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quarta-feira, 13 de março de 2019

Ginecologista alerta para os problemas da Diabetes Gestacional



Há riscos de partos prematuros, ruptura da bolsa e até de morte súbita

 Imagem retirada da  internet 


A diabetes gestacional é um distúrbio caracterizado pelo aumento do nível de açúcar no sangue nas grávidas e que pode levar a futuros problemas de saúde, tanto para a mãe, quanto para o bebê.

Um estudo realizado recentemente nos Estados Unidos com mais de 21 mil gestantes revelou que o consumo excessivo de batatas, antes da gravidez, pode ser um dos fatores que aumentam o risco das mulheres desenvolverem a diabetes gestacional.

O ginecologista e obstetra Dr. Domingos Mantelli, reforça que a diabetes gestacional geralmente ocorre em grávidas que têm tendência de desenvolver a doença, isto é, mulheres que já eram diabéticas ou que tiveram resistência periférica aumentada por conta da ação da insulina. “Durante a gestação a placenta produz um hormônio chamado Lactogênico Placentário, substância que faz com que aumente o risco de diabetes gestacional”, revela o médico.

O diagnóstico é feito por meio de dosagem de glicemia de jejum, além do teste oral de tolerância à glicose (TOTG), exame que mede a curva glicêmica da paciente.

Além de aumentar o peso do bebê, a diabetes faz com que uma quantidade maior de glicose fique no sangue da mãe e, consequentemente, obriga o pâncreas do bebê a produzir mais insulina para poder queimar essa glicose. Todavia, mesmo com o ganho de peso, os bebês ficam extremamente frágeis após nascimento, já que costumam ter crises de hipoglicemia pela alta produção de insulina.

Mantelli alerta que o fato da diabetes estar descontrolada pode trazer várias consequências para  a saúde da mãe e do filho como, por exemplo, trabalho de parto prematuro, ruptura prematura de bolsa, risco maior de morte súbita, peso excessivo ao nascer, além de diversas alterações físicas prejudiciais.

Para o ginecologista, existem alguns cuidados e tratamentos que devem ser feitos de acordo com o grau de diabetes, podendo controlar por intermédio de dieta ou insulina. “Basicamente, o tratamento é feito com mudanças nos hábitos alimentares, atividades físicas e aplicação de insulina para regular a glicemia. Estes cuidados evitarão que o bebê sofra os efeitos deletérios de uma carga glicêmica tão alta”, conclui.




Dr. Domingos Mantelli - ginecologista e obstetra, com formação em neurolinguística e atuação na área de medicina psicossomática. É formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e possui residência médica na área de ginecologia e obstetrícia pela mesma instituição. Também é autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”.

Mitos e Verdades sobre Humanização do Parto


Imagens retiradas da internet


O Parto Humanizado ou humanização do parto é um processo em que toda atenção está voltada à gestante e ao bebe. O procedimento visa desconstruir a ideia de que o parto é algo dolorido ou quase insuportável para mulher e o transforma em uma experiência única, saudável, instintiva, entendido como um ato fisiológico e natural.

Embora não seja muito divulgado pelos hospitais, o Parto Humanizado é um direito adquirido por lei e apregoado pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério de Saúde. O médico ginecologista e obstetra, Dr. Alberto Guimarães, precursor do Programa “Parto Sem Medo”, esclarece alguns mitos e verdades que envolvem o procedimento:


1 - A recuperação do Parto Humanizado é melhor que os partos habituais?

Verdade
. A recuperação do parto humanizado é melhor do que o habitual. Em geral, não é realizada a episiotomia (técnica de corte na região do períneo para facilitar saída do bebê) e, portanto, a parturiente consegue sentar de maneira mais fácil, além de levantar e tomar banho. E ainda consegue amamentar mais rapidamente;


2 - Existem tentativas para a proibição de doulas na hora do parto. Elas podem atrapalhar o evento?

Mito.  Uma doula experiente torna-se “invisível” na sala de parto e garante que a mulher seja a protagonista absoluta do momento. A doula não tem nenhuma função clínica e sim, presta apoio emocional e físico à mulher;


3 - É possível uma cesárea humanizada?
Verdade. Muitos dizem que um Parto Humanizado é só aquele que se faz à moda antiga. Se trabalharmos o conceito de Parto Humanizado, a cesárea, desde que seja necessária, também pode ser realizada de forma humanizada. Deixar o marido acompanhar o procedimento e retirar aquele pano que separa a paciente do bebê, por exemplo, são medidas que podem ser tomadas em uma cesárea para deixá-la mais humana possível;

4 – O PH não é indicado para todas as gestantes?

Mito. É indicado para todas as futuras mamães, desde que, durante o pré-natal e o acompanhamento da gestação, a mulher não tenha nenhum problema de saúde. Quando falamos em Parto Humanizado, a maioria das pessoas imagina que o método seja apenas um parto natural/normal.  Uma cesariana com indicação obstétrica também pode ser humanizada, isto é, algumas práticas podem ser incorporadas no sentido de se respeitar o contato da pele entre a mãe e o neném, além de procedimentos como o corte tardio do cordão, que podem fazer toda a diferença depois do nascimento.







Alberto Guimarães - Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”, novo modelo de assistência à parturiente que realça o parto natural como um evento de máxima feminilidade, onde a mulher e o bebê devem ser os protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo e na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

5 dicas de alimentação para manter os rins saudáveis


Os rins desempenham algumas funções vitais no corpo humano. Eles são responsáveis por filtrar o sangue e eliminar as toxinas pela urina, além de regularem a concentração de algumas substâncias como o sal e de equilibrarem a pressão sanguínea. E para manter o bom funcionamento desses órgãos, uma alimentação adequada faz toda a diferença.

"Diabetes e hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, são alguns dos responsáveis pelo desenvolvimento de doença renal crônica. Uma dieta saudável contribui, portanto, para a prevenção ou auxilia no tratamento dessas doenças, melhorando o funcionamento dos rins", explica João Egídio Romão Junior, um dos chefes de equipe da especialidade de Nefrologia da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

O nefrologista dá algumas dicas para manter o bom funcionamento dos rins:

1.          Beber cerca de 2 litros de água por dia. A cor da urina é um sinal para saber se está ingerindo a quantidade certa de água. Se estiver escura, beba mais água.
 
2.          Consumir menos sal para evitar pressão alta. O aumento da pressão sanguínea afeta as veias e artérias, diminuindo a capacidade de filtração renal.
 
3.          Reduzir o consumo de proteínas para diminuir a chance de formar pedras nos rins.
 
4.          Incluir frutas cítricas na dieta porque elas impedem a formação de pedras nos rins.
 
5.          Ingerir menos açúcar e gordura para não ter sobrepeso e desenvolver diabetes e hipertensão, doenças que podem desencadear problemas renais. 

"Além de uma dieta saudável, é importante o acompanhamento com um especialista porque, muitas vezes, as doenças renais não apresentam sintomas e o diagnóstico precoce é fundamental para não comprometer o funcionamento dos rins", ressalta o nefrologista.

Para falar mais sobre este e outros assuntos, a BP possui um time reconhecido de profissionais atuantes em várias especialidades médicas. Não deixe de nos procurar quando necessitar de uma fonte médica para sua pauta.

SINTOMAS QUE PODEM INDICAR DOENÇA DOS RINS


O Dia Mundial do Rim, comemorado dia 14 de março, alerta para a saúde renal. Estima-se que exista 850 milhões de pessoas no mundo tenham doenças renais de várias causas, segundo a World Kidney Day.

A doença renal pode acometer qualquer pessoa, de qualquer idade ou sexo e entre as doenças mais comuns estão: cálculos renais (pedra nos rins); infecção renal ou pielonefrite; cistos renais; tumores ou câncer de rim e, em casos mais avançados e graves, a insuficiência renal.

Por isso, identificar um possível problema neste órgão é fundamental para o diagnóstico e tratamento adequado.

O médico nefrologista e presidente da Fundação Pró-Rim, Dr. Marcos Alexandre Vieira, alerta que, na maioria dos casos, as doenças renais não apresentam muitos sintomas em suas fases iniciais e muitas vezes quando se descobre, o problema está em uma fase mais avançada.

Porém, é preciso falar de alguns sinais que o organismo possa dar. Como:


1.      Pressão Alta e diabetes;

2.      Inchaço ao redor dos olhos e nas pernas;

3.      Fraqueza constante;

4.      Náuseas e vômitos frequentes;

5.      Dificuldade de urinar;

6.      Queimação ou dor quando urina;

7.      Urinar muitas vezes, principalmente à noite;

8.      Alteração na urina: urina com sangue, urina com muita espuma, dificuldade de urinar;

9.      Dor lombar;

10. História de pedras nos rins.

"Se reconhecer qualquer um desses sintomas, é essencial que a pessoa procure um médico para fazer uma avaliação criteriosa. Exames de sangue que medem a dosagem de creatinina, permite calcular a taxa de filtração do sangue nos rins. Já o exame de urina pode identificar a presença de sangue, proteínas, glicose ou outras substâncias que apontam para uma possível doença renal ", indica Dr. Marcos.

Já a insuficiência renal, que pode ser aguda ou crônica, é considerada o estágio em que os rins perdem subitamente a capacidade de filtrar resíduos, sais e líquidos do sangue. Ela apresenta outros sinais que devem ser levados em conta:


1.      Diminuição da produção de urina, embora, ocasionalmente, a urina permaneça normal;

2.      Retenção de líquidos, causando inchaço nas pernas, tornozelos ou pés;

3.      Sonolência;

4.      Falta de fome;

5.      Falta de ar;

6.      Fadiga;

7.      Confusão;

8.      Náusea e vômitos;

9.      Convulsões ou coma, em casos graves;

10. Dor ou pressão no peito.

O médico alerta que “as pessoas que possuem maiores chances de desenvolver insuficiência renal são aquelas que são diabéticas ou hipertensas. Além disso, antecedentes familiares ou pessoas com mais de 60 anos de idade também têm mais chance de desenvolver esta doença”.


O melhor conselho, segundo o nefrologista, é a prevenção. Veja:


·        Ingerir bastante líquidos;

·        Urinar em intervalos de 2 a 3 horas;

·        Mantenha o peso saudável;

·        Controle o diabetes;

·        Acompanhe a pressão arterial;

·        Evite o excesso de sal na alimentação;

·        Tenha uma alimentação equilibrada;

·        Pratique regularmente exercícios físicos;

·        Não use medicamentos sem orientação médica;

·        Não fume;

·        Faça exames preventivos: urina e creatinina;

·        Consultar seu médico regularmente.




Para saber mais sobre a saúde dos rins e do Dia Mundial do Rim, acesse: http://diamundialdorim.com.br/




Pró-Rim - A Fundação Pró-Rim

1 em cada 10 brasileiros terá doença renal crônica ao longo da vida



Doença renal crônica pode causar de desequilíbrio no metabolismo à paralização total dos rins



A doença renal crônica é uma patologia que afeta diretamente o funcionamento adequado dos rins, e seu avanço aponta para um cenário preocupante no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), o número de pacientes chegou à 122 mil no ano de 2017¹, e estima-se que este problema atinja 10% da população mundial².

A doença afeta o funcionamento correto dos rins, onde ocorre uma perda súbita da capacidade de filtrar resíduos, sais e líquidos do sangue. “A partir do momento que perdemos essa capacidade de filtragem, os resíduos podem chegar a níveis perigosos e afetar a composição química do sangue, gerando desequilíbrio no órgão”, explica o Dr. Paulo César Ayroza Galvão, nefrologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, que esclarece também, as causas desse problema. “Esse tipo de doença acontece quando temos algum distúrbio ou condição que prejudica a função renal, entre elas, podemos citar: lesão ou traumas aos rins, uso de determinados medicamentos, e o diabetes tipo 1 e 2, que junto com a hipertensão, se mostram como as principais causas da doença renal crônica”, finaliza o especialista.

Além de entendermos o que é a doença renal e suas causas, é fundamental termos noção dos sintomas que se apresentam como indicativos da doença, sendo eles: diminuição da produção de urina, retenção de líquido, sonolência, falta de apetite, falta de ar, fadiga, confusão, náusea e vômitos, convulsões ou coma, em casos graves, dor ou pressão no peito³.    
  

Você sabe o que é hiperpotassemia?

Entre tantas complicações, uma que merece a nossa atenção é a hiperpotassemia, que é o acúmulo de potássio no sangue, capaz de causar problemas graves no funcionamento do organismo e apresentar sintomas como náuseas, fraqueza muscular e alterações no ritmo do coração. Existem dois fatores que podem levar ao aumento de potássio no sangue: a diminuição do trabalho renal, que leva ao acúmulo de potássio, e a eliminação irregular de nutrientes presentes dentro das células4, além do uso de algumas medicações.

Em geral, a hiperpotassemia está relacionada a situações como: redução da eliminação da urina, suplementos de potássio, lesões ou traumas físicos, doenças renais e uso de alguma medicações. O especialista explica a importância de entender a hiperpotassemia como uma doença crônica. “A doença se apresenta em três diferentes graus: leve, moderado e grave. Eles podem ser avaliados a partir de exames de sangue. O grau leve é o mais fácil de ser tratado, porém, quando falamos do grau moderado e grave, o quadro é mais delicado e exige um monitoramento do coração para evitar possíveis paradas cardíacas causadas pelo excesso de potássio” destaca o Dr. Paulo Ayroza.


Diabetes: um fator de risco

De acordo com o Dr. Paulo Ayroza, a doença renal pode se apresentar como umas das complicações do diabetes mal controlado. “Os pacientes que têm diabetes devem, além dos cuidados com a doença, estar atentos ao sinais e sintomas de algum tipo de disfunção renal, que pode ocorrer em pacientes com dificuldade em controlar o nível glicêmico e seguir corretamente o tratamento”, explica o especialista. Outro ponto reforçado pelo especialista trata sobre a relação médico-paciente. “A partir do diagnóstico do DM2, os pacientes devem buscar um contato próximo ao médico, tirar todas as dúvidas e encaixar o tratamento dentro da sua rotina. Por parte do médico, investigar e acompanhar a função renal, com a medição dos níveis de de creatinina e albuminúria, é essencial para evitar complicações mais graves. Em alguns casos os pacientes podem até mesmo sofrer com a nefropatia diabética. Por isso, não devemos negligenciar essa doença”, destaca o especialista.

A nefropatia diabética é uma alteração nos vasos sanguíneos dos rins, levando à perda de proteína por meio da urina. Essa é uma complicação que causa uma redução lenta na função de filtragem das substâncias pelos rins, e pode levar à paralisação total dos órgãos5.


Um problema urgente

A conscientização por meio da informação é um caminho importante para a melhora do panorama das doenças renais no Brasil. “Enfrentamos um cenário desafiador, e acreditamos que a busca pela conscientização e gravidade da doença renal e complicações associadas, como a hiperpotassemia, é essencial para que o paciente, seja ele portador de doença renal, diabetes, ou até mesmo doenças cardiovasculares, assuma o protagonismo do seu tratamento” afirma Maria Augusta Bernardini, Diretora Médica da AstraZeneca.





AstraZeneca



Referências

BRASILEIROS QUE MORAM FORA DEVEM INFORMAR À RECEITA FEDERAL


Quem deixou o Brasil definitivamente ou em caráter temporário no ano de 2018 — por qualquer razão que seja, como trabalho ou estudo — deve regularizar sua saída perante a Receita Federal.


A primeira providência a ser tomada é enviar a Comunicação de Saída Definitiva ao fisco até o último dia do mês de fevereiro do ano subsequente à saída. Joice Izabel, contadora e sócia da Drummond Advisors, explica que essa comunicação é importante para evitar problemas com a Receita, principalmente porque o envio da Comunicação de Saída (e também da Declaração de Saída Definitiva, sobre a qual falaremos adiante) “‘libera’ o contribuinte de declarar seu Imposto de Renda nos anos em que está fora do Brasil”.

Além disso, Joice aponta que esclarecer a situação de não residente no Brasil perante a Receita Federal evita a bitributação, ou seja, impede que o expatriado seja tributado duas vezes na mesma fonte de renda. Assim, a pessoa presta contas apenas ao país onde está residindo.

Outro ponto importante relacionado às obrigações fiscais de quem mora no exterior diz respeito à explicação do patrimônio caso essa pessoa decida retornar ao Brasil. “Sem a Comunicação de Saída Definitiva do País, o aumento do patrimônio sem explicação resulta na cobrança do imposto em sua totalidade”, adverte Joice

Saída em caráter temporário e em caráter permanente: qual a diferença?

É importante observar que os prazos de entrega da Comunicação de Saída Definitiva do País são diferentes para cada situação. Observe:

·         Saída em caráter temporário é aquela em que a saída do país acontece de forma não planejada — por exemplo, quando alguém viaja para o exterior para passar alguns dias ou meses e acaba decidindo ficar definitivamente. Nesse caso, o prazo para envio da Comunicação começa a valer a partir do momento em que a pessoa se torna expatriada (ou seja, está fora do país há 12 meses consecutivos) e vai até o último dia do mês de fevereiro do ano subsequente. Veja o exemplo:



·         Saída em caráter permanente é aquela que deriva de uma decisão prévia de deixar o país — em outras palavras, quando alguém embarca para o exterior já sabendo que vai passar mais de 12 meses fora do Brasil. Como essa situação, em geral, envolve um planejamento antecipado, o prazo para envio da Comunicação passa a valer do dia em que o contribuinte deixou o Brasil até o último dia de fevereiro do ano subsequente.



A Comunicação de Saída Definitiva pode ser preenchida pelo Receitanet, disponível no site da Receita Federal.


Declaração de Saída Definitiva

Apesar dos nomes parecidos, a Declaração de Saída Definitiva e a Comunicação de Saída Definitiva são coisas diferentes e não devem ser confundidas — no entanto, o envio de ambos os documentos é obrigatório a quem se ausenta do país por 12 meses consecutivos.

A Declaração de Saída Definitiva é a última declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física que vai para o exterior permanentemente. Esse documento deve ser enviado à Receita Federal entre o primeiro dia útil de março e o último dia útil de abril do ano posterior ao da saída definitiva ou da caracterização da condição de não residente.

Joice Izabel faz ainda um alerta: “é importante que esse prazo seja respeitado, pois se a Declaração de Saída Definitiva for entregue com atraso haverá penalidades: multa de 1% ao mês ou fração de atraso sobre o Imposto de Renda devido.” O valor mínimo é de R$ 165,74 e o máximo é de 20% do imposto devido.


Lembre-se de que o expatriado que apresentar a Comunicação e a Declaração à Receita não precisa cumprir as obrigações novamente enquanto permanecer no exterior nem declarar o Imposto de Renda no Brasil.





A importância do feedback dentro das corporações


A especialista em desenvolvimento humano, Susanne Anjos Andrade, explica que o feedback pode fortalecer os laços dentro de uma empresa, além de aumentar o bem-estar entre todos da equipe


O feedback é muito importante para fortalecer o laço entre o líder e os membros da equipe, além de deixar todos alinhados em relação ao propósito maior da empresa e o papel de cada colaborador. Muitas vezes, os problemas que ocorrem em um ambiente de trabalho são causados por falta de comunicação adequada.  Segundo pesquisa da ARCH Profile Solutions -empresa de criação de testes para recrutadores- quase metade dos colaboradores (43%) dizem que ficam desmotivados com o trabalho realizado ao receberem uma crítica mal elaborada, ou até mesmo que perdem totalmente a vontade de se esforçar.

Mas como fazer uso dessa prática sem que ela se torne negativa? Para Susanne Anjos Andrade, especialista em desenvolvimento humano e autora do best-seller “O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil” (Ed. Gente), o feedback deve ser dado sempre com viés positivo. “Com o objetivo de criar um elo de confiança e um bom relacionamento interno, o feedback precisa ser utilizado tanto para elogiar um funcionário - incentivando-o a manter o bom desempenho-, como também para redirecioná-lo, solicitando que mude um determinado comportamento, sempre contribuindo para o seu crescimento e desenvolvimento como profissional”, explica.

Por mais que pareça uma tarefa fácil, é preciso tomar cuidado para que, mesmo em situações em que o líder pontue alguns erros que estão sendo cometidos, seja possível encontrar uma forma aceitável de se dirigir ao colaborador, sem desmotivá-lo. “Por exemplo, em vez de dizer que ele não pode mais chegar atrasado, fale com ele de uma maneira positiva, como: “Eu preciso que você comece a chegar mais cedo”. Assim, o feedback será uma forma de auxiliar, e não de desanimar”, exemplifica .

Essa ação também deve ser aplicada em situações contrárias, quando o funcionário é quem dá o feedback ao seu líder, pois, ao mesmo tempo em que fica sabendo o que deve continuar fazendo, e os pontos em que precisa melhorar, também pode utilizar a oportunidade para dizer ao gestor a sua opinião sobre o modelo de liderança. Dados recentes apontam que 60% da Geração Z - ou seja, aqueles que nasceram a partir de 1996 e estão totalmente ligados ao uso de smartphones - pedem esse retorno para os seus líderes e querem manter o contato com eles diversas vezes ao dia, por meio e com a ajuda da tecnologia.

A especialista explica que, por mais que alguns achem que o funcionário não agrega nada em relação ao comportamento do gestor, ele exerce, sim, um papel muito importante para que o líder também fique atento aos pontos que devem ser melhorados. “Não podemos esquecer que ele é humano, e também precisa de feedback para potencializar a sua liderança. Além disso, essa comunicação frequente é importante para que se torne um hábito. No início, é normal a pessoa se esforçar para dar um feedback e, às vezes, para pedir também. Sendo praticado constantemente, vai chegar em um momento em que ele se tornará cultura na empresa”, conclui.


O feedback traz experiência para o ser humano

Dentro as corporações, a prática de comunicação aumenta o bem-estar de todos da equipe. Porém, o feedback também pode agregar novas experiências para ambas as partes como seres humanos, já que será preciso praticar empatia - por exemplo, quando o gerente se coloca no lugar do colaborador ao imaginar a maneira como ele gostaria de ouvir as “críticas”, caso fossem com ele. Além disso, ensina as pessoas a saberem criar um diálogo para que ambas as partes troquem experiências.

Ou seja, o feedback dá espaço para que a pessoa se sinta reconhecida por tudo o que ela faz, ou para que mude algo de seu comportamento no presente, pensando no futuro. O esperado é que essa prática nas empresas - junto à transformação digital e do mundo ágil -, aconteça, cada vez mais, de forma constante e “face to face”. “A tendência, com o passar dos anos, é que deixe de ser algo engessado e se torne comum, sendo realizado por meio de uma roda de diálogo ou um espaço aberto para comunicação, onde tudo acontece espontaneamente”, finaliza Andrade.





Susanne Anjos Andrade - Autora dos best-sellers "O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil", recém-lançado pela Editora Gente, e "O Segredo do Sucesso é Ser Humano", e do livro digital "A Magia da Simplicidade". É coach, palestrante e professora de cursos de MBA pela Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP) em disciplinas sobre carreira, coaching e liderança. Também é sócia-diretora da A&B Consultoria e Desenvolvimento Humano, empresa que criou o "Modelo Ágil Comportamental", e parceira da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-SP).  

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