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terça-feira, 15 de maio de 2018

Brasil é o terceiro país do mundo que mais conversa sobre a #Copa no Twitter


Dados globais da plataforma mostram que Cristiano Ronaldo, Messi, Mohamed Salah e Philippe Coutinho são os jogadores mais mencionados em conversas sobre o mundial


A um mês do início da #Copa na Rússia, o Twitter fez um levantamento para mostrar como andam as conversas em torno do assunto na plataforma. O Brasil é o terceiro país do mundo que mais tem Tweetado sobre #Copa desde dezembro de 2017. Em primeiro lugar em volume de conversas a respeito do assunto está o Japão, seguido pela Arábia Saudita. Em quarto lugar está a França, e na sequência vêm Estados Unidos, Argentina, México, Reino Unido, Coreia do Sul e Espanha.

De acordo com dados globais, os jogadores mais mencionados em conversas a respeito do mundial desde dezembro do ano passado foram o português Cristiano Ronaldo (@Cristiano), o argentino Lionel Messi, o egípcio Mohamed Salah (@MoSalah), o brasileiro Philippe Coutinho e o francês Paul Pogba (@paulpogba).

As seleções mais comentadas em Tweets relacionados a #Copa, também segundo dados globais, foram Japão (@JFA), Estados Unidos* (@ussoccer), Argentina (@Argentina), México (@miseleccionmx; @miseleccionmxEN) e França (@equipedefrance; @FrenchTeam). O Brasil (@CBF_Futebol) aparece em sétimo lugar, atrás da Alemanha (@DFB_Team_EN; @DFB_Team) e à frente de Espanha (@SeFutbol), Peru (@SeleccionPeru) e Chile* (@LaRoja).


Convocação da seleção brasileira

A convocação dos jogadores que vão compor o elenco do Brasil no próximo mundial, na Rússia, realizada na tarde de ontem (14), foi tema de milhares de conversas no Twitter no Brasil. Entre os jogadores convocados, Taison, Fagner e Cássio foram os mais comentados na plataforma, seguidos por Geromel e Fred.

Os dados consideram conversas no Twitter no Brasil entre 13h e 15h30 da segunda-feira (14). Entre os jogadores que não foram convocados pelo técnico Tite, Luan e Arthur (@arthurmeloreal), ambos do Grêmio, foram os mais lembrados em Tweets relacionados ao assunto.

*As seleções de Estados Unidos e Chile não disputarão a Copa do Mundo, mas estão entre as seleções mais comentadas em Tweets relacionados a #Copa


Sobre o Twitter

O Twitter mostra o que está acontecendo no mundo agora e o que as pessoas estão falando neste exato momento. De últimas notícias e entretenimento a esportes e interesses cotidianos, incluindo conteúdos ao vivo, é possível encontrar todos os lados de uma mesma história nas conversas em que todos estão convidados a participar. Disponível em mais de 40 idiomas em todo o mundo, o serviço pode ser acessado via twitter.com e dispositivos móveis. Para mais informações, visite about.twitter.com, siga @Twitter e baixe os aplicativos do Twitter e do Periscope via twitter.com/download e periscope.tv.

Como evitar o endividamento familiar?


Ainda sofrendo com os reflexos da crise econômica no país, muitas pessoas apresentam dificuldades para quitar as dívidas e sair do vermelho. De acordo com a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada em abril pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), 60% das famílias brasileiras estão endividadas e não conseguirão pagar as contas deste mês.

Já o percentual de famílias inadimplentes, ou seja, que já têm contas atrasadas, chega a 25% do total. A maioria das despesas, segundo a pesquisa, vem do cartão de crédito: 76,1% dos entrevistados afirmam que têm dívidas em abril. A falta de um planejamento financeiro estruturado é uma das razões que pode explicar o endividamento das famílias. Mas como se organizar e evitar o acúmulo de contas?

O primeiro passo é evitar gastos desnecessários e supérfluos que podem comprometer o orçamento familiar. Apesar de ser uma tarefa difícil, é essencial resistir às ofertas do comércio e cortar os exageros para reduzir as despesas atuais.

Uma dica é colocar todos os gastos essenciais no papel para entender o que pode ser abandonado e o que é imprescindível para a família. Mensure em uma planilha de custos quanto do seu rendimento vai para o pagamento de contas básicas (luz, água, telefone, supermercado); quanto vai para outros gastos constantes (impostos, prestação do apartamento/carro, combustível, plano de saúde); e quanto sobra para o “poder de compra”. Neste momento, o ideal é ter uma conversa com todos os membros da família para que, juntos, consigam chegar a um acordo.

Mas, para garantir que esse processo funcione dentro de casa, é necessário ter um controle de gastos e um bom planejamento durante o ano inteiro. Afinal, é comum que apareçam despesas imprevistas que exijam desprender um valor maior do que o esperado. Nestes casos, uma reserva financeira para situações de urgência poderá fazer toda a diferença.

As compras com cartão de crédito também têm papel decisivo no comprometimento do orçamento. Por isso, o ideal é evitar ao máximo as parcelas infinitas oferecidas pelo comércio, já que elas podem prejudicar a organização das finanças.

Para sair do vermelho e ter um ano mais tranquilo, o importante é garantir que as despesas da família nunca sejam maiores do que os ganhos. Isso só é possível quando todos os integrantes colaboram com o controle de gastos e conseguem traçar um bom planejamento para evitar o acúmulo de dívidas.






Dora Ramos - especialista em Contabilidade, orientadora financeira e diretora responsável pela Fharos Gestão Empresarial (www.fharos.com.br).

Ipea divulga nova análise sobre a conjuntura econômica do país


O estímulo monetário, com redução da taxa de juros básica, tem sido o destaque no processo de reversão cíclica da economia brasileira


O principal impulsionador de crescimento econômico atual tem sido o estímulo monetário, que se reflete num patamar historicamente baixo da taxa de juros básica. É o que mostra a nova edição da Visão Geral, da Carta de Conjuntura do Ipea. Divulgada nesta terça-feira, 15, a pesquisa indica ainda que, embora a expansão econômica tenha ficado um pouco abaixo do esperado nos últimos meses, os setores de bens de capital e de bens de consumo duráveis – os que sofrem influência mais direta das taxas de juros e da oferta de crédito – tiveram excelente desempenho. “Uns indicadores apontam numa direção e outros na outra. Começamos a investigar uma ampla gama de indicadores, com o intuito de fazer uma análise mais detalhada da conjuntura. Quando se olha apenas para alguns dados, a oscilação no curtíssimo prazo é muito grande, mas isso não deveria gerar mudanças bruscas de expectativas”, explica José Ronaldo de Castro Souza Júnior, diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas.

Num cenário caracterizado por níveis ainda elevados de desocupação e por um quadro de incerteza política devido à proximidade das eleições, o bom desempenho desses setores demonstra que a economia está reagindo aos estímulos monetários e que a retomada segue seu curso, ainda que de forma gradual. A política monetária barateou o crédito, provocando um efeito positivo que ajuda a explicar esse desempenho. “A taxa de juros menor favorece o aumento do consumo de bens duráveis e o crescimento dos investimentos, que estão concentrados em máquinas e equipamentos”, ressalta o diretor do Ipea.

A utilização da capacidade instalada da indústria no país segue se recuperando. “Apesar de continuar em níveis elevados, a ociosidade na indústria de transformação vem caindo”, pontua Leonardo Mello de Carvalho, do Grupo de Conjuntura do Ipea. No entanto, como revelado pelo Indicador Ipea Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), o desempenho da construção civil continua negativo na comparação com 2017, mostrando a dificuldade de retomada do setor.

Marco Antônio Cavalcanti, diretor-adjunto de Estudos e Políticas Macroeconômicas, ressalta que, de forma geral, as perspectivas da economia brasileira continuam positivas, embora sujeitas a incertezas. “Na ausência de novas fontes significativas de volatilidade ou instabilidade no cenário externo, ou no front político doméstico, a atividade deverá continuar em sua trajetória de recuperação gradual ao longo do ano.” 

Para o mercado de trabalho, a novidade é a análise conjunta dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do IBGE, e daqueles do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. A informalidade – trabalhadores sem carteira e por conta própria – ainda é a maior responsável pelo aumento da ocupação.

 “Num período de retomada, essa melhora do emprego é mais gradual. Nos períodos em que a economia começa a ter queda, o emprego não se altera concomitantemente. Ele demora naturalmente a reagir à conjuntura. Na retomada ocorre o mesmo. Estão sendo gerados empregos, inclusive formais, mas de forma lenta”, explica José Ronaldo, diretor do Ipea. A taxa de desocupação, calculada com dados ajustados, vem mantendo-se praticamente estável nos últimos três trimestres, girando em torno de 12,5% – patamar ainda muito alto, mas 0,6 ponto percentual inferior ao de um ano antes.

Uma piora é identificada na conjuntura internacional, com impacto sobre a taxa de câmbio. O risco-país, influenciado por fatores externos e internos, também vem aumentando. É o que mostra o Indicador Ipea de Risco Idiossincrático do Brasil. A tendência de aumento do risco-país por motivos internos teria começado ainda no início de dezembro, possivelmente como reflexo das dificuldades em se avançar nas reformas que viabilizem o equilíbrio fiscal de longo prazo. Mais recentemente, é provável que sua elevação esteja relacionada às incertezas do cenário político dos próximos anos.

Consumo Aparente

Lançado conjuntamente com a Visão Geral, o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou queda de 2%, na série com ajuste sazonal, entre fevereiro e março, em que pese, no acumulado de 12 meses, a alta de 3,7% na demanda por bens industriais – ritmo de crescimento mais intenso que o apresentado pela produção doméstica, de 2,9%, mensurada pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF) do IBGE. “Quando se analisam os indicadores de atividade, esses dois setores [produção de bens de capital e de bens de consumo duráveis] continuaram crescendo. Dentro os consumos duráveis, destaca-se o excelente desempenho da venda de automóveis. É uma atividade com peso importante dentro do setor”, resume Leonardo Mello de Carvalho. As vendas de automóveis acumularam 738 mil unidades no primeiro quadrimestre do ano, patamar 20,4% maior que o verificado no mesmo período de 2017.






Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
www.ipea.gov.br

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