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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Big data: 5 dicas para extrair mais valor e resultados da mensuração de dados




Para a iProspect, reunir grande volume de dados não é suficiente. É necessário filtrá-los, consolidá-los e conferir objetivos de negócio claros a eles.


A utilização de um imenso volume de dados, próprios ou de terceiros, para direcionar estratégias de negócios é uma prática que vem crescendo no meio empresarial, especialmente devido à consolidação da economia digital. No entanto, a simples reunião de grande volume de dados, o conhecido Big Data, não garante a consistência do que foi aferido, nem sua correta aplicação aos negócios. 

Para Vinicius Picollo, diretor de Audiência e Estratégia da iProspect , as empresas têm à disposição um arsenal grande de onde coletar informações, mas têm dificuldade de consolidá-las, integrá-las, mensurá-las e  filtrá-las de acordo com as demandas específicas de negócio. “Sobra informação, falta conhecimento e leitura critica. Ligar alguns pontos para entender e contar uma nova história é algo que precisamos voltar a fazer de forma urgente. Dados são muito bons, mas sozinhos não resolvem nossos problemas e dúvidas”, afirma o executivo. 

Para orientar empresas e gestores a gerenciarem e extraírem o máximo de valor de seus dados, especialmente no desenho de estratégias de negócios digitais, a iProspect, agência de marketing digital full performance presente em 54 países, preparou cinco dicas essenciais: 


1. Tenha sempre claro o objetivo a ser perseguido
O grande problema quando se lida com dados é justamente a abundância de informações disponíveis para a empresa. São muitas respostas juntas que muitas vezes não levam a lugar nenhum. Por isso é importante concentrar-se na pergunta. A pergunta é mais importante que a resposta. O difícil é fazer as perguntas certas. Tenha em mente que os objetivos de comunicação seguem um objetivo claro de negócios. 



2.  Formule hipóteses
Definindo bem a pergunta, é possível desenhar as metas e indicadores que vão medir seu sucesso em respondê-la. Para isso é fundamental colocar premissas em evidência para entender quais os caminhos que podem levar a alcançar determinado objetivo, e entender as variáveis que podem afetar a sua estratégia. É hora de ser criativo. É hora de desenhar as inferências, propor alternativas e principalmente, não ter medo de, a partir das hipóteses, traçar possíveis cenários. 



3. Crie um modelo para espelhar a realidade
É saudável criar diversos modelos que podem explicar determinado fenômeno em relação a determinadas variáveis. Os modelos adotados podem variar, por exemplo: analíticos, quando se quer entender o passado; preditivos, quando se tenta prever o futuro; simples, para explicar duas variáveis; complexos, quando são várias e é preciso entender a relação entre elas. Porém, aqui ficam duas dicas: aceite que muitas vezes poderá cruzar com questões imensuráveis (como emoções) e aceite que não existe one size fits all em mensuração. 



4. Desconfie dos resultados
Se o resultado está muito bom, é porque há algo errado. Sempre tenha em mente duas coisas: exatidão, ou o quão verdadeira é a mensuração proposta; e precisão, ou o quão regular é a execução da mensuração. É nessas horas que as heurísticas fazem a festa, e de tão empolgados com a resposta, nublam o discernimento sobre possíveis variáveis que não foram contempladas e podem estar minando a sua percepção. Use o pensamento crítico. Procure revisar as fontes, questionar e entender o contexto do dado antes de compartilha-lo.  



5. Volte ao ponto número 1
Nenhuma estratégia pode ser escrita na pedra e, principalmente, acreditar que o modelo tem que assegurar única e exclusivamente o sucesso de um único caminho. Vivemos uma era onde a mutação dos conceitos e a velocidade das informações trazem surpresas e incertezas que nem sempre foram mapeadas. Logo, é necessária revisitá-las sempre. 






Restrição de caminhões pela cidade está longe de ser efetivamente benéfica



  Para especialista, o uso dos Vucs no lugar de caminhões recuou com a economia e lei de restrição de circulação merece ser adaptada

Com restrições de circulação, um outro mercado ganhou espaço no setor de transportes. Trata-se dos Veículos Urbanos de Carga (VUCs), que fornecem serviços para a adequação no atendimento com cargas. Com a promessa de melhorar o trânsito nas grandes cidades, o uso de Vucs parece não ter cumprido com esta intenção. Segundo o advogado, especialista em transporte, Dennis Pelegrinelli, do PPV Advogados, é difícil identificar se houve efetivamente a melhora no transporte nas grandes cidades, pois o cenário econômico apresentou efetivamente uma redução na circulação de bens. "O mercado de transporte, certamente, sofreu com a diminuição do consumo dos brasileiros, portanto, é prematuro e incerto afirmar que houve melhora no trânsito."
Para o especialista, a lei de restrições trouxe uma nova expectativa na mobilidade nas grandes cidades, afinal, todos os cidadãos precisaram se adaptar a tais mudanças e repensar a forma de locomover-se. "É uma tendência mundial, que merece ser aprofundada e flexibilizada, pois o efeito prático da norma pode ser absolutamente o inverso, afinal haverá mais veículos, os
VUC´s, circulando para transportar mercadorias que caberiam em um único caminhão maior. Propostas de benefícios fiscais para as empresas que entregam e recebem mercadorias fora de horários comerciais, aliadas com obras estruturais (vias mais seguras), poderiam incentivar as empresas de transportes e reduzir o valor do frete", diz.
Com opções como baús refrigerados e carrocerias customizadas, hoje, o mercado brasileiro de furgões grandes, especialmente os com Peso Bruto Total (BTP) abaixo de 3,5 toneladas, emplaca cerca de mil veículos por mês, que passam por algum tipo de transformação ou implementação, tendo como destaque os veículos na configuração VUC, que necessitam de equipamentos específicos para as coletas e entregas nos centros urbanos.
Para atender a esta demanda, empresas têm se especializado neste sentido, mas o recuo da economia é uma preocupação.



Tecnologia inteligente é o futuro da indústria que atende o comércio internacional




Especialistas apontam os serviços automatizados e integrados como promessa de transformação para o cenário logístico atual


O investimento cada vez maior em tecnologia é visto por muitos especialistas como tendência nos setores de comércio exterior, logística e transporte de cargas. Integrando a chamada “Indústria 4.0” ou “Quarta Revolução Industrial”, que prevê a evolução e a transformação dos mercados no âmbito de novas soluções e de tecnologias inteligentes, grandes empresas apostam no desenvolvimento de softwares e serviços automatizados e integrados para reduzir custos, aumentar a eficiência, a produtividade e a competitividade.

Uma delas é a Bysoft/NSI. De acordo com a CEO da empresa, Edneia Moura Chebabi, a Bysoft não desenvolve apenas sistemas que visam a gestão dos processos relacionados ao comércio exterior, mas soluções cognitivas, com foco na produtividade e na redução de custos de todos os intervenientes da cadeia: agentes de carga, exportadores, importadores e despachantes aduaneiros.

 “Todas as nossas soluções são integradas, de maneira inteligente, provendo informações online e em tempo real que são distribuídas pela cadeia e permitem a rápida tomada de decisões tanto pela indústria quanto pelo prestador de serviços”, afirma.

A executiva acrescenta ainda que, controlar os prazos de cada fase do processo de desembaraço aduaneiro é a expertise da companhia e cita alguns exemplos dos serviços oferecidos. “Os processos da indústria farmacêutica são um exemplo, pois envolvem o controle por parte da Anvisa. Contribuímos para que o prazo de liberação dos produtos seja infinitamente menor, proporcionando o peticionamento de forma automatizada. Outro exemplo são as contenções de multas, em processos que envolvem o Siscarga (sistema de controle de cargas da Receita Federal), no qual ofertamos uma ferramenta de integração em tempo real, com alertas automáticos”, ressalta a CEO da Bysoft, que será uma das expositoras da Intermodal South America, de 4 a 6 de abril, em São Paulo (SP).

Por outro lado, quando o assunto é a tecnologia aplicada ao segmento portuário, a T2S Tecnologia aposta no desenvolvimento de softwares customizados para os principais portos e terminais do país. Segundo o diretor comercial da empresa, Ricardo Pupo Larguesa, o ano de 2016, na contramão da crise econômica, foi muito bom para a T2S. “Expandimos nossa atuação para diversos outros estados. Em um comparativo de 2015 para 2016, esse foi um dos fatores que fez com que registrássemos um crescimento de mais de 60% em nosso faturamento”, comemora.

Larguesa destaca também alguns cases que contribuíram para que a empresa pudesse alcançar este resultado. “Fizemos algumas grandes implementações no último ano, como a troca do sistema de controle operacional do terminal de contêineres do porto de Paranaguá, no Paraná, por um software norte-americano, o Navis, do qual somos parceiros. Paralelamente, realizamos também a substituição do sistema operacional do terminal de contêineres do porto de Suape, em Pernambuco, que entrará em produção agora em fevereiro”.

“Outras implementações que estão em andamento são as dos novos sistemas de operações dos terminais da Wilson Sons em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, e em Salvador, Bahia, com conclusões previstas para o final do primeiro semestre e para o fim do segundo semestre deste ano, respectivamente”, completa o diretor comercial da T2S Tecnologia, que também irá apresentar suas novidades na Intermodal.

“A inserção dos conceitos de Sistemas Ciber-Físicos, Internet das Coisas e Computação em Nuvem não só nos portos, mas em todas as vertentes dos setores de transportes de carga, logística e comércio exterior é, felizmente, um caminho sem volta. A iniciativa privada vem estudando e implementando muitas possibilidades. Só na Intermodal temos mais de 12empresas de tecnologia expondo soluções. O setor acadêmico também contribui. Vale lembrar que, já em 2008, a Escola Politécnica (Poli) da USP começava a desenvolver, por exemplo, uma tecnologia de rastreamento da cadeia logística da carne bovina, que agiliza o processo de exportação, e que hoje é o sistema oficial utilizado pelo Ministério da Agricultura”, reforça Ricardo Barbosa, gerente do evento.

Tendências - De olho no futuro da inovação no transporte, armazenagem e distribuição de cargas, a 23ª edição da Intermodal promoverá o evento “Tendências Tecnológicas na Logística”, em um encontro que reunirá especialistas, executivos e representantes do setor, onde serão apresentadas e discutidas as últimas tendências e estratégias em conceitos, modelos, processos e tecnologias inteligentes.

Com início às 08h30 do dia 6 de abril, o evento contará com uma repleta grade de programação. Às 09h, a gerente de logística da Ajinomoto, Maristella Andrade, palestrará sobre a aplicação do footprint como solução integrada para otimizar a cadeia de suprimentos. Às 09h40, o diretor industrial da Lóreal, Antônio Grandini, e o professor de logística e orientador de gestão empresarial da consultoria Premiatta, Paulo Bertaglia, dissertarão sobre “a quarta revolução industrial” e a “logística 4.0”.

Já às 10h50 será a vez do professor e coordenador do laboratório em logística e transporte da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (FEC/UNICAMP), Orlando Fontes Lima, que apresentará o raio x da logística do futuro e as macro tendências tecnológicas que podem transformar o cenário logístico atual. Por fim, às 11h40, o diretor de logística e transporte da Pirelli na América Latina, Rodolfo Giotto, debaterá sobre o que as empresas estão fazendo para inovar em momentos de crise.




Intermodal South America -www.intermodal.com.br




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