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sexta-feira, 29 de julho de 2022

Carreira na área financeira: quais são as novas demandas?

Não há área mais demandada no mercado do que a de finanças. Responsável pela administração dos recursos financeiros da empresa, gestão de riscos, oportunidades, planejamento e resultados, se torna uma das mais importantes bases de sobrevivência de companhias dos mais diversos portes e segmentos. A contratação destes profissionais é uma necessidade constante no mundo corporativo – mas, ao mesmo tempo, custosa de ser mantida em alto nível de excelência.

Independentemente do regime político vigente no país ou atratividade do cenário econômico, um bom executivo de finanças sempre será a peça-chave para o crescimento ou desmoronamento do negócio. Quando capaz de organizar um departamento saudável, será essencial para prover o capital necessário para que a companhia se mantenha competitiva no mercado, buscando obter receitas no curto, médio e longo prazo e, acima de tudo, como utilizar os recursos financeiros a favor da organização.

Em momentos de aquecimento econômico, é dever da área financeira gerir o fluxo de caixa viabilizando estratégias que alavanquem a companhia no mercado – seja pela firmação de parcerias comerciais, investimentos no desenvolvimento de novos projetos, ou outras ações focadas na otimização de processos e análise de produtividade. Já em períodos econômicos instáveis, por sua vez, é de sua responsabilidade gerenciar as finanças em viés de contenção de ameaças, por meio do fechamento de operações, cortes orçamentais ou redução de custos necessários em quaisquer atividades ou times.

Não à toa, a pandemia foi um dos maiores impulsionadores da necessidade de um departamento robusto de finanças nas empresas, de forma que conseguissem contingenciar, ao máximo, os impactos econômicos da crise na perpetuidade do negócio. Ao longo de 2021, por exemplo, a busca por estes profissionais aumentou 80% em relação ao ano anterior, segundo dados compartilhados pela Wide.

Em uma exigência notável, os critérios de avaliação de retenção destes talentos vêm se tornando cada vez mais seletivos – substituindo todos aqueles que não se demonstrarem preparados e capacitados para trazerem melhores resultados neste momento crítico de recuperação econômica.

Muito mais do que ter o conhecimento, o profissional de finanças deve ser capaz de compreender profundamente o negócio, analisando as oscilações do mercado e quais ações tomar em meio a tamanha instabilidade para reter custos desnecessários e impedir o fechamento de portas da companhia. Ou, ainda, como utilizar esses fatores a favor da empresa, redirecionamento investimentos nas áreas mais estratégias de diferenciação.

Aliado a essas capacidades, uma boa habilidade interpessoal também faz toda a diferença para um bom desempenho desses profissionais – uma vez que seu sucesso ou fracasso estará intensamente relacionado à qualidade comunicacional com seus colegas, outros times da empresa e parceiros de negócio, sejam eles atuais ou futuros. Quanto melhor for sua desenvoltura comportamental, mais fortes serão as relações profissionais construídas.

Gerenciar uma companhia em meio a uma legislação complexa e constantemente passível de mudanças é uma missão desafiadora – especialmente, em cenários de crise como o que estamos vivendo com a pandemia e, mais recentemente, os impactos da Guerra na Ucrânia. Mas, com o apoio de um profissional qualificado e preparado para lidar com tais impactos, os danos destes e de qualquer conflito na empresa serão imensamente reduzidos.

Não importa a época do ano ou cenário do mercado, as empresas sempre precisarão de profissionais de finanças qualificados para gerir e alavancar a companhia frente aos concorrentes. Para aqueles que desejam seguir essa jornada, é preciso se manter constantemente atualizado sobre as mudanças legislativas no país e, acima de tudo, prezar pela comunicação próxima com todas as equipes e parceiros. Assim, certamente estarão preparados para lidar com qualquer empecilho que possa colocar o sucesso da companhia em jogo. 

 

Ricardo Haag - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

 

Wide

https://wide.works/


A Europa ficou com menos gás e mais recessão


A Rússia sentiu a possibilidade de que a Europa poderia “piscar” primeiro. E, nesta expectativa, fez movimentos, até arrojados, no quadro geopolítico mais amplo da guerra da Ucrânia. A estatal russa de energia avisou, na segunda-feira, dia 25 de julho, que as exportações de gás – especialmente para a Alemanha – estavam reduzidas a 20% da capacidade do gasoduto Nord Stream. E foi direto ao motivo: as sanções. Na semana passada os russos devolveram os 40% de entrega do gás porque a Europa garantiu a devolução de uma turbina desse mesmo gasoduto enviada ao Canadá para manutenção. Porém, interpôs entraves burocráticos para a efetiva devolução.  

O entrave foi quase cinematográfico. A empresa alemã Siemens Energy, responsável pelo serviço, não forneceu a documentação necessária para a etapa final da entrega até território russo. Pior, disse que foi a Rússia quem não emitiu a documentação necessária.  O Kremlin apenas agiu e, mudou o tom, no sutil jogo diplomático, assinado na sexta-feira entre Ucrânia e Rússia para a abertura do comércio de grãos no Mar Negro, patrocinado pela ONU e pela Turquia. 

Esse acordo contemplava o pedido russo de proteção às companhias de transporte e de garantias de que não sofreriam sanções por transportar produtos russos, incluindo fertilizantes. Também incluía o “descongelamento de fundos” de bancos russos pela União Europeia. Era um bom começo de conversa, embora os ucranianos tenham tentado “manter as aparências” de dureza, negando-se até a assinar o mesmo documento dos russos. Um teatro típico dos novos tempos das redes sociais. O fato é que algum entendimento tinha acontecido.  

Não é difícil pensar que os europeus agiram sem o devido “consentimento” dos americanos. E, estes, impuseram nuvens escuras no clima de quase entendimento entre Bruxelas e Moscou. Com a recessão à porta e com o inverno chegando não é difícil entender que os europeus queriam “algum” acordo com os russos para manter o fluxo de gás.  

É neste contexto que se entende os movimentos de Moscou no quadro geopolítico mais amplo. Na semana passada Sergey Lavrov, o poderoso ministro das Relações Exteriores russo, alertou que os objetivos militares do Kremlin poderiam ir além do Donbass, um claro sinal de que a guerra em toda a Ucrânia, e não só no Leste, poderia voltar. Na sexta-feira o acordo foi assinado. E, na segunda, a documentação da turbina do Nord Stream ficou retida. Na terça feira, Lavrov avançou mais uma casa neste jogo, avisando que os objetivos russos poderiam incluir a libertação da Ucrânia do seu “regime inaceitável”, óbvia referência ao fim do regime de Volodymr Zelensky.  

O drama ficou novamente mais denso para os europeus, quando o presidente do Ifo, o poderoso instituto de pesquisa alemão, Clemens Fuest, avisou que a Alemanha “está à beira de uma recessão” com forte queda do índice de confiança dos empresários do país. O Kremlin, depois de mais um ciclo de oscilações dos europeus, apenas continuou “jogando o seu jogo”. Sem esquecer que China e Índia confirmaram o interesse de continuar a comprar petróleo e gás russo. 

Esse é o ponto. A guerra da Ucrânia marca o começo do redesenho do mapa geoeconômico do mundo. É fato que continuar a entender o ocidente como o único “motor de desenvolvimento” do mundo é algo ultrapassado. O Fundo Monetário Internacional avisou que a desaceleração do PIB russo será bem menor do que a prevista no início do conflito. O banco central russo mostrou as vantagens para economia da “desdolarização” forçada dos negócios internos e externos russos. Vários bancos internacionais fizeram a mesma análise. A perspectiva necessária é que o equilíbrio de forças (principalmente econômicas) abre algum espaço para a mesa de negociação da guerra. Ou seja, como não posso destruir meu inimigo, terei de conversar com ele. Esse sinal pode ser muito promissor. Os milhões de civis vítimas inocentes dessa guerra agradecem a mera possibilidade.   

 

Leonardo Trevisan - professor de economia e relações internacionais na ESPM. Mestre em História Econômica, doutor em Ciência Política e pós-doutor em Economia do Trabalho.

 

Inflação de serviços supera varejo pela primeira vez desde setembro em São Paulo

 Preços de saúde e cuidados pessoais foram os segmentos que mais aumentaram o custo de vida do paulistano em junho


 
O custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) cresceu 0,42% em junho, de acordo com um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Segundo o indicador Custo de Vida por Classe Social (CVCS), as atividades que mais contribuíram para a alta foram as ligadas à saúde e aos cuidados pessoais. Nos serviços, o que chamou a atenção foi o aumento dos preços dos planos de saúde, que atingiu 3,1%.
 
No sexto mês do ano, a inflação dos serviços superou a do varejo, o que não ocorria desde setembro do ano passado. O Índice de Preços de Serviços (IPS) apontou alta de 0,83%, já o Índice de Preços no Varejo (IPV) variou 0,04%. O IPS acumula, em 2022, alta de 2,31%, variando, nos últimos 12 meses, 8,03%. Em 2021, o indicador acumulava 0,09%, nos primeiros seis meses, e 2,41%, no período compreendido entre julho de 2020 e junho do ano passado.
 
O CVCS demonstrou que o aumento no grupo da saúde foi de 1,28%, gerando a maior influência no resultado geral do indicador. No varejo, as altas expressivas ficaram concentradas nos remédios hormonais (4,1%), nos artigos de maquiagem (3,8%) e nos antigripais (2,9%). As famílias de maior renda foram as mais impactadas. Para a classe A, a alta mensal foi de 1,39%, enquanto para a classe E, a variação foi de 0,59%. Já no acumulado do ano, houve o movimento inverso: 11,76% para a classe mais baixa e 6,71% para a classe A.
 
A segunda atividade que mais influenciou a alta do custo de vida foi a de alimentação e bebidas, com variação de 0,49%. Os preços do feijão (9,3%); do iogurte e das bebidas lácteas (3,6%); e do pão francês (0,9%) foram os que mais pressionaram o grupo. Reflexo, no caso dos leites e derivados, do maior gasto com a alimentação dos animais no campo – no período de seca, nos pastos, gasta-se mais para complementá-la com farelo de soja ou de milho, que estão com preços elevados.
 
Por outro lado, também foram observadas quedas na cenoura (21,4%), na alface (6,3%) e nas carnes, como chã de dentro e contrafilé, que retraíram 3,8% e 1,7%, respectivamente. Entretanto, nas refeições fora de casa, houve alta de 1,3%. Os lanches e o cafezinho subiram 3,2% e 2,5%, respectivamente. A inflação no mês para a Classe A foi de 0,78%, enquanto para a classe E, a variação foi de 0,40%.
 
Também apontaram altas os segmentos de vestuário (1,45%); habitação (0,28%); e despesas pessoais (0,28%). Outros grupos demonstraram estabilidade (como a comunicação) ou variação quase nula (caso da educação, 0,02%, e dos transportes, -0,01%).
 
Nos transportes, observou-se deflação de 0,41%, para as classes mais baixas, e aumento de 0,53%, para as que ganham mais. Por um lado, houve recuo de 8% no etanol, por outro, avanço de 9,3% no valor das passagens aéreas. Os dados de junho ainda não refletem a redução nos preços da gasolina e do etanol, após a imposição do teto da alíquota do ICMS em 17% para os combustíveis e da redução de 20 centavos na refinaria, pela Petrobras. Como eles são responsáveis por 21,4% no índice geral, deverão levar o custo de vida a um patamar muito mais baixo.
 


 
Nota metodológica


CVCS


O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços, e o IPV, 181 produtos de consumo.
 

FecomercioSP


Seychelles investe no mapeamento de carbono azul

Blue carbon ou carbono azul é o conceito de capturar e armazenar carbono da atmosfera e do oceano por meio de ecossistemas marinhos - foto: James Michel Foundation

O país com um rico ecossistema marinho pretende usar o carbono azul como solução climática natural


Seychelles, arquipélago africano do Oceano Índico, está cada vez mais vulnerável aos impactos negativos das mudanças climáticas. Buscando soluções naturais para a preservação do rico ecossistema marinho, a Fundação James Michel e a Universidade Deakin da Austrália concluíram o mapeamento de oportunidades de captura e armazenamento de carbono pelos ecossistemas marinhos e costeiros, conceito nomeado de carbono azul ou, em inglês, blue carbon.

O mapeamento e estudo foram financiados pelo Blue Grants Fund do fundo Seychelles Conservation & Climate Adaptation Trust (SeyCCAT) e estabelecem diretrizes para a proteção e restauração dos ecossistemas marítimos. O roteiro desenvolvido propõe uma série de ações sociais, científicas, de governança e financeiras que devem ser implementadas nos próximos anos para aumentar as ações voltadas à proteção dos ecossistemas de carbono azul.

O conselheiro científico chefe da Fundação James Michel, Dr. Ameer Ebrahim, afirmou que: "globalmente, até um bilhão de toneladas de dióxido de carbono estão sendo liberados anualmente de ecossistemas de carbono azul degradados, o equivalente a 19% das emissões do desmatamento tropical. Com um terço de todos os ecossistemas de carbono azul já perdidos, interromper e reverter sua degradação é indispensável para a mitigação das mudanças climáticas."

O roteiro será usado para conectar a comunidade de Seychelles ao conceito de carbono azul- foto: James Michel Foundation

Seychelles tem um dos ecossistemas marinhos de maior diversidade biológica do planeta, com dois ecossistemas principais para captura de carbono: os leitos de algas marinhas, que ocupam 99% da extensão das áreas de carbono azul, e os manguezais, localizados na sua maior parte no Atol de Aldabra, território considerado patrimônio mundial da Unesco.

Em suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) atualizadas, a nação insular comprometeu-se a proteger pelo menos 50% de suas algas marinhas e manguezais até 2025. Isso é visto como uma solução eficaz baseada na natureza para reduzir 26,4% dos gases de efeito estufa (GEE) nacionais, emissões até 2030 e atingir neutralidade de emissões líquidas até 2050.

O roteiro será usado para conectar a comunidade de Seychelles ao conceito de carbono azul, integrá-lo nas estruturas de políticas nacionais e conectar projetos de carbono azul aos mercados de carbono e outros mecanismos de financiamento. O destino paradisíaco está constantemente investindo na proteção da natureza do país e promovendo a sustentabilidade como parte fundamental da cultura e do turismo das ilhas.

Para mais informações sobre o destino, acesse www.seychelles.com/home e o site www.gvanoticias.com.



Sobre Seychelles

Um arquipélago de 115 ilhas no Oceano Índico, Seychelles é repleto de praias de areia platinada, emolduradas por pedras de granito, mar turquesa e clima tropical o ano todo. Para aqueles que desejam ver e fazer tudo, o arquipélago tem excelentes condições para a prática de esportes, ótimos restaurantes de cozinha internacional e creole (local), shows de dança e música. Para o viajante moderno, as ilhas representam uma fuga e a oportunidade de recalibrar sua alma em harmonia com a essência primordial da natureza. Além disso, Seychelles preza pelo turismo sustentável, dado que cerca de 50% de sua área está sob proteção ambiental, e acredita-se que o sítio original do Jardim do Éden fica no país, no chamado Vallée de Mai.

 

Global Vision Access


IGP-M, a inflação do aluguel, desacelera a 0,21% em julho

Em 12 meses a inflação registrada pelo índice arrefeceu de 10,70%, acumulada até junho, para 10,08%

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou a 0,21% em julho, após alta de 0,59% em junho, informou nesta quinta-feira, 28/07, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A inflação acumulada em 12 meses pelo índice arrefeceu de 10,70% para 10,08%. No ano até julho, o IGP-M acumula alta de 8,39%.

Nas aberturas, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) arrefeceu de 0,30% para 0,21% em julho. O índice de preços no atacado acumula variação de 10,14% em 12 meses.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou de 2,81% para 1,16%, conforme divulgado pela FGV na terça-feira. A alta acumulada em 12 meses é de 11,66%.


PREÇOS AO CONSUMIDOR

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) registrou deflação de 0,28%, com alta de 9,02% acumulada em 12 meses. Nessa comparação de 12 meses, o indicador desacelerou ante os 10,23% de junho.

Seis das oito classes de despesa do índice registraram alívio em suas taxas de variação em julho - três delas com deflação. A principal contribuição foi de Transportes (0,09% para -2,42%), com destaque para a gasolina, que aprofundou a queda de 0,19% para 7,26%.

Educação, Leitura e Recreação (2,63% para -0,86%), Habitação (0,65% para -0,30%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,64% para 0,29%), Vestuário (1,52% para 0,73%) e Despesas Diversas (0,33% para 0,26%) foram os outros grupos a registrar arrefecimento na margem.

O movimento foi puxado por desaceleração em passagem aérea (13,40% para -5,20%), tarifa de eletricidade residencial (-0,34% para -3,11%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,67% para -1,43%), roupas (1,75% para 0,65%) e serviços bancários (0,25% para 0,11%), respectivamente.

Na direção oposta, Alimentação (0,74% para 1,47%) e Comunicação (-0,49% para -0,16%) apresentaram aceleração da taxa em julho. Nesses grupos, os itens com maior peso foram laticínios (4,33% para 11,16%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-1,22% para -0,30%).


 Estadão Conteúdo 

Fonte: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/igp-m-a-inflacao-do-aluguel-desacelera-a-0-21-em-julho

 

Hérnia de disco: aposentadoria ou auxílio-doença no INSS?

Nem toda hérnia de disco será tão comentada quanto a do Wesley Safadão, que virou notícia nacional a altura da fama do cantor. 

Safadão teve uma das complicações mais graves da doença, mas nós, brasileiros comuns, também corremos o risco de um problema sério na coluna. E ao contrário do cantor, é bem possível que a gente possa precisar de um benefício do INSS. 

O tratamento da hérnia de disco exige diferentes terapias e cuidados: emagrecimento, fortalecimento dos músculos da coluna, alimentação regrada, medicamentos, fisioterapia e até mesmo cirurgias podem ser recomendados. Tudo isso envolve gastos, cobertura dos planos de saúde ou do SUS, e por vezes o afastamento temporário ou definitivo das pessoas. 

Com quais benefícios o segurado do INSS poderá contar se estiver nessas condições. Por que trago essa preocupação neste artigo?  

Vou explicar: um terço dos motivos de invalidez no trabalho está relacionado aos problemas na coluna. E essas doenças são a maior causa de afastamentos no INSS. 

Os discos da coluna servem como amortecedores entre as vértebras. A medida em que esses discos se desgastam pode haver o abaulamento ou rompimento, com o escape do líquido nos discos, comprimindo nervos e causando dores intensas. 

Nem toda hérnia causa dor. Podem aparecer outros sintomas como fraqueza nas pernas e braços, formigamento e dormência nas regiões cervical e lombar. 

O envelhecimento, sedentarismo e a genética são algumas das causas desse tipo de doença. 

Porém, movimentos repetitivos com exigência dos músculos das costas, levantamento de peso, acidentes e ficar muito tempo sentado podem sim ter relação com o trabalho e com a hérnia de disco. 

Nesses casos a hérnia de disco pode levar uma pessoa a pedir um benefício do INSS. 

Nos episódios mais graves é possível requerer até mesmo uma aposentadoria por invalidez, já que os sintomas e a falta de resposta ao tratamento permanecem. Veja que não é propriamente a doença, mas sim os desdobramentos que ela pode ocasionar, inclusive com quadros graves de depressão.  

Mas há outros benefícios que o segurado pode requerer. Confira a lista:

     auxilio-doença, que passou a se chamar benefício por incapacidade temporária após a reforma da previdência,


     auxílio-acidente, se houve redução da capacidade de trabalho,


     aposentadoria da pessoa com deficiência


     ou BPC, o Benefício de Prestação Continuada, que não é exatamente um benefício previdenciário mas um auxílio assistencial do governo

 

Como buscar um benefício por incapacidade causada pela hérnia de disco? 

Se você não está em condições de trabalhar primeiro eu te aconselho a cuidar da sua saúde e manter o tratamento médico. Os documentos são essenciais para comprovar sua incapacidade: exames de imagens, exames clínicos, prescrição de medicamentos, ressonâncias, tomografias, raio-x, laudos, bloqueios para dor, relatórios e prontuários ajudam a demonstrar o tratamento e a evolução da doença. 

Tudo isso é importante para o INSS avaliar se você tem ou não necessidade e direito aos benefícios. Você tem o dever de demonstrar ao INSS que está se tratando, se a doença regrediu ou não, se o tratamento está funcionando.  

Em caso de afastamento superior a 15 dias, deve agendar perícia no INSS e comparecer levando seus documentos:

     entre no site ou aplicativo do INSS


     compareça na hora marcada


     leve seu documento de identidade pessoal com foto


     o último dia de trabalho, se você é registrado na empresa


     exija a emissão da CAT.

 

Em caso de acidente de trabalho é obrigação da empresa emitir imediatamente a Comunicação de Acidente de Trabalho. Se o empregador se recusar, seu sindicato, médico do trabalho ou um advogado podem fazer isso. Na verdade, até você pode  emitir a CAT diante dessas circunstâncias.  

A hérnia de disco não é só causada pelo envelhecimento da coluna. Existem atividades de trabalho que podem agravar ou antecipar esses problemas. 

Se o seu trabalho contribuiu para o seu adoecimento é possível requerer e

conseguir o benefício previdenciário.

Além dos direitos previdenciários por doença ocupacional existem também direitos trabalhistas como:

     FGTS durante todo o período de afastamento temporário,


     ressarcimento dos gastos com diagnóstico, tratamento da doença


     trabalho adaptado as suas necessidades no retorno as atividades na empresa


     danos morais


     danos existenciais caso o trabalho te impeça de realizar alguma atividade que fazia parte da sua rotina


     manutenção do plano de saúde para o tratamento indicado


     pensão mensal vitalícia caso não possa mais trabalhar


     estabilidade no emprego por 12 meses ao retornar do afastamento temporário no INSS


     manutenção dos benefícios concedidos como vale-alimentação e outros.

 

Procure sempre o acompanhamento de um advogado trabalhista e previdenciário.

 

Priscila Arraes Reino-  advogada especialista em direito previdenciário e direito trabalhista, palestrante e sócia do escritório Arraes e Centeno.  Visite nosso site clicando aqui

Canal do Direito Trabalhista e Previdenciário.

 

Expectativa de aumento do Copom


Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil se reunirá no dia 3 de agosto, para determinar comportamento dos juros para os próximos dias e deve seguir o aumento do FED americano.

A elevação da taxa de juros pelo FED, o banco central americano, na data de ontem, 27, foi a maior desde 1994. De acordo com Alexandre Augusto Pereira Gaino, professor de macroeconomia da ESPM, o objetivo é estabilizar a inflação americana, que ronda a casa dos 9% nos últimos 12 meses, maior patamar dos últimos 40 anos.

O órgão indicou que possivelmente não vai parar aí. A tendência é de novos aumentos nas próximas reuniões. Contudo, a velocidade destes novos aumentos não está estabelecida.

Segundo Gaino, para a economia brasileira, a elevação dos juros lá fora pressiona nossa taxa de câmbio, dificulta a atração de capitais e, a queda no ritmo de atividade na economia americana, pode frear nossas exportações para eles.

“A questão que não está clara é até que ponto câmbio e o movimento de capitais para o país já não haviam incorporado, nas últimas semanas, a recente decisão do FED. Se for assim, não precisaríamos esperar alterações na política monetária durante a reunião do COPOM na próxima semana”, comenta.

Para ele, os movimentos da bolsa e do dólar de ontem podem estar alinhados a essa perspectiva: decisões já precificadas e expectativas de aumentos da taxa de juros mais amenos nas próximas reuniões do FED. O que refletiria em maior calmaria para a próxima semana. Contudo, ainda é incerto se essa é a trajetória futura. “As perspectivas de novos aumentos dos juros americanos, somadas as incertezas globais e, principalmente, a deterioração fiscal que tem elevado nosso risco por aqui, podem levar o COPOM a anunciar uma nova alta nos juros básicos de 0,25% ou 0,50%”, conclui Gaino. 

 

Fonte: Alexandre Augusto Pereira Gaino, professor de macroeconomia da ESPM

 

Modelo híbrido - como oferecer esse benefício sem riscos legais

Cada vez mais empresas utilizam o modelo híbrido de trabalho, contudo, ponto importante é que já existem regras que regulamentam esse modelo de trabalho, dentro das regras do teletrabalho, permitindo também a contratação por produção sem controle de jornada. Isso possibilita que as empresas se adequem a esse modelo de trabalho, mas mesmo assim são necessários cuidados por parte das empresas.

O texto que regulamenta esse novo momento das regras trabalhistas estabelece que a presença do trabalhador no local de trabalho para tarefas específicas não descaracteriza o teletrabalho, se este for o regime adotado em contrato. Ou seja, permite que as empresas estabeleçam o modelo híbrido.

“É um importante avanço para as empresas que tem mais uma ferramenta para reter trabalhadores com benefícios. Lembrando que, com a abertura gradativa da pandemia, muitas empresas já estavam adotando esse modelo, para se adequar às necessidades sanitárias. Agora elas têm uma segurança a mais”, analisa Mourival Boaventura Ribeiro, sócio da Boaventura Ribeiro Advogados.

Ele se refere ao fato de não haver até então a possibilidade expressa de combinar o esquema remoto com o presencial -- os contratos deveriam ser enquadrados em um modelo ou outro.

Veja pontos importantes relacionado ao tema que teve mudança recente (primeiro semestre de 2022):
 

  • Modelo híbrido - permitido home office e trabalho presencial, sem preponderância, inclusive de forma alternada
  • Presença no ambiente de trabalho -- quando para tarefas específicas, não descaracteriza o home office
  • Modalidades de Contratação - por jornada: com controle das horas trabalhadas, permitindo, com isso, o pagamento de horas extras; ou por produção ou tarefa: sem controle de jornada.
  • Contrato de trabalho - poderá dispor sobre horários e meios de comunicação entre empregado e empregador, assegurados os repousos legais
  • Prestação de serviço - admitida a prestação de serviços em local diverso daquele previsto em contrato, cabendo, ao empregado, como regra geral, as despesas para retorno ao trabalho presencial
  • Tecnologia e Infraestrutura - uso de equipamentos para o home office fora da jornada não constitui tempo à disposição do empregador, salvo se previsto em contrato ou instrumento coletivo
  • Prioridade - para trabalhadores com deficiência ou filhos de até quatro anos completos
  • Aplicação - além de empregados regidos pela CLT, fica também permitido para aprendizes e estagiários
  • Base territorial -- aplicação de normas segundo estabelecimento de lotação do empregado
  • Home Office no exterior - quando contratado no Brasil, será aplicada legislação brasileira, observando ainda a legislação para trabalho no exterior e as disposições contratuais.


Nem tudo são flores

Contudo, a notícia é positiva, mas as empresas ainda devem se atentar para alguns cuidados. Tatiana Gonçalves, da Moema Medicina do Trabalho, alerta que as empresas devem se resguardar, seja no modelo híbrido ou no home office, principalmente quanto a medicina do trabalho. "Os laudos NR 17 (ergonomia) e PPRA são de extrema importância para garantir que o colaborador trabalhará em segurança, assim não correndo o risco de nenhum tipo de acidente de trabalho ou doença ocupacional". 

Outro ponto é que, com a retomada da economia, a empresa que fizer a opção pelo modelo híbrido ou de home office, deve deixar isso bastante claro nas documentações. Lembrando que a modalidade de home office deve constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado (pode ser elaborado termo aditivo de contrato de trabalho, por exemplo).

Empresa e colaborador normalmente negociam essa questão e os colaboradores em home office tem os mesmos direitos que o quem trabalhador que executa seu tralho na empresa (exceto vale transporte), sendo sujeitos a carga horária e subordinação. 

Mais um ponto importante em relação é que a empresa não é obrigada a arcar com custos de (água, luz, telefone e internet) e nem estrutura (mesa, cadeira, computador) em caso do período em casa. A legislação dá abertura para negociações dessas despesas devido a dificuldade de mensuração de custos haja vista que parte desses custos é também do colaborador desde que que todos os acordos sejam especificados em contrato de trabalho.


Conheças as novidades em SST em Espaços Confinados

Seconci-SP detalha as principais inovações na nova NR que entrará em vigor em outubro 

 

A nova Norma Regulamentadora (NR) 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados (EC), que entrará em vigor em 3 de outubro, é bem objetiva e traz mais segurança aos trabalhadores que operam nessas áreas.

A avaliação é de José Bassili, gerente de Segurança Ocupacional do Seconci-SP (Serviço Social da Construção). A seguir, ele chama a atenção para algumas das mudanças que traz o novo texto da Norma.

Definição de espaço confinado – Qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.


Atmosfera perigosa – A NR acrescenta aos requisitos de caracterização de área confinada a existência ou possível existência de atmosfera perigosa, aquela em que estejam presentes uma das seguintes condições: deficiência ou enriquecimento de oxigênio; presença de contaminantes com potencial de causar danos à saúde do trabalhador, ou seja, caracterizada como uma atmosfera explosiva.


Controle de riscos – A empresa deve garantir os equipamentos necessários para o controle dos riscos previstos no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e disponibilidade de serviços de emergência


Competências do responsável técnico dos EC – Cadastrar os EC, adaptar o modelo de PET (Permissão de Entrada de Trabalho) às peculiaridades do seus EC, elaborar procedimentos, plano de resgate e coordenar as capacitações dos envolvidos.


Competências do supervisor de entrada – O supervisor poderá desempenhar a função de vigia, quando previsto na PET. Pode atuar como trabalhador, desde que tenha os treinamentos específicos para equipe de emergência e salvamento.


Competência do vigia – O vigia tem uma nova competência: comunicar evento não previsto ou estranho à operação, incluindo ordenação de abandono. Ele pode acompanhar atividades de mais de 1 espaço confinado, desde que estejam no seu campo de visão, não prejudique suas funções, as atividades sejam as mesmas nos EC, seja possível a visualização dos trabalhadores e existam no máximo 2 trabalhadores em cada EC. Estes 2 últimos itens podem ser dispensados quando utilizado sistema de vigilância e comunicação eletrônicas, conforme a Análise de Risco.


Equipe de resgate – A empresa precisa ter uma equipe para esta eventualidade.


Identificação de perigos e avaliação de riscos – Levar em conta, além do que prevê a NR 1, a antecipação dos perigos e riscos, caso haja um novo EC ou alterações nos já existentes. Considerar outros fatores de risco no EC como perigos nas adjacências, formação de atmosferas perigosas e controle de energias perigosas (hidráulica, mecânica, elétrica etc.).


Cadastro dos EC – Ficou mais criterioso com muitas novas informações; volume, aberturas, geometria, ativo ou inativo, croqui e utilização ou existência de produtos no seu interior com análise destes perigos. A contratante deve fornecer à contratada o cadastro dos espaços confinados em que realizará os trabalhos.


Preenchimento da PET – Agora são necessárias apenas 2 vias em vez de 3. Permite também a emissão da PET em meio digital, mas com assinatura eletrônica dos participantes e os dispositivos eletrônicos para emissão da PET devem ter grau de proteção adequado e seguro quando acessível em áreas classificadas.


Sinalização de segurança – Dispõe sobre este novo item. Deve ser permanente em cores em todo EC, junto à entrada. Se esta não for visível, após sua abertura deve ser providenciada sinalização complementar. Deve ser indelével onde houver agentes agressivos, circulação de pessoas, veículos ou equipamentos.


Controle de energias perigosas – Descreve os procedimentos: comunicação aos trabalhadores, isolamento, desenergização ou neutralização dos equipamentos, bloqueio, etiquetagem, liberação de energias armazenadas, liberação dos serviços, retirada de trabalhadores e equipamentos utilizados ao fim do serviço, comunicação após encerramento da atividade e retirada dos dispositivos de bloqueio e liberação para retomada da operação.

 

Reconhecimento facial da Microsoft será usado apenas como recurso para deficientes visuais

Questões de ética e privacidade levam Microsoft a descontinuar software de face ID

 

Em 2022 o mercado biométrico facial deve movimentar cerca de R$ 53 bilhões no mundo, segundo o relatório Allied Market Research. Na contramão dessa tendência, a Microsoft anunciou o fim do uso de reconhecimento facial em suas ferramentas. A decisão foi anunciada após uma crescente preocupação sobre esse tipo de tecnologia e frequentes críticas à capacidade da tecnologia de identificar emoções. O diretor de tecnologia da InfoWorker Tecnologia, Frederico Stockchneider, explica que o recurso não vai ser eliminado de fato, mas ficará indisponível para os usuários.   

O especialista, cuja empresa é parceira Microsoft Gold, esclarece que o foco dessa tecnologia agora será a acessibilidade. Isso significa que a Microsoft continuará utilizando o recurso, só que de maneira controlada, para aprimorar ferramentas de suporte a pessoas com deficiência visual, por exemplo. 

 

Tecnologia sensível 

O uso de tecnologias de reconhecimento facial tem se popularizado cada vez mais e os debates a respeito do recurso acompanham essa evolução. Isso porque a biometria facial está entre as “tecnologias sensíveis”. Stockchneider explica que, no caso da Microsoft, a inteligência artificial responsável pelo reconhecimento facial teria a capacidade de rastrear as emoções dos usuários, entre outras características. “Isso levanta grandes questões que envolvem a privacidade dos usuários”, afirma.  

A preocupação é que o recurso acabasse possibilitando a reprodução de estereótipos, uma vez que poderia permitir identificar o estado emocional, gênero, idade, religião e, até mesmo, sexualidade do indivíduo. “Todos esses dados são privados e considerados sensíveis, sendo direito do usuário mantê-los confidenciais”, alega o especialista.  

Além disso, o acesso indevido e desnecessário a essas informações - que são classificadas como dados pessoais sensíveis, tanto pela legislação de proteção de dados nacional quanto a da Europa – e a possibilidade de vazamento desses elementos são considerados fatos gravíssimos.  

“Havia um risco crescente relacionado a ataques virtuais, deep fakes e fraudes bancárias envolvendo os dados de reconhecimento facial”, explica Stockchneider. Para o especialista, o recurso e suas ferramentas de segurança ainda precisam ser profundamente estudados, para então serem disponibilizados, de forma que não ofereça maiores riscos aos usuários e instituições.  

 

Frederico Stockchneider - empresário, diretor de tecnologia na InfoWorker Tecnologia e Treinamento. Graduado em Sistemas da Informação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e MBA em Gestão Estratégica de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Responsável pela gestão e consultoria de projetos e soluções tecnológicas para diversos segmentos nas áreas pública e privada. 


Carteira digital: entenda os perigos dessa prática

Ter informações pessoais no celular é entregar de bandeja informações pessoais a fraudadores, explica Leonardo Sant’anna

 

Com o avanço da tecnologia, muitas pessoas têm escolhido fazer tudo pelo celular. Para fazer uma compra em um estabelecimento, por exemplo, não é necessário está com dinheiro ou cartões para pagamento, pois a maioria dos lugares aceitam transferências eletrônicas ou em outros casos o cartão está cadastrado no aplicativo do celular. 

A facilidade com esse tipo de ação é incomparável, pois antes era necessário andar com diversas pastas com documento, além de dinheiro e cartões e hoje é possível concentrar tudo em um dispositivo eletrônico. Mas essa escolha de facilitar a vida pode ser perigosa. 

O especialista em segurança pública Leonardo Sant’anna explica que se as pessoas não mudarem o seu comportamento e apenas direcionarem o foco na rapidez e praticidade que é ter a documentação no celular, crimes cibernéticos podem acontecer. 

“Nós não podemos negar que é muito bom ter todas as informações à mão quando elas precisam ser utilizadas, mas a partir do momento que você coloca todas as suas informações em seu celular e uma pessoa consegue invadir o seu aparelho, ela tem acesso a toda documentação”  

De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), as ocorrências por furtos de celulares no Distrito Federal cresceram nos primeiros quatro meses deste ano. De janeiro a abril, 4,4 mil aparelhos foram furtados. No mesmo período de 2021, foram 2,7 mil casos, 61,7% a mais. 

Sant’anna alerta que quando a pessoa tem o celular furtado ou roubado e seus dados estão ali armazenados. Com isso é possível ter acesso a informações que apenas a pessoa dona do documento e da conta deve saber e o quanto é importante a mudança de comportamento. 

“Esse é um momento em que ofereço de bandeja todo esse ativo e isso funciona é se transformando em dinheiro em acesso aos meus dados e as minhas contas bancárias, inclusive. Isso eu tô entregando de bandeja para esses fraudadores, para essas pessoas que se valem de toda essa estrutura tecnológica para usar as minhas informações.”

  

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