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quinta-feira, 17 de maio de 2018

Poluição do ar leva países europeus aos tribunais


A Comissão Europeia anunciou hoje a decisão de mandar seis países do bloco para a Corte Europeia de Justiça por causa da poluição do ar. Alemanha, França e Reino Unido estão sendo levados ao tribunal por não cumprirem os padrões de dióxido de nitrogênio (NO2); Itália, Hungria e Romênia, por terem violado os padrões para material particulado (PM10). Num caso separado, a Comissão está enviando notificações para a Alemanha, Itália, Reino Unido e Luxemburgo, alertando que eles não cumpriram as regras do bloco relativas à homologação de veículos.

Em janeiro, os seis países em questão já haviam recebido alertas da Comissão por violar os limites de qualidade do ar da UE. Não tendo apresentado soluções adequadas, o Comissário da União Europeia para o Ambiente, Karmenu Vella, anunciou hoje a decisão de remetê-los para a Corte Europeia de Justiça.

A poluição do ar é a principal ameaça ambiental à saúde na Europa e no mundo. De acordo com os últimos dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgados no início de maio, a poluição do ar é responsável por sete milhões de mortes prematuras no mundo a cada ano.  “A poluição do ar causa doenças não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral, doença pulmonar obstrutiva crônica e câncer de pulmão. Também aumenta o risco de infecções respiratórias agudas. A poluição do ar não tem fronteiras e coloca todos em risco e as mais vulneráveis ​​- grávidas, crianças, idosos, pessoas doentes ou pobres - são particularmente afetadas, destaca a Dra. Maria Neira, Diretora do Departamento de Saúde Pública, Determinantes Ambientais e Sociais da Saúde da OMS.

Na União Europeia, a poluição atmosférica continua a ser um assassino invisível, apesar de alguns progressos na redução de poluentes atmosféricos nocivos e de um quadro regulamentar abrangente em vigor. Na UE, a poluição do ar causa cerca de 400.000 mortes prematuras a cada ano, com custos de até 940 bilhões de euros, segundo a Agência Ambiental Europeia - 399.000 devido à exposição ao material particulado, 75.000 devido à exposição ao NO2 e 13.600 devido à exposição ao ozono. Estes números não podem ser somados, pois isso seria uma dupla contagem de mortes prematuras por PM e NO2. 

Durante décadas, a UE teve o objetivo de alcançar uma qualidade de ar que não prejudique a saúde humana. As primeiras normas a respeito foram adotadas em meados dos anos 90.  Os padrões de qualidade do ar juridicamente vinculativos nos quais se baseia a atual ação por descumprimento foram aprovados em 2008 (Diretiva da UE relativa à qualidade do ar ambiente, DR 2008/50 / CE).

"A decisão de hoje enviar os países ao tribunal de justiça da UE mostra que os governos nacionais não podem escapar aos requisitos de ar limpo e permitir múltiplos impactos em nossa saúde", lembra Anne Stauffer, Diretora de Estratégia e Campanhas da Aliança de Saúde e Meio Ambiente (HEAL)

Em dois casos, o tribunal de justiça da UE já se pronunciou sobre ar limpo no bloco: em 2017, o tribunal repreendeu a Bulgária por fracasso na manutenção do ar limpo (por não manter os padrões de material particulado), e em 22 de fevereiro de 2018 concluiu que a Polônia não tinha cumprido suas obrigações e havia violado as leis da UE (referentes aos padrões de materiais particulados).

No Brasil, o número de doadores de órgãos cresceu, mas a ausência de informação impede que muitas vidas sejam salvas


 Segundo a ABTO, a taxa de recusa de doação de órgãos por parentes é de 43%, e a média mundial em torno de 25%


Quanto mais doações de órgãos maior a chance de recomeços. Dados do Ministério da Saúde mostram que no Brasil, atualmente, há cerca de 40 mil pessoas na fila de espera para doação de órgãos. De acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), a taxa de recusa de doação de órgãos por parentes é de 43%, e a média mundial em torno de 25%. O Ministério da Saúde busca por meio de campanhas educativas a mudança dessa mentalidade, mas é um processo delicado que envolve a desinformação e a perda de uma pessoa querida.

No Brasil, o número de doadores vem crescendo. No primeiro semestre de 2017 aumentou quase 12%. O país passou de mais de 14 doadores para cada 1 milhão de pessoas, para mais de 16 por milhão de habitantes.

Pioneiro e inovador na ciência de transplantação, o Hospital Felício Rocho, nos últimos dois anos realizou cerca de 442 transplantes, sendo que os órgãos transplantados foram de rim, fígado, pâncreas, coração e medula óssea. Segundo a médica Sandra Vilaça, coordenadora da Unidade de Transplantes do Felício Rocho, as pessoas precisam confiar no sistema de saúde e manter o assunto sobre doação de órgãos presente no seu dia a dia. “O Hospital tem nefrectomia por videolaparoscopia do doador e estamos nos preparando para iniciar o procedimento via robótica”, ressalta.

Sandra Vilaça, diz ainda que no Hospital Felício Rocho existem protocolos humanizados para atender pacientes analfabetos, cegos e potenciais não aderentes. “Temos um ambulatório com profissionais para avaliar tanto o doador como o receptor em cada caso específico. Os órgãos que podem ser doados são: rim, fígado, coração, pâncreas, medula óssea, pele e ossos ”, explica.

Muitas pessoas têm dúvida sobre quem pode ser doador. De acordo com a médica, doador pode ser uma pessoa em vida ou quem tiver morte encefálica (falecido). “Os pacientes transplantados têm alta hospitalar programada e recebem uma cartilha e também têm acompanhamento com uma equipe multidisciplinar: enfermeira, farmacêutica e nutricionista, além de um médico para passar todas as orientações necessárias”, finaliza Sandra Vilaça.

Em 2015, Marluce Andrade, da famosa dupla sertaneja Marluce & Luciano, realizou um transplante de rim, no Hospital Felício Rocho. Ela recebeu o rim do irmão Luciano. Atualmente, a dupla de cantores apoia diversas causas sociais, em especial a doação de órgãos.


6 dicas para cuidar do ar-condicionado do carro


O ar-condicionado do carro representa um alívio para os motoristas e os ocupantes. Seja no calor ou no frio, ele sempre salva! Foi-se o tempo em que possuir este aparelho no veículo tratava-se de luxo, hoje é necessidade. Aqui você entra esse infográfico, preparado pelo site Carro Aluguel, 6 dicas valiosas que vão te ajudar a cuidar melhor dele e tê-lo por muito mais tempo. Confira!






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