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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Sabia que gatos podem desenvolver pneumonia?



 Quando não tratada, a infecção nos pulmões dos felinos pode levar à morte em poucos dias


Assim como os humanos podem desenvolver pneumonia por causa de uma gripe não tratada corretamente ou por imunidade baixa, nos gatos não é diferente. É preciso ficar atento às mudanças de hábitos dos bichanos para que a doença não passe despercebida, pois, quando não tratada rapidamente, as chances de recuperação diminuem, principalmente em filhotes, em animais de idade avançada ou em portadores de imunodeficiência felina (semelhante à AIDS humana). A infecção nos pulmões dos felinos pode levar a óbito em poucos dias.

A pneumonia bacteriana felina geralmente é uma consequência de infecções causadas por vírus, como os da rinotraqueíte, calicivirose ou imunodeficiência. A rinotraqueíte lembra uma gripe, e é causada pelo herpesvírus. O animal pode se infectar por meio do contato direto com secreções do nariz ou dos olhos de um animal doente, ou também por partículas eliminadas na tosse ou espirros. Os sintomas principais da rinotraqueíte são secreção nasal e ocular, espirros, febre, tosse, tristeza e falta de apetite; nos casos mais graves, pode haver pneumonia bacteriana secundária. Já a imunodeficiência, por causar depressão do sistema imunológico, pode enfraquecer os gatos, o que aumenta as suas chances de contrair doenças pulmonares.


O animal com pneumonia apresenta cansaço, tosse, perda de peso, secreção nasal e respiração ofegante. Os sintomas podem ser muito parecidos com os da rinotraqueíte, mas em geral são mais intensos e perigosos. Por isso, é importante prestar atenção em qualquer mudança de comportamento do seu animal.

“Os gatos conseguem esconder bem quando estão doentes, então muitos tutores não percebem a doença ou só notam quando já é tarde demais. Preste atenção se ele está comendo normalmente, se está dormindo mais que o normal, se a respiração mudou e se há tosse, que muitas vezes é confundida com um engasgo ou vômito.”, orienta o médico veterinário e Gerente Técnico de Animais de Companhia da Zoetis, Alexandre Merlo.


Prevenção e tratamento

Existem vacinas para prevenir doenças e assim reduzir as  as chances de pneumonia felina. As vacinas da Zoetis, Felocell CRV e a Felocell-C, protegem os bichanos de diversos males que compõem o chamado complexo respiratório felino, como a rinotraqueíte, a calicivirose, além da panleucopenia, que é uma doença gastrointestinal. Felocell CRV – C também protege contra a clamidiose, uma doença viral que afeta principalmente os olhos, e pode levar à conjuntivite.
“Protegido contra essas doenças, as chances de o gato desenvolver uma pneumonia caem drasticamente, por isso recomendamos a prevenção por meio de vacinas”, explica Alexandre.

Caso o gato já tenha desenvolvido o problema, antibióticos como o Synulox, em forma de comprimidos palatáveis desenvolvidos pela Zoetis, podem ajudar o bichano a se recuperar. 

“Ao perceber qualquer alteração no comportamento do seu animal de estimação, consulte sempre o seu médico veterinário”, finaliza o especialista.





Zoetis




Tratando alergias pela boca



Conheça os nutrientes e alimentos que reduzem os processos alérgicos


Muito se fala nas comidas que causam alergias alimentares, mas poucos sabem a respeito das substâncias e dos alimentos que agem na direção oposta. Se o leite de vaca, o glúten e os frutos do mar estão frequentemente na “lista negra” dos consultórios de alergistas, o óleo de coco e os probióticos, por exemplo, deveriam estar sempre na dieta dos alérgicos. Conhecidos como imunonutrientes, eles têm uma alta capacidade de fortalecer a imunidade, que está intimamente relacionada a casos de alergias. Assim como o zinco, o selênio e a glutamina, vitaminas A, C, D3 e E são muito eficazes na prevenção de quadros alérgicos, que são desencadeados pelo desequilíbrio dos sistemas intestinal e imunológico. Doença celíaca, dermatite atópica e asma estão entre as doenças alérgicas que podem surgir por conta dessa desregulação.

Potente antioxidante e anti-inflamatório, o óleo de coco, que vem recebendo críticas por parte de algumas sociedades médicas, é rico em ácido láurico. Essa substância, de acordo com o coordenador técnico do Brasil Sem Alergia, o médico Marcello Bossois, é muito eficaz no combate a fungos e bactérias. Não à toa, ela está presente em grande quantidade no leite materno. “A monolaurina, gerada a partir do ácido láurico, age diretamente no combate a fungos e bactérias, evitando o surgimento de infecções de repetição”, comenta o alergista, destacando que o óleo de coco também fornece energia e força, sem aumentar os índices glicêmicos do paciente. Para a Dra. Patricia Schlinkert, que também é coordenadora do Brasil Sem Alergia, quando consumido com moderação, o alimento propicia inúmeros benefícios à saúde.

Publicado no International Journal of Dermatology, um estudo científico apontou para a capacidade do óleo de coco no tratamento de alergias dermatológicas, como no exemplo das acnes. Quando aplicado na pele, ele pode aliviar quadros alérgicos, já que possui diversas partículas antibacterianas.

Recomendados pela Organização Mundial de Alergia para gestantes e bebês alérgicos, os probióticos - bactérias do bem que estão presentes em iogurtes, queijos, coalhadas e leites fermentados - são micro-organismos capazes de proteger o intestino, onde estão presentes 70% das células de defesa.

Segundo a nutricionista funcional Teresa Pavan, eles são grandes aliados da imunidade. Para ela, o ideal é associar probióticos a alimentos prebióticos, como no caso da chicória, que contém inulina, e do tomate, que possui licopeno e vitamina C. “Quando consumidos em uma mesma dieta, probióticos e prebióticos atuam em conjunto e aceleram ainda mais a produção de células de defesa”, conclui.

Pesquisas indicam que o consumo de probióticos – incluindo lactobacilos vivos e kefir - reduz sensivelmente os sintomas e o surgimento de alergias respiratórias, como no caso da rinite alérgica. “Com as células de defesa ativadas, o paciente terá um maior equilíbrio na balança TH1-TH2, diminuindo os quadros de alergia”, destaca Dr. Bossois.


 
Conheça 10 alimentos que fortalecem a imunidade e combatem alergias:

 
Alimento
Rico em
Benefícios
Laranja
Vitamina C
Aumenta a produção de glóbulos brancos
Banana
Vitamina B6
Estimula a produção de interleucina, substância que acelera o crescimento das células T do sistema imunológico
Agrião
Betacaroteno
Protege o organismo contra infecções de repetição
Cereais integrais
Zinco
Intensifica a produção de células do sistema de defesa
Brócolis
Glutationa
Combate radicais livres e fortalece a imunidade contra processos alérgicos
Alho
Mistura de diversas substâncias químicas
Tem ação antiviral, antibiótica e anti-inflamatória
Inhame
Vitamina A
Fortalece a membrana celular
Semente de girassol
Selênio
Combate o ataque de vírus e protege contra a ação de radicais livres
Pepino
Prebióticos
Mantém a saúde e a integridade da mucosa intestinal
Shitake
Manganês
Tem efeito antioxidante e antibacteriano

 



Brasil Sem Alergia





Bactérias podem migrar da boca ao coração quando há falta de escovação



A boca humana pode abrigar cerca de 700 tipos de bactérias. Geralmente, elas não causam grande impacto e as pessoas convivem bem com essa população de micróbios, que são controlados através da escovação dos dentes e do uso do fio dental. Mas quando essas bactérias – especialmente um determinado tipo chamado Streptococcus gordonii – saem do controle e migram para outros tecidos através da corrente sanguínea, os efeitos podem ser devastadores inclusive para o coração. Pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, revelaram que a endocardite é a cardiopatia mais comum causada por essa bactéria – que estimula a formação de coágulos de sangue nas válvulas do coração, levando o paciente a um quadro de insuficiência cardíaca aguda e grave. Quando não diagnosticada e tratada imediatamente, essa doença pode ser fatal. Segundo Helenice Biancalana, Diretora do Departamento de Prevenção da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), a endocardite é uma doença cardíaca grave e que deve ser diagnosticada precocemente, sendo que o cirurgião-dentista tem papel importante na prevenção das doenças bucais dentro da abordagem multidisciplinar.
  
“Apesar de a higienização oral contribuir muito na prevenção de doenças sistêmicas, é importante que as pessoas compreendam a gravidade de uma infecção bucal não tratada. Tem gente que passa anos negligenciando uma ferida recorrente nas partes moles da boca, gengiva que sangra, formação de abcessos, próteses mal ajustadas, enfim, são tantos os quadros que poderiam ser rapidamente tratados e curados no consultório odontológico antes de atingir um estado mais grave, que possa comprometer a saúde geral e a vida do paciente”, diz Helenice. Dados do Incor (Instituto do Coração) revelam que morre um em cada quatro pacientes com endocardite. As complicações são muitas. Por isso é importante identificar pessoas que tenham higiene bucal deficitária, tratá-los, e principalmente reeducá-los nos que se refere aos cuidados com a saúde bucal.

Os sintomas mais comuns de endocardite bacteriana são febre baixa, fadiga, perda de peso sem motivo aparente, suor excessivo e dores nas articulações. “Quando um paciente apresenta alguns desses sintomas e vai a uma clínica odontológica fazer um tratamento dentário, o cirurgião-dentista deve encaminhar esse paciente a um cardiologista e ainda durante o tratamento da afecção bucal avaliar a necessidade de medida terapêutica com antibioticoterapia. Apesar de não ser atribuição do cirurgião-dentista diagnosticar a endocardite bacteriana, cabe a ele perceber o risco potencial do paciente e sugerir medidas que contribuam para a prevenção da sua saúde. *Estudos mostram que o problema é mais comum em homens, na faixa etária entre 45-70 anos, que apresentem indícios de falta de higienização bucal adequada. Vale lembrar que também é preciso uma abordagem especial, multiprofissional e integrada em pacientes que sabidamente são cardiopatas ou já enfrentaram cirurgias cardíacas”.






Fontes:
Dra. Helenice Biancalana - cirurgiã-dentista,  Diretora do Departamento de Prevenção  da APCD – Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistaswww.apcd.org.br





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