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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Dia do Alzheimer - 5 exercícios para a memória



No dia mundial de conscientização sobre a doença degenerativa do cérebro, teste a sua habilidade e aprenda como mantê-la sempre ativa ao longo da vida



Hoje é o Dia Mundial do Alzheimer. Infelizmente, a doença degenerativa que hoje acomete 1,2 milhão de brasileiros ainda não tem cura, porém, é possível manter o cérebro ativo para retardar o aparecimento dos sintomas e turbinar habilidades como memória, concentração e raciocínio para chegar à terceira idade com saúde e qualidade de vida.

Quando nós exercitamos nosso cérebro com atividades que promovem novidade, variedade e desafio crescente, fortalecemos as conexões entre os neurônios, formando o que os neurocientistas chamam de reserva cognitiva, que se trata da resistência da mente às lesões no cérebro.

Na Doença de Alzheimer, um dos primeiros sintomas é a perda de memória. Porém, se desenvolvermos as habilidades cognitivas com a ginástica cerebral desde cedo na vida, nossa “reserva” estará fortalecida, postergando, assim, o aparecimento dos sintomas.

“Nas fases iniciais da Doença de Alzheimer, é necessária a realização de estímulos intelectuais, como jogos de atenção, caça palavras, palavras cruzadas, jogos de estratégias entre outros. Para que desta forma, seja possível estabilizar a progressão da doença. Afinal o cérebro não é um músculo, mas se não for exercitado ele atrofia e se exercitado ele se desenvolve”, afirma Thaís Bento Lima, gerontóloga e consultora do Método SUPERA, uma rede de escolas de ginástica cerebral presente em todos os estados do Brasil. 


Como desenvolver a memória no cérebro? 

De acordo com Solange Jacob, Cientista Social e Diretora Pedagógica Nacional do SUPERA, ter uma boa memória significa acessar com facilidade as informações retidas durante os estudos, uma viagem ou até mesmo durante uma conversa.

“Antes de acessar essas informações, temos que ter também boa capacidade de retê-las, e isto ocorre, entre outros fatores, pela nossa capacidade de atenção”, revela a especialista.

Todas as suas experiências são registradas na memória. Enquanto a de longo prazo é vital para a manutenção da sua identidade e compreensão de mundo, a de curto prazo é essencial para situações do cotidiano, como realizar provas e ir bem em reuniões de trabalho.

A importância do fato é o que determina se as informações vão passar da memória de curto para a de longo prazo. Felizmente, os exercícios para a memória possibilitam que você se lembre com mais facilidade, aumentando assim a capacidade da memória de longo prazo.



5 Exercícios para a memória para fazer agora

 

1. Use as palavras quebradas abaixo para formar nomes de profissões:

AB
AÇO
AZ
IRO
ÃO
CAB
CHA
PI
INHON
OR
ERCI
ENC
ELEIR
AIA
DIG
EIRO
BO
VE
UGU
POQU
ISTA
IRO
TES
AN
ADOR
CAM
OR
ALF
COM
EIRO
ITAD
ULEJ
ANTE
ATED
MBE
EIRO
AR
TE
EIRO

2. Com base na primeira palavra, utilize essas letras para formar a próxima palavra. Cada resposta consiste nas mesmas letras da palavra anterior mais uma letra:

 
3. Mergulhe fundo nas suas lembranças. Quais situações e emoções estes diferentes tipos de odores trazem à sua memória?
Queimado | Iodo | Cheiro de limpeza | Amônia | Caramelo | Flores | Enxofre| Frutas| Cloro


4. Forme, no mínimo, 15 palavras usando apenas as palavras abaixo:


5. Hitori é um jogo de eliminação de números. O objetivo é eliminar números para que não fique nenhum número repetido nas linhas e nas colunas. Para eliminar números, você deverá pintar os quadrados, e os quadrados pintados só poderão se encostar pela diagonal. Os quadrados que não forem pintados deverão estar conectados na horizontal ou na vertical.


Como funcionam os exercícios para a memória no curso do SUPERA?

A ginástica cerebral do SUPERA treina a atenção e a memória de trabalho por meio do ábaco, uma das principais ferramentas que compõem a metodologia.
Solange Jacob enumera os principais benefícios do treinamento cognitivo com essa ferramenta.

“O treino com o ábaco promove mais concentração, raciocínio lógico, capacidade de memória, desenvolve a capacidade mental no cálculo numérico com mais precisão, fortalece a autoconfiança do aluno e intensifica o raciocínio múltiplo e simultâneo”, diz a cientista social.

Além das atividades com o ábaco, os jogos de tabuleiro também funcionam como exercícios para a memória, tais como Tesouro do Dragão e Jogo da Cachola.





Congelamento de óvulos permite à mulher escolher quando realizar o sonho de ter filhos



É preciso o quanto antes procurar um especialista para exames e saber qual a melhor idade para fazer o procedimento


O congelamento de óvulos tem sido uma técnica reprodutiva cada vez mais procurada por mulheres que desejam ter filhos, mas pretendem adiar a gestação. Muitas buscam primeiro a realização profissional e a independência financeira, outras pretendem no futuro fazer uma “produção independente”. Existem ainda os casais homossexuais e quem está doente e vai fazer um tratamento que pode deixá-la estéril, como o câncer, por exemplo.

Vale lembrar também que, em termos sociais, o congelamento de óvulos leva a mulher a um nível de igualdade com os homens sobre qual o melhor momento para ter filhos. Como a fertilidade do sexo masculino é mais longa (geralmente só congelam o sêmen por questões de saúde), a idade de ter um filho não costuma ser um problema. O congelamento dos óvulos coloca a mulher na mesma posição. Ela tem o direito de escolher o melhor momento para ser mãe, sem pressão social, familiar ou profissional.

Segundo o dr. Edson Borges Junior, especialista em reprodução humana assistida e diretor científico do Fertility Medical Group, é comum hoje se ouvir dizer que os “40 anos são os novos 30”. É verdade quando o assunto é beleza, mas não quanto à fertilidade. “Os óvulos envelhecem e a reserva ovariana sofre uma queda brusca entre os 30 e 35 anos de idade”, diz ele.

Por isso, é importante que a mulher nessa situação procure um especialista, que irá avaliar sua reserva ovariana, principalmente quando fatores hereditários apontam para a menopausa precoce.

Dr. Borges afirma que a taxa mensal de fecundidade em mulheres entre 20 e 30 anos é de cerca de 25%. Depois dos 35 anos, cai para menos de 10%. A partir de 40 anos, a queda da função reprodutiva é muito grande. Apesar disso, ele diz que uma em cada três pacientes que procuram o Fertility Medical Group tem mais de 39 anos. “É preciso haver mais informação sobre a relevância da idade em termos de procriação”, alerta o médico.

Assim, o especialista diz que o ideal é que a mulher faça o congelamento dos óvulos quando tiver entre 31 e 35 anos. Destaca, ainda, que mesmo as pacientes que estão na faixa entre 36-40 anos podem se beneficiar da técnica, embora ela resulte em menos gestações. Já a partir dos 40 anos, o sucesso do procedimento é bem mais raro, pois a fertilidade feminina entra em rápido declínio.

“Com esse tipo de providência, a paciente se livrará do peso da ansiedade e das cobranças em relação à maternidade, que costumam gerar tanta insegurança quando confrontada com suas relações pessoais e profissionais”, conclui.







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