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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Depressão no ambiente de trabalho



De acordo com a OMS, até 2020, a depressão será a maior causa de afastamento do trabalho, no mundo


Os casos de afastamento por doença do trabalho cresceram cerca de 25% entre 2005 e 2015, atingindo 181.608 pessoas no Brasil, conforme dados do Anuário do Sistema Público de Emprego e Renda do Dieese, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, até 2020, a depressão será a maior causa de afastamento do trabalho, no mundo. 

No Brasil a situação é gravíssima e clama por atenção dos envolvidos. Informações colhidas junto ao site do Senado Federal, revelam que a depressão é hoje a segunda causa de afastamento do trabalho no território brasileiro, só perdendo para as Lesões por Esforço Repetitivo (LER), também denominados Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). A OMS ainda aponta que a perda de produtividade em decorrência de transtornos depressivos e de ansiedade demandam gastos de 1 trilhão de dólares por ano à economia global.

 Conhecida como o mal do século, a depressão é responsável por retirar do mercado de trabalho milhares de profissionais todos os anos. No ano passado, 75,3 mil trabalhadores foram afastados em razão do mal, com direito a recebimento de auxílio-doença em casos episódicos ou recorrentes. Eles representaram 37,8% de todas as licenças em 2016 motivadas por transtornos mentais e comportamentais, que incluem não só a depressão, mas também o estresse, a ansiedade, os transtornos bipolares, a esquizofrenia e os transtornos mentais relacionados ao consumo de álcool e cocaína.

De acordo com Maria Inês Vasconcelos, advogada Trabalhista, especialista em direito do trabalho, uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB) em parceria com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) revela que 48,8% dos trabalhadores que se afastam por mais de 15 dias do trabalho sofrem com algum transtorno mental, sendo a depressão o principal deles. “Dentro desse enfoque, a depressão vira uma questão social, deixando de se encaixar como um problema meramente corporativo, assumindo feições de verdadeira epidemia”, explica.

Para os que não sabem, de acordo com o Art. 20 da Lei Nº 8.213 /91, a depressão pode ser incluída como doença profissional, desde que comprovado o nexo com o trabalho. Isto quer dizer que, se restar demonstrado que foi o ambiente laborativo, com todas as suas características nocivas, a plataforma disparadora da depressão ou o agravador da patologia, em determinadas circunstâncias, o patrão pode ser declarado culpado.

“Para que não paire dúvidas, os prejuízos decorrentes desses afastamentos e dessas indenizações são incalculáveis, não sem considerar que a depressão é por sua natureza, uma patologia, que tem nuances próprias, sendo a reincidência uma de suas marcas”, ressalta Maria Inês Vasconcelos.

Além de representar custos elevadíssimos para o patrão, a depressão do trabalhador causa problemas de toda ordem dentro de uma instituição, comprometendo de forma direta o resultado financeiro da empresa. É o caso dos bancos. Dentre os setores que mais produzem trabalhadores deprimidos, podemos destacar realmente os bancos brasileiros, que são realmente máquinas de adoecimento, na medida em que levam seus funcionários ao limite emocional e físico. 

No setor bancário, a reorganização do trabalho, aceleração tecnológica, a onda de privatizações, fusões e programas de demissão incentivada, acrescidos pela pressão para o atingimento de metas, as longas jornadas, e constante medo do corte demissional, bem como assédio, são as principais causas da depressão. Pode-se dizer, que os bancos fabricam deprimidos.

Para os especialistas, que ainda engatinham na solução desse problema, os programas de qualidade de vida adotados pelas empresas poderiam atenuar os casos de doença e ajudar no processo, seja na forma de suporte necessário ao funcionário deprimido seja pela prática de ações gerais de prevenção à saúde e melhoria do bem-estar. 




Trabalho fixo e trabalho freelancer: Como conciliar as duas atividades?



 A busca pela renda extra requer disciplina, planejamento e equilíbrio com a rotina de trabalho para cumprir prazos e honrar as responsabilidades

 
Cada dia mais pessoas investem em ter um emprego fixo e um trabalho como freelancer. Seja pela oportunidade de se trabalhar com um hobby ou até mesmo para ganhar experiência em uma nova área e, claro, complementar a renda. A WeLancer.com, maior comunidade de profissionais criativos do país, por exemplo, conta com mais 100 mil designers autônomos cadastrados na plataforma e que oferecem serviços de criação de logos, website, papelaria, cartão de visita, etc..

Seguindo uma tendência global, o mercado brasileiro de freelancers cresce a cada ano. Diante disso, Gustavo Mota, CEO da WeLancer lista cinco dicas para quem quer encontrar um ponto de equilíbrio entre seus afazeres profissionais e atividade freelancer.


Estabeleça suas prioridades
Faça uma escala com o que você deve realizar em determinado intervalo de tempo de acordo com o que é, de fato, prioritário ou mesmo urgente. Fazer uma checklist pode ser bastante útil para que você se organize e evite, assim, dedicar mais tempo ao que requer menos atenção no momento. Esse é um passo importante para que você mantenha o foco e não misture as duas atividades ou pior: sobreponha uma a outra.


Crie uma rotina para o trabalho como freelancer
Estabelecidas quais são as prioridades é hora de montar uma rotina para o trabalho como freelancer. Anote seus horários e dias livres. Depois separe uma quantidade de tempo que você pode e deseja dedicar aos jobs extras. Feito isso, passe a ter controle sobre seus compromissos e as datas de entrega de cada trabalho de maneira organizada, isto é, apenas em um único lugar. O interessante é que você também monte uma lista de atividades a serem cumpridas naquele dia específico para evitar que você postergue suas obrigações e atrase entregas.


Saiba a hora de dizer não
Tenha em mente que determinados compromissos podem levar mais tempo do que você imagina, seja pela produção dele ou mesmo pela pesquisa envolvida em sua criação. Isso pode se tornar uma bola de neve quando há outras tarefas com prazos similares que também demandam atenção redobrada. Ou seja, você pode acabar atrasando ou entregando um job mal feito e isso afetará a qualidade do seu trabalho e a sua reputação. Por isso, mesmo que apareçam muitas oportunidades e diversos clientes lhe procurem, saiba dizer não e selecione apenas aqueles que você poderá honrar.

Negocie prazos
Pode ocorrer que um projeto não seja finalizado dentro do prazo estipulado. Nessas situações não faça como alguns profissionais que entregam qualquer coisa apenas para dizer que fizeram sua parte. Converse com o contratante, explique a situação e negocie o tempo de entrega do job para que ele saia igual ou melhor ao idealizado. Isso mostra que você é um profissional de confiança e que respeita o investimento no seu serviço.


Não descuide da sua saúde
Estresse, insônia, ansiedade e cansaço constante são só alguns dos efeitos do excesso de trabalho. Além disso, o esse exagero acaba deixando outros aspectos da vida de lado, como os relacionamentos, a alimentação e o lazer, pela falta de harmonia entre vida pessoal e profissional. Portanto, é preciso que exista um equilíbrio entre as necessidades fisiológicas e sociais para uma vida mais saudável. Sendo assim, saia com seus amigos, vá ao cinema, leia um livro, exercite-se, durma oito horas por dia regularmente, alimente-se bem, vá a um show da sua banda favorita ou passe o dia sem fazer nada, apenas descansando. O importante é que você não abra mão de aproveitar o seu tempo livre fazendo o que gosta e, claro, recarregando as energias.





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Esperando o retorno da entrevista de trabalho? Não faça bobagens!



 Pexels
Ansiedade total! Nervosismo! Frio na barriga! Sabe quando todas essas sensações podem acontecer com você? Nos dias seguintes a uma entrevista de emprego.  Os candidatos ao posto de trabalho muitas vezes querem um retorno de qualquer forma e acabam criando situações que podem (e vão) atrapalhar o processo - sobretudo quando ainda não há uma resposta negativa por parte dos recrutadores.

Para Eliane Catalano, coordenadora de Seleção da NOSSA Gestão de Pessoas e Serviços , a pessoa que ainda está participando de um processo seletivo, ou seja, não foi nem negativado e nem positivado, acaba sofrendo com esta questão de retorno e parte para atitudes extremas que seguramente irão sabotar as sua chances:

"Já aconteceu de um candidato irritado pela demora na resposta entrar nas redes sociais e fazer um desabafo público. Essa postagem acaba prejudicando as suas chances dentro do processo seletivo já que o recrutador pode se deparar com a publicação."

A interferência da família também pode complicar a situação. Eliane lembra que é bem comum  recrutadores receberem ligações ou mensagens pela Internet da esposa, da namorada , do marido ou dos pais  do candidato perguntando sobre a vaga. Neste caso, o sabotador não é  o candidato, mas sim seu familiar;

"Muitas vezes percebemos que o candidato nem está tão interessado assim na vaga, passando essa ansiedade toda para parentes ou parceiros. Claro que isso acaba prejudicando a pessoa, pois o processo seletivo ainda está acontecendo e esta interferência mostra que não há atitude e nem autonomia nenhuma por parte do candidato.Isso dá muita margem de dúvida sobre o perfil. Uma vaga só é preenchida quando o candidato possui todos os requisitos e não se uma mãe fica ligando " alerta Catalano.   


Não conseguiu a vaga? Siga tentando 

O candidato negativado - que não conseguiu a vaga -  não pode pensar que não serve para o mercado de trabalho. Não ser selecionado para uma vaga não quer dizer portas fechadas no mercado de trabalho. O profissional é bom no que faz, mas outros fatores podem interferir. Uma empresa que busca um perfil mais ousado do que o dele, por exemplo:

"Tem que estar aberto para outras oportunidades pois, não existem vagas suficientes para atender toda a demanda Se não é chamado, tem que seguir em frente. Não faz sentido ficar sofrendo por uma vaga que não veio. Fez uma entrevista e precisa esperar o retorno? Não fica parado e segue buscando em outros lugares. Recebeu uma resposta negativa? Segue buscando. Não se pode fechar em apenas uma entrevista." finaliza Eliane.




Fonte: KAKOI Comunicação





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