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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Esqueça ontem e amanhã. Busque paz agora


O objetivo principal da meditação para a paz interior é treinar a nós mesmos para deter as agitações da mente. O segredo da felicidade depende da atitude que você assumir em cada dia de sua vida. Todos os dias são preciosos. Não deixe que o dia de hoje seja preenchido com as preocupações de ontem. Do mesmo modo, para que o seu dia termine com paz mental, evite antecipar preocupações do amanhã.

Ao dominar a meditação para a paz interior, começamos a viver não apenas cada dia, mas também cada hora, cada minuto, cada segundo como se fosse o último. Essa paz nasce de nossa capacidade de deter as agitações da mente no instante em que aparecem. Se receber uma ofensa, em lugar de reagir com raiva e querer revidar, reflita. Talvez tenha feito algo errado. Se não fez, pratique o perdão. Quando você cometer um erro, peça desculpas – e se a pessoa não estiver mais presente peça desculpas em seu coração.

Elimine sentimentos de mágoa. O ressentimento é um estado mental que gera muita infelicidade. Seja paciente com as pessoas. É absurdo ter a expectativa de que todo mundo pense igual a você. É estreiteza mental ficar irritado só porque alguém não compartilha seu ponto de vista. Busque uma compreensão profunda da mente humana. A autorreflexão pela meditação lhe dará paz interior. Cultive um coração indulgente, que saiba perdoar. Busque uma compreensão mais elevada e divina de si mesmo.



*As reflexões desta coluna são extraídas de O Milagre da Meditação”, do autor e líder espiritual japonês Ryuho Okawa (IRH Press do Brasil), que acaba de ser lançado. Seus mais de 2.300 livros publicados, traduzidos para 28 idiomas, já venderam mais de 100 milhões de exemplares no mundo todo. 



MAIS SOBRE “O MILAGRE DA MEDITAÇÃO”

Nestes tempos de correria, O Milagre da Meditação chega como “calmante para a alma”. A meditação nos induz a observar nossa vida, em especial de uma perspectiva espiritual, de fé no divino. Consegue nos abstrair dos problemas do dia a dia, esvazia a mente e nos faz experimentar um profundo estado de felicidade e paz interior, aliviando problemas e ansiedades. O livro reúne o pensamento e a vivência de Ryuho Okawa sobre meditação. É o 39º lançamento no país pelo selo IRH Press do Brasil (www.okawalivros.com.br). Atuando no mundo todo, a editora japonesa se dedica exclusivamente à publicação das obras de Okawa. Com mais de 2.300 livros lançados, o autor é best seller no Japão e considerado por seus seguidores o líder espiritual mais influente da atualidade – tendo já superado a marca de 100 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, em 28 idiomas. Com 247 páginas, O Milagre da Meditação é dividido em três blocos. É para ser lido aos poucos e para ser relido muitas vezes. O primeiro bloco, Os segredos da meditação, é uma espécie de manual sobre o tema. Explica o que é meditar e apresenta os diversos tipos de meditação. No segundo bloco, Meditações para a Felicidade, o autor nos apresenta as diversas dimensões da meditação. É um mergulho singular em situações de nossas vidas. O último bloco, Perguntas e Respostas sobre Meditação, esclarece dúvidas apresentadas por quem está iniciando essa prática. É uma obra única, que pode mudar a vida de qualquer pessoa.

Sol e Lua - Razão e Emoção na Astrologia


Se um fala sobre como pensamos, o outro fala sobre como sentimos. Razão e Emoção, Sol e Lua. Maju Canzi explica o dueto mais fantástico da nossa existência



Maju Canzi, Astróloga e Coach, que fala sobre como a Astrologia é caminho certeiro para o autoconhecimento, explica o dueto mais fantástico da nossa existência: Sol e Lua, razão e emoção. “Quer mistura mais maravilhosa da vida? O Sol é o astro maior, que rege nosso pensamento, nossa forma única de ver e racionalizar o mundo. Por isso, ele dita muito do que nos faz bem, da forma como entendemos e percebemos o que está ao nosso redor. Já a Lua, ah, essa é emoção pura! A Lua é a mentora dos nossos sentimentos, da forma como nos relacionamos com o outro, fala diretamente com nosso coração, com o nosso humor. Já ouviu falar que alguém é de lua? Pois é exatamente isso: todos temos a Lua em um determinado Signo e casa astrológica e isso fala muito sobre a maneira como sentimos, mas a Lua também passeia pelos signos, mais ou menos a cada dois dias e meio, nos influenciando de maneiras diversas e movimentando nosso humor”, explica ela.

Para Maju, a Astrologia não rotula ninguém, pelo contrário, mostra o quanto somos únicos: “temos nossas características pessoais, no Mapa Natal, as características do ano que estamos vivendo, no Mapa de Revolução Solar, e somos constantemente influenciados, com maior ou menor proporção, por todos os planetas”, ou seja, todas essas informações forma um blend diferente para cada pessoa. Ela também explica: “a cada ano, vivemos uma revolução solar, ou seja, o Sol volta exatamente para o ponto em que estava no momento do nosso nascimento. Já a Lua, a cada dois dias e meio muda nossa forma de sentir e mexe com as nossas intenções, primeiro, com o passeio pelos signos, depois, com suas fases: Nova, Crescente, Cheia e Minguante”.

Além disso, ainda temos os eclipses: “todos os anos, temos 2 eclipses do Sol, que acontecem quando a Lua está em sua fase Nova, e 2 eclipses da Lua, que acontecem quando ela está Cheia. Os efeitos dos eclipses são sempre sentidos desde alguns dias antes até alguns dias depois”, revela Maju. Mas o que eles significam? Segundo a Astróloga, quando o sol escurece (eclipse solar), é o passado que vem à tona, e é preciso observar a relação entre os padrões inconscientes do passado e seus efeitos na vida presente, para eliminar o que não esteja mais em sintonia com o futuro que estamos construindo. Quando é a lua que fica encoberta (eclipse lunar), temos um momento de "eclipse emocional", os nossos padrões ficam mais soltos, a clareza sobre o que sentimos fica encoberta, e a tendência é projetarmos no futuro toda realização e não perceber o que estamos vivenciando no agora. 

Maju ainda enfatiza: observando esses movimentos de Sol e Lua, você consegue perceber como eles influenciam no seu modo de ser e sentir o mundo”. Ela propõe começar a perceber essas mudanças e ajuda com algumas indicações:


Com o Sol

Como Foi seu ano que passou? Intenso, cheio de mudanças, com um ritmo mais lento, as coisas custaram a acontecer? Tente perceber a intenção do ano, a forma como tudo se movimentou. A partir de agora, comece a aguçar essa percepção em seu novo ano astrológico, que inicia no seu aniversário. Pode ser que você entre em um momento completamente diferente! Se viveu um ano intenso, pode entrar em um ano mais tranquilo, ou vice versa. Ou pode ser que a energia continue agitada, sim! Entender essas mudanças energéticas e as diversas possibilidades que vêm com elas ajudam a ter mais calma e aceitar o que nos é oferecido, sem relutar diante das oportunidades.


Com a Lua

Observe a fase em que a Lua está (já baixou meu Calendário Astrológico Anual? Se não, clica aqui, para entender as fases da Lua e aprender rituais) e acompanhe o signo pelo qual ela está passando. Eu falo bastante sobre isso nos meus stories (link do Instagram). Como você se sente? Consegue perceber as mudanças de fase, as influências de determinados signos, se são mais de ação ou se mais emotivos, por exemplo? Olhar para dentro, seja com uma meditação ou mesmo respirando por alguns momentos e tentando entender o sentimento que está prevalecendo, pode ajudar muito a trabalhar seu lado Lua, seu lado emocional.







Maju Canzi - A sagitariana mais taurina que já existiu. É bacharel em administração de empresas e estuda mistérios, desenvolvimento pessoal e liderança inspiradora desde 2010. Criou o Portal Mulher Integral e é co-criadora do Blend You. Possui 4 certificações em Coaching: SBCoaching, Coaching Express, Talt Coaching e Instituto Coaching Financeiro. Certificação em terapia floral (FSG - Saint Germain), Kundalini Yoga pelo Nanak Institute e Constelação Familiar pelo IDESV. É co-autora dos livros “Damas de Ouro” e "366 dias de Aprendizados".  Uma profissional que se dedica a buscar e compartilhar formas de viver uma vida mais próspera e autêntica, com progresso material e evolução espiritual.


Budismo x Amor Romântico: como o budismo explica os relacionamentos amorosos


Na visão budista o namoro ou casamento devem ser vistos como oportunidades de compartilhar e crescer como ser humano
 

Temos muito a dizer sobre amor e relacionamentos nos tempos atuais. Com tantas prioridades no mundo moderno como carreira, viagens, estudo, festas, amigos, independência financeira, parece até que o amor anda ficando um pouquinho de lado. Muitos dizem que viver um amor é o último objetivo dentre tantos outros a realizar.

Algumas pessoas até se auto intitulam como solteiros e solitários convictos e felizes, que não precisam mais do outro para se satisfazerem, que não querem se apegar a ninguém. Mas será mesmo que o amor é isso, ter que se apegar a alguém?

"Nos pegamos descrentes por amargarmos algumas decepções, consequências de um amor romântico que não deu certo. E isso pode ser mais comum do que imaginamos, já que amores românticos geram expectativas, nos dão aquele medo de perder a outra pessoa, criam apego e mais tarde algumas desilusões e tristezas", explica o Monge Mauricio Hondaku, da Ordem Shinshu Otani - Higashi Honganji.

No amor romântico a tendência é enxergar o outro como posse, como nossa propriedade, numa clara concepção egoísta. E lá na frente isso tende a levar à frustração, rompimentos e até traições.

O budismo pode explicar o amor de uma forma que você talvez nunca tenha pensado: A verdade disso tudo é que o amor romântico na visão budista não é amor. Pode até chocar alguns românticos apaixonados, mas o fato é que amor romântico, desses que conhecemos bem, nada mais é do que uma grande paixão. O amor, sendo um sentimento tão nobre e dito altruísta, jamais poderia levar ao sofrimento e à angustia. Teria sempre que nos levar à liberdade e êxtase.

"Buda não costumava falar de 'tipos' de amor. Ele sempre se referia ao amor associado à amor-compaixão, um amor genuíno, livre de apego, que leva em consideração o bem-estar e a felicidade do outro como sendo mais importantes que a sua própria. Um amor muito difícil de se encontrar e de se sentir, mas não impossível", diz Hondaku.

Interessante entender como pode-se trazer o amor genuíno para dentro de um relacionamento no campo afetivo-sexual. Essa oportunidade do namoro ou casamento deve ser vista como uma oportunidade de compartilhar e crescer como ser humano.

Para o monge, o primeiro passo para que a relação dê certo é não investir. "Sim, investir nos remete às recompensas, retorno, esperar em troca e o amor genuíno não é uma empresa, não é um escambo.  Amor genuíno é parar e olhar para o outro, prestar atenção em você e no outro, entender o que o outro sente e porquê sente", complementa ele.

Nos relacionamentos, as pessoas costumam projetar o que desejam no outro, o que querem da relação. E como as pessoas estão continuamente mudando, é natural que se sintam frustradas se o outro não agir como o esperado, como elas idealizaram.

"Buda dizia que tudo é mutável, tudo se transforma, logo relacionamentos também, não há como escapar desse ciclo infindável"

Com o tempo, as pessoas envolvidas num relacionamento podem descobrir interesses que divergem. Por isso é importante que se adaptem às mudanças do outro. E se conseguirem se adaptar e ainda assim sentirem que vale a pena caminhar junto é sinal de que está tudo certo.

Numa união, a relação de confiança e doação deve ser uma conquista diária. Saber se comunicar e ter o coração transparente é o que mantém duas pessoas dentro de um relacionamento. Isso funciona também para amizades.

"Temos que entender essa mutação da vida e adaptar nossos relacionamentos. E para isso funcionar precisa ter diálogo franco e entendimentos das ações", finaliza Hondaku.

Portanto nessa semana e em todas as outras de sua vida, o melhor caminho para a felicidade é abdicar do egoísmo e deixar fluir um amor com compaixão, sem mentiras e sem cobranças.







Fonte: Mauricio Hondakuum monge totalmente fora dos estereótipos. Executivo da área de vendas e palestrante motivacional. Adora rock'n'roll, tatuagens, bike de estrada e um bom papo com amigos. Segue a filosofia budista há 32 anos e tornou-se Monge há seis. Pertence à Ordem Shinshu Otani - Higashi Honganji. Apaixonado pela cultura oriental e artes marciais desde a infância. Dá uma perspectiva moderna e simples aos ensinamentos budistas, sem perder a tradição. Primeiro monge brasileiro convidado a fazer uma série de artigos para a Revista Tricycle, principal revista budista do mundo.


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