislexia não tem cura, mas a partir dos trabalhos feitos, a criança se conhecerá melhor e entenderá qual, ou quais, são as melhores maneiras para sua aprendizagem. Isso feito na infância, evita sofrimento prolongado por suas dificuldades em aprender.

Todo professor alfabetizador tem a fase da alfabetização como: encantadora, mágica, envolvente, cativante, surpreendente, entre outros. Porém, essa fase também se apresenta como misteriosa, pois o desenvolvimento das crianças depende de vários fatores que ultrapassam a função e as ações deste profissional, embora dependa delas o encaminhamento para um diagnóstico preciso.

 



Viviane Schueda Stacheski - mestre em Ciências Humanas: cultura e sociedade, professora do curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional Uninter.


Brasileiros querem um relacionamento sério em 2021, aponta pesquisa do happn

Pesquisa também mostrou que viver um novo amor ou paixão é o principal desejo do brasileiro, mais que sucesso na vida financeira e saúde


Para muitos, 2021 é o ano da esperança, especialmente por conta da promessa de início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Mas além de ser um ano cheio de boas energias, 2021 também será o momento em que os brasileiros focarão seus esforços nas questões do coração, segundo pesquisa realizada no começo de janeiro com usuários brasileiros do app de paquera happn. 



First things first
Apesar da chegada das vacinas ser o assunto do momento em todo o mundo, é na vida amorosa que 55% dos brasileiros focará as boas energias de 2021. Já a vida financeira e a profissional aparecem como o segundo (43%) e o terceiro (34%) pontos de foco para uma mudança positiva neste ano.

E quando o assunto é a vida amorosa nesta nova década, a pesquisa revelou que 77% dos brasileiros espera encontrar um Crush sério para um relacionamento a longo prazo, enquanto 16% espera ter alguns Crushes ao longo do ano para viverem boas histórias e experiências únicas - apenas 6% não espera ter relacionamentos sérios neste ano, só muita diversão.


Muito sexo - mas com amorzinho
Perguntados sobre as expectativas para a vida sexual neste ano, 67% dos brasileiros usuários do happn afirmou que desejam que seja mais ativa do que foi em 2020, mas somente com o/a Crush. Para outros 24%, eles também desejam uma vida sexual mais ativa, mas com diversos parceiros. Apenas 9% disse que sua rotina sexual em 2020 foi satisfatória e que espera que em 2021 continue assim.


Mais amor (próprio), por favor
Começo de ano também é o momento de fazermos novas promessas a nós mesmos, de criarmos novos hábitos. Para 48% dos brasileiros, saber amar a si próprio, gostar de si mesmo e se auto elogiar, será o principal hábito cultivado no início deste ano. Deixar de agir "como deveria" para agir "como quero", será o principal mantra para 22% dos brasileiros. E 20% se comprometeram a não se comparar aos outros.


Haja paciência!
Para concretizar todos os desejos e conquistar o Crush "perfeito", 49% das pessoas jurou que vai ter mais paciência e menos pressa. Já 35% afirmou que ter a mente mais aberta e receptiva vai ajudar a conhecer pessoas especiais.


Mais atitude!
Ano novo, atitudes novas: 40% dos brasileiros que usam o happn afirmaram que vão dar o primeiro passo e enviar a primeira mensagem nos apps de paquera. Também afirmaram que manterão o perfil sempre atualizado.



happn

Coaching não é terapia

Muito se questiona sobre qual o real papel de um profissional de coaching. Apesar de trabalharem em prol do auxílio à conquista de uma vida melhor para seus coachees (nome dado a quem é atendido por um coach), ainda é muito comum as dúvidas e confusões misturando as atribuições na atuação deste profissional com profissionais da área de saúde mental, que lidam com os males relacionados ao cérebro e ao inconsciente, como psicólogos, psicanalistas e psiquiatras. 

Mas o Coaching nada mais é que um método fundamentado em treinamentos. Limita-se a treinar o comportamento. O coach é o orientador/ motivador para que seu cliente atinja o objetivo desejado, seja ele em que área da vida for. Ele vai trabalhar técnicas de motivação para que essa pessoa encontre suas respostas e potencialidades, e se direcione para o resultado que almeja. Mas que fique claro que esse tipo de acompanhamento nada tem a ver com terapia. A terapia é desenvolvida por psicanalista, psicólogo ou psiquiatra que movimentam questões bem mais profundas que exigem maior cautela no cuidado para que a elaboração seja feita de forma a eliminar todos os traumas e neuroses causados na mente de um paciente. O repertório do Coach não está baseado em uma ciência rigorosa que favorece o controle e equilíbrio da saúde mental do indivíduo. Suas diretrizes propiciam um padrão de comportamento a ser administrado e perseguido pelo cliente através de técnicas e estratégias específicas e padronizadas de forma disciplinar. No entanto, o tratamento das emoções de uma pessoa não cabe no rol de tarefas do coach.

Enquanto isso, a psicanálise é a busca pelo autoconhecimento. É a ciência que direciona o indivíduo a se aprofundar em seus recalques, suas crenças limitantes que impedem o crescimento, seus medos, neuroses enraizadas e todo o universo que permeia o inconsciente na busca e no encontro com o seu “eu”. O objetivo maior é descortinar complexos, desejos, traumas ou qualquer conteúdo mental que perturba o equilíbrio emocional e que possa estar reprimido no inconsciente. 

A psicanálise visa a reeducação emocional da pessoa, através da conscientização dos motivos que a levam a ter determinados comportamentos ou sintomas. Além disso, consiste na interpretação do significado inconsciente das palavras, ações e produções imaginárias (sonhos, fantasias, etc.) de um indivíduo. Seus resultados baseiam-se na consolidação do autoconhecimento e autocontrole, com vistas a melhorar sua qualidade de vida, reduzir sintomas conflitantes e promover o bem-estar através do equilíbrio e do melhor gerenciamento das emoções. A função do psicanalista é equilibrar e tornar mais clara a relação do “eu” interior do paciente com seus questionamentos internos e com os problemas do mundo. Baseada nos estudos do médico austríaco Sigmund Freud, a Psicanálise busca o autoconhecimento para, a partir daí, responder e lidar com as questões e fatos do mundo à sua volta.

O diferencial do psicanalista está no seu recurso primordial de trabalho: a interpretação do conteúdo do inconsciente bem como dos seus efeitos nas ações, palavras e pensamentos do indivíduo, o que se faz pelo manejo de duas ferramentas principais: a fala e a escuta. A literatura revela que o psicanalista é um grande escavador da mente humana. Ele busca no inconsciente respostas através da associação livre de ideias, e a dinâmica psicoterápica acontece quando, através da fala, o paciente faz uma seleção das palavras que quer utilizar para criar um sentido coerente com a mensagem que pretende compartilhar. A partir desse processo de seleção, que é mais ou menos rápido, costumam aparecer as falhas na linguagem. Alguns exemplos são os atos falhos, lapsos, esquecimentos, as repetições, etc. Estas falhas nas conversas fora do contexto terapêutico não costumam ser analisadas no contexto analítico, porém, elas têm enorme importância para classificar sintomas e traumas. 

Já a Psicologia tem como objeto de trabalho, o estudo da mente humana e o seu funcionamento – saudável e patológico – através da análise do comportamento. Teoricamente, ela refere-se à um campo das ciências humanas, enquanto a psicoterapia se refere ao conhecimento desenvolvido por esta ciência e sua aplicabilidade. Vale dizer que existem vários tipos, formas e métodos de psicoterapias cujas qualidades definem as diferentes escolas de pensamento da Psicologia. O psicólogo faz uso de métodos e técnicas psicológicas com o intuito diagnóstico, para facilitar a abordagem de orientação e seleção profissional, orientação psicopedagógica e solução de problemas de ajustamento, caso necessário.

E temos também um outro profissional de saúde mental que possui destaque neste cenário: o Psiquiatra. Ele é formado em Medicina com especialização em Psiquiatria. Habilitado para lidar com problemas de ordem mental, pode receitar o uso de medicamentos que interferem no funcionamento do cérebro através de suas substâncias químicas. A psiquiatria trabalha o lado da doença propriamente dita. O Psiquiatra lida com os sofrimentos mentais de natureza orgânica ou funcional para fins de prevenção, tratamento ou reabilitação do sujeito acometido por manifestações psicológicas mais ou menos severas. Seu trabalho consiste no alívio do sofrimento e na promoção do bem-estar psíquico amparado por auxilio medicamentoso.

Enfim, entender qual a função de cada profissional ligado à saúde mental é primordial para iniciar a busca pela melhora do quadro ou da queixa do cliente/paciente. É sempre indicado procurar, de forma adequada, ajuda na construção de uma qualidade de vida aceitável e em maneiras de enxergar a si mesmo e aos outros, sempre com o cuidado de separar corretamente os papéis de cada personagem, ajustando a necessidade ao profissional correto, considerando-se os fatores suscitados sobre as especificidades e atuações de cada um, na área física, mental ou pessoal. Fica claro, portanto, que existe uma linha tênue que deve ser observada para não misturar terapia com métodos de coaching, correndo o risco de mascarar déficits psíquicos que podem levar o indivíduo a desenvolver traumas e transtornos sérios. Afinal, com a saúde mental não se brinca. Busque métodos e práticas psicológicas que investiguem ou estudem os processos psíquicos mais profundos, visando a resolução ou tratamento dos problemas através do amadurecimento do ego e da desconstrução do inconsciente. Benefícios estes que podem ser adquiridos através da terapia a partir do controle emocional, uma vez que ela é uma ciência de métodos próprios que promovem o autoconhecimento e a cura pelas palavras.

 

 


Dra. Andréa Ladislau  * Doutora em Psicanálise * Membro da Academia Fluminense de Letras - cadeira de numero 15 de Ciências Sociais * Administradora Hospitalar e Gestão em Saúde * Pós Graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social * Professora na Graduação em Psicanálise * Embaixadora e Diplomata In The World Academy of Human Sciences US Ambassador In Niterói * Professora Associada no Instituto Universitário de Pesquisa em Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo. * Professora Associada do Departamento de Psicanálise du Saint Peter and Saint Paul Lutheran Institute au Canada.

Tecnoestresse - como evitar o lado negativo do excesso de conectividade


O uso da tecnologia tem se apresentado como imprescindível nos últimos meses, após o avanço da pandemia do novo coronavírus e a necessidade de isolamento social. Somente por meio dela, foi possível viabilizar o home office para milhares de profissionais em todo o mundo, além do contato com pessoas queridas. Por outro lado, essa nova realidade provocou um crescimento exponencial da conectividade e do uso de mídias eletrônicas. Situação que, se não for bem gerenciada pelos próprios indivíduos e pelas empresas, pode comprometer – e muito – a produtividade no trabalho e provocar transtornos físicos e emocionais. São consequências do chamado tecnoestresse.

O termo é entendido como o vínculo psicológico negativo entre as pessoas e a introdução de tecnologias. Trata-se de uma doença moderna, de adaptação, causada por uma incapacidade de lidar com todas as ferramentas da informática de forma saudável. Na realidade, o problema já tinha uma curva ascendente nos últimos anos, porém se tornou mais frequente agora. A primeira explicação é que os profissionais passaram conviver com um bombardeio ainda maior de informações recebidas por diferentes canais, como e-mails, mensagens diretas no celular e redes sociais, sendo que, em geral, as respostas são cobradas quase que imediatamente. O segundo aspecto é a ausência de “válvulas de escape” para se desconectar do mundo digital, por exemplo, a vida social ativa, exercícios ao ar livre, passeios, viagens, entre outras.

Nesse contexto, o excesso de conectividade pode impactar, diretamente, o equilíbrio entre o pessoal e profissional. Na prática, acarreta cansaço, prejuízo do sono, do desempenho no trabalho – com a dificuldade de concentração – e da saúde mental. Em médio prazo, é possível ocorrer o comprometimento psíquico além do esperado, gerando estresse agudo, ansiedade, pânico, depressão, entre outros transtornos. Diante disso, a exposição ao ambiente digital exige adaptações dos hábitos e da rotina das pessoas, para que possam usufruir da tecnologia de modo positivo. Afinal, o grande vilão é o exagero.

Portanto, as pessoas precisam estar atentas e buscar alternativas para evitar o “tecnoestresse”. A principal dica é criar uma rotina organizada durante o dia, com o estabelecimento do horário de trabalho e do uso de telas; o tempo para o lazer e a diversão off-line, procurando usar a criatividade; e o momento dedicado à família. Além disso, é importante manter uma regularidade de sono, garantir a prática de exercícios físicos, e buscar uma comunicação mais próxima e constante com as outras pessoas. Outra dica é criar o hábito de se levantar da cadeira com frequência para esticar o corpo, se alongar, se hidratar e se alimentar bem. Ou seja, atitudes simples podem mudar a sua realidade. 

 Por parte das organizações, é fundamental que os líderes atuem muito próximos de seus times, orientando e monitorando os subordinados, a fim de assegurar um período para a desconexão. Esse acompanhamento é essencial para que qualquer intervenção necessária aconteça no tempo adequado. Cabe também às lideranças respeitar a vida pessoal dos colaboradores, estabelecer limites para a distribuição das demandas e não pressionar por respostas imediatas, caso eles estejam fora do horário de trabalho.

Vale lembrar que, mesmo no mundo disruptivo, saúde mental é vital em qualquer momento, tanto durante o isolamento social, quanto no pós-pandemia, quando muitas empresas adotarão o modelo de trabalho híbrido (presencial e remoto). Dessa forma, todos devem investir em estratégias que possibilitem o equilíbrio das funções psíquicas, para que o tempo em home office seja mais saudável, feliz e produtivo tanto para o profissional quanto para alcançar as expectativas de resultados das companhias.

 



Bárbara Nogueira - Graduada em Psicologia, diretora, board advisor e headhunter da Prime Talent, empresa de busca e seleção de executivos de média e alta gestão, que atua em todos os setores da economia na América Latina, com escritórios em São Paulo e Belo Horizonte. Possui certificação de Executive Coach pela International Association of Coaching e em Micro Expressões e programação Neurolinguística. Além disso, é pós-graduada em Negócios e em Formação de Conselheira de Administração, ambas pela Fundação Dom Cabral. Tem vivência internacional na Inglaterra e Estados Unidos.

A ansiedade pode causar sintomas que se assemelham aos do Infarto, alerta o Dr. Roberto Yan

Apesar das semelhanças nos sintomas, o tratamento de ambas as doenças se difere totalmente. Tratar um quadro de angina ou infarto, como se fosse uma crise de ansiedade, por exemplo, pode ser fatal


Dor no peito, palpitação, falta de ar, tontura. Os sintomas comuns às crises de ansiedade também podem ser um aviso de que a saúde do coração não está bem. O Brasil é o país mais ansioso do mundo segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). São cerca de 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) que convivem com o transtorno. 

Da mesma forma, as doenças cardiovasculares também são muito comuns no país, causando o dobro de mortes que aquelas relacionadas a todos os tipos de câncer juntos, conforme aponta a Sociedade Brasileira de Cardiologia. 

Com incidências tão altas, não é incomum que pacientes cheguem ao pronto-socorro acreditando que estão sofrendo um infarto mesmo sem nenhum problema do coração. “É importante lembrar que a ansiedade deve ser um diagnóstico de exclusão. Por isso, apenas um cardiologista, por meio da anamnese, exame físico e exames complementares, poderá descartar que o paciente realmente não está infartando”, alerta o médico. 

Geralmente a dor causada pelo infarto começa no meio do peito e pode irradiar para outros locais como braço esquerdo e mandíbula, gerando sensação de aperto ou queimação. Enquanto nas crises de ansiedade, a dor tende a se concentrar no centro do peito, geralmente se iniciando após estresse ou nervosismo. Lembrando novamente que cada caso é um caso e existem situações em que o paciente está infartando e a dor no peito pode não estar presente. Por isso a avaliação rápida e precisa do cardiologista se faz necessária. 

Além da ansiedade, outros quadros como a esofagite, por exemplo, podem gerar dores no peito. Por isso, em caso de dúvida, o ideal é procurar um cardiologista e realizar toda a triagem e exames para descartar doenças cardiovasculares, aconselha o Dr. Roberto Yano.




Fabiano de Abreu 


Perigo do verão: água no ouvid


As férias e o verão são marcados por exageros do contato dos ouvidos com a água.


 Após o tempo de isolamento social, ir à praia e à piscina, seguindo todas as recomendações contra o COVID19, tem sido uma prática frequente e prazerosa*, mas  é necessário também ficar atento aos cuidados com o ouvidos, principalmente com os bebês e as crianças.  

Dra. Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista e fundadora do Instituto Ganz Sanchez, explica como evitar dor de ouvido, zumbido e outros danos causados por pequenos descuidos.

O bom funcionamento dos ouvidos é essencial para a qualidade de vida. Porém, muitas vezes negligenciamos ou subestimamos os problemas que a entrada de  uma simples gota de água ou uso das hastes flexíveis podem causar. Assim, a saúde auditiva é comprometida quando sentimos dor, inflamação, sensação de ouvido tampado, zumbido, tontura ou perda auditiva. E, para a surpresa de muitos, as férias de verão são vilãs frequentes das vias auditivas, como explica a especialista, dra Tanit Ganz Sanchez:  Nessa época do ano as pessoas nadam mais no mar e nas piscinas. Quem nunca ouviu um amigo contando que depois das férias ou de um final de semana na praia ou na piscina, ficou surdo, tonto ou com zumbido no ouvido?”.

Dra.Tanit Ganz Sanchez, que é a pioneira na realização de pesquisas sobre zumbido no Brasil, explica que, assim como qualquer outro órgão do corpo, os ouvidos precisam de atenção. No caso do verão, a especialista cita as principais causas de problemas no ouvido neste período de calor.

Piscina e Mar: O acúmulo de água no canal do ouvido pode causar a Otite Externa, pois o local fica úmido e facilita o crescimento de bactérias ou fungos. Isso provoca dor de ouvido - que pode ficar bem forte após 3 ou 4 dias sem tratamento, sensação de entupimento e de perda de audição temporária (enquanto durar a infecção), além de zumbido. Para evitar isso, pessoas com ouvidos sensíveis à entrada de água devem secá-los adequadamente após cada exposição, com a toalha sem inserir nada no canal auditivo. E procurar por ajuda medica se o desconforto for muito incômodo.

*O isolamento social, o uso de máscara  e a higiene das mãos são as armas mais poderosas contra o COVID19.

 

O ouvido é um órgão de respostas sutis e precoces; seus sintomas não matam, mas ele é um dos primeiros a mostrar que algo não está bem. Por isso, prestem muito atenção no dia a dia das crianças, adolescentes e adultos  e em caso de qualquer diferença de comportamento, procure o especialista.

 



Dra. Tanit Ganz Sanchez     Médica Otorrinolaringologista formada pela Universidade de São Paulo; •Profa. Livre Docente e Associada da Otorrinolaringologia da Universidade de São Paulo •Orientadora de pós-graduação da Fonoaudiologia da Universidade de São Paulo;

•Fundadora e Diretora do Instituto Ganz Sanchez; •Criadora e coordenadora do: - GANZ: Grupo de Apoio Nacional a Pessoas com Zumbido; •Idealizadora do  Novembro Laranja (Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido); Idealizadora da TV Zumbido (www.tvzumbido.com.br); Blitz do Ouvido (no Programa Bem Estar Global)  Membro da ABORL-CCF; Membro do Corpo Editorial das revistas científicas: Clinics, International    Archives of Otorhinolaryngology e Brazilian Journal of Otorhinolaryngology;

http://www.institutoganzsanchez.com.br

www.facebook.com/InstitutoGanzSanchez   http://www.institutoganzsanchez.com.br/tvzumbido/     


Aprenda a terapia caseira para voltar a sentir cheiro depois do COVID-19!

Cerca de 65% das pessoas infectadas com o novo coronavírus experimentam alteração no paladar ou no olfato, que tende a ser repentina e severa. Infelizmente, isso ocorre mesmo sem a presença de outros sintomas respiratórios como o nariz entupido, por exemplo.


Ficar sem sentir gosto, sem sentir o cheiro das coisas ou perceber odores estranhos, realmente é bem ruim. A boa noticia é que tem uma terapia simples para fazer em casa para estimular e acelerar a volta das funções normais, ela é conhecida como “treinamento olfatório”.  

Antes de conferir o passo a passo, Dr. Alexandre Colombini ressalta que a reabilitação precisa ser realizada duas vezes ao dia, por pelo menos três meses.



Treinamento Olfatório:

- Separe alguns fracos de vidro para introduzir os alimentos abaixo citados;

- Em cada recipiente separado, coloque os produtos: pó de café, mel, cravo, vinagre de vinho tinto, essência de baunilha, suco concentrado de tangerino e pasta de dente. O ideal é que a pessoa tenha seu próprio kit, caso tenham mais pacientes na mesma família/casa.

- Duas vezes ao dia, por pelo menos três meses, inale cada porção por 10 segundo com intervalo de 15 segundos.

“Na maioria dos casos, a ausência de olfato nos pacientes tem durado, em geral, de quatro a seis semanas, infelizmente. Por isso, é importante trabalhar e estimular a capacidade olfatória e mental. É válido lembrar que este treinamento não substitui a consulta médica, pois apesar de menos comum, gripes, resfriados, doenças como rinites e sinusites crônicas e até neurológicas também podem afetar o nervo olfatório”, explica o otorrinolaringologista.

Segundo Dr. Alexandre, outro sintoma da COVID- 19 é distorção do olfato denominado Parosmia, quando o paciente sente cheiro de uma coisa boa e interpreta como o odor ruim ou ao contrário. Fique alerta.




Dr. Alexandre Colombini - Otorrinolaringologista, formado pelo renomado Instituto Felippu e Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial – ABORL-CCF. Suas áreas de atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.

Vitiligo: Saiba de que forma a micropigmentação paramédica pode ajudar a amenizar as manchas provocadas pela doença

Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) revelam que no Brasil cerca de 0,5% da população sofre com o vitiligo. Esse número representa aproximadamente 1 milhão de brasileiros, conforme estimativas feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O vitiligo é uma doença que se manifesta na pele por meio do surgimento de lesões de hipopigmentação, ou seja, manchas brancas que se distribuem pelo corpo de forma variada e irregular. Estes focos embranquecidos se devem a inexistência ou diminuição dos chamados melanócitos – células que possuem a função de formar a melanina, pigmento que dá cor à pele – nas regiões atingidas pelo distúrbio cutâneo. O problema ainda não possui causas bem definidas, mas algumas pesquisas sugerem que fenômenos autoimunes, alterações emocionais ou traumas psicológicos podem estar relacionados ao surgimento do vitiligo. 

Segundo a micropigmentadora, cosmetóloga e visagista Raquel Normandia, a doença não provoca grandes prejuízos à saúde física, mas afeta profundamente a autoestima de seus portadores. “No verão, as pessoas costumam usar peças de roupas menores e mais frescas, deixando partes do corpo mais expostas. Isso não é algo preocupante para a maior parte da população, mas pode ser uma questão bem delicada para quem convive com uma enfermidade não tão recorrente e que é alvo de preconceito”, comenta.

De acordo com Raquel, hoje existem vários tipos de tratamentos que podem amenizar ou mesmo curar a doença, mas um método que vem se destacando é o da micropigmentação paramédica. “Por meio da aplicação de pigmentos não alergênicos e com tonalidades semelhantes ao tom da pele do paciente, essa técnica permite atenuar o contraste de cor existente entre as manchas e os tecidos que as circundam, camuflando as áreas esbranquiçadas e equilibrando a coloração da pele”, explica. 

Raquel também alerta que antes de ser submetido a qualquer prática, o paciente deve procurar pelas orientações de um bom clínico geral ou dermatologista, pois somente eles poderão diagnosticar o problema e indicar o melhor recurso terapêutico a ser adotado. “Após a confirmação da presença do vitiligo e a escolha da micropigmentação paramédica como uma das formas de suavizar as manchas provenientes do distúrbio, o profissional responsável pela realização do procedimento fará uma análise minuciosa das características e tonalidades da pele do paciente, fazendo uso do estudo de colorimetria. Essa avaliação é muito importante, pois a partir dela é definida a cor do pigmento que será utilizado na cobertura das áreas acometidas pela doença”, ressalta. 

“Associando perícia técnica, equipamentos de alta performance e produtos de qualidade, a micropigmentação paramédica promove resultados que já se mostram visíveis na primeira aplicação, garantindo um aspecto bem natural e realista. Entretanto, é preciso enfatizar que algumas regiões do corpo podem apresentar resultados mais satisfatórios do que outras.  Por exemplo, áreas mais lisas como o rosto, pernas e braço respondem muito bem ao tratamento, já o cotovelo, as juntas dos dedos e o tornozelo podem adquirir um aspecto mais harmonioso, mas não tão orgânico. Isso acontece porque é mais difícil depositar pigmentos nestas partes da pele”, destaca. 

Raquel aponta que a micropigmentação em casos de vitiligo exige muita atenção e maiores cuidados. “A pele sem melanina é mais frágil e sensível, é essencial ter muito cuidado durante o manuseio das agulhas. Também é importante que o paciente que utiliza medicamentos para o controle da doença, suspenda o uso com uma antecedência de 30 dias da aplicação da técnica. Além disso, o vitiligo deve estar ‘estacionado’, isto é, as lesões devem estar estabilizadas por seis meses para que o procedimento corra bem e seja efetivo”, explica.


Gordura de cirurgia plástica para curar doenças: procedimento inédito no Brasil

Cirurgiões plásticos estão sendo treinados em cursos práticos de capacitação oferecidos em centros de processamento celular

 

O Brasil está utilizando um procedimento médico inédito no País com células-tronco oriundas da lipoaspiração durante a cirurgia plástica. Ele consiste em separar parte da gordura lipoaspirada, enviar para um centro de processamento celular onde as células são separadas, selecionadas, expandidas e criopreservadas (congeladas) para, assim, garantir no futuro a utilização desse material genético para curar ou mitigar doenças, robustecer órgãos e sistemas do organismo do próprio paciente.

A informação é do Dr. Raul Canal, presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem) e mestrando em medicina regenerativa. Ele explica que a técnica é muito diferente da tradicionalmente utilizada pelos cirurgiões plásticos por meio da lipoenxertia. “Pelo sistema tradicional, o próprio cirurgião plástico separa parte da gordura lipoaspirada, utiliza uma centrífuga, ‘enriquece’ essa gordura e faz a infusão no paciente, no mesmo tempo cirúrgico e para a mesma finalidade estética, como um preenchimento, por exemplo”.

Já o procedimento inovador, por ser mais complexo, requer aprovação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que exige o cumprimento de protocolos rigorosos para a segurança do paciente. A busca pela inovação têm atraído cirurgiões plásticos e outros profissionais da área médica de todo o País. A Anadem tem selecionado esses profissionais e encaminhado para cursos práticos de capacitação.

 

Congelamento bancado pelo SUS e operadoras

Canal é otimista em relação ao futuro da criopreservação das células-tronco. “Os benefícios para quem mantém seu material genético congelado são tão extensos que na próxima década fontes pagadoras, como o SUS e as operadoras, perceberão que será mais barato para os sistemas de saúde oferecer a criopreservação, sem custo para o paciente, do que continuar bancando os altos custos de tratamentos de doenças degenerativas que podem ser curadas ou mitigadas com o uso de células-tronco”.

Há vários casos nos quais o Judiciário brasileiro tem se manifestado favoravelmente ao paciente. O Tribunal de Justiça do Pará determinou em outubro do ano passado que um plano de saúde custeasse o tratamento médico com células-tronco de uma paciente com anemia falciforme, em um hospital de Salvador, Bahia. Já em um caso deste ano, em decisão unânime, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que uma operadora de saúde deve custear o congelamento (criopreservação) dos óvulos de uma paciente até que ela encerre seu tratamento de câncer de mama, no Rio de Janeiro.

 


Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética – Anadem

www.anadem.org.br


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