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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Apenas um em cada cinco bancos e seguradoras acredita ser capaz de detectar uma violação de segurança cibernética


 
Futuras regulamentações europeias aumentarão a transparência com clientes em relação a ataques recebidos e eventuais exposições de dados

Os bancos e as seguradoras têm um nível significativamente elevado de confiança dos consumidores em relação à segurança cibernética de seus sistemas (83%) do que qualquer outro setor (com 28% no caso de empresas de comércio eletrônico e 13% em relação às de telecomunicações e varejo). No entanto, o setor de serviços financeiros não partilha do mesmo sentimento.

 Apenas um em cada cinco executivos bancários (21%) está altamente confiante de sua capacidade de detectar uma violação – mas nem todos saberão se defender dela. Esta é a constatação de um estudo publicado pela Capgemini, intitulado ‘The Currency of Trust: Why Banks and Insurers Must Make Customer Data Safer and More Secure’.

"Os bancos estão evoluindo suas capacidades para combater a ameaça sofisticada que os cibercriminosos representam, mas a compreensão pública das ameaças e desafios permanece baixa", explica Maliha Rashid, líder de Cibersegurança da Capgemini.

O estudo conduzido com 7,6 mil consumidores e mais de 180 profissionais de privacidade e segurança de dados de bancos e de seguradoras de oito países (Alemanha, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Índia, Reino Unido e Suécia) destaca o nível de confiança creditada aos bancos pelos clientes.


Consumidores veem confiança nos bancos e seguradoras como vital

A maioria dos consumidores considera a privacidade e a segurança de dados como um fator extremamente importante na escolha de seu banco (65%). A lacuna entre a percepção dos consumidores e a realidade talvez possa ser explicada pelo fato de que, apesar de uma em cada quatro instituições financeiras já ter sido vítima de ataque, apenas 3% dos correntistas sabem que seu próprio banco foi violado.


Instituições de serviços financeiros são desafiadas a proteger dados

Enquanto as instituições financeiras, especialmente os bancos, estão investindo uma quantia surpreendente de dinheiro para assegurar seus sistemas, o número e a frequência de violações de dados ainda está subindo. A natureza evolutiva da ameaça e a falta de clareza entre os líderes talvez explique porque, apesar dos altos níveis de investimento, 71% das organizações não têm uma estratégia de segurança equilibrada e nem práticas consolidadas de privacidade de dados.


Nova regulamentação europeia deve aumentar sensibilização do público sobre eventuais violações

O Regulamento Geral de Proteção de Dados (da sigla em inglês GDPR - General Data Protection Regulation), legislação europeia que entrará em vigor em maio de 2018, forçará as organizações a divulgarem violações de dados dentro de 72 horas - ou sofrerão penalidades. Embora seja uma lei relativa à União Europeia, ela se aplicará a qualquer empresa que detenha dados sobre um cidadão europeu ou que opere neste mercado, o que também deverá afetar bancos e seguradoras de outros países. Embora o cumprimento seja mandatória e falte pouco mais de um ano para seu lançamento, entre os executivos pesquisados, apenas um terço (32%) respondeu que sua organização tenha feito os avanços para a implementação das diretrizes iniciais.


Caso a confiança nas instituições financeiras seja abalada, os consumidores a deixarão

Embora muitos confiem nos bancos e seguradoras quanto à segurança dos seus dados, uma vez que essa confiança for quebrada, correntistas e segurados estarão suscetíveis a agir. Três quartos dos consumidores (74%) mudariam de instituição em caso de violação de dados. Entre aqueles que permaneceriam com seu banco ou seguradora caso suas informações fossem comprometidas, mais de um quarto passaria a ser mais cauteloso sobre investimentos adicionais.

"Quando a nova regulamentação estiver vigente as respectivas violações divulgadas, muitas pessoas ficarão surpresas. Será uma excelente oportunidade para a transformação de negócios de bancos e seguradoras, permitindo que se tornem verdadeiras fortalezas digitais”, afirma Zhiwei Jiang, líder global de serviços financeiros, Insights e Dados da Capgemini.


Metodologia de Pesquisa

A Capgemini realizou uma pesquisa com 7,6 mil consumidores na Alemanha, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Índia, Reino Unido e Suécia, que compartilharam suas visões sobre privacidade e segurança de dados no setor de serviços financeiros. Além disso, a Capgemini conversou com 183 profissionais sêniores de privacidade e segurança de dados na Alemanha, Espanha, Estados Unidos, França, Índia e Reino Unido, representando bancos e empresas de seguros, cada uma com receitas globais superiores a US$ 500 milhões, para entender sua abordagem de cibersegurança e uso dos dados. Ao todo, 40% das organizações entrevistadas têm receita acima de US$ 10 bilhões.





Rio de Janeiro




Borges cantou sua cidade e os dramas nodosos do Mississipi. 

Aristóteles sucumbiu à saída de sua amada Atenas, evasão de divisas, 

pois Alexandre, o Grande,  destinava-lhe o produto de suas conquistas, 

despertando assim o fervor cívico de burocratas impolutos. 

Nunca fui seu poeta caminhante, Rio, que nada devia a Buenos Aires, 

até que lá permaneceu a Capital, e nossos políticos se mudaram 

para ocultar nos cerrados longínquos seus propósitos republicanos 

nada a rever ou a arrepender-se, se a república é reprovada,

tudo faz parte do jogo e o jogo é para homens, não preocupados, 

se conterrâneos são cancerosos ou morrem de febre amarela, 

todos conhecem com perfeição as fontes de que jorram votos. 

Escondidos no pâncreas do país de que se apropriaram 

longe das revoluções das ondas do mar e das ondas dos oprimidos 

veio a sensação medieval do domínio absoluto e incontestável. 

A velha e orgulhosa capital, mansa, pacífica, elegante, culta, 

e capaz de provocar suicídios, grandes debates, catilinárias, 

nos momentos cruciais da nação, de suas curvas sem controles, 

aos poucos foi perdendo a energia mágica de seu povo 

e suas poesias, seus poetas, suas tardes de encantos e tertúlias. 

A miséria extrema subiu o morro, com armas, tóxicos e tráficos 

as quadrilhas do velho e rubro Mississipi da melancolia de Borges 

passaram a enfrentar-se com armas mais modernas e igualmente 

integrantes da história universal da canalhice e da infâmia sórdida. 

Nosso Rio de Janeiro morreu sob as bênçãos do Cristo de braços 

abertos, que receberão todas as favelas, todos os pobres, todos 

os trabalhadores, todos os traficantes temerosos da legalidade, menos os trânsfugas, 

que se assenhorearam da coisa pública e construíram seus presídios.                                          
                   




Amadeu Roberto Garrido de Paula - poeta e autor do livro "Universo Invisível". Advogado e membro da Academia Latino-Americana de Ciências Humanas.  





Cuidado adequado prolonga vida útil dos seus óculos



Veja dicas do especialista sobre como limpar, guardar, manusear e o que se deve evitar para garantir a durabilidade de lentes e armações


A saúde dos seus olhos está intimamente ligada à maneira como você cuida dos óculos. Não importa se são de grau, solares ou de proteção, a preservação e manutenção adequada são fundamentais para manter a qualidade visual e a durabilidade dos mesmos. Limpeza com tecido especial, forma adequada de manusear e também como se deve guardar são algumas dicas de cuidados com seus óculos. De acordo com o oftalmologista Arthur Schaefer, da Clínica Schaefer, de Curitiba, a principal orientação aos pacientes é evitar comprar óculos em camelôs e sem receita médica. 


Limpeza
 
É recomendável que você mantenha suas lentes regularmente limpas, utilizando tecido especial que já vem junto aos óculos (microfibra) evitando utilizar qualquer flanela ou pano seco, pois a poeira poderá riscar o tratamento da lente.

Ao lavar as lentes, primeiro molhe e depois passe sabão neutro (sem hidratante), lavando em seguida em água corrente. Saiba que produtos detergentes que não tenham o PH neutro podem danificar o tratamento de suas lentes deixando-as craqueladas.

Se for trabalhar em ambientes que podem deixar as lentes embaçadas, utilize soluções anti-embaçantes.
Pelo menos duas vezes ao ano, leve seus óculos à ótica para limpeza. O tratamento consiste em um "banho" com ultrassom durante 5 a 10 minutos, que deixará suas lentes como novas.


Armazenagem e descanso
 
Procure deixar seus óculos sempre com as lentes voltadas para cima, isso evita contato direto das lentes com objetos que podem causar danos. Evite também deixar seus óculos caírem, para que as lentes e a armação não se danifiquem.

Não deixe os óculos perto de alguma fonte de calor, em locais onde eles possam receber respingos de produtos químicos ou em qualquer local que possa danificar as lentes. As lentes oftálmicas são compostas de camadas que sofrem danos quando expostas ao calor, principalmente aquelas com tratamento antirreflexo. Portanto, evite deixar seus óculos dentro do porta-luvas do carro ou muito próximas a micro-ondas, churrasqueiras, secadores e também de spray de fixação para cabelos.

Os óculos devem ser sempre armazenados no estojo, isso é fundamental para que eles fiquem protegidos de possíveis danos e acidentes diversos. No entanto, não basta deixar os óculos no estojo, é preciso guardá-los da maneira correta, que é posicionado com as lentes voltadas para a parte cima. Desta forma, as lentes ficam preservadas de possíveis riscos oriundos de atritos.


Manuseio
 
Ao colocar ou tirar os óculos, nunca encoste os dedos diretamente na lente ou segure a armação por apenas uma haste. Segurar as duas hastes ao mesmo tempo evita danos e deformações.
Colocar a armação na cabeça também não é aconselhável, porque isso acelera o desgaste da armação, desalinhando as hastes com o passar do tempo.


Escolha
 
Óculos solares comprados em bancas de camelô têm seus atrativos por serem baratos, mas trazem grandes riscos à visão. Isso porque as lentes geralmente são de plástico e não tem garantia de tratamento contra os raios ultravioletas, o que pode levar a danos irreversíveis nas estruturas oculares, com consequente perda visual.

No caso de dúvida leve seus óculos ao seu médico oftalmologista para uma avaliação. 


Contribua, colocando nos comentários algum cuidado que você costuma ter com seus óculos e que não citamos no artigo. Também comente se ficou com alguma dúvida e compartilhe com seus amigos.




Oftalmologista Arthur Schaefer (CRM 22.204)
Site:
http://www.schaefer.com.br
Clínica Schaefer Oftalmologia e Neurologia
Endereço: Avenida Getulio Vargas, 2932, Água Verde, Curitiba/PR
Fone: (41) 3027-3807



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