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domingo, 26 de novembro de 2017

Hiperidrose & Bromidrose



Quantas vezes você se deparou com odores de pessoas nas ruas, nos ônibus, em festas. O famoso "desodorante vencido" muitas vezes não está ligado ao descuido com a higiene e sim com um problema de saúde. O mesmo exemplo vale para aqueles que apresentam suor excessivo nos pés e ao tirarem os sapatos afastam quem está por perto. O popular "chulé" também está ligado a produção de suor que ao ter contato com fungos e bactérias produz um cheiro forte.
O ser humano possui dois tipos de glândulas sudoríparas, as écrinas e as apócrinas. A primeira está espalhada por toda a derme e é responsável por manter a temperatura do nosso corpo em torno de 36,5. Essa glândula é responsável pela produção do suor composto por água e sais minerais, que é expelido pelos poros. Esse suor é inodoro, sem cheiro.
Já aquele suor que causa mau cheiro é produzido pelas glândulas apócrinas, que estão localizados em pontos específicos do corpo humano: axilas, mamilos, região genital, couro cabeludo e planta dos pés. "O suor produzido por essas glândulas possui mais que água e sais minerais. Na maioria das vezes, esse suor tem também restos celulares e quando estão em contato com fungos e bactérias (microorganismos) ocorre uma ação química e o inocente suor apresenta um odor fétido", relata o cirurgião plástico, Dr. Alexandre Kataoka (membro da SBCP e Perito do Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo (IMESC).
Sabe-se que quem tem diabetes, quem apresenta alterações hormonais, usam certos tipos de antibióticos e pessoas que fazem uso excessivo do álcool ou abusam de alimentos como pimenta, alho e cebola podem apresentar o quadro de bromidrose.
Mas como e quando iniciar o tratamento?
O primeiro passo é fazer corretamente o diagnóstico. Essa identificação deve ser feita por um médico que irá prescrever o tratamento correto.

Higiene

Quem apresenta o quadro de bromidrose não pode descuidar da higiene. Seja para evitar o mau cheiro nas axilas ou na planta dos pés, a higienização deve ser redobrada principalmente no verão. Utilizar produtos anticépticos e desodorantes antitranspirantes, trocar o sapato e roupas diariamente e secar bem as axilas e os pés são algumas dicas.

Toxina ou Cirurgia?

Dependendo do quadro e estágio da bromidrose dois tratamentos são indicados.
O uso da toxina botulínica após avaliação médica é uma importante arma no combate da bromidrose, tendo uma taxa de melhora em aproximadamente 60% dos pacientes.
A aplicação deve ser feita a cada 06 meses. O objetivo é paralisar as glândulas, com a finalidade de diminuir a sudorese e a produção de microorganismos locais.
"Em casos que a toxina não foi efetiva, a opção é o procedimento cirúrgico. Dentre as cirurgias, 2 podem ser realizadas, a lipoaspiração superficial da região afetada ou a retirada total da região, ou ainda a combinação da duas técnicas", diz o cirurgião. Como todo procedimento cirúrgico, algumas medidas têm que ser adotadas, com a finalidade de um procedimento seguro, como exames pré operatórios e realização do procedimento em local adequado. A recuperação é rápida, cerca de 15 dias (variando de caso a caso).






Dr. Alexandre Kataoka - cirurgião plástico: Médico perito concursado pelo Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo (IMESC), Membro Titular da sociedade brasileira de cirurgia plástica e Preceptor dos residentes do Serviço Prof. Dr. Oswaldo de Castro.






Atividade física e alimentação equilibrada também previnem doenças oculares




O alerta é de especialistas do maior grupo de hospitais oftalmológicos da AL, HOBrasil


A maioria das pessoas liga o sedentarismo e alimentação desregulada apenas a problemas cardíacos e Acidente Vascular Cerebral (AVC), mas os prejuízos da falta de cuidados com o corpo são muito maiores e podem causar, inclusive, doenças oculares graves, gerando até a perda da visão. 

O oftalmologista Marcelo Freitas, sócio-fundador do Instituto de Olhos Freitas, Salvador (BA), um dos hospitais do Grupo HOBrasil, lembra que a falta de exercícios aliada a maus hábitos alimentares e ao excesso de peso, são fatores de risco para o desenvolvimento da Hipertensão Arterial Sistêmica (pressão alta) e do Diabetes Mellitus (DM), principalmente o Tipo 2. “Esse conjunto de situações clínicas aumenta de forma considerável o risco de eventos cardiovasculares e circulatórios, como infartos e tromboses, tendo uma relação estreita e direta com a circulação retiniana, promovendo obstruções vasculares, arteriais ou venosas e retinopatia diabética, ambas apresentando possibilidades reais de perda parcial ou total da visão”, explica Freitas.

A retinopatia diabética, doença silenciosa, é a maior causa de cegueira da população economicamente ativa, ou seja, abaixo dos 60 anos, de acordo com o especialista do Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, Joinville (SC), Evandro Luiz Rosa. “Diabetes causa lesões e danos a pequenos vasos, rupturas hemorragia interna e acumulo de líquidos. Com essas alterações paciente vai perdendo gradativamente a visão, podendo chegar até à cegueira”, conta o médico.

Para o paciente, duas orientações: manter o controle do diabetes, para que a doença ocular evolua mais lentamente e responda melhor ao tratamento e consultar periodicamente ao oftalmologista. “A retinopatia é tratável e se diagnosticada e tratada precocemente, o paciente pode manter a boa visão por muito tempo”, garante Rosa.

O especialista do Hospital Oftalmológico de Brasília, Sergio Kniggendorf concorda que manter a qualidade de vida ajuda a evitar ou agravar doenças oculares. “Os olhos, assim como qualquer órgão, envelhecem e estão propensos à degeneração macular e doenças, como catarata,  mas alterações causadas por hipertensão ou diabetes também  podem  gerar perda parcial ou total da visão”.

Por isso, Kniggendorf reforça o alerta sobre a importância de manter a qualidade de vida e incluir a consulta ao oftalmologista na rotina em busca da saúde. Segundo o médico, “os olhos são a janela para os outros órgãos” e alguns exames podem, inclusive detectar outras patologias, além das oculares. 

 “Nenhum outro órgão de nosso corpo permite um exame com diagnóstico tão imediato, sem imagem, como é o caso dos olhos. Uma trombose ocular, por exemplo, é sinal de colesterol alto ou hipertensão em um paciente que nem sempre sabe que está com essas alterações”, conclui.





4 DICAS SIMPLES PARA EVITAR ESTRIAS NA GRAVIDEZ



A gestação é um dos momentos de maior realização da mulher! Mas, inevitavelmente, a gravidez muda o corpo da mãe, tanto durante, como após o parto. Daí a importância de cuidar não só do desenvolvimento do bebê nestes 9 meses, como da sua saúde e do seu corpo, a exemplo das estrias, que aparecem em cerca de 90% das mulheres após o sexto ou sétimo mês de gravidez, segundo a Academia Americana de Dermatologia. A estria surge, normalmente, pela ruptura das fibras de colágeno.

Mas por que elas aparecem durante a gestação e como evitá-las?

1 - CONTROLE DE PESO – No período da gravidez, há um aumento de peso, fazendo com que haja maior distensão do abdome e, consequentemente, o rompimento das fibras da pele. Por isso, o cuidado com o peso é fundamental. E não só pelo lado estético, mas pela saúde do bebê e da mãe. Se houver um aumento de peso exagerado, a mulher pode ter vários problemas de saúde, podendo também afetar o bebê.


2 - BOA ALIMENTAÇÃO – Uma dieta saudável ajudará a manter o peso sob controle. Além disso, o consumo de alimentos com vitamina C e E, e a ingestão de líquidos para hidratação ajudam a manter a pele saudável.

Nesta fase, a mulher costuma ter os famosos “desejos por determinados alimentos”. Se a vontade for de comer frutas diferentes, por exemplo, não há problemas, contanto que a quantidade seja moderada, pois até certas frutas contêm muito açúcar e altas calorias, como banana e abacate. Mas se o desejo da futura mamãe for por comidas gordurosas e com baixo valor nutritivo, como doces e frituras, é preciso atenção redobrada. Ela até pode matar sua vontade, mas em porções pequenas e esporadicamente.

3 - ROUPA APROPRIADA – Com o aumento do tamanho das mamas e da barriga, o ideal é usar roupas adequadas, que sejam confortáveis e que não fiquem apertadas, evitando a má circulação sanguínea. O mesmo vale para os sutiãs que, além de maiores, devem ter uma sustentação, para que os seios não fiquem caídos quando voltarem ao tamanho normal. Hoje em dia, o que não falta é moda específica para gestantes.

4 - HIDRATANTES – O uso de cremes e óleos específicos para grávidas é essencial para manter a pele macia, evitar manchas (comum em algumas
gestantes) e as desagradáveis estrias. Para estas, o óleo de amêndoas, de rosa mosqueta e de semente de uva ainda são os mais indicados. Seja qual você for utilizar, deve ser passado na barriga todos os dias, com uma leve massagem. Importante lembrar que estas dicas devem ser discutidas com seu obstetra, pois cada gravidez tem suas particularidades e necessidades.






Dr. Luís Felipe Maatz - Cirurgião Plástico, com especialização em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).




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