Pesquisar no Blog

domingo, 26 de novembro de 2017

Como sei que estou em trabalho de parto?



Obstetra Alberto Guimarães, defensor do conceito de Parto Humanizado, lista alguns sinais


Como a gestante pode reconhecer que está na hora de ter neném? Segundo o Dr. Alberto Guimarães, ginecologista e obstetra, presidente do Instituto Michel Odent e autor do livro “Parto Sem Medo”, entre as sinalizações mais frequentes estão o aumento progressivo das contrações e o surgimento de cólicas mais fracas, em um tempo espaçado, até evoluir para uma intensidade maior com um período mais reduzido.

O médico ressalta que, nos primeiros indícios de trabalho de parto, não é preciso correr para um hospital logo que sentir a primeira contração, já que quando as contrações começam, o colo do útero ainda está sendo preparando. “Há fases do trabalho de parto em que a futura mãe passa. As contrações podem durar horas e até dias! Quando a gestante estiver no processo de contrações mais intensas e longas, com um intervalo curto entre elas, isso é um sinal que a mulher está preparada para dar à luz”, explica Guimarães.

O obstetra indica que o auxílio de uma equipe multidisciplinar nesse processo é importante para conferir apoio, ajudá-la a escolher a melhor posição, fazer caminhada ou sentir confortável para escolher o mais adequado para aquele momento, já que a mulher é a protagonista do próprio parto.





Dr. Alberto Guimarães - Ginecologista e obstetra, defensor dos conceitos de parto humanizado, presidente do Instituto Michel Odent, o médico encabeça a criação do Programa Parto Sem Medo, um novo modelo de assistência à parturiente onde enfatiza que o parto é um evento de máxima feminilidade e a mulher e o bebê devem ser os protagonistas. Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis e mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), atualmente exerce o cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo para o Programa Parto Seguro à Mãe Paulistana.



Endocrinologista do Hospital 9 de Julho fala sobre curiosidades do diabetes



Especialista alerta para a importância do acompanhamento médico, alimentação saudável e a prática de atividades físicas como uma saída para evitar essa doença crônica 


Vista embaçada, sede em excesso ou até, nenhum sintoma. Assim pode se apresentar o diabetes, de forma assintomática ou com picos de sintomas que podem se tornar muito graves. No Brasil são mais de *13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa quase 7% da população. Segundo a Dra. Roberta Villas Boas, endocrinologista do Hospital 9 de Julho, esse número tende a crescer. “O excesso de peso geralmente está ligado ao diabetes. No Brasil estamos com um número elevado de pacientes com sobrepeso e isso impacta diretamente na saúde” explica a médica.

O diabetes é uma doença que se caracteriza pelo elevado teor de glicose no sangue. A glicose é um tipo de açúcar que se produz quando os alimentos são digeridos no intestino e que necessita de insulina para ser absorvida, um hormônio secretado pelo pâncreas. Segundo a Dra. Roberta, algumas pessoas apresentam deficiência na produção ou uma resistência à ação da insulina, o que leva ao aumento da taxa de açúcar no sangue.

Para evidenciar a gravidade dessa doença e como podemos tratá-la, a Dra. Roberta revela quais são as curiosidades sobre o diabetes, os cuidados necessários e os tratamentos disponíveis. Confira:


Quais são os tipos de diabetes?

Os tipos principais são 1 e 2. O diabetes Tipo 1 ocorre principalmente em crianças e adolescentes. Nesses casos, a produção de insulina pelo pâncreas é praticamente nula. Já o diabetes Tipo 2 é mais comum em adultos e está associado a hipertensão e histórico familiar, entre outros fatores como o sobrepeso e a obesidade. Segundo a Dra. Roberta, o peso ainda é o principal vilão para se tornar um paciente diabético “Nesses pacientes, o excesso de gordura corporal atrapalha a ação da insulina resultando, com o passar dos anos, em hiperglicemia”, afirma a médica. 

No diabetes Tipo 2, porém, há um agravante. Durante anos, a pessoa pode não apresentar sintomas e, com isso, não procurar o tratamento adequado podendo causar complicações como alterações na visão e vasculares. Por isso, a Dra. Roberta ressalta a importância da prevenção com acompanhamento médico.


Quais são os principais sintomas?

O diabetes pode ser assintomático, o que acaba retardando o diagnóstico. Para a Dra. Roberta isso revela a importância do check ups anuais e de criar hábitos mais saudáveis “Cuidados com a alimentação e a prática de exercícios físicos tornam o paciente mais saudável e pode evitar a doença”, explica a médica que reforça como os sintomas aparecem “o excesso de açúcar no sangue, com o passar dos anos, pode causar lesões vasculares, atrapalhando a circulação em todo o corpo”. Os principais efeitos da doença são: sede e urinar em excesso, formigamentos, infecção genital (candidíase) e dificuldade na cicatrização, lesão da retina levando ao déficit visual (retinopatia), lesões nos nervos principalmente dos membros inferiores (neuropatia) e perda da função dos rins (nefropatia).


Existe tratamento?

O principal tratamento é para o controle do nível de açúcar no sangue feito por meio de dieta alimentar, medicamentos orais ou insulina. Também é necessário realizar exames regularmente para verificar a presença de complicações e, em alguns casos, fazer a medição nos níveis de açúcar no sangue diariamente.


O diabetes pode se agravar?

Por acumular glicose na corrente sanguínea, o diabetes acaba influenciando no agravamento de doenças como pressão alta, doenças renais, colesterol e AVC. O diabético tem uma propensão maior para doenças cardiovasculares, como a pressão alta e o AVC. Desta forma, se torna ainda mais necessário o cuidado e diagnóstico precoce, sendo assim, o tratamento poderá ser iniciado mais rápido, aumentando as chances de controle da doença.


Principais recomendações

Manter uma alimentação saudável diminui consideravelmente os riscos de aparecimento do diabetes tipo 2. Além disso, é necessário o cuidado com o ganho de peso,  praticar exercícios físicos e visitas periódicas ao médico. A Dra. Roberta esclarece alguns mitos sobre a doença: “O diabetes não é transmissível, nem emocional. Por isso, é preciso que os pacientes tenham mais informações sobre o tema para terem menos receio de buscar o diagnóstico e tratamento da doença” recomenda a especialista.











5 passos para prevenir o Alzheimer



Doação feita neste mês de Novembro de 100 milhões de dólares por Bill Gates e filmes como – Para Sempre Alice- reacendem a discussão para o combate da doença


No dia 13 de Novembro, o dono da Microsoft, fez um aporte de 100 milhões de dólares em estudos que procuram a cura para o Alzheimer. No Brasil já são mais de 1,2 milhão de casos, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer. No mundo este número sobe para 35 milhões de pessoas. A doença acontece pela atrofia lenta e progressiva do cérebro, causando demência e perda da memória. 

É ocasionada por dois tipos de dano neuronal: acúmulo de proteína beta-amiloide e emaranhado de proteína tau no cérebro. Sabe-se que tem influência genética, porém não é um atestado que o indivíduo desenvolverá a doença. Práticas diárias e estilo de vida podem ajudar no combate e desenvolvimento da patologia.

É fato que não há cura e que os medicamentos existentes ajudam a preservar o que restou da capacidade cognitiva, todavia alguns estudos provaram que boa alimentação, exercícios físicos, e novos conhecimentos, como aprender um novo idioma, podem ser uma boa trinca para as pessoas de todo o mundo minimizarem as chances de contraírem a enfermidade. Jean Carper, jornalista americana, cita esses três hábitos em seu livro – 100 dicas simples para prevenir o Alzheimer e a perda de memória- uma coletânea de pesquisas científicas sobre o tema. 

 Cena do filme – Para sempre Alice- mostra o drama da doença enfrentada pela personagem interpretada por Julianne Moore


A indústria cinematográfica americana também já expôs no filme – Para sempre Alice- o quanto a doença evolui rápida e o drama vivido pela família e a paciente. A película rendeu a Julianne Moore o Oscar de melhor atriz em 2015 e nos faz refletir sobre a gravidade da doença ao mostrar a perda de memória, movimentos, e o impacto dos relacionamentos da personagem.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Hospital Geral de Massachussetts e a Escola de Medicina de Harvard, publicada no respeitado periódico Neurology, estimular o cérebro não evita o Alzheimer, mas retarda os sintomas. Já que a moléstia não tem vacina e nem remédio, ainda, para cura, retardar o aparecimento da doença é um avanço. Pensando nisso, Augusto Jimenez, psicólogo e CEO da rede Minds Idiomas, implantou neste ano novas técnicas de aprendizado nas turmas com idade avançada. "Treinamos os professores para ensinar inglês para as pessoas que têm acima de 60 anos com técnicas como dança-terapia e Mindfulness. Assim, os alunos (as) aprendem uma nova língua de forma mais orgânica e estimulam a mente. Reduzindo, dessa forma, a chance de desenvolver o Alzheimer", explica Augusto.

Para ajudar indivíduos a manter a mente ativa, mudar alguns hábitos e minimizar as chances do aparecimento precoce do Mal de Alzheimer, Augusto Jimenez, psicólogo da Minds Idiomas, cita 5 mudanças para a sua rotina:


1) Monte quebra-cabeças
Um estudo publicado na revista Archives of Neurology mostrou que quem tem o hábito de montar quebra-cabeças têm menos presença da beta-amilóide em seus cérebros, proteína responsável pelo Mal de Alzheimer.


2) Beba 2 litros de água
Essa dica parece a mais óbvia, porém a mais difícil de manter. Quando o indivíduo atinge os 60 anos têm pouco mais de 50% de água no corpo. É preciso se hidratar e essa situação se agrava porque mesmo desidratados, as pessoas podem não sentir vontade de beber água. Isso acontece porque os mecanismos internos podem não funcionar muito bem e por isso é preciso incorporar o hábito. Sem líquido, as capacidades cognitivas ficam comprometidas e pode potencializar o desenvolvimento de doenças, entre elas o Alzheimer.


3) Aprenda algo novo todos os dias
A reserva cognitiva é infinita e estudos mostram que mesmo uma mente já com Alzheimer pode continuar funcionando devido aos conhecimentos adquiridos no decorrer da vida. Por isso, aprenda algo novo todos os dias. Vale cozinhar, palavras – cruzadas, ler ou\e aprender uma nova língua.


4) Deixe o medo de lado: faça os testes de Alzheimer
Outra dica que parece óbvia, porém que poucos praticam é ir ao médico e pedir os testes de compatibilidade da doença. O diagnóstico pode ser feito de forma simples por meio de testes não invasivos e de fácil execução. 18 anos antes dos primeiros sintomas é possível descobrir se vai contrair o Alzheimer. Por isso, deixar o medo de lado e se prevenir é o melhor caminho.


5) Coma peixe, verduras e beba uma taça de vinho
O ômega 3 do peixe ajuda a prevenir a doença, verduras folhosas como o espinafre e o vinho podem retardar a perda da memória. Tornar o consumo desses alimentos e bebida, em porções pequenas, mas diárias, pode rejuvenescer a idade cognitiva de uma pessoa em até cinco anos. Se alimente com itens saudáveis.







Posts mais acessados