Pesquisar no Blog

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Impacto da agenda fiscal na rotina tributária das empresas



2018 se aproxima e com ele uma ‘montanha’ de obrigações fiscais, o que tira o sono de muita gente, isso porque o excesso de burocracia faz com que o planejamento tributário das empresas demande um tempo além do esperado, tanto em relação à análise quanto ao monitoramento e acompanhamento operacional. É importante lembrar que, independente do porte da empresa, o cruzamento de informações que o Fisco faz está cada vez mais detalhado e, principalmente, rigoroso.

De acordo com estudo publicado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), até o último dia útil de setembro de 2017 foram editadas quase 5,7 milhões de normas tributárias que regem a vida dos brasileiros, com uma média de 798 por dia útil, ou seja, 1,92 por hora. Desde a Constituição Federal (1988) foram criadas 16 emendas constitucionais, além dos inúmeros tributos, como: CPMF, COFINS, CIDES, CIP, CSLL, PIS Importação, COFINS Importação e ISS Importação. Outro fator que agrava a complexidade é que dessas normas, apenas 4,13% não sofreram alterações. 

Neste contexto, a pergunta que fica é: como acompanhar este nível de detalhamento para evitar multas? Quando o assunto é o Fisco todo cuidado é pouco, lembre-se que não é apenas o seu emprego que está em jogo, mas também a carreira de grande parte das pessoas que convive pelo menos 40 horas semanais ao seu lado.

            Grandes desafios pedem soluções ágeis e a sistematização faz com que as obrigações fiscais possam ser entregues com velocidade e segurança. Para que nada passe despercebido, não basta simplesmente entregar arquivos à Receita Federal Brasileira, as informações devem estar em compliance, pois qualquer equívoco pode resultar em penalidades gravíssimas.

            Contar com uma agenda fiscal voltada para a proatividade na geração das obrigações e totalmente integrada ao ERP é o segredo para as organizações que buscam alavancar resultados na rotina tributária. Neste sentido, o especialista contábil/fiscal passa a ser o protagonista das oportunidades lucrativas proporcionadas ao negócio. Quando o sistema é flexível na parametrização de vencimentos e períodos de apuração, os resultados refletem diretamente no aumento da confiabilidade, produtividade e qualidade, além do foco na atividade operacional e precisão das entregas.







Diogo Coimbra de Brito - gerente do Suporte e Evolução da Solução Fiscal GUEPARDO da FH. É mestrando em Engenharia Elétrica e Informática Industrial na UTFPR, possui MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV e é Analista de Sistemas pela PUC-PR e UNISUL, conta com as certificações: PCC Professional Coach Certification, DiSC®, E2E100 Root Cause Analysis Expert, C_PXSUP_90 Support Consultant for Incident Management, CSM Certified Scrum Master, Six Sigma White Belt e Six Sigma Red Belt.

FH





Professor de finanças dá 5 dicas financeiras para começar bem 2018



Para começar o ano fora do vermelho, é importante se planejar


Com a chega do fim do ano, vêm também as promessas de mudança, a renovação dos desejos para 2018 e os planos para transformar as diversas áreas da vida. E para que isso seja realmente possível, é importante traçar estratégias, principalmente financeiras. Por essa razão, o professor de finanças do ISAE – Escola de Negócios, Aleksander Kuivyogi Avalca, listou cinco dicas que podem ajudar a começar o ano de forma mais organizada. 


1. Cautela com festas e férias

Quando chega final de ano, as datas comemorativas como Natal e Ano Novo, fazem com que as pessoas aumentem seus gastos, sem ter um planejamento detalhado. Pelo fato de passarem por um ano complicado, acabam comprando muitos presente, muita comida, reservas de lugares legais para passar as férias etc, querendo curtir e relaxar. Mas esses gastos normalmente são exagerados e o orçamento, muitas vezes, não está preparado para isso. Por essa razão, é importante fazer um planejamento de quanto se tem e quando se pode efetivamente gastar nessa ocasião.


2. Dinheiro de férias e 13º 

Pra quem está endividado, com o cartão de credito estourado ou em cheque especial, é interessante utilizar esse valor para quitar as despesas maiores. Mas deve haver muito cuidado para que isso não vire uma bola de neve. Isso não deve ser padrão, pois esse dinheiro deve ser usado para aproveitar as férias. Porém, se você está endividado, quite todo o valor e se planeje melhor para o próximo ano.


3. Promessas de virada de ano

Para muitas pessoas, a virada de um ano é um novo ciclo. Pensando em renovação, é importante a mentalidade e a inteligência financeira, ou seja, saber como usar melhor dinheiro.  Adaptar a vida com a nossa realidade e viver como puder e não como quiser. É necessário se preparar para a vida que se quer ter, por meio de reserva e investimentos, buscando estudar sobre finanças pessoais. A promessa para o novo ano deve ser: se comprometer a colocar como meta de 2018 trabalhar a mentalidade financeira.


4. Ano de eleição 

Em um ano de eleição, o país sofre várias alterações. Esse momento pode afetar os juros, inflação, o crescimento do país etc. Por isso, é preciso estar preparado. Fazer uma reserva financeira é um ótimo plano para evitar ser pego desprevenido. Fazer investimentos, de forma que o dinheiro “trabalhe para você”, também é um passo importante. Isso serve para qualquer tipo de pessoa. Tanto as que sabem muito sobre assuntos financeiros, quanto as que não sabem nada.

É importante lembrar que investimento não é poupança. Poupança é reserva. Investimento pressupõe CDB's, LCI, tesouro direto ou fundos de investimentos e ações.


5. Planejamento financeiro

O ponto mais importante para que a receita esteja alinhada com as despesas é fazer um planejamento financeiro. De acordo com Avalca, o ideal é fazer plano para os três meses seguintes. Colocar em uma planilha o quanto recebe, o quanto a família recebe (se for casado, quanto o marido ou a esposa ganha, se tem filhos que ajudam, quanto cada um ganha etc). Depois disso, listar todas as despesas: aluguel, prestação, seguro, condomínio, presentes de datas comemorativas, carnaval, férias. Se ao final do planejamento o saldo estiver negativo, é necessário voltar nas despesas e começar a fazer cortes. Dessa forma, é possível fazer ajustes para que nos próximos três meses não haja prejuízo.





Fiz uma cirurgia recentemente. Posso viajar ou terei complicações?

 Nesse período que antecede as festas de final de ano é comum vermos as pessoas se organizando para viajar, no entanto, recém operados e que sofrem de insuficiência cardíaca não precisam abrir mão do tão aguardado descanso por causa da cirurgia, muito pelo contrário, só precisam seguir as orientações médicas e tomar alguns cuidados durante a viagem. 

O período pós-operatório não deve ser uma limitação para quem pretende viajar de avião nas festas de final de ano, afirma Rogério Krakauer, cardiologista e presidente da regional ABCDM da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP). Para o cardiologista umas das opções é utilizar meias elásticas (em alguns casos recomenda-se o uso de anticoagulantes), movimentar-se a cada 2h, hidratar-se com frequência e não ingerir bebidas alcoólicas durante a viagem. 
  
O paciente recém-operado do coração é o que mais requer cuidados em caso de viagens, pois é uma das cirurgias que mais provoca processo inflamatório. “Quem tem insuficiência cardíaca grave ou descompensada deve evitar avião, pois a viagem reduz a tensão de oxigênio na cabine e pode fazer diferença em pacientes que estão em processo de recuperação nas viagens mais longas”, explica Krakauer. 

Caso o paciente tenha falta de ar, tontura ou palpitações em viagens aéreas é aconselhável comunicar imediatamente os comissários de bordo para que eles possam avaliar a situação e se necessário chamar um médico no voo. Recém operados devem ter sempre em mãos um relatório das doenças e medicações de uso habitual emitido pelo médico no qual conste o estado atual do paciente e as recomendações caso aconteça alguma intercorrência.

As medicações do paciente devem estar junto a ele na mala de mão sempre associadas a uma receita completa. Os mesmos fatores de risco comentados acima são mais frequentes e graves na população idosa. As arritmias podem ser consequência desses fatores de risco de viagens aéreas em pacientes descompensados ou pouco medicados. 

A probabilidade de uma pessoa sofrer um infarto ou ter AVC durante a viagem aérea é muito baixa, no entanto, pode acontecer. Dentre as causas que poderiam levar a isso podemos destacar o aumento ou queda da pressão arterial (ansiedade, comida salgada), trombose (imobilidade), desidratação, uso de álcool e mudança de fuso-horário em relação as medicações de uso habitual. 







Posts mais acessados