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quarta-feira, 13 de junho de 2018

Mais de 2 milhões de crianças e adolescentes estão em situação de trabalho infantil e 2,8 milhões estão fora da escola


No Brasil, mais de 2 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalham e muitas delas estão nas piores formas de trabalho infantil. Hoje é o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil e a mobilização 100 milhões por 100 milhões vem trazer luz a esse desafio.


Mais de 2 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalham no Brasil. Muitas delas encontram-se nas piores formas de trabalho infantil, que são proibidas para quem tem menos de 18 anos, pois comprometem o direito à vida, à saúde, à educação e o pleno desenvolvimento físico, psicológico, social e moral de crianças e adolescentes.

Na educação, são 2,8 milhões de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos que estão fora da escola em nosso país. A exclusão escolar afeta principalmente meninos e meninas em maior situação de vulnerabilidade da população, já privados de outros direitos constitucionais (Fonte: IBGE – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2015).


Você acredita que esses dados são apenas coincidência?


 
Entre as piores formas de trabalho infantil estão as atividades na agricultura, o trabalho doméstico, o trabalho informal urbano, o trabalho no tráfico de drogas e a exploração sexual. Crianças adoecem e morrem no trabalho. De acordo com dados de 2007 a 2017, do SINAN/Ministério da Saúde, 236 crianças e adolescentes morreram enquanto trabalhavam em atividades perigosas; 40 mil sofreram acidentes ou adoecimentos; e 24.654 foram acidentes graves, como fraturas e amputações de membros.

O trabalho na agricultura expõe crianças e adolescentes à intoxicações por agrotóxicos, ao risco de acidentes por uso de ferramentas e a lesões físicas pelo trabalho exaustivo, debaixo de chuva ou de sol.  O trabalho infantil doméstico, realizado principalmente por meninas, pode levar ao abuso físico, psicológico e sexual, a acidentes como queimaduras de ferro ou no fogão e à jornada de trabalho exaustiva. O trabalho nas ruas, além de ser cansativo, expõe à violência, ao consumo e tráfico de drogas e à exploração sexual. 

Em razão das dificuldades econômicas, muitas crianças acabam deixando a escola para trabalhar e ajudar na renda familiar ou mesmo para cuidar dos serviços domésticos, enquanto suas mães seguem a rotina em trabalho remunerado. Todas essas atividades podem comprometer o rendimento escolar e levar ao abandono da escola. As crianças e adolescentes que trabalham têm rendimento inferior ao das que só estudam. Por isso, também são maiores entre as crianças trabalhadoras as taxas de repetência e de abandono. (Fonte: Fora da Escola Não Pode!: Campanha Nacional pelo Direito à Educação e Unicef | PISA/OCDE)
O Plano Nacional de Educação, aprovado em 2014, que estabelece 20 metas e centenas de estratégias para a Educação para os anos de 2014 a 2024, e que propõe um novo futuro de melhor acesso e qualidade na educação brasileira, vem sendo escanteado pelo Governo Temer, principalmente com as políticas de austeridade, a exemplo da EC 95 que congela o recurso destinado à educação pública, saúde e outras políticas sociais por 20 anos.

Somente um dispositivo do Plano Nacional de Educação com prazo para 2015, 2016, 2017 e 2018 foi cumprido. As estratégias 20.6 e 20.9, de implementação do Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi) e de regulamentação do Sistema Nacional de Educação (SNE), respectivamente, não foram cumpridas até 2016, em seu prazo. A estratégia 20.8, de definição do Custo Aluno-Qualidade (CAQ) também não foi cumprida até 2017. Essas são metas que dizem respeito à qualidade, financiamento, colaboração federativa e gestão, estruturantes para o cumprimento de todas as demais metas e estratégias do PNE.

Soma-se a isso dados como o de que apenas 0,6% das escolas brasileiras possuem insumos de qualidade previstos no mecanismo do Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi), criado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, ou seja, 98,4% das escolas funcionam abaixo do nível de dignidade de um padrão mínimo de qualidade (Fonte: NETO, DE JESUS, KARINO, DE ANDRADE. Uma escala para medir a infraestrutura escolar) e de que 17,6% da população com 15 anos ou mais é analfabeta funcional. (Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2015).


Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil

É por isso que em, 12/06, dia Nacional e Mundial Contra o Trabalho Infantil, e dentro âmbito da Semana de Ação Mundial 2018, que convidamos a todas e todos a conhecerem a Iniciativa 100 milhões por 100 Milhões.


O objetivo da campanha é mobilizar 100 milhões de pessoas, estimulando especialmente os jovens, para lutar pelos direitos de 100 milhões de crianças que vivem na extrema pobreza, sem acesso à saúde, educação e alimentação, em situação de trabalho infantil e completa insegurança. 

A campanha é uma iniciativa global do Nobel da Paz, Kailash Satyarthi, coordenada no Brasil pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, com parceria temática do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI)

Acesse o site da iniciativa 100 milhões por 100 milhões, saiba mais e participe: http://100milhoes.org.br/




O mundo mudou... e o jeito que você avalia uma franqueadora, também: aprenda 5 itens que um investidor precisa analisar antes de comprar uma franquia


Histórico da marca, saúde financeira atual, forma como se relaciona com os franqueados, planejamento para os próximos anos e onde investe seus recursos são itens que vão além do básico – mas, que podem determinar quanto tempo essa marca sobreviverá no mercado


A maior feira de franquias do Brasil. A ABF Franchising Expo, será realizada entre os dias 27 e 30 de junho, em São Paulo, e milhares de pessoas visitarão o evento em busca de uma oportunidade de negócios.

Esse evento é realizado há mais de 20 anos e, nesse período, muita coisa mudou. “O varejo deixou de ser exclusivamente presencial, passando a utilizar da tecnologia virtual como grande aliada. Inúmeras marcas que eram sucesso deixaram de existir, outras nasceram pequenas e cresceram exponencialmente; a concorrência é enorme, atualmente, e se faz necessário inovar o tempo todo. Por tantas mudanças, é preciso que o investidor também analise as empresas franqueadoras sob aspectos diferentes do que fazia há alguns anos”, explica Melitha Novoa Prado, advogada especializada em Franchising e Varejo.

Melitha explica que tão importante quanto submeter a COF – Circular de Oferta de Franquia, o Pré-Contrato e o Contrato a um bom advogado, especializado em Franchising, é avaliar pontos muito mais subjetivos da gestão da franqueadora, como a forma como ela se relaciona com sua rede franqueada, os planos que ela tem para o futuro e a maneira como ela investe seus recursos. Além disso, há pontos objetivos, mas, que alguns investidores deixam de lado, por se iludirem por aparências. “Alguns potenciais franqueados acreditam, erroneamente, que franqueadores desfilando com carros caríssimos e ostentando viagens, entre outras riquezas pessoais, demonstram boa saúde financeira empresarial. Porém, se levantarem o histórico financeiro das empresas coligadas à franqueadora e da própria franqueadora, verão que elas têm dívidas e estão à beira da falência. Esse é um sinal claro que, a qualquer momento, o castelo de cartas desmoronará e os franqueados cairão junto. Portanto, um dos estudos mais importantes a ser feito é o da saúde financeira atual da franqueadora e das empresas coligadas a ela”, alerta a advogada.

Melitha Novoa Prado aponta outras quatro análises importantes para quem busca uma franquia na feira da ABF:


1)     Histórico da empresa e de seus franqueadores – Vale todo tipo de pesquisa: do famoso Google, que traz reportagens novas e antigas e apontam mudanças na carreira de executivos, falências de empresas e outras movimentações; a pesquisas em órgãos de proteção ao crédito, quanto mais informações relevantes você obtiver sobre a empresa e seus sócios, com coerência, mais conseguirá traçar um perfil de idoneidade. Obviamente, vale o bom senso: o excesso, o que causa estranhamento é que deve ser levado em conta – e não o cotidiano de uma empresa.


2)     Forma como a franqueadora se relaciona com os franqueados – Para obter essas informações, obrigatoriamente, você precisará conversar com franqueados e ex-franqueados da marca. Esse é um dos pontos mais importantes na hora de comprar uma franquia – e um dos mais negligenciados pelos investidores, infelizmente. E não vale conversar apenas com os indicados pelo franqueador, é necessário procurar outros, por conta própria. Pergunte, sinta o que eles têm a dizer e não se constranja ao questionar o que realmente deseja descobrir. Em relação ao relacionamento, ele precisa ser próximo, transparente e de colaboração mútua – ou a parceria jamais será duradoura.


3)     Quais são os planos da marca para os próximos anos? – Se o franqueador responder que deseja ter 120 novas lojas nos próximos cinco anos e ele abriu 30 nos últimos cinco anos, você já tem um ponto a se preocupar, afinal, em qual milagre ele acredita? Cinco anos somam 60 meses, certo? Para abrir 120 lojas, ele precisa inaugurar duas por mês. Se ele não fez 25% disso no mesmo período anterior, por que conseguiria realizá-lo agora? Que estrutura tem para tanto? Além disso, se os planos da marca visam apenas à expansão, esse é um franqueador que não pensa na sustentação do negócio, nas franquias já implantadas – e você não terá inovação para tocar seu negócio. A boa franquia é aquela que projeta o futuro concretamente, estruturando-se agora para concorrer adiante.


4)     Onde a franqueadora investe seus recursos? – Essa é uma excelente pergunta a ser fazer a um franqueador e está intimamente ligada à questão anterior. A franqueadora que projeta estar no mercado daqui a dez, 20 anos, precisa investir em estrutura. O que isso significa? Capacitação de pessoas, criação de departamentos, relacionamento com fornecedores, estruturação de processos, fábricas (se for o caso), desenvolvimento de produtos e marcas, investimento em publicidade e relacionamento com o cliente, enfim, tudo faz parte de reinvestir parte do que fatura para que o negócio cresça. A empresa é sua própria sócia, ou seja, se os sócios-franqueadores pensarem apenas em ‘sangrar’ o negócio, com retiradas pessoais, sem reinvestir nele, ele não terá futuro. E isso pode ser sentido pelo potencial franqueado em conversas e visitas que demonstrem como a franqueadora está estruturada e se estruturando. 



Pare, antes de decidir a carreira, conheça a si próprio


O autoconhecimento em resposta simples para as metas ou para formar os objetivos
 

Com o vestibular a porta, a escolha de um curso é em alguns casos difícil, pois a variedade de cursos superiores é abrangentes e por isso, muitos jovens não sabem qual profissão seguir. Alguns preferem a “profissão da família” outros à “profissão do momento”, assim não consegue decidir pela própria vontade.

Em alguns casos, quando há a escolha do curso, o estudante se arrepende e tranca o curso e começa outro, assim entra em um ciclo de perder tempo, dinheiro e até vontade de estudar, pois não sabe qual curso seguir. Mas para o terapeuta João Gonsalves, criador da Autosofia, sobre autoconhecimento, “‘olhar para dentro e questionar com a mente aberta sobre a contribuição pessoal na realidade que se vive, pode ser a fonte da consciência de que possuímos autonomia sobre nossas vidas e somos nós quem definimos o que somos, o que queremos ter, fazer ou ser”, ou seja, a resposta não está em pais ou amigos, mas no próprio interior de cada um.

Para o terapeuta a definição de autoconhecimento é, “O desvendar de mistérios da vida daquele que busca essa sabedoria interior e, consequentemente, pode desvendar questões da sociedade também”, isto é, no autoconhecimento que as respostas serão obtidas, pois, segundo o terapeuta, o ser humano não é criado para ter estas respostas. Assim para o vestibular o autoconhecimento é necessário, visto que com o auxilio dessa ferramenta, a profissão será mais clara e objetiva.

Segundo o terapeuta, “ao invés de classificar como certo ou errado, você pode simplesmente perguntar: Isto gera harmonia ou desarmonia, eu quero isso para mim ou não quero”, ou seja, tanto para os estudantes do primeiro vestibular ou para quem já está cursando algum curso, o simples questionamento é fundamental para começar a entender a si próprio. Para isso, o criador da autosofia explica que, “A nossa vida vai mudar radicalmente na medida em que substituirmos o julgamento de certo errado, de bom ou de mal, por experiências neutras, ou seja, EU com olhar neutro para todas as experiências sejam agradáveis ou desagradáveis, a que provoque um sorriso ou a que provoquem dor.” Isto é, para aqueles que não conseguiram entender a vocação, que não existe o certo ou errado, mas sim a experiência pela qual o estudante passou, gerando assim, conhecimento e experiência.







João Gonsalves - Terapeuta de autoconhecimento
Fanpage: João Gonsalves
Endereço: Estrada Manoel Lages do Chão 1335 - Cotia - São Paulo.


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