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terça-feira, 14 de abril de 2015

Dengue atinge mais de 150 mil em São Paulo




Infectologista esclarece as dúvidas sobre a doença
Segundo boletim do Ministério da Saúde um terço das cidades paulistas já possuem mais casos de dengue do que os registrados no mesmo período em 2014. No estado há 167.165 mil confirmações de dengue.
A dengue é uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti infectado, que se desenvolve em áreas tropicais do mundo devido às condições do meio ambiente que favorecerem seu desenvolvimento e proliferação. Ao contrário do mosquito comum que pica durante a noite, o mosquito pica durante o dia, sendo comum que as epidemias da Dengue ocorram no verão, ou após períodos chuvosos.
A Infectologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dra. Andreia Maruzo Perejão explica, “Caixas d'água, latas, pneus, cacos de vidro, vasos de plantas, e qualquer lugar onde possa se acumular água pode ajudar a proliferação do mosquito transmissor”.  A transmissão ocorre, quando o mosquito é infectado após o contato com uma pessoa doente, transmitindo-a uma pessoa sadia.
Existem dois tipos de dengue: a clássica e a hemorrágica. “A dengue clássica é uma doença que em mais de 95% dos casos, causa desconforto com geralmente sintomas menos graves e raramente leva a morte. Após a picada do mosquito, os sintomas se manifestam de três a catorze dias com febre alta, dor de cabeça, fraqueza, dores musculares, enjoo e vômitos”, explica a médica.
A dengue hemorrágica é outra forma mais grave da dengue clássica e mais rara. “Nestes casos ocorrem sangramentos em algumas partes do corpo, um quadro clinico mais grave esta situação pode evoluir para um colapso circulatório, choque, e pode levar a pessoa à morte” esclarece a Infectologia. O diagnóstico da dengue pode ser clínico e laboratorial, existindo quatro tipos diferentes de vírus da dengue.
O tratamento da doença é sintomático, e a ingestão de líquidos tem papel importante na recuperação, “O paciente deve se manter em repouso, beber muito líquido, e só utilizar medicamentos prescritos por médicos para aliviar as dores e a febre. É comum que ocorra durante alguns dias uma sensação de cansaço, que geralmente desaparece completamente com o tempo”, orienta a infectologista.
O combate à Dengue é em sua maioria de prevenção, evitando que os locais se tornem criadouros de larvas. “É necessário evitar que objetos no jardim ou expostos ao ar livre se tornem recipientes de água. Nestes casos é importante que os objetos sejam cuidadosamente limpos e tampados. Não adianta apenas trocar a água, pois os ovos do mosquito ficam fixados nas paredes dos recipientes”, explica a profissional.
Seguem algumas dicas da Dra. Andreia Maruzo Perejão para evitar que o mosquito se prolifere: 
•Colocar terra nos pratinhos coletores das  plantas para evitar o acumula da água
 •Não deixar acumular água nas calhas do telhado;
•Colocar o lixo domiciliar em sacos plásticos fechados ou latões com tampa
•Tampar cuidadosamente caixas d'água, filtros, barris e tambores;
•Não deixar expostos à chuva pneus velhos ou objetos que possam acumular água (latas, garrafas, cacos de vidro etc.);
Em locais de maior ocorrência dessa doença, deve-se usar, sempre que possível, calças, camisas de manga comprida e repelente contra insetos. “Pessoas que estiveram em área de risco e que apresentarem febre durante ou após a viagem devem procurar um Serviço de Saúde mais próximo”, finaliza a profissional.

Não tão original





Com a chegada da semana de moda de São Paulo, que em 2015 completa 20 anos, uma recorrente dúvida volta a pairar sobre as criações dos estilistas: quando termina a originalidade e começa a cópia? Inspiração e referência são práticas legítimas? Afinal, será que questionar isso tudo é realmente importante? Dados da Associação Brasileira de Indústrias Têxtil (Abit) mostram que o faturamento da cadeia têxtil e de confecção excedeu 130 bilhões de reais em 2014. Sem dúvida, o mercado da moda é cada vez mais relevante e deve ser protegido.
Sobre a originalidade, é inegável que referência e inspirações sempre existirão. É extremamente comum que elementos já utilizados no passado, como apresentações marcantes de uma determinada década ou de um estilo, sejam revisitados, o que é perfeito juridicamente. Na legislação brasileira, uma mera ideia sem aplicação não é passível de proteção. Assim, se imaginarmos a abstração de simplesmente se inspirar em referências de Art Déco, sem uma aplicação real, este aspecto não será exclusivo de um único estilista.
De toda forma, ao se verificar uma criação que supostamente viole outra anterior, alguns aspectos, tanto de natureza subjetiva como objetiva, deverão ser observados. Uma das principais discussões se refere ao que deverá ser considerado original. A aplicação da originalidade na moda não é absoluta e pode não estar no ponto zero da criação, mas sim no que foi recriado com estilo próprio, com apresentação diferenciada ou inovadora.
Na prática, isso significa que uma estampa ou um produto que traga uma nova característica, notadamente diferenciada do original, poderia ser considerada como original e não uma cópia da criação. Usando a linguagem do setor, a criação inicial teria sido apenas referência e não cópia. Mas há que realmente existir alguma novidade e originalidade no produto recriado.
Em geral, quando ocorre uma suspeita de violação é necessário verificar quais as semelhanças e diferenças das obras objeto de comparação e o quanto isso representa na totalidade da criação. Em seguida, é preciso checar se criação é realmente original e se quem se sente ofendido possui legitimidade para reclamar. Se o que foi violado, na verdade, já for uma reprodução de algo anterior, duas hipóteses podem acontecer: talvez o ofendido seja outra pessoa, ou aquela criação já seja algo comum, utilizado por todos, sem qualquer distintividade.
Outro aspecto relevante é a capacidade de associação da peça a uma criação anterior, justamente em razão de sua distintividade. Se o público consumidor associar uma criação de autor diverso a uma obra anterior de outra pessoa, muito possivelmente terá ocorrido uma violação de direitos autorais e, até mesmo, um ato de concorrência desleal, com aproveitamento parasitário.
Da associação indevida e não autorizada, surgiu uma má interpretação da palavra homenagem. Não é incomum ouvir que foi feita uma homenagem, sem que ela realmente tenha ocorrido. Segundo a norma culta da língua portuguesa, essa palavra se associa a uma expressão pública de admiração e respeito. Contudo, quando uma criação é feita de forma que seu resultado final é uma associação direta e não autorizada a trabalho anterior, isso não é uma homenagem, mas sim uma violação de direitos.




Alberto Esteves Ferreira Filho é advogado de TozziniFreire Advogados.
Andreia de Andrade Gomes é sócia responsável pela área de Propriedade Intelectual e Entretenimento e do Grupo Setorial de Fashion Law de TozziniFreire Advogados.


26 de abril: Dia Nacional de Prevenção e Combate a Hipertensão




Saiba mais sobre mitos e verdades. Cardiologista fala sobre a pressão alta e dá dicas de como prevenir
No dia 26 de abril é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate a Hipertensão. Segundo dados do Ministério da Saúde, 24,3% da população brasileira sofrem da doença. O problema atinge mais as mulheres (26,9%) do que os homens (21,3%). A idade também influencia: 59,2% das pessoas com mais de 65 anos de idade se declaram hipertensos, ao contrário dos mais jovens, em que a doença se manifesta em apenas 8,8% em indivíduos entre 25 e 34 anos e 3,8% na faixa etária entre 18 a 24 anos.
De acordo com o médico Otavio Gebara, cardiologista e diretor clínico do Hospital Santa Paula, a elevação da pressão arterial acontece por vários motivos, entre eles histórico familiar, má alimentação, maus hábitos como tabagismo e excesso de ingestão de álcool, além de algumas particularidades como a Síndrome da Apneia do Sono (despertares noturnos, ronco e sonolência durante o dia).
Para alertar a população sobre os cuidados necessários com essa doença, o médico respondeu aos mitos e verdades especialmente para o Dia Nacional de Prevenção e Combate a Hipertensão.
1 - A hipertensão é uma doença silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas.
Depende. A maioria das pessoas não tem nenhum sintoma. A minoria que apresenta sintomas, pode ter dor de cabeça, vômito, falta de ar, dificuldade para respirar, agitação e visão borrada.
2 - A pressão alta pode ser controlada apenas com uma alimentação balanceada e exercício físico.
Verdade. A medidas não farmacológicas podem controlar a hipertensão e prevenir seu aparecimento.
3 - Alimentos como aveia, amêndoa, noz, azeite, ervas, alho e cereais integrais ajudam no controle da pressão.
Verdade. Estes alimentos são ricos em nutrientes que ajudam no controle do colesterol e melhoram a saúde das artérias, facilitando o controle da pressão elevada.
4 – O tratamento dura a vida toda.
Verdade. A pressão alta não tem cura. Uma vez diagnosticada, o tratamento será para a vida toda e engloba medidas gerais de reeducação no estilo de vida, como alimentação, prática de exercícios físicos e medicamentos. Se houver uma redução signficativa de peso e quantidade de sal e gorduras na dieta, os medicamentos podem ter sua dose reduzida ou em alguns casos, até sua suspensão completa.
5 - Pressão alta provoca sangramento nasal.
Depende. Raramente esse sintoma aparece, mas em alguns casos pode ser um sinal para detectar a hipertensão.
6 – O histórico familiar de pressão alta indica que, obrigatoriamente, a pessoa será hipertensa.
Mito. Apesar de ser mais propensa, não é porque a pessoa tem histórico familiar que ela será hipertensa. O recomendado é que a pessoa tome as precauções logo cedo para evitar a doença.
7 - Musculação ajuda a controlar a pressão alta.
Mito. A atividade física aeróbica é a melhor no controle da hipertensão.
8 - A medição da pressão arterial deve ser feita diariamente.
Depende. Depois de estabilizado o tratamento e atingido os objetivos, essa medida diária não e mais necessária. Basta uma medida periódica, se não houver grandes mudanças no peso, nível de atividade física e quantidade de sal na dieta.
9 - Os exercícios físicos e a alimentação adequada podem dispensar o remédio do controle da pressão.
Verdade.
10 – Os índices aceitáveis variam conforme a idade e o estado de saúde.
Verdade. Os índices numéricos aceitáveis para a pressão arterial ser considerada normal é de 12 X 8. Abaixo de 14 X 9 é aceitável. Se existe a presença de diabetes ou doença renal esse nível é mais baixo. Acima de 70 anos pode-se aceitar níveis até 15 X 8.
11 – As mulheres sofrem mais de hipertensão do que os homens porque são mais frágeis.
Mito. As mulheres sofrem mais de hipertensão após a idade da menopausa. Isso é devido pela perda da produção do estrogênio após a menopausa e também pelo fato de que a pressão se eleva com a idade. A longevidade das mulheres é maior.
12 – Sem tratamento adequado a hipertensão pode levar a morte.
Verdade. Se não tratada corretamente, a hipertensão pode causar doenças no sistema cardiovascular como infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e AVC (acidente vascular cerebral), que podem levar a morte.
13 - Uma criança com obesidade e pressão alta, pode tomar remédio mesmo sendo muito jovem.
Verdade.
14 - Os sintomas de pressão alta e baixa são os mesmos.
Depende. A pressão baixa mais frquentemente é associada com escurecimento visual, tontura e sensação de desmaio. A pressáo elevada, como vimos, geralmente não da nenhum sintoma.
15 - Em grávidas a hipertensão costuma aparecer com mais frequência.
Mito. Nos priméiros meses de gravidez a pressão geralmente abaixa. No último trimestre ela pode se elevar levando a uma doença chamada pré eclâmpsia ou eclâmpsia.
 
Otavio Gebara - cardiologista e diretor médico do Hospital Santa Paula. Professor Livre Docente em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da USP e autor do livro “Coração de Mulher” em parceria com o médico Raul Dias dos Santos

Choques elétricos x Árvores: o perigo está em sua calçada




Frequentemente recebemos alertas de notícias sobre choques elétricos nas ruas, resultado de fios partidos, postes e grades energizadas.
 Mas é bom saber que as árvores representam um enorme perigo e estão ali, a poucos passos do portão da sua casa ou do seu prédio.
As grandes cidades têm enfrentado um problema recorrente em época de chuvas: a queda de grandes árvores devido aos ventos e grandes volumes de chuva. Essas árvores quase sempre caem na fiação da rede aérea e as consequências são aquelas que conhecemos pelos noticiários.
Porém, hoje uma notícia nos chamou a atenção: uma árvore gigantesca, na cidade de Campo Grande – MS, ganhou até uma placa e título de ‘árvore elétrica’. É que a árvore, um enorme Ficus, está
totalmente entranhada na rede aérea chegando até a se enroscar na cerca eletrificada da casa em frente. (veja a matéria)
O problema está tão sério que, depois de algumas pessoas terem sofrido choque elétrico apenas por tocar na árvore, e não tendo retorno dos inúmeros pedidos de poda (documentos protocolados desde 2011), os donos da casa cuja calçada ‘hospeda’ a árvore, resolveram colocar uma placa alertando a todos para a ‘árvore elétrica’.
Parece brincadeira, mas o problema é muito sério. Tão sério que nos chama o fato de que as pessoas que levaram o choque não terem sofrido sérias sequelas, já que a energia que está em contato com a árvore corresponde a 13.800v – um choque aqui é fatal!
A pergunta que fazemos é: se alguém efetivamente tomar um choque elétrico ao tocar nesta árvore energizada e vir a falecer, de quem será a culpa? Da concessionária de energia local? Da prefeitura? Dos moradores? Ou da própria árvore?
Segundo dados levantados pela Abracopel, em 2014 aconteceram 80 acidentes relacionados a fios partidos na rua, sendo que em 57 destes acidentes, pessoas perderam suas vidas.
A Abracopel é a única entidade nacional que levanta dados de acidentes envolvendo eletricidade em diversos locais e situações, segmentando-os por faixa etária, local, gênero e profissão. Caso precise de dados especificos, nos contate!

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