Entenda
por que o objeto pode gerar riscos à vida
Febre nos Estados Unidos e
Canadá, a cauda de sereia tem atraído também diversas crianças no Brasil. O
impulso maior foi após o sucesso da sereia Ritinha, interpretada pela atriz
Isis Valverde. A ideia pode encantar os menores durante as férias escolares,
mas o objeto pode representar risco à vida.
Somente no Brasil, 44% dos
afogamentos ocorrem entre os meses de novembro e fevereiro, ou seja, durante o
verão. As crianças são as principais vítimas em piscinas. Por isso, o Inmetro
está promovendo uma campanha de conscientização para alertar pais e
responsáveis sobre os perigos da cauda de sereia.
A limitação de movimentos das
pernas do usuário, impede a flutuação, compromete o equilíbrio e pode levar ao
afogamento de forma silenciosa, mesmo para nadadores experientes. Assim, a
PROTESTE, associação de consumidores, apoia a campanha promovida pelo Inmetro e
alerta os pais para o uso do objeto.
O Inmetro também criou uma
Comissão Técnica, formada pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático
(Sobrasa); pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); e pela ONG Criança
Segura Safe Kids Brasil. O propósito é regularizar e conscientizar pais para o
uso do item.
Dicas de segurança
- O responsável deve estar atento a criança, mantendo até um braço de distância, a fim de que sejam evitados acidentes;
- Para quem tem piscina em casa, a orientação é desligar a bomba de sucção enquanto elas estiverem nadando.
Como
parte da campanha, será disponibilizado um material informativo no site e nas
mídias sociais do Instituto e das demais entidades integrantes da Comissão
Técnica. Em caso de afogamento, os pais devem registrar o ocorrido no Sistema
Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), por meio do link: www.inmetro.gov.br/consumidor/acidente_consumo.asp
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