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terça-feira, 30 de outubro de 2018

Horário de Verão aumenta 5% os índices de ataques cardíacos e eleva casos de acidentes de trabalho


O despertar dos relógios com uma hora de antecedência pode provocar desatenção e sonolência


O adiantamento do relógio em uma hora não é consenso na sociedade. Há aqueles que privilegiam as vantagens e outros as desvantagens. O Horário de Verão, comumente iniciado no final do mês de outubro, foi postergado este ano para o dia 4 de novembro.

No dia 20 de outubro, alguns relógios sofreram a modificação automaticamente, o que deixou as pessoas confusas quanto a mudança. Se até os relógios esse ano não se adaptaram, o

A vantagem mais destacada é a duração prolongada da luz do dia, dando a sensação de dias mais longos. Já a desvantagem salientada é a dificuldade de adaptação do sono e de acordar em períodos matutinos, quando ainda o céu está muito escuro.

De acordo com o Dr. Leonardo Victor Barbosa Pereira, Clínico Geral da Unidade Vergueiro do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, alterações provocadas em determinadas regiões do cérebro tornam mais difíceis os primeiros dias. "A mudança de horário gera dificuldades na adaptação devido à alteração do "relógio biológico", que corresponde às regiões do cérebro que controlam o sono, disposição, fome e humor, funções básicas para as rotinas de vida e relacionamentos".

Sonolência durante o dia, dores de cabeça, náuseas, irritabilidade, diminuição de produtividade no trabalho e aumento na sensação de fome são os principais efeitos sentidos pelo organismo. Em média, após uma semana esses sintomas tendem a cessar.

Em 2008, uma equipe de pesquisadores suecos constatou por meio de um estudo o aumento de 5% nos índices de ocorrências de ataques cardíacos em relação a outras épocas do ano durante as três semanas posteriores ao início do Horário de Verão. Outro estudo publicado no New England Journal of Medicine aponta que esse acréscimo nos registros de acidentes cardiovasculares pode ser associado às mudanças nos padrões. Há também relatos de aumento na incidência de acidentes de trabalho devido a desatenção e sonolência.

Com o objetivo de minimizar as sensações adversas, o Clínico Geral indica algumas medidas. "Deve-se evitar mudanças bruscas na rotina do sono e na rotina diária e progressivamente dormir mais cedo nos primeiros dias. É importante manter uma ingestão de líquidos adequada e efetuar refeições equilibradas com alimentos de mais fácil digestão como frutas, legumes e hortaliças. A prática de atividades físicas deve ser priorizada no período da manhã, duas horas depois de acordar. Se a única opção for à noite, dê preferência a caminhadas e corridas leves", explica o especialista.

O excesso de cafeína, álcool, energéticos e outros estimulantes que possam gerar insônia não são recomendados, assim como o uso de medicações que provocam sono ou tranquilizantes sem orientação médica.

Crianças e idosos sofrem mais com o início do Horário de Verão. As crianças pela maior necessidade de sono devido ao grande gasto de energia durante o dia e os idosos pela maior fragilidade do sono e pela sensibilidade maior do "relógio biológico".

Com duração de cerca de três meses e meio, em fevereiro de 2019 os relógios retornam ao horário normal. De maneira lenta e progressiva as atividades podem ser retomadas, respeitando as oito horas de sono recomendadas e mantendo uma hidratação adequada e uma dieta balanceada. Segundo o Dr. Leonardo Victor Barbosa Pereira, é importante manter o quarto bem escuro no momento em que for deitar para garantir a produção do hormônio indutor de sono, a melatonina, produzida pela glândula pineal.







Hospital Alemão Oswaldo Cruz –www.hospitaloswaldocruz.org.br


Investimento de impacto no Brasil cresce apesar de cenário econômico e político instável


Estudo revela uma indústria crescente que busca investir em negócios relacionados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Operações estão mais presentes nas áreas de tecnologia da informação e comunicação, educação, saúde e conservação da biodiversidade


O investimento de impacto – aquele injetado em empresas com objetivos sociais e financeiros explícitos – é uma indústria em crescimento no Brasil e se manteve resiliente diante do instável cenário político e econômico. O Brasil é um dos países que apresentou os maiores números de investimento de impacto na América Latina. As informações fazem parte de um relatório sobre tendências desse tipo de atividade divulgado nesta terça-feira (30), em São Paulo, pela Aspen Network of Development Entrepreneurs (ANDE) e LAVCA – Associação Capital Privado na América Latina, com apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Associação Brasileira de Private Equite e Venture Capital (ABVCAP), Instituto de Cidadania Empresarial (ICE) e UBS.

O estudo com dados sobre o Brasil é um desdobramento do relatório latino-americano lançado no início deste mês. A análise aborda o investimento de impacto a partir de critérios como setor, tamanho e estágio do negócio, compara o progresso dos investimentos com 2014 e 2015 e conclui apresentando as expectativas dos investidores para 2018 e 2019.

Apesar dos avanços no âmbito do impacto social, o Brasil ainda encara sérios desafios sociais em diversos setores, principalmente aos relacionados à desigualdade e ao acesso a serviços básicos. No relatório, mais de 80% dos investidores respondentes afirmaram que alinham suas estratégias de investimento com um ou mais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). “Erradicação da Pobreza” e “Redução das desigualdades”, seguidas de “Trabalho decente e crescimento econômico”, “Energia acessível e limpa” e “Ação contra a mudança climática global” foram classificadas como as principais áreas de enfoque, ilustrando a preocupação com a redução das desigualdades e mudanças climáticas.

“Os investidores de capital privado ativos na América Latina estão cada vez mais focados no impacto de seus investimentos e apoiando empresas que, em última análise, melhorarão as condições sociais e financeiras”, afirma Cate Ambrose, presidente da LAVCA. “À medida que o ambiente geral de investimentos amadurece, esperamos ver uma convergência contínua entre os investidores tradicionais e os fundos de impacto na região. ”

"Estamos orgulhosos de testemunhar a evolução do investimento de impacto no Brasil. O mercado está crescendo e se tornando mais sofisticado, embora ainda existam desafios significativos tanto para empreendedores de impacto que buscam investimento quanto para investidores de impacto que buscam ofertas. A ANDE está empenhada em enfrentar esses desafios ajudando o setor a construir ecossistemas empreendedores fortes em todo o continente ”, diz o diretor-executivo da ANDE, Randall Kempner.


Principais conclusões

De acordo com a pesquisa, apesar do cenário político e econômico desafiador, sete investidores fizeram seu primeiro investimento de impacto no Brasil no período de 2016-2017. A pesquisa afirma que dos 29 investidores ativos no Brasil entrevistados, 10 reportaram gerenciar cerca de US$ 343 milhões em ativos sob gestão . Durante 2016 e 2017, 22 investidores investiram um total de US$ 131 milhões através de 69 operações.

Os setores que tiveram mais iniciativas nesse período foram tecnologia da informação e comunicação (TIC), seguido por educação, saúde e conservação da biodiversidade. Os maiores investimentos foram destinados aos setores de TIC, geração de renda, inclusão financeira, energia e agricultura.

“Os negócios de impacto são crescentes e os investidores encontram no Brasil inúmeras oportunidades. É interessante ver que, em números absolutos, iniciativas em conservação da biodiversidade ocupam os primeiros lugares no ranking de operações. Entretanto, o total investido nesse setor ainda é tímido – menos de 1%. A conservação da natureza traz muitos benefícios à sociedade e tem grande potencial de gerar bons negócios”, afirma o coordenador de Negócios e Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Guilherme Karam.

Investimentos de impacto no Brasil foram concentrados em empresas no estágio de expansão/crescimento. De acordo com o relatório, o total investido em empresas em fase de expansão ou crescimento foi de US$ 123 milhões, representando dois terços das 69 operações. Não foram reportados investimentos em negócios em estágio semente ou de incubadora.


Desafios e perspectivas futuras

As perspectivas de investimento permanecem fortes, com oito investidores planejando captar US$ 190 milhões de recursos em 2018 e 2019, e realizar 176 operações nesse mesmo período.

Apesar do crescimento em comparação com os anos anteriores, ainda há muito espaço para crescimento do setor de investimento de impacto no Brasil. Comparativamente com a indústria de Venture Capital e Private Equity tradicional, que investiu US$ 6,8 bilhões em 332 operações em 2016-2017, o investimento de impacto representa uma porcentagem pequena de investimentos com potencial de expansão.

No entanto, os desafios para esse crescimento ainda são latentes, destacando-se a captação de recursos, o desenvolvimento de atores do ecossistema e a existência de instrumentos adequados de investimento como os principais desafios reportados pelos investidores na pesquisa. Estes desafios se assemelham aos desafios citados por outros investidores da região da América Latina.

Outro desafio é a grande concentração de investimentos com tickets abaixo de US$ 250 mil e acima de US$ 1 milhão e o não investimento em negócios em estágio semente ou de incubadora, deixando uma parcela de negócios sem acesso a recursos fundamentais para seu amadurecimento.




Fundação Grupo Boticário

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Maquiador ensina fazer makes arrasadoras de Halloween











Gabriel Arcanjo, profissional da Giulia Morais Cosméticos, explica como fazer os desenhos 
























Quer arrasar nas festas de Halloween? Gabriel Arcanjo, maquiador da Giulia Morais Cosméticos ensina como fazer makes perfeitas, desde desenhos mais simples aos mais elaborados. 
                                      
Primeiro eu utilizo um primer para o rosto, assim a maquiagem irá durar a noite toda. Começo aplicando uma base branca em todo rosto. Com o lápis preto bem macio eu faço o contorno dos olhos e do rosto, como de uma caveira. Esfumo esse lápis preto e vou criando contornos no formato do crânio.Com a sombra roxa eu faço o contorno da testa , bochechas e olhos. Faço o desenho dos dentes no formato dos lábios.

Agora é só seguir as sugestões do profissional e fazer as maquiagens em casa. Depois é só  sucesso na noite do Halloween, comemorado nesta quarta-feira, dia 31. 



    

 

 










CRÉDITOS  GIULIA MORAIS COSMETICOS

Halloween: receita com abóbora para comemorar o Dia das Bruxas


Doces, fantasias, travessuras e diversão... O Halloween está chegando!

Originalmente chamado de Samhain, a celebração celta marcava o início do inverno de acordo com o calendário gregoriano adotado no século XVI. Sua popularização aconteceu após a chegada dos irlandeses aos Estados Unidos, quando os norte-americanos adotaram as máscaras e criaram uma prática parecida com o atual “trick or treat”, mais conhecido como “gostosuras ou travessuras”.

A comemoração ganhou o mundo e, no dia 31 de outubro, milhares de adeptos no Brasil celebram o dia com os amigos ou contando histórias em família. E para que a reunião fique ainda mais saborosa, Lisiane Miura, chef e nutricionista do Comitê Umami, organização responsável pela disseminação do quinto gosto, indica uma receita especial: Ravióli de Chia com Abóbora. “Aposte em preparações com abóbora! Além de muito nutritiva, ela se tornou um dos principais símbolos da festa de Halloween. Um exemplo tradicional é o enfeite feito com uma abóbora iluminada, popularmente conhecida como jack-o'-lantern”, explica Lisiane. Confira o modo de preparo:


Ravióli de Chia com Abóbora



Ingredientes:

2 pedaços médios de abóbora (180 g)
1/3 de xícara de leite de coco (80 ml)
1 colher (sopa) de chia (10 g)
½ xícara de farinha de inhame (80 g)
1/3 de xícara de farinha de arroz integral (40 g)
1 colher (sopa) de óleo de coco (15 ml)
1 colher (chá) de sal (5 g), e mais para temperar a abóbora



MODO DE PREPARO

1. Coloque a abóbora em uma panela, cubra com água e cozinhe por 20 a 25 minutos, até amolecer. Retire da água e amasse com um garfo, temperando com um pouco de sal.
2. Aqueça o leite de coco até amornar. Desligue o fogo, junte a chia e espere alguns minutos até ela hidratar.
3. Coloque as farinhas, o óleo de coco e o sal em uma tigela. Junte o leite de coco com a chia e amasse bem até obter uma massa homogênea.
4. Espalhe um pouco de farinha de arroz na bancada. Abra a massa dentro de um saco plástico, usando um rolo para formar um retângulo fino.
5. Distribua colheradas do recheio da abóbora, deixando um espaço de dois dedos entre uma e outra. Feche a massa com cuidado, pois ela é frágil. Corte os raviólis e amasse as bordas com um garfo para fechar bem.
6. Em uma panela grande com água fervente, coloque devagar os raviólis para cozinhar. Quando subirem à superfície, retire-os delicadamente com a escumadeira. Sirva quente, com o molho de sua preferência.



Receita do livro “Detox Dia a Dia”, de Astrid Pfeiffer, da Editora Alaúde.


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