Pesquisar no Blog

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

O mal do tártaro: gengivite pode levar à perda de dentes


A gengiva inflamada pode evoluir para a periodontite,
quando a doença começa a afetar a inserção óssea da dentição

     (Imagem: divulgação) Formação do tártaro.


Forma-se o tártaro, ocorre a gengivite e pode evoluir para uma periodontite. As doenças periodontais são graves e quando não tratadas rapidamente, podem levar à perda dos dentes. Uma gengiva saudável, por exemplo, não sangra, e esse pode ser o primeiro sinal de que há algo errado na boca do paciente, diz o Dr. Rafael Puglisi, cirurgião-dentista especialista em odontologia estética.

“O tártaro não vai gerar nenhum sintoma, mas a gengiva inflamada pela presença dele, sim. É possível ter dor ou sensibilidade na gengiva e sangramentos. Também podemos encontrar sinais como vermelhidão e inchaço na gengiva”, afirma o dentista.

No Brasil, os números assustam, segundo o Ministério da Saúde, 82% dos adultos de 35 a 44 anos sofrem com algum tipo de doença periodontal. O problema ainda atinge quase metade dos jovens entre 15 e 19 anos (49,1%) e quase a totalidade da população idosa no país (98,2%), com idade entre 65 e 74 anos.


Mas afinal, o que é o tártaro?

  1. O que é tártaro?
É a calcificação da placa bacteriana, formando uma placa amarelada e endurecida na superfície dos dentes.

  1. Como surgem os tártaros nos dentes?
O tártaro surge da placa bacteriana (biofilme, presente na cavidade oral) que se adere a superfície do dente, e quando não removido, ocorre a calcificação.

  1. Como prevenir?
Para prevenir o tártaro é necessária uma boa higiene oral. A correta escovação dos dentes e o uso do fio dental são os melhores métodos para a prevenção.
Tártaro

Após a calcificação da placa bacteriana, forma-se o tártaro, o qual não é possível remover apenas com escovação e o uso do fio dental. De acordo com o especialista, apenas o cirurgião-dentista pode removê-lo com instrumentos apropriados.

“Quando essa remoção (raspagem e profilaxia) não é realizada, pode ocorrer a inflamação da gengiva (gengivite). A gengivite é reversível e o cirurgião-dentista é capaz de realizar o correto tratamento. Caso o paciente não realize este tratamento, essa gengivite pode evoluir para a periodontite, quando a inflamação começa a afetar a inserção óssea dos dentes”, esclarece Puglisi, famoso por atender diversas celebridades como Neymar, Marina Ruy Barbosa, Giovanna Ewbank, entre outros.

Puglisi ainda alerta que além do problema ósseo local da gengivite não tratada, a cavidade oral (boca) é a porta de entrada para o corpo todo, levando assim altos números de bactérias para todo o sistema do corpo humano. Para o especialista, a maneira mais eficaz de evitar o tártaro é a higiene oral, conforme o cirurgião dentista indicar para cada paciente.

A periodicidade das consultas ao cirurgião dentista também é individual, existem pacientes que devem retornar a cada 3 meses, outros a cada 4, ou 5 meses. “A maioria deve retornar a cada 6 meses. O ideal é que cada cirurgião-dentista indique essa periodicidade para cada paciente”, finaliza Puglisi.




  
Dr. Rafael Puglisi - cirurgião-dentista e atua como coordenador clínico e de planejamento digital oral. Ele também é diretor do departamento de pesquisas do Instituto Odontológico Guy Puglisi, o IGP. Apaixonado por sorrisos, buscou a especialização em odontologia estética, adquirindo o domínio de inovadoras técnicas de próteses em cursos no exterior. Participa constantemente de congressos internacionais, sempre trazendo as últimas tendências da área para o Instituto Guy Puglisi, onde também ministra o Curso Lentes de Contato V.I.P, para dentistas voltados à imersão em estética oral (arte e conceito). Além disso, o especialista possui o seu próprio curso de especialização em odontologia estética, reconhecido pelo MEC, tendo formado mais de 2.000 alunos nos últimos anos.


VARIZES PIORAM COM ALTAS TEMPERATURAS NO VERÃO


Médica vascular explica como elas surgem e como amenizar os sintomas nessa época


Nos dias em que a temperatura está lá nas alturas, como agora, durante o verão, as nossas veias se dilatam por conta do calor e é por isso que quem tem varizes costuma sentir mais dor, cansaço, cãibras nas pernas e inchaço. Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), há um aumento de 20 a 30% no número de queixas por esse tipo de problema nas pernas.

As varizes são veias dilatadas e/ou tortuosas, e que perdem sua capacidade de desempenhar de forma eficaz sua função de retornar o sangue para o coração. Esta condição, além de causar inchaço, dores e cãibras nas pernas, pode gerar inflamações, coágulos e até feridas nas pernas. Não podemos esquecer também do incômodo estético, claro.

“A genética é o maior fator de risco para as varizes, mas excesso de peso, gestação e o uso de anticoncepcionais também podem contribuir para o surgimento delas. Se você se assustou com a questão da gravidez e dos medicamentos contraceptivos, deve saber que as mulheres têm sim mais riscos de desenvolver varizes que os homens. O estrogênio, um hormônio feminino, favorece o relaxamento das veias, agravando o quadro e dificultando o retorno do sangue ao coração”, explica a Dra. Fátima El Hajj, cirurgiã vascular.


Hábitos para amenizar os sintomas das varizes no verão

- Evite a exposição solar entre as dez da manhã e as cinco da tarde.

- Ingerir de 2 a 3 litros de água por dia

- Sempre que for ficar ao sol, em qualquer horário, não se esqueça de passar protetor solar, sobretudo nas pernas.

- Nessa época, é indicado evitar o contato com qualquer fonte de calor, como a cera quente para depilação.

- Caminhe! Caminhar é ótimo para a circulação.

- Em viagens de carro, faça paradas para alongar as pernas, caminhar e se hidratar. Em aviões, caminhe pelo corredor.

- Evite roupas e sapatos apertados.

- E o mais importante, converse com um médico vascular para uma avaliação individualizada







FATIMA EL HAJJ – CIRURGIÃ VASCULAR - CREMESP 145914 / RQE 73016 Cirurgia Geral / RQE 73017 Cirurgia Vascular,  Graduação em Medicina pela Pontificia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP (2010) - Residência Medica certificada pelo MEC em Cirurgia Geral pelo Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo -HSPM (2012) - Residência Medica certificada pelo MEC em Cirurgia Vascular pelo Hospital do Servidor do Estado de São Paulo - IAMSPE (2016) - Medica Cirurgia geral do Pronto Socorro do Hospital Municipal Cidade Tiradentes - Santa Marcelina (desde 2011) - Medica assistente do Pronto Socorro e membro do corpo clínico do Hospital São Luiz do Anália Franco - Rede D'or (desde 2012) - Medica do corpo clinico e chefe de equipe cirurgica com atuação no Hospital Aviccena (desde 2016) - Cirurgia Vascular em Clinica AnaliaMed Saúde e Bem Estar (desde 2017) - Diretora executiva e técnica do Centro Diagnostico AnaliaMed (2018)

Como evitar as lesões que mais atingem as mulheres atletas


Para fechar a semana da mulher seis dicas vão fazê-las livres das dores. Essa é para a mulher que ama praticar esportes: cuide-se para manter-se no salto e, claro, na sua modalidade. Faça atividades, mas não exagere e nem tente alcançar de uma só vez os seus objetivos. Proteja-se! Abaixo estão as seis lesões mais comuns das mulheres atletas: 

Lesão do ligamento cruzado do joelho

É um dos quatro ligamentos que deixam o seu joelho estável. E as mulheres são oito vezes mais propensas que os homens a rompê-lo. Qualquer atividade que exige movimento brusco lado-a-lado, como jogar tênis ou dança, pode levar a uma ruptura. Diminuir o risco através do reforço da musculatura dos isquiotibiais (lateral da coxa), alongamento e fazendo exercícios de agilidade e mudança de direção ajudam a melhorar o reflexo, além da força e equilíbrio no joelho.

Mulheres têm estaticamente mais traumas cranianos e dores de cabeça durante esportes de contato devido aos seus pescoços menores e os músculos mais fracos dessa região. Além disso, o risco da gravidade da concussão pode aumentar com a idade. A mulher também demora mais para se recuperar após o impacto. Se você sentindo dor de cabeça, tontura ou náusea depois de batida ou queda, procure um médico do esporte, e proteja-se com capacete nas modalidades que pedem, como o ciclismo.

Adoramos correr para ficar em forma, mas o excesso de impacto pode desgastar a cartilagem dos joelhos e tornozelos, resultando na dor latejante do joelho do corredor, além dos estalos. Quando as mulheres correm, seus quadris tendem a se voltar para dentro e os músculos das coxas transformar em um ângulo mas aberto. Acabam colocando mais pressão sobre os joelhos diferentemente dos homens, que têm quadris menos largos. A orientação é usar tênis com bom apoio e fortalecer as coxas e pernas com exercícios para estabilizar e melhorar a força muscular das articulações.

Saltar, dançar, andar ou correr são programas que as mulheres amam. Mas também muito rapidamente podem levar a uma fratura por estresse devido ao excesso de impacto. Estas pequenas fissuras no osso ocorrem normalmente na canela e pés. Resultam em dor e alteração de sensibilidade. As mulheres podem ser mais vulneráveis devido à sua menor densidade de massa muscular e óssea, que diminuem com a idade. Evite esta lesão, não fazendo mais que seu corpo suporta no exercício e parando quando sentir dor. Sapatos adequados e uma dieta rica em cálcio e vitamina D são fundamentais.

As mulheres são duas vezes mais propensas a entorses do tornozelo que os homens. São lesões que ocorrem quando você danifica um ligamento no tornozelo numa torção causando inchaço e dor local. A boa notícia é que exercícios de equilíbrio simples podem ajudar a proteger seus tornozelos. Existem rotinas de exercícios de propriocepção que melhoram a estabilidade do tornozelo em apenas um mês. Pergunte ao seu médico!

As mulheres sofrem dos joelhos e tornozelos. Desta vez o menisco ou cartilagem que funcionam como amortecimento entre o fêmur e a tíbia são estatisticamente mais propensos em degenerar mais cedo nas mulheres.

Esportes de contato são geralmente a culpa por um menisco lesionado, mas qualquer torção do joelho, mesmo a partir de apenas sair de uma cadeira, pode acontecer. Além disso, à medida que envelhecemos, perdemos fluido lubrificante no joelho, aumentando o risco para esta lesão. Aqui a dica é usar sua musculatura para proteger do impacto, fortalecendo-a e dando suporte para seus treinos!




Ana Paula Simões - Professora Instrutora da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Mestre em Medicina, Ortopedia e Traumatologia e Especialista em Medicina e Cirurgia do Pé e Tornozelo pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. É Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia; da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte; e da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte

                                      

Posts mais acessados