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sexta-feira, 29 de julho de 2022

Mercado de seguros deverá respeitar novos requisitos de sustentabilidade

Imagem de anncapictures por Pixabay
Pixabay
Em agosto, entrará em vigor uma norma da Susep que exige a criação de políticas ESG e publicação de relatório anual de sustentabilidade, entre outras ações ambientais

  

O mercado de seguros precisará investir mais em sustentabilidade para respeitar novos requisitos de regulamentação do setor que foram criados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). A novidade consta na Circular 666/22, publicada no dia 29 de junho.

O principal objetivo da norma é avaliar o comprometimento das empresas com as causas ambientais e fomentar a mitigação dos riscos climáticos. A Susep quer estimular ações que nomeia como “ASG” (Ambiental, Social, Governança), sigla equivalente ao termo inglês "ESG" (Environmental, Social and Governance). Entre as medidas, a Susep exigirá que cada empresa crie uma política de sustentabilidade, que deverá ser reavaliada a cada três anos, e publique relatórios anuais de sustentabilidade.

A Circular, que entrará em vigor no dia 1° de agosto, vai impactar na atuação de seguradoras, entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização e resseguradores locais. No entanto, a mudança foi recebida com tranquilidade na FF Seguros pois a seguradora já está investindo em sustentabilidade, com iniciativas alinhadas às estratégias de transformação digital da companhia.

A unidade de agronegócios da seguradora se destaca como um case de sucesso na gestão de riscos climáticos, adotando ferramentas que possibilitam monitorar a previsão climática, o andamento das safras e performance das áreas seguradas. “A sustentabilidade está na nossa frente de ação nos últimos anos. Vamos integrar tecnologias e acelerar a transformação digital para nortear as nossas estratégias e potencializar o propósito ambiental”, diz o gerente comercial de agronegócio da FF Seguros, Diego Caputo.

De acordo com o superintendente de agronegócio, Guilherme Frezzarin, a FF Seguros tem uma equipe dedicada ao tratamento e análise de dados. “Trazemos insumos das propriedades, histórico de cultivo, cadastro territorial dos segurados, qual é o comportamento do produtor na propriedade, entre outras informações. Com tudo isso, conseguimos avaliar a adequação ambiental, social e de governança”, explica.

Um exemplo das tecnologias utilizadas atualmente pela FF Seguros é a ferramenta Brain, fornecida pelo Serasa, que foi customizada em parceria com a seguradora para aperfeiçoar os processos de subscrição. A tecnologia entrou em operação na safra de inverno do milho safrinha 2021/22 e permitiu otimizar o mapeamento das áreas seguradas.

“A ferramenta veio para nos ajudar na captura das informações de geolocalização de propriedades e melhorar a gestão delas. O Brain mapeia as áreas com maior precisão e agilidade, evita erros e sobreposições de áreas, facilita a produção de croquis e minora fraudes. Conseguimos ter uma resposta para análise de riscos e tomar decisões de subscrição de maneira mais rápida”, conta Frezzarin.

Além da precisão na captura dos dados, Frezzarin destaca a celeridade no processo. “Antes, a análise de subscrição podia demorar até uma hora para mapear as áreas. Hoje em dia, a captura de geolocalização ocorre automaticamente e temos uma prévia da proposta com os dados técnicos em minutos, o que permite também fazer análises de subscrição em lote de áreas”, revela o superintendente. A ferramenta, utilizada atualmente para o seguro agrícola, será expandida para uso em toda a unidade de agronegócio em 2023, beneficiando o seguro pecuário e outras modalidades.

Segundo Frezzarin, a partir de agora a FF Seguros vai investir ainda mais em inteligência de negócios em seguros, para automatizar cálculos de risco e melhorar os controles internos. “A transformação digital colabora para melhorar a política de compliance e nos prepara para absorver riscos de catástrofes. O agro é a unidade que está mais suscetível às intempéries, então precisamos monitorar o clima e a produção dos nossos segurados para prever problemas”, afirma ele.

Os dados coletados durante a subscrição são tratados para integrar a plataforma de monitoramento de safras da FF Seguros, desenvolvida em parceria com a empresa de tecnologia Farmers Edge. A plataforma consegue conectar imagens de satélites e dados climáticos de cada região segurada, otimizando ainda mais o atendimento ao produtor e possíveis processos de sinistro.

“Temos estações meteorológicas e fazemos um dossiê de cada propriedade segurada e região. Isso ajuda muito a eliminar riscos não cobertos e ter um melhor controle da capacidade de distribuição espacial do seguro. Pretendemos criar também um dashboard de gestão para integrar os corretores e permitir que eles possam acompanhar o fluxo de monitoramento do seguro. A proposta é trazer mais transparência para a cadeia e melhorar a qualidade das operações”, diz o superintendente.

 


Empregos na cadeia produtiva da saúde ultrapassam 4,7 milhões de vínculos no País

Estudo do IESS mostra que metade das oportunidades geradas se concentram na região Sudeste

 

As oportunidades de empregos formais na cadeia produtiva da saúde continuam com registros positivos no País. Nos últimos três meses encerrados em abril deste ano, o número de pessoas empregadas atingiu a marca de 4.712 milhões – crescimento de 0,9% em relação janeiro quando havia 4.671 milhões. As informações são do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 59, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

O estudo considera os setores público, privado e também empregos diretos e indiretos sendo que, do total de vínculos na cadeia, 3.713 milhões (79%) pertencem ao setor privado com carteira assinada. Na mesma comparação trimestral, o mercado de trabalho da economia teve registro de alta 1,5%. 

O Sudeste concentra praticamente metade dos empregos do setor com 2.339 milhões de vínculos. As regiões com maior crescimento, no entanto, foram Nordeste e Sul, 1,9% e 1,2%, respectivamente, no trimestre. Apenas a região Norte teve registro de queda (-0,9%) puxada pelo setor público (-3,3%).

Já o saldo mensal de oportunidades, registrado em abril deste ano, foi de 17,6 mil empregos no setor. Em março, o montante havia sido de 1,6 mil. No acumulado do ano, levando-se em conta os subsetores, o que mais gerou empregos formais na cadeia foi o de prestadores (44,5 mil), seguido por fornecedores (15,7 mil) e operadoras (2,3 mil). No total, o saldo do setor privado (62,6 mil) representa 7,7% do volume gerado pela economia (816,8 mil).  

“Os dados mostram que as oportunidades na economia geral tiveram uma resposta melhor que o mês anterior ao atingir alta de 1,5% com saldo positivo em todas as regiões do País. O setor da saúde, no entanto, permaneceu estável com crescimento na cadeia produtiva de empregos idêntico (0,9%) a março deste ano”, afirma o superintendente executivo do IESS, José Cechin.

Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui. 

 

Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS)

 

10 dicas para aumentar a presença no ambiente digital e as vendas nas datas comerciais do 2º semestre

Nos próximos meses, os pequenos negócios têm grandes oportunidades de ampliar seus ganhos com o uso das plataformas on-line e das redes sociais


O segundo semestre do ano traz consigo grandes oportunidades de negócios, especialmente para os setores de comércio e serviço. Pelo menos quatro das principais datas promocionais acontecem ao longo dos próximos meses: Dia dos Pais (14 de agosto), Dia das Crianças (12 de outubro), Black Friday (24 de novembro) e o Natal (25 de dezembro). Nesse contexto, é fundamental que os donos de micro e pequenos empresas estejam preparados para potencializar suas vendas usando todos os recursos possíveis, principalmente os digitais.

O gerente de Atendimento ao Cliente do Sebrae, Enio Pinto, comenta que é importante que os empreendedores estejam atentos à necessidade de diversificar seus canais de venda e de ampliar sua presença digital. “Desde o início da pandemia, a maioria dos empresários buscaram se lapidar, aperfeiçoar e profissionalizar. Com isso, cresceu significativamente o número de empresas que estão presentes no ambiente digital, fazendo negócio no ambiente on-line. Mas ainda dá tempo para aqueles que desejam rever seu modelo de negócios, incorporar mudanças e passar a utilizar as redes sociais ou vender em marketplaces”, avalia.  “É a hora de organizar e explorar seu banco de clientes, preparar os estoques e pensar em novas estratégias”, acrescenta o gerente do Sebrae.

Confira 10 dicas preparadas pelo Sebrae para vender mais no ambiente digital:


  1. Prepare-se

Antes de dar o primeiro passo, é preciso entender o que está por trás de um e-commerce: quais investimentos são necessários, quem são os parceiros, fornecedores, clientes e concorrentes, como será a estratégia de marketing. Elabore um Plano de Negócios e tenha em mente também se pretende concorrer em nichos ou no mercado de massa, em que a competição será basicamente por preço.


  1. Tenha um site 100% funcional

Tudo o que estiver disponível no site deve funcionar da melhor forma possível. O cliente precisa ter a navegação facilitada, para que não desista e procure uma concorrente. Os problemas mais comuns são: site lento, imagens muito pequenas, grande quantidade de anúncios, pouco contraste entre fundo da página e cor de letra inadequada, problemas em encontrar o que procura.


  1. Seja verdadeiro

Não prometa o que não puder cumprir. Exponha com clareza questões sobre cobrança de frete e prazo de entrega. Isso proporcionará confiabilidade ao site e poderá ser fator decisivo de compra. Já em termos legais, o empreendimento deve alinhar-se às regras obrigatórias para funcionamento de lojas virtuais.


  1. Dedique-se à logística

Não existe contato físico na compra pela web, e isso gera uma grande expectativa no cliente para receber a mercadoria. O tempo de espera deve ser igual ou menor que o prazo acordado no site e a mercadoria precisa chegar impecavelmente embalada. Sempre!


  1. Ofereça multicanais ao cliente

É necessário estar presente nas redes sociais, criar um blog, ter um chat ou um e-mail específico para o atendimento ao cliente, além de ter um número de telefone bem visível no site. É muito importante facilitar ao máximo o acesso do cliente ao negócio, pois o comprador pode sentir a necessidade de contatar a loja antes, durante ou depois da compra.


  1. Monte uma equipe preparada e bem treinada

Todos os profissionais das áreas de conteúdo, design, tecnologia da informação e marketing devem conversar, interagir, integrar-se para que se alcance êxito no trabalho que cada um executa.


  1. Anuncie

Uma boa maneira é começar fazendo testes com pequenos investimentos e medindo os resultados (verificando se houve aumento de cliques, de visitas e de vendas). Há muitas maneiras de fazer anúncios na internet: por links patrocinados (destaques do empreendimento em mecanismos de busca como Google e Bing), mídias sociais e outros.


  1. Invista em SEO (Search Engine Optimization)

O trabalho de Otimização para Mecanismos de Buscas (ou SEO) é direcionar os motores de busca para dar destaque ao conteúdo. Hoje, os sites de busca são a principal fonte de procura de informações pelos que navegam na web. Portanto, ter um site bem-posicionado nesses buscadores é fundamental para ser visto.


  1. Participe de um marketplace

Ter uma loja on-line não garante o tráfego de pessoas para o seu site, por isso ter estratégias de anúncios, SEO e redes sociais são importantes. Participar de marketplaces como Amazon, Mercado Livre, Magazine Luiza e Americanas.com pode fazer seu negócio ficar exposto a grandes volumes de tráfego, mas a vantagem é que você só é cobrado quando realiza a venda.


  1. Invista na gestão do negócio

O back office (“a parte de trás do balcão”) representa a estrutura física completa dos bastidores do website de uma loja virtual e é fundamental gerenciá-la para garantir que o produto adquirido pelo cliente seja entregue de acordo com as especificações e o prazo combinado.


Ministério Público Federal é favorável à exclusão do ICMS-ST da base de cálculo do PIS e COFINS

A exclusão do ICMS-ST da base de cálculo do PIS e COFINS ganhou enorme relevância nos meios jurídico e contábil, em vista da possibilidade de enormes quantias financeiras serem restituídas pelas empresas. A tese, que ainda está pendente de julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça, ganhou força após o Supremo Tribunal Federal pacificar seu entendimento sobre a possibilidade de exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS, a chamada “tese do século”.

Em recente parecer favorável aos contribuintes apresentado ao Superior Tribunal de Justiça, o Ministério Público Federal - MPF destacou que o regime de substituição tributária progressiva constitui mera antecipação do ICMS normal e, por isso, não poderia divergir do entendimento consolidado pelo STF – o qual determinou a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e COFINS.

O ICMS consiste no imposto sobre operações relativas à circulação de mercadoria e sobre prestação de serviços, a ser pago pelo contribuinte sempre que presente um dos fatos geradores do tributo. Em outras palavras, aquele que pratica o fato gerador está obrigado a recolher o ICMS respectivo.

Já a substituição tributária (ST) do ICMS é o regime pelo qual a responsabilidade pelo imposto devido em relação às operações ou prestações de serviços é atribuída ao contribuinte substituto, em face do substituído. A sistemática de substituição tributária consiste no recolhimento do imposto por contribuinte diverso (substituto) ao invés daquele que pratica a operação de venda de mercadorias (substituído).

Nesta modalidade, o recolhimento do ICMS é realizado pelo contribuinte substituto uma única vez e de forma antecipada, antecedendo todas as outras operações subsequentes da cadeia de produção até que o produto chegue ao consumidor final. É o que ocorre, a título de exemplo, com os postos de gasolina, visto que o ICMS é pago diretamente às refinarias no momento que adquirem os combustíveis.

Diante da controvérsia sobre o tema, o Superior Tribunal de Justiça afetou dois recursos especiais sobre a exclusão do ICMS-ST da base de cálculo do PIS e COFINS, para apreciação do conflito em sede de recursos repetitivos.

Caso a decisão da Primeira Seção da Corte Superior for no mesmo sentido do entendimento do Ministério Público Federal, será possível excluir o ICMS-ST da base de cálculo do PIS e COFINS, possibilitando uma redução da carga tributária aos contribuintes substituídos e a recuperação dos valores pagos indevidamente.

Trata-se de um importante assunto que pode ensejar em precedente aplicável a todos os contribuintes que estão sujeitos à essa modalidade de arrecadação, como concessionárias, postos de gasolina, supermercados, etc. Caso a palavra final proferida pelo STJ for de fato favorável, os mais de 1.900 casos em tramitação na Justiça Federal terão desfechos economicamente positivos – possibilitando às empresas restituírem quantias elevadas a título de pagamentos indevidos.

Diante da possiblidade de benefícios inegáveis, é importante que as companhias estejam preparadas, e avaliem buscar seus direitos de restituição o quanto antes – acompanhadas sempre de uma orientação jurídica especializada. Assim, terão a máxima segurança de recuperarem todos os seus valores devidos. 

 

Rafael Zanchettin - advogado da área tributária do Marcos Martins Advogados. 

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br

 

Qual é o papel da agência de marketing para o comércio exterior?


Por muito tempo, empresas de comércio exterior não investiram em marketing. Com o início da pandemia em 2020, essas organizações precisaram melhorar ou criar seu posicionamento no ambiente digital. Isso porque não era mais possível visitar clientes ou participar de eventos e feiras presenciais. Tudo estava acontecendo no digital. 

Ainda hoje, não são todas as empresas que têm um posicionamento forte no ambiente digital, mas aquelas que começaram antes ou durante a pandemia já colhem frutos, como reconhecimento de marca, autoridade, leads e apoio ao setor operacional e comercial.

São diversas atividades que entram no escopo de uma agência de marketing especializada em comércio exterior. Tudo começa no estudo dos objetivos da empresa, avaliação do público-alvo, persona e início do planejamento estratégico, para execução dos seguintes itens:


1- Desenvolvimento da marca

Ter uma marca forte consiste em possuir uma identidade visual que transmita os valores da empresa. O logotipo e as fontes devem revelar a comunicação que a empresa quer passar para seu público-alvo. Porém, mais do que isso, é necessário que todas as comunicações estejam alinhadas aos objetivos da empresa.

Desenvolver a marca requer planejamento, análises, testes e execução.


2- Apoio para o setor comercial

Imagine a seguinte situação: seu time comercial liga para um novo lead e a pessoa da do outro lado da linha nunca ouviu falar sobre a sua empresa. Porém, o seu concorrente liga para o mesmo lead e faz meses que esse prospect consome o conteúdo dela nas redes sociais.

Quando existe o reconhecimento de marca, há maior probabilidade de um relacionamento e possível venda. 

O setor comercial deve guiar e mostrar seus objetivos para o marketing que deve criar estratégias para alcançá-los. Para isso, é necessário trabalho em equipe, planejamento e um pleno conhecimento da empresa.


3- Gerenciamento de redes sociais

É pelas redes sociais que a empresa poderá criar seu posicionamento no ambiente digital. Para que o algoritmo de cada rede social funcione ao seu favor, é necessário entender as diferenças entre cada rede social, possuir constância e ter postagens mais qualitativas do que quantitativas. 

Algo que muitas empresas do comex ignoram é que quanto mais humanizado for o perfil, melhores serão os seus resultados.


4- Anúncios pagos

Chamamos de anúncios pagos aqueles que a empresa investe determinado valor para que a página ou o conteúdo apareça exatamente para o público que se deseja atingir. No LinkedIn, por exemplo, é possível patrocinar um post para um profissional de determinado setor, função, nível de experiência e região.

Então imagine que sua empresa quer atingir a indústria farmacêutica: é possível realizar um patrocínio para que a publicidade chegue até o exato tomador de decisão. Assim como tudo no marketing, os anúncios pagos exigem testes e estratégias.


5- Apoio para o setor operacional

No comércio exterior há muitas adversidades, por exemplo, o porto de Xangai fechou, a capatazia saiu do Valor Aduaneiro, um navio colidiu e suas rotas foram afetadas. E seu cliente adoraria estar informado por uma dessas notícias que podem afetar seus embarques.

A comunicação gera relacionamento e isso resulta fidelização. É papel do marketing utilizar ferramentas para atualizar os clientes, que podem ser: e-mails automatizados, postagens, relatórios e/ou informativos periódicos.


6- Endomarketing

O comércio exterior é feito por pessoas e até nesse sentido esse mercado é competitivo.

Cada vez mais bons profissionais são cobiçados por concorrentes. O endomarketing é um ramo do marketing que visa reter e atrair talentos com estratégias de comunicação, como: treinamentos, informativos, aniversários, brindes, prêmios, etc.


7- Desenvolvimento de website

O website é o cartão de visitas on-line da sua empresa! Ele sempre deve estar atualizado, bonito visualmente e principalmente com um bom SEO (Search Engine Optimization) para ser localizado de forma orgânica pelos buscadores, como o Google, por exemplo.


8- Régua de relacionamento

A régua de relacionamento é uma estratégia para construir um relacionamento com um possível cliente e trazê-lo para a jornada de compra. Esse método é um conjunto do comercial com o marketing e só funciona com pleno entendimento do público.


9- Materiais ricos

Criar materiais ricos como e-books, white papers, relatórios, infográficos pode servir para diferentes objetivos.

O objetivo mais comum é criar uma base de leads, porém existem outros, como qualificar leads e economizar o tempo da equipe (imagine que sua empresa não trabalha com novos importadores e todos os dias alguém liga perguntando como começar; criar um e-book com os primeiros passos pode economizar um tempo valioso da equipe e quando houver um nível maior de maturidade essa empresa lembrará do e-book que a ajudou no começo e voltará a procurar seu negócio).


10- Inteligência de marketing

Inteligência de mercado aplicada ao comércio exterior é o estudo do posicionamento da empresa em relação aos principais stakeholders, dessa forma, é possível encontrar oportunidades, ameaças e ainda amplificar pontos fortes e criar um plano para os pontos fracos que a organização apresenta.


11- Materiais institucionais

Se você acha que ninguém mais abre apresentação institucional, é sinal de que está enviando de forma errada. Os materiais institucionais da empresa devem acompanhar uma chamada no corpo de e-mail atrativa e uma estratégia de envio, isso porque até o campo assunto influencia. O material deve ser em alta resolução, “leve”, bem visual e que mostre os diferenciais perante as demais apresentações que esse lead recebeu. Você precisa se destacar!

Em uma feira, também é interessante ter um cartão físico e virtual e demais materiais institucionais e brindes. A agência deve criar esses materiais com excelência.


Para quem é o marketing especializado em comex?

Agentes de Carga e Comissárias de Despacho: O comércio exterior é uma área de extrema competitividade entre os players, principalmente com o atual cenário logístico e econômico. Dessa forma o marketing auxilia empresas do comex a explorar seus diferenciais competitivos para se aproximarem de seus objetivos.

Despachantes Aduaneiros, Consultores Autônomos e profissionais do comércio exterior: O marketing pessoal é muito importante para profissionais de comércio exterior se destacarem no mercado, seja para aumentar o reconhecimento no mercado de trabalho ou transmitir maior autoridade na área. Executivos de venda que trabalham com seu marketing pessoal também trazem grandes resultados para as empresas em que atuam, afinal, pessoas confiam em pessoas.

Atualmente, alguns profissionais do comex estão disseminando seus conhecimentos e criando cursos on-line e para isso é necessário um bom planejamento estratégico de lançamento digital.

Assessorias e Consultorias: empresas que queiram melhorar seu posicionamento e mostrar autoridade nas redes sociais devem ter um marketing forte no ambiente digital para atrair o público-alvo.

Transportadoras: Mesmo com a marca estampada no caminhão levando o reconhecimento para todo o Brasil, transportadoras também devem ter posicionamento no ambiente digital.

Exportadores: O marketing internacional é realizado para exportadores que desejam levar suas marcas do Brasil para o mundo. Esse trabalho é desenvolvido com estudo e análise do mercado consumidor onde a empresa quer explorar.

Importadores: Importadores que realizam private label também precisam de um marketing estruturado para o branding e desenvolvimento de novas vendas. 

 

Kauana Pacheco - diretora da assessoria de marketing e comunicação para Comércio Exterior, a ComexLand, e ajuda empresas e profissionais da área a se posicionarem no ambiente digital. O grande diferencial da assessoria é entendimento em Comex e o atendimento que compreende a necessidade e o deadline de cada cliente. Kauana é formada em Negócios Internacionais e é especialista em Big Data & Market Intelligence.

 

Detran.SP alerta: veículos com placas terminadas em 3 e 4 devem ser licenciados em agosto

Documento que libera a circulação do veículo é exigido em todo o Estado; regularização é feita de forma totalmente digital

 

Atenção motorista: A partir de 1º de agosto, proprietário de veículos com placas de final 3 e 4 precisam fazer o licenciamento veicular anual obrigatório. Todo o procedimento é realizado de maneira 100% online, por meio do sistema bancário.

 

O licenciamento digital é realizado de maneira totalmente online. Portanto, o proprietário do veículo não precisa se deslocar mais até uma unidade de atendimento do Detran.SP ou do Poupatempo para emissão anual do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), documento de porte obrigatório que permite a circulação do veículo. 

 

Após o pagamento da taxa de licenciamento e eventuais débitos no sistema bancário, estará disponível o download e impressão do CRLV-e, que deverá ser realizada em folha A4 branca, diretamente no portal do Detran.SP, Poupatempo, no aplicativo “CDT – Carteira Digital de Trânsito” do Governo Federal ou ainda no portal de serviços da SENATRAN (Secretaria Nacional de Trânsito).

 

Neste ano, o valor da taxa para licenciar o veículo é de R$ 144,86, independentemente do calendário de vencimento. O ajuste da taxa é realizado com base na divulgação da Coordenação da Administração Tributária do Estado de São Paulo, considerando que o valor da UFESP (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) possui um aumento anual.

Assim como no ano passado, não há cobrança de taxa do seguro DPVAT em 2022, conforme decisão do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).

 

Vale lembrar que deixar de licenciar o veículo é uma infração gravíssima e pode acarretar uma série de problemas para o condutor, como remoção do veículo ao pátio, multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

 

Como Licenciar

 

Para licenciar o veículo é preciso informar o número do Renavam e pagar via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico, os débitos do veículo, como por exemplo: IPVA, possíveis multas exigíveis e a taxa de licenciamento.

 

O pagamento poderá ser feito via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico nos bancos conveniados (Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú, Caixa Econômica Federal) e nas Lotéricas.

 

O documento digital fica disponível para download e impressão no item ‘Licenciamento Digital’ nos portais do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br), Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) e Senatran (portalservicos.senatran.serpro.gov.br), além dos aplicativos Poupatempo Digital, Detran.SP e Carteira Digital de Trânsito – CDT. O motorista poderá imprimir em papel sulfite comum (A4-branca).

 

Calendário de Licenciamento do Estado de São Paulo para veículos de passageiros, ônibus, reboque e semirreboque 


Calendário de Licenciamento no Estado de São Paulo para veículos registrados como caminhão ou caminhão-trator



Como evitar decisões equivocadas na carreira?

 

 Você é feliz em seu trabalho? Para 72% dos brasileiros, a profissão atual não lhes traz satisfação, relatando o desejo de buscar um cargo que traga mais valor para sua vida, segundo dados da pesquisa Isma Brasil. Tendo que decidir qual profissão escolher sendo ainda tão jovem, não são os raros os casos de quem se frustra com a escolha – acendendo um alerta importante para a necessidade de revermos questões centrais sobre nosso modelo de carreira.

Muitos jovens se sentem pressionados a decidir qual profissão seguir, principalmente durante o ensino médio. De fato, alguns já demonstram interesse genuíno em determinada área – em muitos casos, baseados em históricos de seus próprios familiares. Mas, em sua grande maioria, a pressão por escolher o caminho a seguir com tão pouca idade pode ser indício de grande frustração futura.

Somado a isso, quando comparado com exemplos internacionais, percebemos que o modelo educacional brasileiro – incluindo o nível universitário – explora pouco as verticais profissionalizantes. Ao invés de trazerem em sua grade conteúdos que evidenciem, ao máximo, a rotina de cada profissão, focam em materiais didáticos, que não unem a teoria à prática. Diante de mundos distantes, que não convergem, as empresas passam a ter cada vez mais dificuldade para encontrar profissionais preparados para lidar com as responsabilidades diárias.

Como resultado inevitável dessa disparidade, mais da metade dos brasileiros desejam trocar de carreira. Em meio a um sistema fortemente generalista e pouco incentivador à experimentação, o melhor jeito de reduzir, ao máximo, decisões equivocadas que gerem frustrações profissionais, é iniciando desde cedo um processo profundo de autoconhecimento.

Cada pessoa possui seu próprio tempo de descoberta e compreensão do que gosta e deseja para seu futuro. E, ao invés de exigir essa resposta antes dos 18 anos, o mundo ideal seria aquele que estimulasse as tentativas, minimizando o peso dos erros e buscando compreender, ao menos, o básico de informações das áreas que lhe chamam mais atenção para, a partir disso, reduzir as chances de selecionar aquela que não vai lhe trazer satisfação. Muito além de descobrir o que aprecia, é preciso identificar aquilo que não gosta.

Toda construção de carreira depende de um conjunto de fatores baseados no quanto nos conhecemos. Quanto maior for a compreensão acerca de suas habilidades, preferências e limitações, mais claro será o entendimento sobre a jornada a ser percorrida. Para aqueles que já são experientes e desejam mudar sua área de atuação, o caminho poderá ser ainda mais desafiador – mas, não deve ser encarado como motivo de desistência. Afinal, o brilho nos olhos é uma característica que poucos currículos superam.

As relações de trabalho estão mudando em alta velocidade. Em substituição aos salários elevados, os valores e propósitos dos cargos serão alguns dos pontos mais decisivos para os profissionais. Diante de mudanças inegáveis, aqueles que se focarem em aprimorar o conhecimento sobre si próprios, suas ambições e sua visão de negócios, certamente terão mais chance de se satisfazerem profissionalmente, com riscos reduzidos de tomarem decisões equivocadas.

 

Fernando Poziomczyk - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

 

Wide

https://wide.works/

 

Companhia de Estágios divulga programas de estágio com oportunidades em SP, RJ e mais dez estados

UnitedHealth Group, QI Tech, Scania e Ubyfol estão com vagas abertas. Oportunidades são para doze estados e bolsa-auxílio de até R$4 mil 

 

UnitedHealth Group, QI Tech,  Scania e Ubyfol oferecem vagas de estágios com bolsa-auxílio que chegam até R$4 mil, além de outros benefícios. A Companhia de Estágios, empresa líder de recrutamento e seleção de estagiários e trainees, está conduzindo processos seletivos para estudantes em doze estados brasileiros. 

Confira abaixo os benefícios oferecidos, links e prazos de inscrição de cada programa. Boa sorte!

 

UHG 

A UnitedHealth Group, a mais diversificada empresa do mundo no setor de saúde, que atua no Brasil por meio da Amil, do Americas e da Optum, está com 14 vagas de estágio abertas para alunos que estão cursando Administração e demais cursos administrativos, Direito, Engenharia de Produção, Psicologia, Relações Institucionais e Relações Públicas. 

Podem se inscrever, candidatos que estiverem cursando no máximo o sexto semestre de ensino superior com quatro anos de duração ou no máximo no oitavo semestre em cursos com cinco anos de duração. São 10 oportunidades para a cidade de São Paulo/SP e 4 para o Rio de Janeiro/RJ

Os estudantes selecionados vivenciarão diferentes experiências na sua área de trabalho, contarão com uma agenda específica de treinamentos voltada para sua evolução profissional e terão a oportunidade de receber o acompanhamento de perto em sua área desde o seu primeiro dia na empresa.

Além de bolsa-auxílio, a UHG oferece assistência médica e odontológica, vale-refeição, seguro de vida, Gympass e jornada de desenvolvimento.

Bolsa-auxílio: compatível com o mercado

Prazo de inscrição: 19/08/2022

Site: https://www.ciadeestagios.com.br/vagas/uhg/

 

QI TECH

A QI Tech, empresa de tecnologia com licença bancária e primeira Sociedade de Crédito Direto aprovada pelo Banco Central do Brasil,  apresenta seu primeiro programa de estágio, voltado para estudantes que se formarão em 2023 e 2024, nos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Comunicação, Economia, Engenharias, Marketing, Matemática e correlatos.

Ao todo, 21 vagas nas áreas de tecnologia, tesouraria, comercial, middle, financeiro, marketing e estratégia na cidade de São Paulo/SP. O processo seletivo, com final previsto para setembro, terá 5 etapas que envolvem testes comportamentais, inglês e raciocínio lógico, entrevistas e o desenvolvimento de um case, que será apresentado na etapa final para os gestores da área.

Os talentos terão acesso ao Programa de Desenvolvimento, com duração de 1 ano, iniciando pelo onboarding e, na sequência, formação técnica e comportamental. Utilizaremos a metodologia 70% (aprendizado na prática), 20% (mentoria e troca) e 10% (teoria).

Além da bolsa-auxílio, os aprovados receberão um cartão de benefícios flexíveis de R$1.450, assistência médica e odontológica e bônus por performance. A QI Tech ainda oferece uma série de benefícios presenciais, como frutas no escritório, café da manhã às sextas-feiras, bebidas à vontade, entre outros.  

Bolsa-auxílio: R$4.000,00

Prazo de inscrição: 10/08//2022

Site: https://www.ciadeestagios.com.br/vagas/qitech/

 

SCANIA 

A Scania, um dos principais fabricantes mundiais de caminhões pesados, ônibus e motores industriais e marítimos, está com diversas vagas de estágio abertas. Os selecionados terão a chance de passar por diversos níveis de treinamentos técnicos e comportamentais e ainda terão a oportunidade de desenvolver e apresentar um projeto de impacto na sua área de atuação

Para participar do processo seletivo, os estudantes devem estar cursando a partir do primeiro semestre do curso superior ou técnico em Administração, Comércio Exterior, Comunicação e Jornalismo, Direito, Economia e Ciências Contábeis, Engenharias, Gastronomia, Marketing, Nutrição, Psicologia, Sistema da Informação, Técnico em Cozinha, Técnico em Logística, Técnico em Mecânica/Mecatrônica e ter disponibilidade de no mínimo 20 horas semanais em São Bernardo do Campo/SP. Além disso, a empresa deseja conhecimento em Pacote Office e Inglês. 

Os estagiários terão acesso a programa de desenvolvimento, Clube da Scania, recesso remunerado, seguro de vida, restaurante no local, ambulatório médico, convênio médico, convênio odontológico, auxílio transporte e fretado, estacionamento no local e desconto na compra de veículos VW. 

Bolsa-auxílio: R$1.800,00

Prazo de inscrição: 11/08/2022

Site: https://www.ciadeestagios.com.br/vagas/scania/

 

UBYFOL

A Ubyfol, multinacional brasileira especialista em nutrição vegetal, está com 10 vagas abertas no seu Programa de Estágio 2022. Durante o estágio, os estudantes construirão uma carreira de sucesso por meio de uma experiência única de desenvolvimento, ao lado de profissionais de excelência e gerenciando um projeto interno que possa trazer soluções inovadoras para os clientes. 

Para isso, a empresa busca talentos que possuem previsão de conclusão de curso: entre jun/23 e jun/24 nos cursos de Administração, Comunicação Social, Direito, Engenharia de Produção, Engenharia Química, Jornalismo, Relações Públicas, Agronomia ou Engenharia Agronômica. Além disso, é necessário ter conhecimentos no Pacote Office, disponibilidade para viagens e mudança de cidades para trabalhar até 40h/semanais nas cidades de Uberaba/MG, Balsas/MA, São Luís/MA, Teresina/PI, Belém/PA, Paragominas/PA, Boa Vista/RR, Uberlândia/MG, Barreiras/BA, Luís Eduardo Magalhães/BA, Palmas/TO, Gurupi/TO, Cuiabá/MT, Primavera do Leste/MT, Rondonópolis/MT, Campo Verde/MT e Dourados/MS. 

Os estagiários poderão atuar nas áreas de comercial, jurídico, marketing e produção de processos. Como benefício, a empresa oferece: Auxílio mobilidade, Vale-alimentação, Alimentação na empresa, Seguro de vida e Reembolso das despesas.

Bolsa-auxílio: compatível com o mercado

Prazo de inscrição: 31/07/2022 (última semana!)

Site: https://ciadeestagios.com.br/vagas/ubyfol

 

 

Companhia de Estágios

www.ciadeestagios.com.br


NFTs: como reduzir as incertezas tributárias?

 

A utilização e negociação de NFTs, sigla em inglês para o termo “Non-Fungible Token”, ou melhor, “tokens não fungíveis”, têm crescido abruptamente nos últimos anos, principalmente com artistas e esportistas conhecidos mundialmente que passaram a aderir um item colecionável virtual e exclusivo em suas redes sociais, como macaquinhos e bonequinhos cheios de adereços.

A tributação desses ativos gera diversas incertezas, mas antes de se discorrer sobre elas, é importante fazer uma distinção entre os NFTs e as criptomoedas.

As criptomoedas, já muito conhecidas nos últimos anos, podem ser definidas como ativos virtuais que se utilizam de um sistema de criptografia muito seguro e que, atualmente, podem ser facilmente negociadas em corretoras ao redor do mundo. A tecnologia relacionada às criptomoedas abriu caminho para os NFTs.

Enquanto as criptomoedas são ativos fungíveis que, segundo a acepção do Código Civil são aqueles que podem ser facilmente substituídos por outro produto da mesma espécie em qualidade e quantidade, os NFTs, por sua própria natureza, são únicos, não podem ser substituídos.

Basicamente, temos então uma definição simples de NFT como um token (certificado digital) que também se utiliza da tecnologia blockchain (mesma utilizada pelas criptomoedas), o que lhes garante segurança, já que pode ser visto, confirmado, mas nunca alterado por terceiros. Os NFTs são indivisíveis e capazes de registrar uma propriedade ou direito sobre um ativo, como obras de arte, fotos, item de jogos, músicas, uma representação gráfica exclusiva, ingressos para shows e jogos, etc.

Apesar do cenário não ser de todo novo, as inovações tecnológicas acabam acontecendo em uma velocidade difícil de ser alcançada pelos regulamentos, normas e regramentos quanto a funcionalidades e impactos nas relações sociais, sendo o Brasil um dos mais relevantes do mundo em movimentações de NFTs.

No âmbito tributário, é certo dizer que os NFTs têm gerado cada vez mais impacto, pois as negociações que os envolvem, só em 2021, movimentaram mais de US$ 17 bilhões mundialmente. Na falta de um regramento específico, a tributação desses ativos deve obedecer às normas já vigentes em nosso país – e é aí que começam as dúvidas.

A Receita Federal do Brasil, por exemplo, partindo da premissa de que os NTFs são ativos não fungíveis que expressam um valor tangível, suscetíveis à apuração de ganho de capital na alienação, entende que eles devem ser declarados – tanto pelas pessoas físicas como pelas jurídicas – como criptoativos, na ficha de Bens e Direitos.

Na seção de Perguntas & Respostas sobre o imposto de renda, a Receita Federal esclarece que “Os ganhos obtidos com a alienação de criptoativos (aqui incluídos os NFT’s) cujo total alienado no mês seja superior a R$ 35 mil são tributados, a título de ganho de capital”.

Também já houve manifestação da Receita em resposta à consulta tributária e na própria seção de perguntas e respostas do Imposto de Renda Pessoa Física, entendendo ser aplicável a isenção relativa às alienações mensais de até R$ 35 mil às critopomoedas, devendo se observar o conjunto de criptoativos alienados no Brasil ou no exterior, independentemente de seu tipo (Bitcoin, altcoins, stablecoins, NFTs, entre outros)”.

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, por sua vez, na resposta à Consulta Tributária nº 22.841/20, entendeu que não deve incidir o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre criptomoedas, pois elas não seriam mercadorias, por não se destinarem ao consumo.

Porém, no campo dos NFTs a conclusão não parece ser tão óbvia, pois embora esses ativos tenham se popularizado em âmbito virtual, é certo que eles devem gerar cada vez mais diversas implicações no “mundo real”.

Marcas de luxo, como a Dolce & Gabbana, estão adentrando no mundo NFT. Em setembro de 2021, uma coleção de nove itens da marca foi vendida por US$ 5,6 milhões. A coleção incluía tanto itens físicos (como vestidos) como os NFTs correspondentes.

E, mesmo no mundo virtual, há transações tão elevadas que não devem ficar de fora para sempre da incidência do ICMS.

É o caso, por exemplo, de uma peça artística nomeada “Everydays - The First 5000 Days”, criada pelo artista digital Mike Winkelmann, que foi arrematada, em 2021, por US$ 69 milhões, o equivalente a R$ 346 milhões.

É correto se concluir que o arrematante da obra passou a exercer a propriedade sobre ela, enquanto o artista adquiriu um status de alienante da propriedade de uma obra de arte, logo, poderia se falar, em tese, pela tributação do ICMS, considerando que artistas podem produzir diversas obras semelhantes com intuito mercantil. Se atualmente a venda de obras de arte físicas, em regra, é isenta de ICMS, não é difícil imaginar que os Estados devem, no futuro, voltar olhos mais atentos para esse mercado.

E, há outros “ativos subjacentes” a serem considerados no mundo real, como a venda de ingressos por NFTs, seja para shows ou jogos em estádios.

Nesse contexto, para que não aumente a enorme insegurança jurídica já existente hoje, que só prejudica a todos, se faz urgente a necessidade de normatização e análise do tema (seja através de leis, soluções de consulta ou instruções normativas), já que as operações com NFTs e outros ativos virtuais têm tomado espaço constante na economia e tendem a ser intensificadas com as novidades do metaverso, cada vez mais próximas de se tornarem constantes em nosso cotidiano. 

 

Aline Augusta de Menezes - Advogada da área Tributária do Marcos Martins Advogados. 

Angelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito Tributário pelo IBET, APET e FGV com Extensão em Finanças pela Saint Paul e em Turnaround pelo Insper e Líder da área tributária do Marcos Martins Advogados.  

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br


Sistemas de medição da qualidade do ar contribuem para a saúde da população

 

Antes voltados ao conforto térmico do consumidor em ambientes fechados, como shoppings, teatros e escritórios, os sistemas de controle e monitoramento da qualidade do ar passaram a integrar estratégias de segurança para a saúde da população em espaços de trabalho e lazer. Os primeiros indicativos dessa mudança, ainda em 2020, concentraram-se na instalação de sistemas de verificação da circulação do ar e do dióxido de carbono nesses espaços, em razão da pandemia.

Hoje, as soluções adjacentes para a indústria de HVAC permitem a gestão completa de um edifício ou de outros ambientes fechados. De acordo com Madjid Ouali, Diretor da América Latina e Caribe da divisão de Medições Industriais da Vaisala, a automação predial, com a presença de sensores e transmissores dotados de inteligência artificial, consegue estabelecer conectividade em tempo real para aferir a qualidade do ar em diferentes áreas de uma edificação ou de um local específico. ”Sistemas avançados de medição permitem o monitoramento contínuo da circulação de ar, níveis de ventilação, taxas de troca com o meio externo, filtragem de partículas, temperatura, umidade, CO2, pressão, entre outros parâmetros sensíveis, que fazem com que  a qualidade do ar seja mantida em padrões desejáveis”, afirma.

No caso da umidade relativa do ar (UR), a Norma ASHRAE 62.1-2016 recomenda que seja mantida a menos de 65%, para reduzir a probabilidade de crescimento microbiano. Segundo o especialista, embora a UR seja frequentemente a variável de controle padrão para medição da umidade em HVAC, essa nem sempre é a melhor escolha. Isso porque a medição de um parâmetro distinto - como ponto de orvalho, temperatura de bulbo e entalpia - torna as condições mais estáveis e o comissionamento do sistema mais fácil. “São necessárias várias medições de umidade para obter uma quantidade suficiente de informações para um controle preciso”, diz Ouali. 

Em espaços públicos fechados ou mesmo hospitais, é importante que os sensores tolerem desinfetantes comuns, bem como peróxido de hidrogênio, comumente usados para procedimentos de descontaminação.

A automação predial em ambientes com grande circulação de pessoas permite equilibrar o fluxo de ar interno considerando a ocupação desses espaços físicos. ”Se há um fluxo maior de pessoas após o horário comercial em um shopping, por exemplo, o sistema irá captar esse acréscimo na concentração de CO2 e poderá aumentar a ventilação do local monitorado, para estabilizar a qualidade do ar naquele ambiente. Da mesma forma, em um edifício de escritórios comerciais, esses parâmetros são medidos para que a temperatura e a umidade, independentemente do fluxo de pessoas, sejam mantidas, a fim de tornar o espaço mais seguro à saúde de quem esteja no local, evitando condições de transmissão de patógenos, germicidas, organismos virais ou outros contaminantes”, realça.

O controle de sistemas integrados aos de HVAC pode ser manual ou autônomo, a depender da administração do espaço, explica Ouali, uma vez que há a possibilidade de configurar os sistemas de medição para soar alarmes ou emitir sinais visuais de alerta, sempre que algum parâmetro de controle do ar esteja fora do equilíbrio especificado.

Ainda durante o surto de Covid-19, a Sociedade Norte-Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar-Condicionado (ASHRAE) afirmou que esses sistemas não ofereciam apenas conforto térmico, mas podiam melhorar a resistência a infecções. A Sociedade Americana de Microbiologia (ASM), por sua vez, ao abordar a questão da transmissão da Covid-19 em ambientes fechados, tomando por base o risco da doença em asilos e cruzeiros, considerou que manter a umidade relativa do ar entre 40% e 60% poderia limitar a propagação e sobrevivência do coronavírus, por ser a condição ideal para manter as barreiras de defesa do corpo humano hidratadas.

  

Vaisala


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