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quinta-feira, 6 de julho de 2023

"Grumpy staying" ou "loud quitting": o que fazer com os profissionais insatisfeitos na empresa?

 

Primeiro, houve uma desistência silenciosa. Agora, uma permanência mal-humorada

 

Os trabalhadores permanecem em seus empregos, mas alguns não estão felizes com isso.

 

O mercado de trabalho está sofrendo mudanças significativas nos últimos anos, sendo uma das principais a Grande Renúncia. Esse fenômeno ocorreu quando muitos trabalhadores decidiram deixar seus empregos em busca de melhores condições de trabalho, mais flexibilidade e qualidade de vida. No entanto, nem todos os trabalhadores têm essa opção, seja por necessidade financeira ou porque não conseguem encontrar um emprego melhor. 

A especialista em carreira Madalena Feliciano comenta que com o mercado de trabalho esfriando e mais empresas emitindo mandatos de retorno ao escritório, alguns funcionários podem sentir que não têm escolha a não ser permanecer em seus empregos, mesmo que estejam insatisfeitos. O que é chamado de "grumpy staying", ou permanência mal-humorada. Mas, por outro lado, há também o "loud quitting", em que os trabalhadores expressam de forma aberta e evidente que estão insatisfeitos. 

Estas tendências estão a emergir em particular entre jovens da geração Z e alguns millennials. Atitudes que surgem em reflexo de novos mindsets relativamente à forma como o trabalho é percepcionado e se integra na vida pessoal, bem como das dinâmicas atuais do mercado de trabalho. 

Como lidar com a permanência mal-humorada e o loud quitting? Aqui estão algumas estratégias que as empresas podem adotar para reter seus talentos e melhorar as condições de trabalho dos colaboradores: 

1. Escute seus colaboradores

Para entender o que está causando a insatisfação dos colaboradores, é preciso ouvi-los. Realize pesquisas internas, promova reuniões individuais e em grupo, crie canais de comunicação abertos e transparentes. É fundamental que os colaboradores se sintam escutados e valorizados.

2. Ofereça flexibilidade

A flexibilidade é uma das principais demandas dos trabalhadores atualmente. Ofereça horários flexíveis, home office, dias de férias flexíveis, licença parental, entre outros benefícios que possam ajudar os colaboradores a equilibrar sua vida pessoal e profissional.

3. Invista em formação e desenvolvimento

Ofereça oportunidades de formação e desenvolvimento aos colaboradores. Isso pode ser feito por meio de cursos online, treinamentos presenciais, mentorias, coaching, entre outros. Ao investir no desenvolvimento dos colaboradores, a empresa está mostrando que se preocupa com o crescimento profissional de seus funcionários.

4. Ofereça um plano de carreira claro

“Os colaboradores precisam saber quais são as possibilidades de progressão de carreira dentro da empresa. Ofereça um plano de carreira claro, com metas e objetivos bem definidos. Isso pode ajudar a motivar os colaboradores e a mantê-los engajados.” Destaca Madalena Feliciano. 

5. Crie um ambiente de trabalho saudável

Um ambiente de trabalho saudável é fundamental para reter talentos. Crie um clima de confiança e respeito, promova a diversidade e a inclusão, ofereça benefícios que promovam o bem-estar dos colaboradores, como programas de saúde mental, ginástica laboral, entre outros. 

6. Esteja aberto ao feedback

Esteja aberto ao feedback dos colaboradores. Escute o que eles têm a dizer e trabalhe em cima das sugestões e críticas recebidas. Isso pode ajudar a melhorar as condições de trabalho e a criar um ambiente mais saudável e produtivo. 

7. Trabalhe o employer branding

Trabalhe o employer branding da empresa. Isso significa reforçar a capacidade de atrair e reter talentos, oferecendo uma imagem positiva da empresa, com valores bem definidos e uma cultura organizacional forte e saudável. 

Como podemos ver, existem várias estratégias que as empresas podem adotar para reter seus talentos e melhorar as condições de trabalho dos colaboradores. É importante lembrar que a insatisfação dos trabalhadores pode ser prejudicial para a empresa, afetando a produtividade e o clima organizacional. Por isso, é fundamental estar sempre atento às demandas dos colaboradores e trabalhar em cima delas, criando um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Como disse a especialista em carreiras Madalena Feliciano, "as empresas que não se adaptarem às novas demandas do mercado de trabalho correm o risco de perder seus melhores talentos". 





Madalena Feliciano - Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Master Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


Aproveite a revolução dos chatbots no comércio: descubra seis benefícios para impulsionar suas vendas

Os chatbots omnichannel e as soluções de IA generativa estão transformando a experiência de compra, impulsionando as vendas e ajudando as empresas a se destacarem no mercado online

 

Os chatbots se tornaram a moda para empresas de todos os tamanhos e setores, pois oferecem uma maneira econômica e eficiente de melhorar a experiência do cliente e simplificar as operações. Com o avanço tecnológico e a inovação no campo do comércio e da inteligência artificial, é esperado que cada vez mais varejistas incorporem chatbots de IA em seus marketplaces, visando aprimorar o engajamento dos clientes e a experiência de compra a curto e médio prazo. De acordo com o relatório "The Global Conversational Commerce Market Intelligence and Future Growth Dynamics Databook - 75+ KPIs on Conversational Commerce Trends by End-Use Sectors, Operational KPIs, Product Offering, and Spend By Application - Q1 2023 Update", publicado pela ResearchAndMarkets.com, espera-se que a indústria global de conversational commerce cresça 29,5% ao ano, alcançando US$ 1.740,8 bilhões em 2023. Até 2028, estima-se que o valor das transações de conversational commerce no mundo chegará a US$ 4.915,1 bilhões. Então, se você ainda não entrou na onda do chatbot, pode ser hora de considerar a possibilidade.

Veja alguns dos benefícios do Chatbot Omnichannel no comércio eletrônico:

  1. Atendimento em tempo real: Um chatbot omnichannel permite atender os clientes em tempo real, sem a necessidade de disponibilizar uma equipe de suporte 24 horas por dia. Isso proporciona conveniência aos clientes, que podem obter suporte através de mensagens de texto, e-mail ou mídias sociais, de acordo com suas preferências.
  2. Conversa contínua em diferentes plataformas: Ao contrário dos chatbots tradicionais, um chatbot omnichannel permite manter uma conversa contínua por diferentes plataformas. Um cliente pode iniciar a interação no site de um varejista e movê-la para o Instagram ou Facebook. Isso aumenta o engajamento e ajuda a transformar navegadores em compradores.
  3. Automação de vendas e engajamento: Utilizando um chatbot para vendas, um varejista pode automatizar mensagens de boas-vindas aos clientes, informá-los sobre promoções e oferecer assistência personalizada. Isso ajuda a engajar os clientes e enviar lembretes aos compradores que abandonaram seus carrinhos, aumentando as chances de conversão.

 

E não é só isso. Veja os benefícios das soluções de IA Generativa no comércio eletrônico:

  1. Recomendações personalizadas e precisas: As soluções de IA generativa permitem recomendações de produtos mais personalizadas e precisas, levando em consideração o histórico de compras, preferências e comportamento do cliente. Isso melhora a relevância das sugestões, proporcionando uma experiência de compra mais satisfatória.
  2. Atendimento humanizado por meio de linguagem natural: Os chatbots baseados em IA generativa são capazes de compreender e interpretar as perguntas e comandos dos clientes, respondendo de maneira contextualizada e próxima à interação humana. Isso cria uma experiência envolvente e faz com que os clientes se sintam compreendidos e bem assistidos.
  3. Escalabilidade e eficiência operacional: As soluções de IA generativa permitem que os chatbots atendam a um grande número de solicitações simultaneamente, sem a necessidade de contratar e treinar uma equipe de atendimento extensa. Isso proporciona uma resposta rápida e eficiente aos clientes, aumentando a eficácia operacional do e-commerce.

"As soluções que usam IA generativa, como chatbots de última geração, têm o potencial para ser um grande divisor de águas para as empresas. Essa tecnologia, que permite a criação de conteúdo original por meio do aprendizado a partir de dados existentes, tem o poder de revolucionar os setores e transformar a maneira como as empresas operam. Isso significa abrir novas oportunidades de crescimento. As empresas que conseguirem aproveitar efetivamente a tecnologia provavelmente obterão uma vantagem competitiva significativa", enfatiza Henson Tsai, CEO e cofundador da SleekFlow,  startup líder de social commerce que fornece uma plataforma de conversação omnichannel alimentada por IA de nível mundial para mais de 5.000 empresas em todo o mundo.

Ou seja, com a proliferação de plataformas de comércio eletrônico e o crescimento dos mercados online, as empresas precisam encontrar novas maneiras de se diferenciar e oferecer uma experiência de compra mais envolvente para os clientes. Então, é hora de destacar-se dos concorrentes.

 

SleekFlow
https://sleekflow.io/
mídia kit aqui.


Chat GPT: quais os cuidados no uso da Inteligência Artificial para crianças e adolescentes

Especialista comenta o crescimento das tecnologias na educação e quais os impactos na Educação 


Novas tecnologias ganham mais espaço todos os dias na rotina das pessoas. Nas últimas semanas um assunto muito comentado foi o uso do Chat GPT, (sigla para “Generative Pre-Trained Transformer”), uma ferramenta de Inteligência Artificial que permite uma interação com o usuário e resposta para suas demandas. Mas quais os principais cuidados na utilização desses recursos quando envolve crianças e adolescentes?

Para Leonardo Rocha, docente de TI do Marista Escola Social Ir. Acácio, em Londrina (PR), o tema é amplo e exige uma discussão maior sobre o ponto de vista da segurança. “As novas tecnologias podem contribuir quando usadas corretamente no contexto educacional, mas é importante ressaltar que o cuidado passa por manter atualizações constantes, seja do celular, notebook ou tablet, assim como antivírus e recursos de segurança para que os pais possam conferir o conteúdo acessado na internet”.



O que é o Chat GPT e como está sendo utilizado?

Com mais de 100 milhões de usuários pelo mundo, o Chat GPT é uma ferramenta de inteligência artificial conversacional, que permite ao usuário interagir e criar pesquisas, textos e respostas com base em informações dadas ao site. “O tema já vem sido estudado e abordado pela robótica, e os avanços tecnológicos são importantes para nossa sociedade, neste momento, encontrar um equilíbrio para o seu uso”, reforça Leonardo.

Na educação, a utilização da Inteligência Artificial ainda é vista com certo distanciamento, já que é necessário ficar atento ao que é proposto aos alunos. “Um alinhamento de plano pedagógico e de pesquisa pode incentivar o uso da AI em trabalhos por exemplo, mas é fundamental que o raciocínio e a construção do conhecimento sejam feita pelos estudantes, com auxílio da sala de aula”, revela.

O especialista dá dicas de como manter uma internet segura para crianças e adolescentes

- Mantenha o diálogo sobre o que é acessado, converse sobre os aplicativos, jogos e conteúdo que ele consome na rede

- Conversar com os professores e com a comunidade escolar também contribui para que os pais e responsáveis possam entender melhor as tecnologias. Com isso, podem auxiliar os estudantes sobre o que pode ser utilizado como pesquisa na hora da lição de casa e dos trabalhos, por exemplo.

- Cuidado com os dados pessoais, seja ao utilizar recursos de AI ou de outras ferramentas, é essencial verificar se o site é confiável, se os dados fornecidos estão dentro do que é seguro.

 

ECF: cinco cuidados para evitar erros nessa obrigação

Nenhuma empresa deseja ter problemas com o Fisco. Entretanto, todo ano, muitos erros são cometidos no preenchimento das obrigações fiscais, assim como ocorre na ECF (Escrituração Contábil Fiscal). Tida como uma das declarações contábeis mais importantes no fornecimento das informações sobre a movimentação financeira e fiscal das empresas, ela demanda extremo cuidado para evitar o fornecimento de dados incorretos dentro do prazo estabelecido – o qual, este ano, é em 31 de julho, mas que provavelmente será estendido até o dia 31 de agosto.

Tendo substituído a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) em 2014, esta escrituração contábil fiscal retrata a apuração do imposto de renda e contribuição social das empresas que operam sob o regime de Lucro Presumido, Imunes e Isentas e Lucro Real – assegurando transparência e conformidade com a legislação vigente.

É importante ressaltar que os dados que são base para elaboração da ECF advêm da ECD (Escrituração Contábil Digital), responsável por registrar todas as transações e fatos econômicos ocorridos ao longo do ano-calendário. Por isso que, qualquer preenchimento errado neste documento, irá ocasionar problemas sérios com os órgãos fiscalizadores.

Neste ano, a própria Receita Federal disponibilizou, para cerca de 445 mil empresas, os dados pertinentes ao faturamento bruto obtidos via declarações enviadas pelos contribuintes, EFD-ICMS/IPI e EFD-Contribuições, visando fornecer subsídios para o preenchimento da ECF – em uma iniciativa que busca reduzir possíveis equívocos que prejudiquem sua conformidade. Em conjunto a isto, confira cinco cuidados essenciais que devem ser tomados pelos negócios:


#1 Apuração mensal de imposto de renda e contribuição social: por demonstrar a apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas, a apuração mensal destas informações deve ser feita de maneira cuidadosa e robusta. É preciso se certificar de que todas as adições, exclusões e pagamentos estimados foram informados e pagos/compensados devidamente durante o ano, assim como o ganho de capital e receitas financeiras adquiridas no período.

#2 Compensações dos impostos: a ECF tem relação direta com a Declaração de Compensação (DCOMP) e com o Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimento (PER) para as empresas que desejam compensar os impostos pagos. Mas, alguns cuidados devem ser tomados nesse processo. Afinal, enquanto para empresas do lucro real trimestral, as compensações ainda são permitidas via Dcomp, é vedada a compensação na hipótese de Lucro Real estimativa mensal.


#3 Adição do Transfer Pricing: este é um item pouco lembrado pelas empresas ao preencherem o ECF. Contudo, com a crescente participação brasileira nas cadeias globais de valor, se tornou extremamente importante se atentar ao informe correto do controle das operações comerciais e financeiras praticadas com as empresas no exterior – de forma que estejam em compliance com as leis do Transfer Pricing.


#4 Cruzamento dos valores pagos à Receita Federal x valores apurados de IR: todos os valores enviados à Receita Federal serão cruzados com aqueles informados no imposto de renda e, ainda, os declarados na ECF. Por isso, a checagem dessas obrigações acessórias é essencial para garantir qualidade na entrega, evitando que haja ônus para a empresa sendo autuada pelo não pagamento de tributos. Considerando a tamanha fiscalização do Fisco, qualquer erro, por menor que seja, pode trazer danos enormes ao negócio.


#5 Prazo: como o prazo da entrega da ECD foi prorrogada para o dia 30 de junho, o limite de envio da ECF provavelmente também será estendida para o dia 31 de agosto. Apesar de terem mais tempo para cumprir com este tempo, é preciso utilizá-lo com sabedoria, aproveitando esse novo prazo para, realmente, assegurar que todas as informações foram prestadas corretamente. As multas são pesadas, podendo variar de 0,25% por mês-calendário, ou fração do lucro líquido antes do IRPJ e da CSLL do período a que se refere a apuração, limitada a 10%. Caso a ECF seja entregue com atraso, será aplicada multa de até 3%, não inferior a R$ 100,00, caso haja valor incorreto, omitido ou inexato.

Embora muitos associem a ECF, principalmente, ao trato da apuração do imposto de renda, é importante ressaltar que ela também traz outras informações de cunho relevante para RF – agregando todos os dados essenciais que elevam a visibilidade sobre as operações da companhia.

Por isso, para garantir seu preenchimento correto, é fundamental conter um alicerce de BPO (Business Process Outsourcing) através de profissionais com capacidade de processar e apresentar essas informações ao Fisco de maneira segura, para que não haja ônus para a empresa nesse aspecto. Essa é a melhor forma de garantir a entrega deste documento completo, evitando prejuízos à conformidade da companhia.

 


Jessica Becalette - Coordenadora contábil na ECOVIS® BSP.

Lucas Leme - sócio e supervisor de contabilidade na ECOVIS® BSP.



BSP
https://ecovisbsp.com.br/


Bora curtir as férias? Confira dicas de como economizar nas viagens em família sem abrir mão da diversão

 Com o recesso de julho chegando, especialista traz recomendações de como aproveitar este período sem comprometer o orçamento

 

As férias de julho estão chegando; como de costume, muitas famílias aproveitam esse período para viajar e se divertir. No entanto, os gastos com entretenimento podem interferir no orçamento doméstico e, diante dessa realidade, diversas pessoas têm buscado alternativas mais acessíveis para aproveitar a pausa da escola ou do trabalho.

 

“Vale ressaltar que a redução de gastos não precisa significar a eliminação completa dessas atividades, sendo possível optar por opções baratas e não deixar de lado os momentos de diversão”, orienta Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online.

 

É preciso ter em mente também que o planejamento financeiro das férias não diz respeito somente ao momento que antecede a viagem. No retorno, é importante realizar um balanço de todos os custos e verificar se o orçamento foi cumprido. “Em caso de consumo excessivo, é necessário se organizar para quitar as dívidas o mais breve possível, o que permitirá uma melhor preparação financeira das futuras viagens”, continua Thaíne.

 

Assim, para evitar o endividamento e garantir uma viagem com menos custos, sem abrir mão do lazer, a especialista listou algumas dicas de como economizar e tirar a preocupação financeira desse momento. Confira:

 

Planeje com antecedência

Com tempo para pesquisar, é possível encontrar boas promoções em passagens aéreas, diárias de hotéis e outras opções de hospedagem. Além disso, reservar com antecedência permite o parcelamento dos custos, o que ajuda a evitar despesas inesperadas e a colocar as finanças em ordem antes mesmo de iniciar a viagem. Essa estratégia é especialmente vantajosa em períodos de alta temporada, quando os preços costumam ser elevados.

 

Estabeleça o orçamento 

É recomendado planejar com antecedência o quanto se pode gastar, definindo um orçamento realista e que não afete outras despesas prioritárias. Uma dica para economizar durante a excursão é pesquisar bem antes de fechar qualquer negócio, buscando sempre as melhores ofertas em hospedagem, alimentação e passeios turísticos. Também é válido evitar gastos desnecessários e compras impulsivas, controlando as despesas diárias.

 

Alugue uma casa

Aluguéis por temporada podem ser uma ótima opção, especialmente se a família for grande. Em vez de pagar a diária de um hotel, uma casa pode sair mais barata e ainda oferece espaço e conforto a todos os viajantes. Além disso, permite que as despesas sejam divididas entre todos os ocupantes, o que diminui ainda mais o valor gasto na hospedagem. Ter uma cozinha à disposição também permite cozinhar e promover verdadeiros banquetes gastronômicos em família, ajudando a economizar com as refeições fora.

 

Façam passeios gratuitos pela cidade

Para evitar gastos excessivos e aproveitar ao máximo a experiência, uma dica valiosa é pesquisar por locais de baixo custo ou até mesmo gratuitos antes de montar o cronograma da viagem. Existem diversas opções de turismo que não exigem grandes investimentos financeiros, como parques e praças públicas, museus gratuitos, eventos culturais da cidade, entre outras atrações. Além disso, muitas cidades oferecem uma city tour a pé ou de bicicleta, que são uma excelente maneira de conhecer melhor o local sem grandes custos.

 

Evite trocar dinheiro em aeroportos

Geralmente, aeroportos têm uma taxa elevada de câmbio devido à conveniência e ao fato de terem menos concorrência. O ideal é ir até uma casa de câmbio fora do terminal, em locais como hotéis, bancos ou no centro da cidade de destino. No entanto, é importante pesquisar previamente as opções de casas de câmbio no destino e comparar as taxas oferecidas por cada uma delas, para se certificar do melhor custo-benefício. 

 

Simplic


A corrida da vida: Quem ganha, o nerd ou o atitude?

O enigma da inteligência coração-mente: Notas e medalhas versus atitude e paixão

 

Era uma vez dois amigos inseparáveis, Antônio e Pedro. Desde crianças, esses dois eram como queijo e goiabada – indivisíveis e complementares. Antônio era o típico CDF, o nerd da turma. Aquele que podia responder qualquer pergunta do professor, que tirava nota 10 sem esforço e que vivia com o nariz nos livros. Pedro, por outro lado, era o contraponto perfeito: vivaz, cheio de energia e, acima de tudo, tinha um jeito natural de lidar com as pessoas. Não era um aluno exemplar como Antônio, mas sua habilidade em se relacionar com os outros compensava suas notas mais modestas.

Com o passar do tempo, os dois seguiram suas vidas. Antônio conquistou uma bolsa numa universidade renomada e Pedro ingressou no mercado de trabalho logo após o ensino médio, seguindo sua paixão por vendas.

Após alguns anos, os dois se reencontraram. Antônio contou que, apesar de seu diploma de uma universidade de prestígio e suas notas impressionantes, estava tendo dificuldades para encontrar um emprego estável. Por outro lado, Pedro, que nunca tirou um 10 na vida, estava feliz em uma carreira próspera de vendas, onde sua habilidade natural para se relacionar com as pessoas o fazia se destacar.

Nessa conversa descontraída entre os dois, Antônio pergunta a Pedro: “Pedro, como você conseguiu tanto sucesso na carreira mesmo sem um diploma de uma universidade prestigiosa?”. Pedro dá uma risada, dá uma tapinha amigável no ombro do amigo e diz: “Antônio, minha querida enciclopédia ambulante, a vida não é uma prova de múltipla escolha, nem um exame de verdadeiro ou falso. É um teste prático de habilidades e atitudes. E acredite, a postura que temos diante das adversidades conta muito mais do que qualquer nota 10.”

Não me entendam mal, meus caros leitores. Não estou dizendo para abandonarem os estudos e saírem por aí vivendo de atitudes. Longe disso. Afinal, todo conhecimento é útil, e o estudo é fundamental para o nosso crescimento pessoal e profissional. Mas, uma coisa é certa: inteligência acadêmica não é garantia de sucesso na vida. As soft skills, ou habilidades interpessoais, como a empatia, a proatividade, a resiliência e o poder de se comunicar eficientemente, são igualmente (se não mais) importantes.

A lição que fica é que devemos buscar o equilíbrio entre o conhecimento acadêmico e o desenvolvimento de nossas soft skills. Não adianta ser um gênio se você não consegue se relacionar com as pessoas ao seu redor ou lidar com os desafios da vida. E nem ser a pessoa mais simpática do mundo, mas não ter um pingo de comprometimento ou proatividade. A verdadeira inteligência, acredite se quiser, está além das notas e dos diplomas. Está em nossas ações e atitudes perante a vida.

Enquanto sorria e olhava para o amigo, Pedro continuou: “Sabe, Antônio, eu acredito que você tem tanto potencial quanto qualquer pessoa. Seus conhecimentos e habilidades são impressionantes, mas acredito que você precisa soltar a capa de super-nerd um pouquinho. Tente olhar para as pessoas ao seu redor, interagir, entender o que elas sentem, o que precisam. Use toda essa inteligência para criar soluções que realmente ajudem as pessoas. Você verá que, quando começar a usar mais seu coração junto com sua mente, oportunidades irão aparecer”.

Antônio ouviu atentamente, com um leve sorriso no rosto. Sabia que Pedro tinha razão. Ele sempre soube que era mais que um amontoado de notas 10 e prêmios acadêmicos. Ele tinha um coração, um espírito, uma voz. E era hora de usar tudo isso.

Então, meus caros leitores, vamos aprender com a história de Antônio e Pedro. Todos nós temos algo único para oferecer ao mundo, independentemente de nossas notas ou da quantidade de diplomas que temos. O que realmente importa é como usamos nossas habilidades – tanto as hard skills quanto as soft skills – para fazer a diferença na vida das pessoas ao nosso redor.

Lembre-se sempre: a corrida da vida não é vencida pelo mais rápido ou mais forte, mas pelo que nunca desiste. E às vezes, o que precisamos para não desistir não é uma mente cheia de conhecimento, mas um coração cheio de coragem, compaixão e ação. Nesse sentido, ser um bom ser humano, uma pessoa de atitude, pode valer muito mais do que qualquer nota 10. Afinal, na escola da vida, todos nós estamos aprendendo.

Então, queridos, estudem sempre, aspirem à excelência, mas nunca se esqueçam de que são muito mais do que suas notas ou títulos acadêmicos. Vocês são seres humanos incríveis, capazes de mudar o mundo com suas ações e atitudes. E isso, meus caros, é algo que nenhum diploma pode ensinar.

 



Francisco Carlos - CEO Mundo RH
www.mundorh.com.br


Jornada EESG das operadoras de saúde exige aprofundar o S sem abandonar o G


Como se não bastasse a dificuldade de atuar em um setor considerado sagrado usando as regras frias do mundo dos negócios, as operadoras de saúde ganharam mais recentemente um upgrade neste desafio que é o de reduzir os dilemas deste aparente antagonismo incorporando no dia a dia da operação os comportamentos de conformidade com o famoso padrão EESG. Na prática, isto se resume em ganhar o dinheiro suficiente para agradar às expectativas dos acionistas, mas ao mesmo tempo, oferecer atendimento médico a baixos custos e ainda respeitando elevados critérios de responsabilidade socioambiental e de gestão.


Fazendo uma analogia com os icebergs, é como se toda essa complexidade estivesse escondida nas profundezas do mar, deixando à vista apenas a ponta mais elevada resultante de todo este processo que é o alto custo das mensalidades.


Para falar apenas a respeito das questões relacionadas à jornada EESG deste setor, é inegável que após a pandemia e, até mesmo por causa dela, a dimensão Social (S) experimentou um inequívoco avanço nos últimos anos.


Só para ter uma ideia, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital, entre os 2020 e 2021 foram realizados mais de 7,5 milhões de atendimentos remotos no Brasil, feitos por 52,2 mil médicos, psicólogos e terapeutas que alcançaram um índice de resolutividade de 91% dos casos.


Isto é resultado direto do uso intensivo da telemedicina e de outras tecnologias que conseguiram reduzir os custos e democratizar o acesso à saúde, permitindo que um número maior de brasileiros pudesse passar a usufruir dos benefícios oferecidos pelos chamados convênios médicos.


Por outro lado, esta possibilidade de expansão da cobertura ampliou as alternativas para a fuga de recursos dessas empresas pela prática mais constante de fraudes e abusos.


Não por acaso, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) trabalha com a estimativa de que em 2022 as operadoras de planos médico-hospitalares tiveram prejuízo operacional de R$ 10,7 bilhões, o que seria o recorde de prejuízo em 25 anos.


Neste sentido, claramente se observa uma dificuldade maior em avançar na dimensão da governança (G) e impacta também no outro componente do EESG que é a sustentabilidade. Esta expressão não deve ser confundida apenas com questões relacionadas aos cuidados com o planeta, mas também com a sustentação da própria empresa e do mercado como um todo.


Afinal, como disse recentemente a diretora-executiva da FenaSaúde, Vera Valente, a “inviabilização da saúde suplementar não vai afetar apenas as operadoras. Vai prejudicar seus 50,3 milhões de usuários, que podem se ver sem cobertura, em caso de insolvência”.


Tal situação, segundo ela poderia levar ao colapso todo o sistema de saúde nacional, uma vez que os planos respondem por 83% das receitas dos hospitais privados e mais de 50% das receitas dos laboratórios.


A palavra sustentabilidade não é empregada à toa. Sustentar significa se manter. Uma empresa não sustentável tem vida curta. Quando uma companhia se preocupa em criar formas de produzir mais e melhor com menos desperdício de matéria prima, ela está garantindo a manutenção desse recurso para ela própria ao mesmo tempo que o dinheiro investido nas inovações necessárias, resultam em produtos mais competitivos. É um ciclo. Empresas aderentes a padrões EESG valem mais.


Portanto, para que um modelo de governança corporativa seja implantado com base no padrão EESG é preciso total engajamento dos acionistas e dos executivos que lideram esse processo.


Um caminho viável talvez seja o de aprofundar ainda mais o uso de tecnologia, não só para baratear custos, mas também e principalmente como forma de melhorar a governança. As chamadas healthtechs já demonstraram que podem contribuir decisivamente neste processo.


Elas têm desenvolvido soluções inovadoras em vários segmentos da saúde como a medicina preventiva, que evita ou minimiza efeitos das doenças e a medicina preditiva, cuja finalidade é identificar a predisposição a alguns males como câncer, hipertensão etc. Vale ressaltar também o bom trabalho de algumas dessas startups em medicina proativa, que estreita e prolonga a relação entre médico e paciente de forma suportada pela tecnologia e a medicina personalizada que, como o próprio nome diz, permite que tratamentos sejam aplicados conforme a característica de cada indivíduo.


Prevenir custa menos ao sistema de saúde e gera maior bem-estar ao paciente do que tratar uma doença em estágio avançado. Bem implantada, a tecnologia reduz a quantidade de consultas presenciais sem prejuízo para o tratamento e para a relação médico/paciente e ainda contribui para redução de filas em clínicas e hospitais e também do número de vezes que o paciente tem de se locomover de casa ao consultório apenas para mostrar um exame que poderia ter chegado ao médico por meios digitais.


Tudo isso é ganho de tempo, de eficiência, de qualidade de vida para quem precisa e, na outra ponta diminuição de custos, redução da emissão de carbono, já que exige menos locomoção, e do uso de papel por meio da digitalização.


Enfim, apesar de parecer um problema a mais para as operadoras de saúde, a busca por padrões EESG com apoio da tecnologia, pode ser uma luz no fim do túnel com potencial de derreter o iceberg para que a ponta que fica para fora da água seja cada vez menor e não assuste tanto aos navegantes.

 

Roberto Gonzalez - consultor de governança corporativa e EESG.


Sim, dormir algumas horas durante o expediente pode fazer bem!

No mundo acelerado e altamente competitivo dos negócios, as empresas estão percebendo cada vez mais a importância de cuidar do bem-estar e do equilíbrio dos colaboradores. Com o objetivo de promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo, muitas organizações estão adotando uma abordagem inovadora: oferecer salas de descompressão e incentivar a soneca durante o expediente. Isso mesmo que você leu, soneca! Sabe aquele cochilo de uns 40 minutos a uma hora? Esse mesmo.

Essas iniciativas têm se mostrado extremamente benéficas, tanto para os colaboradores quanto para a própria empresa. Os pontos positivos envolvem relaxamento e descanso, trazendo impactos na redução do estresse e até aumento da criatividade e produtividade do time. Um estudo publicado na Revista de Neurologia em 2017  mostrou que uma soneca curta pode aprimorar a consolidação da memória e melhorar o desempenho das pessoas.

Ao disponibilizar um espaço que oferece um refúgio tranquilo com esse propósito, as instituições demonstram um compromisso com a saúde e o bem-estar de seus colaboradores. Pesquisas têm mostrado que pausas regulares e períodos de descanso adequados são essenciais para prevenir o esgotamento físico e mental. Ao fornecer um local apropriado para essas atividades, as empresas valorizam o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

Permitir que os colaboradores tirem um tempo para relaxar e afastar-se das tarefas, significa que as empresas estão estimulando o cérebro a se desligar momentaneamente e, assim, abrir espaço para a geração de novas ideias e soluções inovadoras. E esses momentos de descanso podem melhorar a clareza mental, a concentração e a capacidade de resolução de problemas.

Muitas pessoas ainda sofrem com a privação do sono, considerada comum na sociedade moderna e que pode afetar negativamente a saúde. Cochilos curtos e revigorantes têm sido associados a diversos benefícios, como o aumento da memória, da concentração e da disposição. Além disso, a melhoria da qualidade do sono contribui para a saúde física e mental dos colaboradores, reduzindo o risco de doenças e melhorando o humor e o bem-estar geral.

A criação de uma sala de descompressão e soneca demonstra o compromisso da empresa em criar um ambiente de trabalho positivo e engajado. Essa iniciativa pode aumentar a satisfação dos funcionários, promover um senso de pertencimento e fortalecer os laços entre a equipe. Ao cuidar de seus parceiros, as empresas estão investindo em seu próprio sucesso, pois colaboradores saudáveis e felizes tendem a ser mais produtivos, criativos e comprometidos com os objetivos da organização.




Alexandre Slivnik - reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, Europa, África e Ásia, tendo feito especialização na Universidade de Harvard (Graduate School of Education - Boston / EUA). www.alexandreslivnik.com.br.


Comunicação Transformadora

 A Habilidade que Todo Líder Deve Dominar

 

De acordo com estudos, cerca de 60% dos problemas administrativos são causados por uma comunicação ineficaz

 

A boa comunicação tem um papel fundamental no sucesso de qualquer líder. De acordo com estudos e especialistas no assunto, a habilidade de se comunicar efetivamente está diretamente ligada à clareza, produtividade, trabalho em equipe e inspiração. Por outro lado, a má comunicação pode resultar em problemas e desafios significativos para líderes e suas equipes.

 

Segundo Peter Drucker, conhecido como o "pai" da administração moderna, cerca de 60% dos problemas administrativos são causados por uma comunicação ineficaz. Essa estatística ressalta a importância de uma comunicação clara e efetiva para o bom desempenho e sucesso de qualquer líder.

 

Para discutir sobre esse tema crucial, entrevistamos André Minucci, renomado Mentor de Empresários, que compartilhou suas perspectivas sobre a importância da comunicação para os líderes. Quando questionado se um líder precisa ser um bom comunicador, Minucci respondeu: "Sem dúvida alguma. A capacidade de se comunicar de forma clara e efetiva é uma das principais habilidades que um líder deve ter.

A comunicação é a base para estabelecer um ambiente de trabalho saudável, onde a informação flui livremente. Minucci destacou que um líder eficaz deve ser capaz de transmitir sua visão e metas de forma clara, inspirando sua equipe a segui-las. "A comunicação efetiva permite que o líder alinhe as expectativas, motive e envolva as pessoas ao seu redor. Além disso, uma boa comunicação melhora o trabalho em equipe, aumenta a produtividade e evita mal-entendidos que podem levar a erros e conflitos", acrescentou.

 

Saber ouvir

 

O Mentor de Empresários também ressaltou que a comunicação não se trata apenas de falar, mas também de ouvir ativamente. "Um líder eficaz deve ser um bom ouvinte, demonstrando empatia e compreensão. Ouvir as preocupações, ideias e feedback da equipe é essencial para construir relacionamentos de confiança e promover treinamentos corporativos", explicou Minucci.

Ele enfatizou ainda que investir no desenvolvimento das habilidades de comunicação é fundamental para os líderes. "Existem várias maneiras de aprimorar as habilidades de comunicação, como participar de treinamentos, buscar feedback e praticar a escuta ativa. Quanto mais um líder se dedica a melhorar sua comunicação, melhores serão os resultados alcançados", ressaltou.

Concluindo a entrevista, André Minucci reforçou a importância da comunicação efetiva para o sucesso de líderes e suas equipes. "Uma boa comunicação cria uma base sólida para um ambiente de trabalho positivo e produtivo. Os líderes que dominam essa habilidade têm uma vantagem significativa na condução de suas equipes em direção ao sucesso", concluiu.

Em suma, a comunicação é a base do sucesso para os líderes, pois gera clareza, melhora a produtividade, impulsiona o trabalho em equipe e inspira. Aqueles que dominam essa habilidade têm uma vantagem significativa na condução de suas equipes em direção ao sucesso nos desafios cada vez mais exigentes do mundo empresarial contemporâneo. 



minuccirp.com.br
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Já imaginou a revolução digital chegando à saúde?


Nos últimos anos, temos presenciado de forma clara a revolução digital, com a adoção da tecnologia em diversos setores com intuito de otimizar e facilitar a vida dos consumidores. Desde 1990, já presenciamos os primeiros passos dessa transformação quando a Amazon inovou com a venda de produtos online e depois, a Netflix nos apresentou seu algoritmo para prever as preferências dos assinantes, entre tantos outros exemplos de ferramentas que encantaram o cliente.

 

Neste sentido, quando falamos em revolução digital na saúde, nos referimos a aplicativos, Internet das Coisas (IoT) e plataformas online. Estas soluções possibilitaram que cuidado ao paciente migrasse do hospital e consultórios para ambientes virtuais. Mais do que isso, ele está movimentando o mercado financeiro. Segundo dados do Global Market Insights em 2018, o setor de telemedicina mobilizou 38 bilhões de dólares. Para 2025, a projeção é de 130 bilhões de dólares. O mercado em saúde tende a triplicar em menos de 10 anos. Com relação a saúde digital, até 2026 esse mercado deve atingir o valor de US$ 639,4 bilhões com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 27,7% durante o período de previsão, de acordo com relatório da Grand View Research.

 

Monitorização cardíaca, holter e glicosímetro já vêm sendo desenvolvidos há décadas. Segundo dados da pesquisa de tecnologia móvel da Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS), cerca de 88% das organizações de saúde nos EUA já investiram ou pensam em investir em “RPM” (monitoramento remoto do paciente). De acordo com a American Heart Association (AHA), o RPM empondera os pacientes no engajamento e participação na sua saúde, enquanto possibilita ao médico uma visão holística de seu paciente, aumenta a visibilidade sobre a aderência ao tratamento e permite a intervenção no tempo adequado.

 

Quando avaliamos os dispositivos para RPM é necessário considerar quatro pilares:

 

·       Acurácia

·       Eficiência no processamento de dados

·       Segurança dos dados

·       Baixo consumo de bateria

 

O atual sistema de saúde nos faz observar uma equação que não fecha, o envelhecimento populacional, mais o aumento da prevalência de doenças crônicas e a redução de profissionais qualificados. Fica evidente que o caminho para a tranformação digital para atender a essas demandas é inevitável. 

Desta forma, podemos dizer que a revolução digital veio para trazer maior comodidade, acessibilidade e segurança de forma efetiva aos pacientes, além de de garantir maior eficiência em seus processos, e colaborando para um sistema de autonomia ao consumidor.

 

Dra. Anna Clara Rabha - diretora médica da Tuinda Care

 

Demissões em TI: ainda vale a pena trabalhar nessa área?

Não houve quem não se assustou frente às demissões em massa em TI. Afinal, apenas em janeiro deste ano, segundo dados do Layoffs Brasil, cerca de 11.500 profissionais perderam seus empregos. Apesar de ser um pilar estratégico para o funcionamento de diversas empresas, este cenário reflete uma intensa transformação no mercado, no que diz respeito, principalmente, à maior rigorosidade na contratação destes talentos. Algo que, tanto para aqueles já inseridos no ramo quanto para os recém-chegados, precisa ser claramente compreendido, a fim de evitar que façam parte dessa estatística.

Em meio a tamanha digitalização global, a área de TI sempre se manteve dentre as mais promissoras e buscadas. Por isso, vem sendo alta a demanda por parte das empresas por profissionais qualificados para fornecerem o suporte tecnológico necessário para alavancar suas operações. Esta necessidade de disrupção sempre será fundamental para o destaque competitivo – mas, a escolha daqueles responsáveis por essa missão vem sofrendo algumas mudanças significativas.

No lugar dos processos seletivos volumosos e desenfreados antes usuais neste setor, a consistência perante as organizações tomou o protagonismo na área de TI. Vemos uma seletividade muito maior nas contratações destes trabalhadores, analisando diversas questões referentes às hard e soft skills antes de selecionar quem fará parte da equipe interna. Sendo essa uma mudança influenciada não por questões financeiras, mas pelo entendimento de que não faz sentido mais recrutar diversos profissionais, sem uma régua de seleção por trás.

Antes preteridos pela lei da oferta e demanda do mercado, hoje estes aspectos são compreendidos como fundamentais para a construção de times excepcionais para o crescimento corporativo. Se, antes, era comum as empresas se adequarem aos profissionais, o cenário atual está cada vez mais inverso. As companhias querem os melhores profissionais para integrarem suas equipes, com a experiência adequada para assumir as funções esperadas e, claro, uma remuneração e benefícios condizentes com essas responsabilidades.

Dessa forma, mesmo diante das intensas demissões em massa registradas no começo deste ano, há ainda expectativas positivas deste segmento se manter aquecido no mercado. Tanto é que, de acordo com a Associação das Empresas de tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom), este setor deve investir cerca de R$ 666 bilhões até 2026 em suas operações, com fortes perspectivas para o recrutamento de novos talentos.

Aqueles que estão inseridos neste ecossistema precisam ser muito mais racionais em suas escolhas daqui para frente, se adaptando à realidade destas empresas após as movimentações vistas e balanceando a coerência entre o que elas podem oferecer, e o que desejam para suas carreiras. Mesmo diante deste alto investimento, será pouco provável vermos processos seletivos volumosos, mas sim a continuação desta seletividade em prol de talentos realmente preparados para assumirem os cargos disponíveis.

Apesar deste fenômeno ter impactado organizações ao redor do mundo, o setor de TI ainda se mostra como um dos mais atraentes para os profissionais desenvolverem suas carreiras. Mas, em meio a tamanhas transformações, cada vez mais qualificações e habilidades serão exigidas destes talentos, para que consigam implementar os melhores recursos do mercado a favor do negócio. A adaptação se tornou a nova palavra de ordem neste segmento, para que consigam adquirir as oportunidades disponíveis e prosperarem em seus ramos.



Fernando Poziomczyk - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.


Wide
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