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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Baixas temperaturas tendem a aumentar casos de gripe no Brasil


 Foram registrados mais de 3.500 casos de infecção em todo o Brasil entre janeiro e junho de 2018, segundo Ministério da Saúde
Créditos: divulgação


Diagnóstico molecular permite tratamento mais rápido e eficaz

A chegada do inverno costuma aumentar a proliferação do vírus influenza no País. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 5 a 10% dos adultos e 20 a 30% das crianças são atingidas pelas doenças causadas pelo vírus, como é o caso da gripe. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, já foram registrados mais de 3.500 casos de infecção em todo o Brasil entre janeiro e junho de 2018. A OMS ainda estima que em torno de 1,2 bilhão de pessoas estejam propensas a contrair gripe com complicações. 

Os vírus Influenza são classificados em três tipos, sendo os tipos A e B responsáveis pelas epidemias sazonais e o tipo C infecções respiratórias moderadas, sem grandes impactos na saúde pública. O subtipo mais conhecido é o H1N1, que também foi chamado de gripe suína, que gerou epidemia no Brasil em 2009 e, em 2018, já causou a morte de aproximadamente 400 pessoas. Um outro subtipo que vem causando impacto é o H3N2, responsável pela infecção de mais de 47 mil pessoas no último surto  que aconteceu nos Estados Unidos, resultando em diversas mortes.

Os sintomas dos diferentes tipos são iguais - febre alta, tosse, garganta inflamada e dores no corpo. Quando, além disso, causa falta de ar, pode evoluir com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Nesses casos, é indicado o tratamento antiviral e o diagnóstico por biologia molecular. Segundo o protocolo do Ministério da Saúde para o tratamento de influenza, agir precocemente com antivirais pode reduzir a duração dos sintomas e a ocorrência de complicações pelo vírus. Mesmo assim, o diagnóstico correto se faz necessário para que o tratamento seja eficaz. “O erro no diagnóstico, dependendo do tipo do vírus, pode levar a complicações respiratórias como pneumonia. Geralmente, a evolução da gripe influenza tem resolução espontânea em até sete dias, embora a tosse, o mal-estar e a fadiga possam permanecer por algumas semanas. Alguns casos podem evoluir com complicações, sendo as mais comuns pneumonia, sinusite, otite e desidratação”, comenta Marcelo Ducroquet, infectologista e professor do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP). 

Exames mais completos, como os de biologia molecular, são capazes de detectar e diferenciar os principais agentes causadores da gripe. O assessor médico do Laboratório Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e médico assistente da Seção de Biologia Molecular da Divisão de Laboratório Central do Hospital das Clínicas de São Paulo (FMUSP), André Mario Doi, explica que o diagnóstico rápido e preciso das infecções respiratórias pelo vírus Influenza é fundamental, principalmente em populações de risco como crianças, gestantes e idosos. “Nos  casos positivos, a instituição de terapia específica precoce (uso de antivirais) reduz mortalidade e gravidade do quadro. O teste molecular possui elevada sensibilidade e permite o diagnóstico rápido e acurado das infecções respiratórias de etiologia viral", explica o médico.

Além de auxiliar na análise médica, o diagnóstico molecular utiliza uma metodologia mais específica que pode diferenciar os vários tipos de influenza em um único teste, e o resultado pode ser conferido no mesmo dia. 

Para a identificação de doenças infecciosas, o uso de métodos moleculares têm apresentado resultados eficientes: os testes realizados fornecem dados epidemiológicos importantes, que, muitas vezes, servem como base para órgãos públicos realizarem o controle de “espécies” e vírus presentes no País, além de realizarem novos estudos e desenvolverem novas vacinas, por exemplo. "Alguns kits, como o de painel respiratório, permite detectar 21 patógenos, entre vírus e bactérias, em amostras respiratórias, em uma só reação, dentre eles, os vírus causadores da gripe (Influenza A e B). Frente a um quadro gripal, que pode ser ocasionado por uma grande diversidade de vírus além do Influenza, o painel respiratório permite identificar qual o provável agente causador do quadro", comenta Dr. André Doi.

De acordo com o médico, alguns métodos comerciais permitem detecção não apenas no Influenza, mas de outros vírus respiratórios que são frequentes no inverno, como Vírus Sincicial Respiratório, Parainfluenza, Metapneumovírus, Rhinovírus etc.

Fundamental para monitorar as mudanças genéticas dos vírus da gripe, o diagnóstico molecular distingue o agente infeccioso e, com isso, possibilita o uso correto de medicamentos. “Outra questão que enfrentamos, que provém do diagnóstico errado, é a indicação de medicamentos incorretos. Isso pode levar a internações hospitalares e complicações que poderiam ser evitadas”, finaliza Ducroquet.






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Como usar a gestão da emoção em ano de eleição?

 Viemos de uma realidade de duros golpes, que enfraqueceram nossa credibilidade enquanto nação. Será que estamos preparados para escolher nosso próximo governante? A gestão da emoção pode ser o caminho para que essa escolha seja mais consciente.


Como usar a gestão da emoção em um ano de eleição? Para Tarsia Gonzalez, gestora e palestrante, mais de 2 décadas de experiência em gestão de pessoas, essa talvez seja a única forma de efetivamente levantar a cabeça e voltar a acreditar em um futuro possível. Segundo ela, a gestão da emoção pode ser o caminho para que o voto seja mais consciente: “viemos de uma realidade de duros golpes, que enfraqueceram nossa credibilidade enquanto nação. Estamos todos com as emoções desequilibradas, escolhendo lados e desenvolvendo discussões acaloradas, que raramente nos dão algum direcionamento”, explica ela.

Prestes a lançar seu primeiro livro, que vai falar exatamente sobre a necessidade de novos líderes e de nos apaixonarmos novamente pelo Brasil, Tarsia segue sua reflexão: “mas, então, o que fazer? Nos últimos anos, alimentamos uma sociedade sem força para combater os duros golpes desferidos por uma política sem moral. Fomos comandados por herdeiros indolentes, que trataram as riquezas do nosso país como se fossem parte de seus brinquedos”. A gestora analisa: “os golpes constantes e os partidos com promessas de diferentes filosofias, sem ação efetiva, promoveram uma decepção generalizada. Estamos desacreditados do futuro”.

Para Tarsia, o assunto é ainda mais grave do que parece: “o choque de realidade que aconteceu no Brasil foi consequência de anos e anos de uma enorme cegueira. Estamos fingindo para nos mesmos como nação, nos boicotando”. A gestora acredita que só há um modo de reverter essa situação: a gestão da própria emoção. “Precisamos operar uma mudança individual, interna, para que ela se reflita no coletivo. Se formos ´para as urnas acalorados, permitindo que raivas, desapontamentos e rivalidades superficiais nos liderem, que tipo de escolha faremos?”, enfatiza ela.


Mas como usar a gestão da emoção?

Ela indica: “primeiro, leia sobre o assunto. Meu mentor Augusto Cury, criador da teoria da Gestão da Emoção, tem um modo maravilhoso de nos direcionar. 

Gerenciar as próprias emoções é conseguir centrar o pensamento, entender o que nos move, promover o silêncio ativo. E questionar-se: o que estou escolhendo para mim e para o Brasil? Por que estou fazendo essa escolha? Tudo parte da tomada de consciência”, explica Tarsia, que complementa: “se somos pessoas conhecedoras da verdade e queremos um novo Brasil, precisamos usar a gestão da emoção a nosso favor. É hora de fazermos uma grande mesa redonda do eu, ver onde erramos, onde deixamos de exercer nosso real papel e a, partir de disso, fazer escolhas mais assertivas e condizentes com as nossas vontades”.

“Não podemos prever o futuro, mas podemos refletir sobre maneiras de permitir que todos se apropriem, de maneira consciente, da necessidade de transformar. A mente humana é uma mistura de emoções e através da gestão de nossas emoções e sentimentos de decepção, raiva, desconfiança podemos criar novas formas de escolher nossos próximos líderes e, assim construir um recomeço”, finaliza Tarsia Gonzalez.







Tarsia Gonzalez - A carreira de Tarsia Gonzalez na empresa Transpes, criada por seu pai, Tarsicio Gonzalez, deu a ela experiências em duas áreas extremamente especiais e congruentes: qualidade e gestão. Formada em psicologia e especializada em Alta Performance em Liderança pela Fundação Dom Cabral, Tarsia participou ativamente dos movimentos que levaram a Transpes a ser eleita, por três anos consecutivos, uma das Melhores Empresas para se trabalhar pela revista Você S/A. Hoje, Tarsia viaja o Brasil ajudando a moldar novas lideranças e a reavivar a chama da paixão pelo Brasil em jovens corações.

Brasileiros preferem político experiente, mostra pesquisa Ipsos


Índice dos entrevistados que querem que o próximo presidente seja um nome novo na política caiu de 52% para 44% entre dezembro de 2017 e julho de 2018


Metade dos brasileiros (50%) prefere que o próximo presidente do país seja político há muitos anos. Em dezembro de 2017, quando outro levantamento semelhante foi feito, esse índice era de 39%. Na época, a maioria dos entrevistados (52%) preferia um nome novo. Em novo estudo realizado pela Ipsos, entre 1º e 15 de julho de 2018, o desejo por um “outsider” caiu para 44%. Foram entrevistadas 1.200 pessoas em 72 municípios das cinco regiões do país. A margem de erro é de três pontos percentuais. 

“Até recentemente, havia uma demanda por nomes de fora da política, mas essa oferta não se concretizou, de modo que o eleitor passa a olhar as atuais opções de maneira mais pragamática”, analisa Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs.

A pesquisa também questionou os eleitores se eles preferiam um presidente “experiente” ou “íntegro e ético”. A opção pela experiência subiu de 31% para 41%, enquanto a escolha por integridade caiu de 65% para 56%. É desejado pela maioria dos entrevistados (55%) que o novo presidente tenha capacidade de combater a corrupção, enquanto 43% preferem alguém que tenha capacidade de gerar mais empregos. As opiniões estão divididas entre ter um político de partido tradicional na presidência (preferência de 48%) ou ter um político de um partido novo (44%). 


Avaliação dos políticos

A Ipsos também avaliou a imagem de políticos e personalidades do Judiciário. A desaprovação dos políticos permanece alta, com pouca variação. O presidente Michel Temer lidera o ranking com 94% de avaliação negativa, seguido por Fernando Henrique Cardoso (73% – queda de 5 pontos percentuais em relação ao mês anterior), Geraldo Alckmin (68%) e, empatados, Ciro Gomes e Marina Silva (ambos com 63%).

A avaliação negativa de outros pré-candidatos à presidência também é alta. O deputado Jair Bolsonaro é desaprovado por seis (60%) em cada dez brasileiros, índice próximo ao de Henrique Meirelles (58% de rejeição). Lula tem 53% de desaprovação e Manuela D’Ávila, 47%. Guilherme Boulos e João Amoêdo aparecem empatados com 44% de avaliação negativa.

“Além de a campanha ainda não ter começado no rádio e na TV, o mau humor geral mantém esses indicadores de desaprovação num nível bem alto. Não significa dizer que nomes desaprovados não tenham potencial eleitoral. Dado que as opções são essas, é bem possível que o eleitor acabe optando por nomes que ele desaprove ou vote branco/nulo, o que deve crescer neste ano, bem como o índice de abstenção”, comenta Cersosimo.

O diretor da Ipsos avalia que, talvez mais do que nunca, o voto “útil” ou um voto “tático” em uma opção considerada menos pior (que é um conceito muito subjetivo) acabe sendo muito comum em 2018, o que levará o eleitor a votar em candidatos que ele desaprova.

Não houve grande variação da aprovação positiva. Com 45% de aprovação, Lula segue como o nome mais bem avaliado entre as 18 personalidades que integram o estudo. Marina Silva tem 27% de avaliação positiva e Bolsonaro, 23%. Ciro Gomes e Alckmin estão empatados com 19% aprovação. Completam a lista dos prováveis presidenciáveis, Manuela D’Ávila, com 6% de avaliação positiva, Boulos, com 3%, e Amoêdo, com 2%.

Os dados do levantamento fazem parte do Barômetro Político, pesquisa que integra o estudo Pulso Brasil, realizado mensalmente pela Ipsos.






Ipsos

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