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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Movimentação inadequada da língua durante a mastigação e deglutição, a flacidez dos músculos e a posição incorreta em repouso, podem atrapalhar a rotina e o bom funcionamento da língua



A língua é um órgão essencialmente muscular, dinâmico e está envolvida em importantes funções como a mastigação, deglutição, o paladar e a fala. Muita gente não se atenta, mas a movimentação inadequada da língua durante a mastigação e deglutição, a flacidez dos músculos e a posição incorreta em repouso,  podem provocar deformação na arcada dentária.  Neste caso se aplica o velho ditado “ água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Quem explica os mitos e verdades sobre esse importante órgão do corpo é a fonoaudióloga Ana Lúcia Duran, da Clínica Zambotti & Duran da capital paulista.


1-   Em quais regiões reconhecemos os sabores?
Na língua também estão localizadas as papilas gustativas, que reconhecem o gosto (doce, salgado, azedo, ácido e amargo) cada um e devida região lingual, e então enviam a informação para o cérebro. “A saliva exerce um papel fundamental nesta função, já que as papilas só percebem os sabores em estado líquido, então cabe a ela dissolver os alimentos sólidos para que o sabor seja apreciado”, fala Ana.


2-   Porque ela dói?
Isso se deve ao fato que existem muitas terminações nervosas, por isso sentimos tantas dores quando acidentalmente mordemos a língua ou aparecem as desagradáveis aftas (de causas variáveis) e nos atrapalham nas atividades mais básicas do nosso cotidiano, como comer, falar e até mesmo beijar.


3-   Pode usar piercing na língua?
A língua, mais que qualquer outra parte do nosso corpo, é propensa ao risco de infecção, pois em condições normais a boca possui um grande número de bactérias que auxiliam no processo de digestão. “Por isso os cuidados com  a higiene devem ser redobrados nos adeptos de piercing”.


4-   Ela precisa ser escovada?
Outro fator comumente observado pela higiene precária da língua é o mau hálito. “A limpeza da língua deve ser diária para evitar a formação da saburra (placa bacteriana que deixa a língua esbranquiçada ou amarelada), para tanto pode-se utilizar a escova de dentes ou o raspador de língua, que em geral é mais confortável para quem sente náuseas neste processo”, comenta a especialista.


5-   Existem movimentos certos para falar?
A articulação dos sons da fala (fonemas)  depende da movimentação da língua, sendo desta forma um órgão muito importante para a efetividade da comunicação oral. “Falhas na percepção da posição correta da língua para a produção de um determinado som, ocasionam trocas, omissões e distorções que, após os 4 anos e 6 meses não devem ocorrer e podem inclusive causar prejuízos sociais. Mas, muita gente não se dá conta que os erros de fala podem ser provenientes da movimentação da língua – mesmo na vida adulta – e deixam isso perdurar por anos, mesmo tendo tratamento pela fonoaudiologia”, alerta Ana Duran que ainda finaliza “É comum observarmos pessoas falando com a língua entre os dentes na tentativa de tornar a voz mais aguda (fina), muitos o fazem intuitivamente, mas há uma lógica anatômica, uma vez que anteriorizar a  língua, eleva a laringe e favorece a produção vocal em tom mais agudo”.





FONTE: Clínica Zambotti & Duran
Fonoaudiologia clínica





As doenças do cigarro



Segundo a Organização Mundial da Saúde, o número de mortes pode chegar a oito milhões por ano até 2030


Todos sabem que fumar não faz bem para saúde. O cigarro possui quase cinco mil substâncias tóxicas, dessas, 60 são cancerígenas.  A mais conhecida entre essas substâncias é a nicotina, que está entre as que mais fazem mal ao organismo, além de ser a principal responsável pelo vício. Por se tratar de uma droga lícita, as pessoas conseguem comprar cigarros e fumar em diversos ambientes sem maiores problemas.

Segundo estudo divulgado, no último dia 10 de janeiro, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos. O número de mortes relacionadas ao tabaco deve saltar de 6 para 8 milhões até 2030, desse total, estima-se que 80% ocorram em países de baixa e média renda. Ainda segundo a pesquisa o número total de fumantes em todo o mundo vem aumentando.  Para o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, o grande problema é que nem todos nem todos sabem que o cigarro pode desenvolver mais de 50 tipos de doenças no fumante e até mesmo nos não fumantes, mas que aspiram a fumaça.

“Quando o cigarro é tragado, a mucosa nasal fica irritada e as cordas vocais se dilatam. A voz fica rouca, os batimentos cardíacos aumentam assim como a pressão arterial e a frequência respiratória, a digestão fica mais dificultada e ocorre um aumento na vasoconstrição. Tudo isso possibilita o desenvolvimento de diversas complicações”, explica o especialista.

Ainda segundo o médico, existem vários tipos de doenças, além do câncer, que podem ser causadas ou agravadas pelo cigarro, trazendo problemas para os mais variados sistemas do corpo humano. 


– Sistema nervoso: a nicotina atinge o cérebro e vicia, causando, além da dependência, degeneração muscular, catarata e deficiência visual. O consumo frequente de cigarro também enfraquece o olfato e o paladar;


– Sistema respiratório: as substâncias do cigarro, quando inaladas, danificam os pulmões, que com o passar do tempo perdem a sua capacidade de filtro. Isso faz com que os fumantes desenvolvam doenças como o enfisema, a bronquite crônica e a mais séria de todas: o câncer de pulmão;


– Sistema cardiovascular: a nicotina causa a constrição dos vasos sanguíneos e aumento na pressão arterial, aumentando o risco da formação de coágulos sanguíneos e abrindo espaço para o acidente vascular cerebral. E isso vale não apenas para os fumantes de longa data, mas também para os passivos;


– Sistema digestivo: o cigarro, quando tragado, também pode gerar diversos problemas na boca, como a gengivite e a periodontite. Essas complicações levam ao mau-hálito, às caries e até mesmo a perde de dentes. Além disso, os fumantes têm mais chances de desenvolver câncer de boca, garganta, laringe, esôfago, renal e pancreático;





Evite o cheirinho desagradável, saiba as causas e os tratamentos para o chulé





Mau cheiro é causado pela ação de bactérias e fungos na pele devido ao suor


Com as altas temperaturas, as pessoas que são mais vulneráveis à sudorese ou suor excessivo sofrem com o cheiro desagradável, popularmente conhecido como “chulé”. Além de necessitar de uma higienização mais cuidadosa, outras recomendações são necessárias para evitar esse desconforto. O chulé acontece tanto nos pés, como entre os dedos e é causado pela ação de bactérias e fungos na queratina macerada pelo suor, gerando subprodutos que causam o mau cheiro. 

O médico dermatologista Luciano Morgado explica que a higienização frequente dos pés é fundamental para amenizar o mau cheiro, além de secar também os espaços entre os dedos para evitar a intensa transpiração e provocar o odor desagradável. A fim de tratar, podem ser utilizados medicamentos antitranspirantes prescritos pelo dermatologista de forma a diminuir a quantidade de suor nos pés. “Além disso, também podem ser prescritas fórmulas com ativos antifúngicos e antibacterianos, como o miconazol, clotrimazol, isoconazol, eritromicina e clindamicina. Talcos antissépticos específicos para os pés também podem ser benéficos, por absorverem a umidade e inibirem a proliferação de bactérias e fungos”, explica.

Outra alternativa apontada pelo médico são os sprays e talcos antissépticos, que podem ser usados nos calçados e meias. Lembrando que as meias devem ser preferencialmente de algodão, visto que absorvem mais o suor. Trocá-las diariamente é imprescindível para evitar o acúmulo de suor e consequentemente de bactérias e fungos. É importante evitar os calçados e meias sintéticas (borracha, plástico, poliéster, nylon), por aumentarem a produção de sudorese. “Importante também fazer um rodízio nos calçados, deixando eles um pouco expostos ao sol, de forma a diminuir a umidade e evitar a proliferação de fungos e bactérias. Quando possível, deixar os pés arejados e com calçados abertos, também ajuda”, orienta o dermatologista da Clínica Monte Parnaso.

Pessoas de todas as idades, tipos de pele e ambos os sexos podem ser afetadas com o chulé, porém, pesquisas revelam que há uma incidência um pouco maior nos homens jovens e de meia idade, devido ao maior nível de testosterona e por conta disso o estímulo da sudorese.






Dr. Luciano Ferreira Morgado – Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); membro titular da SBD; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica – SBCD; membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia; membro da InternationalAssociationofAesthetic Medicine; pós-graduado em Cirurgia Dermatológica, Laser e Dermatologia Estética pela FM-ABC São Paulo; graduado em Medicina pela UnB e mestre em Terapia Fotodinâmica com Nanotecnologia pela Universidade de Brasília.

Monte Parnaso – Cuidados à flor da pele
Centro Médico Júlio Adnet, SEPS 709/909, Bloco A, Clínica 9, 1° subsolo.
Contato: (61) 3263-0833 / 3263-0834









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