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sexta-feira, 2 de março de 2018

Dia da Mulher: 96% das mulheres se sentem culpadas pelo menos uma vez por dia, diz pesquisa



O dia foi corrido, e você se dá conta que brincou menos com seu filho, não deu muita atenção para o marido e esqueceu de ligar para sua mãe. Com isso, lá vem a culpa apontando o dedo e tirando seu sono. Calma amiga, você não está sozinha!

Uma pesquisa de opinião, feita por uma revista norte-americana, mostrou que 96% das mulheres se sentem culpadas pelo menos uma vez por dia e metade delas por mais de quatro vezes diariamente. Outra descoberta da pesquisa foi que 75% das mulheres sofrem mais culpa depois que se tornaram mães e mais da metade perde o sono ruminando a culpa. Entre os outros motivos para sentir culpa estão: não comer de forma saudável, não ter tempo para a família e negligenciar o trabalho.


Não sou boa o suficiente?
 
Segundo a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, as mulheres costumam sentir culpa quando têm a percepção de que não são boas o suficiente ou estão deixando a desejar em seus diversos papéis, como mães, profissionais, filhas, esposas, etc. “Isso decorre de valores culturais, familiares e religiosos, que ensinam que ser “bom” é o mais importante. Outro ponto que pesa é que a mulher se sente culpada, em muitos casos, por não colocar o outro em primeiro lugar”.

 
Culpadas o tempo todo?
 
A culpa é tão importante nas gerações atuais que ganhou até um nome: geração GAT (do inglês guilty all the time), algo como ‘culpada o tempo todo’. Será que a culpa de hoje é diferente da culpa das nossas mães, avós e tias?

Para a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, as mulheres de gerações anteriores, especialmente na época em que não era tão comum a mulher construir uma carreira ou ser chefe de família, por exemplo, a culpa tinha outras razões.

“Hoje a mulher se sente culpada por ir trabalhar e dedicar menos tempo à maternidade. Ou se sente culpada por ter largado o trabalho para ser mãe em tempo integral. São escolhas que as gerações anteriores não tinham que fazer. Temos as mulheres que não querem ter filhos por opção e se sentem culpadas também, aquelas que optam por estarem solteiras, etc. Ou seja, a culpa está por todos os lados”.  

 
O lado bom da culpa
 
Segundo as psicólogas, a culpa não é sempre um sentimento ruim. “Na verdade, ela surge para nos alertar sobre o nosso comportamento e pode ajudar a avaliar as situações para corrigirmos nossas atitudes. Você está trabalhando demais e tem tido pouco tempo para ficar com o parceiro, por exemplo. A culpa pode ajudar a refletir se é possível encontrar um ponto de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional”.

 
O lado negro da culpa
 
Mas, como tudo tem dois lados, a culpa também pode ser destrutiva e isso acontece quando você passa a ruminar, ou seja, pensa sem parar no assunto. “Isso pode ser muito prejudicial, pois trará tristeza, pode afetar a autoestima e deixar a pessoa conectada ao passado, sem conseguir viver o presente”, dizem as psicólogas.
 

Como lidar com a culpa
 
  • Aceite: Aceitar que não temos controle para mudar tudo que queremos é fundamental para se livrar da culpa. Se você não conseguiu brincar com seu filho hoje ou não deu atenção para o marido, faça isso amanhã.
  • Viva o presente: A culpa está ligada ao passado e quem vive no ontem não aproveita o hoje! Lembre-se que você não pode mudar o que passou, mas pode fazer um presente e um futuro diferentes a partir das experiências que deram errado.
  • Perdoe-se: A autocompaixão é essencial para se livrar da culpa destrutiva.
  • Não existe perfeição: Ninguém é perfeito e todos cometemos erros. Além disso, cada escolha é uma renúncia, mas isso não quer dizer que você precisa se sentir culpada por escolher ficar em casa ou trabalhar fora; ser mãe ou não ter filhos; comer o que gosta e estar de bem com o corpo mais cheinho. Enfim, o importante é você se sentir bem com as suas escolhas.
  • Oportunidade: A culpa pode surgir como uma oportunidade para refletir sobre seus comportamentos. É como se fosse um sinal de alerta para corrigir a rota.

Entretanto, Denise e Marina alertam: se a culpa é um sentimento constante, que atrapalha o dia a dia e interfere na qualidade de vida, é preciso atenção. “A culpa também pode ser uma manifestação da depressão, por exemplo. Se é algo que se faz presente o tempo todo e interfere no dia a dia, o ideal é procurar ajuda”, finalizam as psicólogas.



 

Qual é a quantidade de comida que devo colocar no prato do meu bebê?



A quantidade apresentada ao bebê, na fase de introdução alimentar, é muito importante. É neste período que começamos a entender qual a quantidade de comida ideal ao organismo da criança. É importante ressaltarmos que cada criança possui sua individualidade, ou seja, a quantidade adequada ao seu bebê dificilmente será igual ao de um outro bebê da mesma faixa etária.

Para que os pais cheguem a uma quantidade ideal ao organismo do seu filho, é importante que observem os sinais que o bebê dará indicando sua fome e saciedade. Assim, quando a comida for colocada no prato, os pais devem ficar atentos para perceber se a criança come tudo e demonstra estar satisfeita, se ela recusa a comer tudo o que foi posto no prato ou se ainda ela pede mais do que foi oferecido.

Quando o seu filho manifestar alguma destas reações, é fundamental que você o observe e o respeite, tentando, da próxima vez, adequar a quantidade colocada no prato à reação apresentada. Este exercício, com o tempo, lhe dará maior clareza sobre a porção ideal para a refeição do seu bebê.

Para auxiliar as mães quanto à quantidade a ser colocada no prato:


1 – Investir em utensílios pequenos nesta fase. Assim, podem colocar o alimento em pouca quantidade na frente da criança e, caso ela queira mais, repetir a quantidade no mesmo utensílio até entender qual a quantidade ideal para o seu filho.

2 – Não tomar a quantidade necessária em outras fases da vida como referência. Para um processo natural e saudável, é importante ter em mente que os órgãos do bebê estão ganhando maturidade e que são ainda bem menores do que nas posteriores fases da infância, adolescência e adulta. Isso ajuda a entender que a criança precisa de uma quantidade pequena nesta fase.

3 – Ter consciência de que entender a quantidade ideal a ser colocada no prato na fase de introdução alimentar é um aprendizado e, por isso, requer a prática do exercício diário. Neste, as mães devem insistir na prática e estarem atentas, sobretudo, na resposta que a criança dá neste momento. Ou seja, é importante observar tanto como a criança está reagindo à quantidade na hora da refeição, demonstrando que ainda quer mais ou se já está satisfeita quanto à reação do organismo da criança diante da apresentação dos alimentos e suas quantidades. Por exemplo, sintomas como gases e estufamento abdominal podem indicar quantidades exageradas para aquela criança.

4 – Um bom auxílio às mães é a evolução do ganho de peso. Crianças que estão comendo quantidades adequadas ao funcionamento do seu organismo nesta fase da vida se mantêm dentro das faixas adequadas do gráfico de crescimento da criança.

5 – Quando for elogiar a criança na hora da comida, evitar fazer referência à quantidade ingerida, como parabenizar caso coma muito ou recriminar caso como pouco. Esta postura é pouco eficaz pois a criança ainda está aprendendo a entender a quantidade ideal ao seu organismo e pode, diante desta reação dos pais, comprometer a sua atenção ao seu processo de aprendizagem. O ideal, para os pais que querem elogiar os seus filhos quanto ao desempenho na hora de comer, é falar sobre alguma evolução relacionada ao seu comportamento alimentar, como parabenizar a criança porque ela aceitou experimentar um novo alimento, por exemplo.

Se a sua dúvida também estiver relacionada aos quais alimentos devem ser oferecidos para a criança o ideal é que você ofereça os alimentos naturais, com alto valor nutricional e que respeitam a maturidade e o funcionamento do organismo do bebê. Costumamos começar com alimentos que tenham menos potencial alergênico e mais fáceis de digerir nesta fase da vida.

Não há um consenso entre começar pelas frutas ou pelas comidas "salgadas". No meu caso, eu começo com os alimentos "salgados".

No modelo que eu uso. o raciocínio é unir um alimento de cada grupo descrito na tabela abaixo:
CHO + legumes + temperos + ervas + gordura = 1 prato


CHO
Legumes
Temperos
Gordura
Arroz integral
Abóbora
Sal marinho ou rosa (semana 1)
Óleo de linhaça
Arroz japonês
Abobrinha
Ervas frescas – incluir a partir da terceira semana de IA sólida:
Azeite de oliva extravirgem
Arroz negro
Aspargos
Alecrim
A partir da terceira semana de IA sólida:
Arroz vermelho
Berinjela
Alho
Óleo de girassol
Batata
Beterraba
Alho poró
Óleo de abóbora
Batata doce
Cenoura
Cebola
Óleo de gergelim
Cará
Chuchu
Cebolinha e salsinha
Óleo de chia
Inhame
Ervilha torta
Erva doce

Mandioca
Quiabo
Hortelã

Mandioquinha (batata baroa)
Vagem
Louro



Orégano







Ariane Bomgosto - nutricionista infantil com ampla experiência em nutrição comportamental infantil e atua com dificuldades alimentares da infância, ligadas a relação entre a alimentação e o comportamento das crianças. Tendo como objetivo auxiliar na
http://www.arianebomgosto.com.br/


quinta-feira, 1 de março de 2018

Conheça os sinais que indicam problemas no coração



Especialista lista os sintomas de acordo com as patologias mais frequentes


Os números de mortes em decorrência de problemas cardíacos são altíssimos em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 17,5 milhões de pessoas morrem vítimas de doenças cardiovasculares a cada ano. Desta forma, o alerta para a conscientização e importância dos cuidados com o coração mostra-se cada vez mais importante para a sociedade.

O cardiologista Newton Rodrigues, do Hapvida Saúde, explica quais são as doenças cardíacas mais comuns. “As congênitas, quando a criança já nasce com alterações no coração; as miocardiopatias, que são alterações no músculo cardíaco; as infecções no coração; as valvulopatias, sendo as causas reumáticas as mais frequentes; a cardiopatia hipertensiva; a cardiopatia hipertensiva, como, a angina; e o infarto agudo do miocárdio”, afirma.

O especialista enfatiza que todo sintoma deve ser levado em consideração pelos pacientes para procurar ajuda médica. Principalmente, quando alguns indícios podem ser confundidos com outras enfermidades como, por exemplo, a falta de ar, sudorese ou edema de membros inferiores.

Conhecer os sinais que indicam doenças cardíacas pode ser crucial para evitar que se agravem ou até para salvar a vida. Por este motivo, confira quais são as indicações para alguns problemas cardiovasculares:

· Congênitas: cianose e tosse frequente

· Cardiopatia hipertensiva: cefaleias ou dores na nuca

· Angina de peito e infarto: dor precordial frequente

· Arritmia cardíaca: queixas de palpitações, tonturas e desmaios

· Insuficiência cardíaca: falta de ar, cansaço aos esforços e edema de membros inferiores

Outro problema cardiovascular comum é quando ocorrem placas de aterosclerose nas artérias coronárias mais importantes, em regiões não distais (tronco ou porção mediana), que obstruem mais de 70% das artérias. Nestes casos, o procedimento indicado é a angioplastia, cirurgia a qual o apresentador Fausto Silva foi submetido recentemente.

O cardiologista explica que o processo é realizado através de um cateterismo que se dilata a porção estenosada das artérias coronárias. “Além da dilatação, existe a fixação de um dispositivo chamado stent para manter a artéria livre de um novo processo aterosclerótico, que inclui a angioplastia”, completa Rodrigues.



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