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terça-feira, 14 de novembro de 2017

Alimentos que podem ser prejudiciais para saúde dos cães



Oferecer diferentes tipos de alimentos para agradar os cães é muito comum hoje em dia porém, temos que nos atentar que há alimentos tóxicos que podem inclusive levar o animal a óbito.



Nos últimos anos, observamos cada vez mais as mudanças no relacionamento dos tutores com cães. Essa proximidade faz com que muitos queiram agradar seus pets e uma das formas mais comuns de agrado é oferecer petiscos, restos de comida ou alimentos humanos.

Cães e gatos possuem uma necessidade nutricional específica e a melhor opção para os pets é fornecer um alimento completo e balanceado, isso significa um alimento que tenha todos os nutrientes essenciais para a saúde deles.

Um outro ponto importante é saber que os cães e gatos também possuem suas particularidades nutricionais portanto devem receber alimentos diferentes. “Garantir que os animais recebam o alimento adequado para a sua espécie, em comedouros diferentes e na quantidade ideal, recomendada pelo médico-veterinário ou pelo guia de alimentação na embalagem é fundamental para a saúde dos animais” afirma médica veterinária Sandra Nogueira, da Hill’s Pet Nutrition.

Segundo Sandra Nogueira “os alimentos humanos dificilmente oferecem todos os nutrientes essenciais para os cães e gatos, como por exemplo a arginina que é um aminoácido indispensável para os pets e não é essencial para os humanos”.

Alguns alimentos que são inofensivos para os humanos podem causar problemas gastrintestinais, ou problemas mais sérios como, doenças renais podendo inclusive levar o animal a óbito em situações mais graves.


Exemplos de alimentos proibidos para cães

“O chocolate é um dos alimentos proibidos para cães pois possui um composto tóxico que se chama teobromina”, afirma Sandra Nogueira. Os efeitos tóxicos dependem da dosagem, tamanho do animal e teor dessas substâncias no alimento. Em relação as manifestações clínicas podem ocorrer distúrbios gastrintestinais, cardiotóxicos levando à convulsão e/ou morte. Na época da Páscoa não é raro observarmos animais hospitalizados devido a ingestão de chocolate, portanto, nos períodos de comemorações os cuidados devem ser redobrados.

Temperos como alho e cebola, comumente utilizados na alimentação humana, também representam perigo para os cães seja qual for a maneira de administração (cru, desidratado ou cozido). Esses ingredientes possuem, respectivamente, dissulfeto de alipropila e tiossulfato, substâncias podem ocasionar vômitos, diarreia, fraqueza e anemia em cães.

Outros alimentos que deve ser evitados para cães adultos são os derivados de leite. Os filhotes deverão receber o leite materno durante toda a fase de amamentação, porém, após essa fase, ocorre uma diminuição da lactase (enzima que digere o leite) e os animais passam a ter uma digestão prejudicada. Alguns cães podem apresentar casos de dores abdominais, náuseas e diarreia se receberem leite ou derivados após o desmame.

No Brasil, temos uma variedade muito grande de frutas e algumas podem ser tóxicas para cães. “As frutas possuem frutose, proteína, gordura, fibras, vitaminas e minerais, portanto, temos que se atentar na quantidade oferecida pois, na maioria, são bem calóricas e podem colaborar com o ganho peso desses animais” afirma Sandra. A uva e uva passa são alimento muito tóxicos podendo até levar ao óbito devido a problemas renais em cães.

Sandra alerta também que os petiscos industrializados devem ser oferecidos em quantidades controladas em poucos momentos do dia, pois quando ofertados a todo momento, podem colaborar com o ganho de peso.

“Os petiscos não devem ultrapassar 10% da necessidade energética diária. O melhor momento de dar o petisco é quando seu pet tiver um bom comportamento. Oferecer o petisco sem motivo ou para repelir um comportamento indesejado, como fazê-lo parar de latir, só vai fazer com ele lata mais para ganhar mais petiscos e, consequentemente, ganhar peso”, afirma.

Confira aqui uma lista de alimentos que são tóxicos e podem prejudicar a saúde do seu cão:

- Chocolate;
- Cebola e Alho;
- Produtos lácteos;
- Uvas e uvas passas;
- Nozes de macadâmia;
- Pêssego, ameixa e caqui;
- Abacate;
- Álcool;
- Café;
- Ossos de frango, por serem cortantes;




Fonte: Hill's Pet Nutrition 





Uso indiscriminado de adoçante pode engordar tanto quando açúcar branco



Endocrinologista explica que o adoçante deve ser consumido apenas dentro de uma dieta prescrita e equilibrada


Você não segue nenhum tipo de dieta mas costuma usar adoçante em sua rotina alimentar afim de diminuir o uso de açúcar? Uma revisão apresentada na última edição da Obesity Week, principal congresso sobre obesidade do mundo, mostrou que essa não é a melhor opção para evitar o ganho de peso.

As pesquisas apontaram que quando o adoçante é consumido dentro de uma dieta regular, o efeito do emagrecimento pôde ser comprovado. Porém, o que as pesquisas também revelaram, e que pode mudar a rotina diária de muitas pessoas, é que o uso do adoçante sem dieta engorda ainda mais do que se fosse utilizado açúcar tradicional, e mais de 97% das vezes os adoçantes são usados para compensar as calorias extras, de acordo com os estudos mais recentes - e por isso os adoçantes nestes casos faz mais mal do que bem.

Isso acontece por que o adoçante é capaz de otimizar a captação das calorias ingeridas. "Ou seja, ele só funcionará se a pessoa usar o adoçante e não comer besteira ao mesmo tempo, principalmente de carboidratos, incluindo o açúcar. Caso contrário, a combinação de alimentos supercalóricos com adoçante pode resultar em aumento de peso até maior do que se consumisse açúcar, ou seja, um efeito totalmente contrário ao esperado", explica o endocrinologista Flavio Cadegiani.

O médico exemplifica ainda um hábito que pode ser considerado enganoso mas que é comum no dia dia de várias pessoas. "Comer aquele super fastfood e pedir um refrigerante zero só aumenta a ingesta calórica porque o refri diet vai fazer você absorver mais calorias daquelas que você ingeriu. É melhor tomar o refrigerante normal que pedir um zero, mas melhor ainda não tomar nenhum dos dois", pondera. Tais afirmações são válidas para praticamente todo tipo de adoçante, "o que se falta demonstrar é em relação ao Stevia, mas pelos resultados preliminares, ele também parece aumentar a absorção de calorias, embora ainda não tenha sido publicado", revela o endocrinologista.

Segundo Cadegiani, o ideal é que o adoçante, que pode ser a sucralose, aspartame, stevia, e outros, sejam incluídos na rotina alimentar apenas sobre prescrição nutricional ou médica, e não consumida indiscriminadamente como um alimento qualquer, como acontece hoje em dia.





Terrible Twos: saiba o que esperar da adolescência do bebê



 Segundo especialistas, momentos de teimosia, mau-humor e birras, podem se tornar mais frequentes nesse período


De repente, aquele bebê que até então era calmo e tranquilo, começa a dar trabalho. Coisas simples da rotina se tornam motivos para crises de choro intermináveis. Esses são sinais de que a adolescência do bebê está chegando. O período, também conhecido por “Terrible Twos” ou “Terríveis Dois Anos”, em tradução literal, ocorre a partir dos 18 meses e pode perdurar até os três anos da criança, quando ela passa a se reconhecer como indivíduo diferente dos pais, com desejos e vontades próprias.

Dr. Jorge Huberman, pediatra e neonatologista, explica que este é um momento de alterações fisiológicas no bebê que justificam esses sintomas. “A partir dessa idade, o cérebro do pequeno passa por um desenvolvimento abrupto fazendo com que ele passe a organizar pensamentos de forma lógica e ganhe competência linguística para expressar suas vontades. Apesar disso, ele ainda não tem a maturidade para entender que nem sempre os seus desejos e frustrações serão atendidos. É essa dificuldade que acaba gerando os conflitos”.

Na adolescência do bebê, alguns comportamentos típicos se tornam cada vez mais frequentes, conforme detalha o especialista. “Irritação, mau-humor, birras e negação de ordens simples que a criança fazia antes sem problemas são comportamentos naturais nesse período. Pode ser, por exemplo, que o pequeno se torne mais seletivo e se recuse a comer uma comida que ele sempre adorou.

Alterações na qualidade do sono e agitação noturna também são comuns."

Para Dr. Huberman, esse é um momento em que a educação da criança realmente começa e exige preparação e paciência dos pais. “Não adianta tentar conversar com o filho durante as crises de choro. O ideal é apenas contê-la e aguardar que ela se acalme, para depois explicar que este não é o comportamento correto. Tentar levar as coisas para o lado lúdico pode ajudar a facilitar momentos difíceis nessa época, como a hora do banho ou da refeição”, ensina.




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