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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

PROTESTE alerta para moda da cauda de sereia



Entenda por que o objeto pode gerar riscos à vida


Febre nos Estados Unidos e Canadá, a cauda de sereia tem atraído também diversas crianças no Brasil. O impulso maior foi após o sucesso da sereia Ritinha, interpretada pela atriz Isis Valverde. A ideia pode encantar os menores durante as férias escolares, mas o objeto pode representar risco à vida.

Somente no Brasil, 44% dos afogamentos ocorrem entre os meses de novembro e fevereiro, ou seja, durante o verão. As crianças são as principais vítimas em piscinas. Por isso, o Inmetro está promovendo uma campanha de conscientização para alertar pais e responsáveis sobre os perigos da cauda de sereia.

A limitação de movimentos das pernas do usuário, impede a flutuação, compromete o equilíbrio e pode levar ao afogamento de forma silenciosa, mesmo para nadadores experientes. Assim, a PROTESTE, associação de consumidores, apoia a campanha promovida pelo Inmetro e alerta os pais para o uso do objeto.

O Inmetro também criou uma Comissão Técnica, formada pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa); pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); e pela ONG Criança Segura Safe Kids Brasil. O propósito é regularizar e conscientizar pais para o uso do item.

Dicas de segurança
  • O responsável deve estar atento a criança, mantendo até um braço de distância, a fim de que sejam evitados acidentes;

  • Para quem tem piscina em casa, a orientação é desligar a bomba de sucção enquanto elas estiverem nadando.

Como parte da campanha, será disponibilizado um material informativo no site e nas mídias sociais do Instituto e das demais entidades integrantes da Comissão Técnica. Em caso de afogamento, os pais devem registrar o ocorrido no Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), por meio do link: www.inmetro.gov.br/consumidor/acidente_consumo.asp




Mais da metade dos cânceres no Brasil são detectados em fase avançada



Junto a tratamentos cada vez mais modernos, diagnóstico precoce pode aumentar as chances de cura em até 90%


O câncer já é a segunda maior causa de mortes no mundo, ficando atrás apenas de problemas cardiovasculares. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de óbitos pela doença avançou 22% desde o início do século, sendo o maior aumento já registrado pela medicina moderna. No Brasil, a realidade se repete: o câncer está entre as doenças que mais matam.

Diante desse cenário, é importante conscientizar a população das mudanças necessárias no estilo de vida para prevenir a doença, alertando sobre a importância dos exames preventivos regulares – já que, em alguns casos, as chances de remissão são de até 90% quando o diagnóstico é feito precocemente. Mas, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), pelo menos 60% dos casos de câncer são diagnosticados em fase avançada no Brasil.

“Depois do câncer de pele, o mais incidente em mulheres é o de mama e, nos homens, o de próstata”, afirma o especialista Álvaro Caldas. “Ambos contam com exames de rastreamento eficientes e respondem muito bem ao tratamento quando detectados no início”, diz. Depois do câncer de mama, os mais frequentes nas brasileiras são os de intestino, colo do útero, pulmão e estômago. Além do câncer de próstata, os mais incidentes em homens são os de pulmão, intestino, estômago e cavidade oral.

Mesmo com o aumento dos casos de câncer no Brasil e no mundo, a boa notícia é que a medicina oncológica tem dado grandes passos para garantir diagnósticos e tratamentos cada vez mais eficazes e assertivos. “Aliados à detecção precoce, esse avanço vem possibilitando que o paciente tenha uma boa qualidade de vida, com grandes chances de controle da doença ou até mesmo de cura”, afirma Caldas. Confira abaixo os principais avanços contra o câncer. 


Biológicos

Diferente dos medicamentos sintéticos, os biológicos são moléculas complexas, produzidas por células vivas. Graças a isso, essas terapias são capazes de combater alvos específicos, atacando apenas as células doentes. Assim, trazem alta eficácia e menos efeitos colaterais. Atualmente, também estão disponíveis medicamentos biossimilares, que apresentam a mesma segurança e eficácia do biológico inovador, com o diferencial de serem mais acessíveis. 


Biópsia líquida

Por meio de técnicas de biologia molecular, já é possível usar amostras de plasma sanguíneo do paciente para identificar características do tumor que ajudem a guiar a escolha do melhor tratamento. Além disso, a técnica evita a realização de procedimentos invasivos, e, no futuro, poderá auxiliar no monitoramento contínuo da eficácia do tratamento empregado para cada tipo de câncer. 


Imunobiológicos

Esses medicamentos são capazes de tornar as células do tumor mais evidentes para que o próprio sistema imunológico do paciente seja capaz de combatê-las. Os imunobiológicos ainda induzem respostas mais duradouras e, assim como os biológicos, preservam as células saudáveis, garantindo menos efeitos colaterais durante o tratamento.

Além dos novos avanços, as opções mais convencionais de tratamento também são utilizadas em combinação com os novos: 


Quimioterapia

São medicamentos sintéticos, que combatem as células tumorais, agindo na replicação celular. Por ser um tratamento sistêmico, atinge não somente as células cancerosas, mas também as células sadias do organismo. Atualmente, esse tratamento é feito de forma curativa (quando usada com o objetivo de obter o controle completo do tumor), adjuvante (quando realizada após a cirurgia, com objetivo de eliminar as células cancerígenas remanescentes, diminuindo a possibilidade de recidiva e metástases à distância), neoadjuvante (quando realizada para reduzir o tamanho do tumor, visando que o tratamento cirúrgico tenha mais sucesso) e paliativa (sem finalidade curativa, é utilizada para melhorar a qualidade da sobrevida do paciente).


Radioterapia

As terapias medicamentosas para câncer não foram as únicas a avançarem nos últimos anos. O desenvolvimento de aparelhos e técnicas mais sofisticadas tem permitido que a radioterapia seja feita de forma cada vez mais localizada, atingindo apenas o câncer e poupando as áreas saudáveis.  Assim, o avanço traz mais qualidade de vida ao paciente e menos efeitos colaterais.


Cirurgia

A cirurgia oncológica é o tipo mais antigo de terapia contra o câncer. Pode ser realizada com objetivo de diagnóstico, como na biópsia cirúrgica, no alívio de sintomas e também para a remoção de metástases, quando o paciente apresenta condições favoráveis para a realização do procedimento.






Você sabia que o verão pede cuidados especiais com sua tatuagem?



 Excesso de sol e água do mar ou piscina podem prejudicar a arte na sua pele


A meteorologia já avisou que o calor deste verão deve ficar mais intenso entre os meses de fevereiro e março. Não se trata do período tradicional das férias, mas ainda é alta temporada e logo mais chegará o feriado prolongado do Carnaval. Se você tem tatuagem, vale um alerta: excesso de sol e água do mar ou piscina podem prejudicar o desenho em sua pele. Seja grande ou pequena, colorida ou toda preta e cinza, a área tatuada requer cuidados específicos para evitar consequências futuras.

O tatuador e sócio-proprietário do 33 Home Studio Diogo Prandini (Dio) explica que os trabalhos são feitos com agulhas que perfuram a epiderme para depositar a tinta na derme, uma camada mais estável que não sofre renovação. “Ao se expor por muito tempo ao sol, os raios solares atravessam a pele e muitas vezes podem atingir até mesmo as partes mais profundas, funcionando como um tratamento a laser para remoção de tatuagem, que quebra a rede de células [que protege a tinta] e libera os pigmentos de cores na corrente sanguínea, dando um aspecto de desbotado e apagado, podendo causar até mesmo manchas cutâneas”, diz.
Como este é um procedimento que passa por um processo inflamatório, o contato com água do mar ou piscina pode aumentar as chances de adquirir uma contaminação. Portanto, a dica número 1 é não se expor ao sol e passar longe de praias, clubes, piscina e até mesmo de saunas e banheiras, caso tenha acabado de se tatuar. Espere ao menos quatro semanas para que esteja bem cicatrizada e, assim, elimine os riscos de infecção.

A dica número 2 é: após a cicatrização, jamais sair ao sol sem protetor solar no mínimo fator 50. “Muitos esquecem que no carro, moto ou bicicleta também estamos expostos aos raios solares. Portanto, o uso do filtro deve ser diário”, completa Dio.
Mesmo que a tatuagem seja mais antiga, também é muito importante hidrata-la com loções e hidratantes corporais e, é claro, tomar bastante água. Afinal, pele desidratada costuma ficar esbranquiçada e pode descamar, prejudicando a qualidade do desenho. Esta é a dica número 3.

Dio também ressalta que, caso a pessoa note qualquer sinal de má cicatrização ou inflamação na área tatuada, o ideal é procurar ajuda médica. Somente um dermatologista pode medicar ou recomendar qualquer tratamento. Aos tatuadores cabem, apenas, recomendações de higienização pós-procedimento e os cuidados com pomadas específicas para tatuagens.






33 Home Studio





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