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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Brasil exporta 3,1 milhões de sacas de café em novembro e totaliza 37,4 milhões de sacas no ano civil


 ·        Exportações no ano civil (jan-nov) já superam volume total exportado em 2015, quando foi registrado o volume recorde de 37,02 milhões de sacas

·        Nos últimos 12 meses (de dezembro de 2018 a novembro de 2019) o Brasil exportou 41,4 milhões de sacas


Em novembro, o Brasil exportou 3,1 milhões de sacas de café, totalizando no ano civil, de janeiro a novembro, 37,4 milhões, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. O volume total representa um crescimento de 18,4% em relação ao mesmo período do ano passado e se destaca como o melhor desempenho das exportações dos últimos cinco anos para o período. Os dados são do Cecafé - Conselho dos Exportadores de Café do Brasil.

A receita cambial gerada pelos embarques no ano civil até o momento foi de US$ 4,7 bilhões, aumento de 2% em relação ao mesmo período de 2018.

Com relação as variedades embarcadas no ano civil, o café arábica representou 80,5% do volume total exportado, equivalente a 30,1 milhões de sacas. O café solúvel representou 9,8% das exportações, com 3,7 milhões de sacas exportadas, enquanto que o café conilon (robusta) atingiu a participação de 9,7%, com o embarque de 3,6 milhões de sacas.

Nos últimos 12 meses (de dezembro de 2018 a novembro de 2019) o Brasil manteve o bom ritmo dos embarques e registrou o volume de 41,4 milhões de sacas.

"O bom desempenho das exportações de café do mês de novembro de 2019 sinaliza a sólida participação e contínua demanda do café brasileiro no consumo mundial da bebida. No ano civil, período de janeiro a novembro, as exportações atingiram o marco histórico de 37,4 milhões de sacas, já superando o ano civil completo de 2015, quando o Brasil exportou 37,02 milhões de sacas. Os volumes recordes embarcados até novembro e as expectativas positivas para dezembro demonstram que o Brasil, por meio da eficiência e organização do setor exportador, bem como da alta qualidade e sustentabilidade da cadeia produtiva, está preparado e estruturado para atender o crescimento do consumo e elevar a sua participação global das exportações do café brasileiro”, afirma Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.


Ano-Safra 2019/20 

Nos cinco primeiros meses do Ano-Safra 2019/20 (jul-nov), assim como no ano civil, o Brasil registrou a melhor performance dos últimos cinco anos em termos de volume de café exportado. No período, foram embarcados 17 milhões de sacas de café, crescimento de 0,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

As exportações de café arábica no período foi de 13,4 milhões de sacas (ligeira queda de 1,2% em relação a mesma base comparativo de 2018). Já os embarques de café conilon totalizaram 1,9 milhão (crescimento de 9,3%), enquanto que as exportações de solúvel foram de 1,7 milhão (aumento de 1,3%).


Principais destinos

Destaque para o crescimento de exportações para os principais destinos de café brasileiro no ano civil, apresentando crescimento de 20,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dez principais importadores foram, respectivamente: Estados Unidos, que importaram 7,2 milhões de sacas de café (19,2% do total embarcado no período); Alemanha, com 6,2 milhões de sacas importadas (16,5%); Itália, com 3,4 milhões de sacas (9,1%); Japão, com 2,4 milhões de sacas (6,4%); Bélgica, com 2,3 milhões de sacas (6,2%), Turquia, com 1,1 milhão sacas (3%); Federação Russa, com 962 mil sacas (2,6%); Reino Unido, com 883,1 mil sacas (2,4%); México, com 857,5 mil sacas (2,3%); e Canadá, com 813,9 mil sacas (2,2%).

Exceto o Reino Unido, todos os principais países consumidores de café brasileiro registraram no ano civil aumento na importação do produto brasileiro, comparando com o mesmo período do ano passado. Em mais um mês, o México apresentou forte relevância, com aumento de 205% nas importações, e já destaca entre os 10 maiores compradores do café brasileiro. Outros destinos que mais registraram crescimento no consumo de café brasileiro foram os EUA (crescimento de 29,8%), Alemanha (25%) e Turquia (21,7%).  


Exportações por continente

Os embarques do café brasileiro por continente também apresentaram crescimento em quase todas as regiões, no período acumulado de janeiro a novembro de 2019. As exportações de café para a Europa registraram um aumento de 14,1% (equivalente a 19,4 milhões de sacas). Na América do Norte, o aumento foi de 34,7% (8,9 milhões de sacas); na Ásia, de 13,6% (6,5 milhões de sacas); América do Sul, 8,4% (1,5 milhão de sacas); África, 59,2% (614 mil sacas); e Oceania, 6,7% (359,6 mil sacas).

Também se destaca no período o crescimento das exportações de café brasileiro para os países produtores, que foi de +47,2% (1,9 milhão de sacas); para o BRICS, com +28,3% (1,3 milhões de sacas); Leste Europeu, com +17,7% (1,6 milhões de sacas); Oriente Médio, com +12,9% (2,2 milhões de sacas); e Países Árabes, com +12,1% (1,7 (milhões de sacas). 


Diferenciados

O Brasil exportou, no ano civil, 6,9 milhões de sacas de cafés diferenciados (que são os cafés que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis). O volume representa 18,6% de participação do total de café exportado neste ano até o momento e um crescimento de 23,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já a receita cambial foi de US$ 1,1 bilhão no período, representando 23,5% do total de receita gerada pelo Brasil com as exportações no ano civil de 2019.

Os principais destinos de cafés diferenciados foram, respectivamente: EUA, que importaram 1,7 milhão de sacas (24,6% do volume total embarcado no ano civil); Alemanha, com 867,2 mil sacas (12,5% de participação); Japão, com 743,9 mil sacas (10,7%); Itália, com 712,1 mil sacas (10,2%); Bélgica, com 592,7 mil sacas (8,5%); Canadá, com 270,4 mil sacas (3,9%); Reino Unido, com 209,9 mil sacas (3%); Suécia, com 193,9 mil sacas (2,8%); Finlândia, com 153,4 mil sacas (2,2%); e Espanha, com 137,1 mil sacas (2%). 


Portos 

O Porto de Santos permanece na liderança da maior parte das exportações no ano civil de 2019, com 77,7% do volume total exportado a partir dele (equivalente a 29,1 milhões de sacas). Em segundo lugar estão os portos do Rio de Janeiro, com 12,7% dos embarques (4,8 milhões de sacas).




Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil


Setor de serviços volta a crescer e já é uma das apostas do franchising para 2020


Conheça as principais formas de obter sucesso e acompanhar o crescimento desse segmento


O mercado de franquias continua sendo um importante modelo de negócios no Brasil. Um dos principais fatores para isso são as inúmeras vantagens que esse meio oferece. Entre elas, o crescimento contínuo, mesmo em épocas de instabilidade econômica, chama atenção dos investidores. Dentro dessa área, o setor de serviços se apresenta como um destaque cada vez mais evidente.

O franchising é responsável por quase 3% do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) e a tendência é que esse índice aumente nos próximos anos. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o primeiro semestre de 2019 foi excelente para o setor. Enquanto isso, o segmento de serviços também demonstrou bom desempenho, atingindo crescimento de 6,2% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior.

O gerente de rede franquias da Empresta Bem Melhor, Douglas Andrade, comenta que um dos motivos para tal crescimento e expectativas positivas é o alto índice de necessidade da população em relação a este setor. “Os setores que mais crescem são os de Alimentação, Saúde, Beleza e Serviços. Isso, porque estes são mercados que oferecem soluções para coisas básicas que toda a população precisa”.


Primeiro passo

Por ser um mercado em pleno crescimento, diversos investidores já percebem as vantagens de aderir às redes de serviços. Mas, mesmo com tantos benefícios, é necessário cautela. “Mesmo que as franquias sejam negócios padronizados, com marcas já estabelecidas, alguns cuidados precisam ser tomados em qualquer tipo de investimento. Por isso, a primeira coisa a se fazer é planejar!”

O especialista acrescenta que conhecer a franquia em que deseja investir também é importante. “Você precisa ter afinidade e entender os processos. Dessa forma, as chances do seu negócio ser um sucesso serão ainda maiores”.




Fonte: Douglas Andrade, gerente da rede de franquias Empresta Bem Melhor. Formado em Ciência Contábeis, com MBA em gestão estratégica de negócios e gerenciamento de projetos.

O papel das pessoas no estímulo e desenvolvimento da inovação nas empresas


Para inovar é preciso mudar, pensar de forma diferente e, em muitos casos, ousar, quebrar paradigmas. E um dos caminhos para isso passa pelas pessoas, pelo envolvimento dos profissionais que atuam dentro das empresas e que lidam diariamente com as diversas áreas, com os problemas e sucessos do negócio. Então, desenvolver e aperfeiçoar nos colaboradores uma mentalidade diferenciada, é um dos primeiros passos. Para isso, é preciso estimular o sentimento de dono, de quem deseja ver a empresa prosperar como um todo, garantindo estabilidade, lucro e crescimento, pois aqueles que se dedicam ao negócio, crescem junto com a organização, o que resulta em um retorno positivo para ambos.

Segundo dados do mais recente relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), esse comportamento empreendedor, de quem coloca as ideias em prática, percebe as demandas do mercado, entende o perfil do cliente e conhece o posicionamento da empresa, ainda precisa muito ser trabalhado por aqui. Pois, de acordo com o estudo, o Brasil ocupa a 56ª posição em uma lista de 65 países quando se trata de educação empreendedora. E, para confirmar o que disse acima, quase 50% dos especialistas, entrevistados para a pesquisa, listaram educação e capacitação dos colaboradores como uma recomendação para melhorar as condições de empreender no país.

Um exemplo é o do empresário Jorge Paulo Lemann, dono da maior cervejaria do mundo, a Ab InBev, que, recentemente, adquiriu as gigantes Kraft Heinz e o Burger King. Ele acredita que investir em pessoas é a melhor estratégia para a inovação. Segundo o executivo, podem passar os anos, mudar o foco dos investimentos e até o valor das aquisições, mas ter pessoas excepcionais dentro da empresa é o que ajuda a construir um negócio.

Por isso, é preciso contar com algumas estratégias, capazes de facilitar a aplicação da inovação dentro das organizações e, principalmente de estimular o envolvimento dos profissionais. Como, por exemplo, o desenvolvimento de programas de treinamento, que mostrem as mudanças de posicionamento pelas quais a empresa passará, a forma como a equipe poderá contribuir para este processo e a importância da participação, da troca de ideias e do comprometimento de todos.

Para isso, separar um tempo para discutir e exercitar a criatividade de toda a equipe, além de estabelecer metas que incentivem todos a crescer junto com o negócio são alguns dos processos que podem resultar em insights vantajosos para todos.
Além disso, conferências, eventos do segmento em que a empresa está inserida, workshops, webinars e cursos também são opções de estar sempre aprendendo o que surge de novo no mercado. E disponibilizar isso para os colaboradores de uma instituição é contribuir para que tenham conhecimento sempre à mão.

Por fim, capacitar os colaboradores é essencial para a implementação da inovação nas empresas, já que são eles os responsáveis por colocar as estratégias em prática. Neste sentido, é fundamental envolvê-los e reforçar a importância da participação deles para que os negócios sejam prósperos. É como diz Lemann: “é difícil fazer alguma coisa sozinho. Juntando o time certo você anda mais rápido e vai mais longe”.




Flávio Vinte - listado na FORBES Under 30 2019, é empreendedor e CEO da Vivaçúcar

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