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quarta-feira, 19 de junho de 2019

Cartão refeição não dura até o final do mês para 38% dos brasileiros, aponta pesquisa


Sodexo Benefícios e Incentivos dá dicas de como obter o máximo deste benefício tão importante para o trabalhador

Uma pesquisa realizada pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) apontou que 38% dos brasileiros extrapolam o saldo do vale-refeição e acabam precisando usar seu salário ou levar marmita para comer no trabalho. Recentemente, a Sodexo Benefícios e Incentivos mostrou que dentre os principais motivos para que o benefício não dure até o fim do mês, estão os preços elevados das refeições próximas ao local de trabalho e a utilização do benefício aos finais de semana.
“O consumidor do benefício refeição deve gerenciar seu saldo de uma forma mais consciente, lidando com o valor do seu benefício da mesma forma que ele lida com o seu saldo bancário, além de buscar o melhor custo benefício da refeição”, explica Fernando Cosenza, vice-presidente de Marketing da Sodexo Benefícios e Incentivos.
Além disso, os consumidores, podem seguir as dicas abaixo:
  • Faça as contas: verifique quantos dias você vai trabalhar no mês e divida o saldo total do seu cartão refeição por esses dias. Assim vai saber exatamente quanto pode gastar em cada refeição. Inclusive para saber quando exagerou em um dia e precisa economizar no seguinte.

  • O vale-refeição é parte do seu orçamento: muitas pessoas tratam o vale- refeição como um extra, mas na verdade esse benefício traz um valor que deve ser somado ao seu orçamento mensal. Por isso, é ideal que você controle e planeje o seu uso, da mesma forma que faz com seu salário.

  • Acompanhe o saldo do seu vale-refeição: é importante que o consumidor saiba  se está dentro do seu limite diário ou se extrapolou e precisa reduzir o gasto com o benefício.

  • Faça pesquisa de preço: muitas vezes os profissionais optam por comer em um restaurante mais próximo do trabalho por comodidade. Entretanto, o ideal é  fazer um esforço e circular pelo bairro comparando preços, o que pode compensar bastante.

  • Preste atenção ao prato no quilo: os pratos nos restaurantes por quilo são grandes, pois neles cabe mais comida, o que aumenta a chance dos consumidores os encherem e acabarem pagando por algo que não vão conseguir comer.

  • Se possível, não peça bebiba: o consumidor deve fazer as contas sempre. Se o refrigerante custa R$ 5 reais e ele tem R$ 25 por dia para consumir com o vale-refeição, vai ter 20% a menos para gastar com comida. Isso quer dizer 5 dias a menos de benefício no fim do mês.

  • Faça lanchinhos: quando ficamos muitas horas sem comer, geralmente saímos para o almoço esfomeados. Resultado: pegamos ou pedimos muito mais comida do que o normal e gastamos mais. Evite.

  • Aproveite promoções e programas de fidelidade: muitos restaurantes têm promoções com pratos mais baratos em certos dias da semana ou descontos. Os consumidores Sodexo têm acesso ao Sodexo Club , o programa de relacionamento exclusivo da companhia que reúne serviços de autoatendimento, clube de vantagens, além de inúmeros descontos e ofertas em todo o Brasil.

Oceano de possibilidades


Quando falamos de oceano, costumamos ser levados a momentos de alegria e bem-estar, como mergulho entre as ondas, caminhadas à beira da praia, brincadeiras na areia ou viagens. Contudo, os oceanos nos oferecem benefícios que vão além da zona costeira, em uma rede socioambiental, cultural e econômica que está atrelada ao nosso cotidiano. É por essa razão que a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o período de 2021 a 2030 como a Década dos Oceanos, com o objetivo de ampliar a cooperação internacional em pesquisa para promover a preservação dos mares e a gestão dos recursos naturais de zonas costeiras.

A maior parte da biodiversidade do planeta está no oceano, que nos oferece inúmeros recursos para o modelo de vida que temos hoje, como lazer, pesca, petróleo e energias renováveis. Na área da saúde, pesquisas revelam que a proximidade com o mar atua na prevenção de doenças e na promoção do bem-estar. Reconhecer a variedade e a importância dos serviços ecossistêmicos marinhos nos traz maior clareza sobre como somos beneficiados pelos mares.

O oceano também regula o clima do nosso planeta – tanto na zona costeira como nas áreas continentais –, sendo um dos principais responsáveis por isso. Alterações nas condições oceano-climáticas geram efeitos ambientais e socioeconômicos. Provocam o aumento de eventos climáticos extremos, variações de temperatura, a prolongação de períodos de seca e chuvas, o aumento do nível do mar e a acidificação dos oceanos.

Contudo, a exploração desses serviços nem sempre se dá de forma sustentável e gera múltiplos impactos. A ponta desse iceberg é o acúmulo de lixo no mar, que mostra como as ações humanas podem degradar o ambiente. A poluição marinha ainda inclui tudo o que vai para o esgoto sem o devido tratamento, como medicamentos e produtos de limpeza, além de derramamentos de óleo e compostos químicos. Somam-se a esse cenário a sobrepesca comercial, a ocupação irregular da região costeira, a destruição de habitats e o turismo desordenado.

A pesquisa, muitas vezes reconhecida apenas como geração de conhecimento, tem papel essencial na formação de cidadãos conscientes. Da mesma forma, a oceanografia e outras ciências devem ser usadas pelo poder público como subsídio para políticas públicas e tomada de decisão em busca do desenvolvimento sustentável.

Devemos incorporar novos hábitos, além de propor e acompanhar mudanças. Quando somadas, pequenas ações locais vão gerar impactos positivos em escalas nacionais e globais, garantindo o oceano que precisamos para o futuro que queremos.




Malu Nunes - engenheira florestal, mestre em Conservação e diretora-executiva da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza


Ronaldo Christofoletti - biólogo, doutor em Zootecnia, professor da Universidade Federal de São Paulo e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza


Vinicius Grunberg Lindoso - coordenador de comunicação da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO


Como receber por serviços realizados ao exterior


 Descubra quais as etapas envolvidas no recebimento internacional de valores


Prestou algum serviço no exterior ou para algum cliente internacional? Se essa é a primeira vez que isso lhe acontece, certamente várias dúvidas irão surgir, o que é comum. Entretanto, não há motivo para preocupação.

A seguir você confere quais são as principais etapas para receber por serviços realizados ao exterior e quais as tarifas e impostos envolvidos nesse tipo de transação. Para não perder nada, continue lendo até o final. 


1. Emissão do Invoice

Quem é empresário ou profissional autônomo sabe: no Brasil, toda prestação de serviços envolve a emissão da Nota Fiscal. Isso porque, por definição, a Nota Fiscal é um recibo de caráter obrigatório que deve ser emitido após transações de venda tanto de produtos como de serviços. Ou seja, é determinação legal.

O papel desse documento é comprovar a ocorrência do negócio e, assim, possibilitar o recolhimento dos devidos impostos. É por esse motivo também que a não emissão da nota é considerada sonegação fiscal.

Em outras palavras, empresas ou profissionais brasileiros que realizam uma consultoria, fazem um conserto ou executam qualquer outro tipo de trabalho para terceiros têm como dever emitir o respectivo comprovante desse serviço.  

Contudo, uma Nota Fiscal tem validade apenas em território nacional. O seu equivalente internacional chama-se Invoice. O Invoice possui a mesma estrutura de uma Nota Fiscal, com a diferença que as informações contidas vão escritas no idioma do país para o qual o serviço foi prestado – se for nos Estados Unidos, em inglês, na Argentina, em Espanhol e por aí vai.

Informações contidas no Invoice
Para serviços realizados no exterior também é necessário emitir uma Nota Fiscal, nesse caso o Invoice, que é um documento equivalente, mas com validade internacional. Contudo, quais as informações obrigatórias nesse documento?

Por se tratar de um documento não muito comum, é normal ter algumas dúvidas sobre as informações que nele devem ser contidas. Veja a seguir quais são elas:

  • Nome e endereço do tomador e do prestador de serviço;
  • Descrição completa do(s) serviço(s) prestados;
  • Moeda da transação, preço unitário, valor total;
  • Termos ou condições da venda;
  • Assinaturas (podem ser assinaturas digitais);
  • Dados bancários e modalidade de pagamento;
  • Data de emissão.

Importante: os dados bancários não devem ser incluídos no formato tradicional, ou seja, número de agência e conta, mas sim no formato de código SWIFT.


2. Código SWIFT

Ao falar sobre os dados bancários, certamente muitas pessoas vão pensar no número de sua própria agência e conta corrente. Afinal, esses são os dados bancários necessários para o pagamento de uma prestação de serviços realizados dentro do Brasil.

No entanto, essa é mais uma das diferenças presentes em uma prestação de serviços realizada ao exterior: é necessário informar ao tomador, nesse caso o seu cliente, o código SWIFT da sua conta.

O código SWIFT serve para "identificar uma instituição bancária por meio de um código universal único". Em outras palavras, os seus dados bancários são "convertidos" em um código único, como se fosse uma espécie de DDI bancário para fazer transações longa distância. 

É por isso que no seu Invoice é necessário informar, além do número da conta e demais informações, o código SWIFT. Afinal, seu papel é basicamente facilitar as transações financeiras entre bancos de diferentes países.


3. Recebimento de Remessa Internacional

Depois de prestar o serviço ao exterior e emitir o Invoice corretamente, com todas as informações necessárias – incluindo o código SWIFT –, o tomador deverá fazer a remessa internacional. 

Essa transferência de valores entre países pode ser feita direto do banco ou pela internet, pois existem empresas que oferecem esse serviço 100% online. Ao fazer pela internet com uma empresa confiável, não é necessário comprar dólar ou qualquer outra moeda internacional, pois os valores serão convertidos posteriormente pelo banco do beneficiário.

Com a chegada da transferência à conta bancária fornecida no Invoice, a instituição bancária entrará em contato com o titular da conta para informar sobre a ordem de pagamento recebida e solicitará sua presença para a devida conversão na moeda oficial brasileira – o Real.

No momento da conversão o banco também irá informar a taxa de câmbio que será aplicada (de acordo com o câmbio comercial do dia) e fará a emissão de um comprovante contendo o valor recebido originalmente, ainda na moeda estrangeira, e o total após conversão. Depois de todos esses processos, o beneficiário poderá movimentar o dinheiro.

Vale lembrar que todo o serviço de recebimento e conversão de dinheiro do exterior está sujeito a taxas – e o valor de cada uma delas varia de banco para banco. Considere tudo isso na hora de negociar o valor do serviço com o cliente.


Dicas para negociação com clientes internacionais

Sabendo de tudo isso, é importante seguir algumas dicas no processo de negociação com clientes internacionais, sejam eles empresas ou tomadores de serviço em geral:

Ao estipular o custo total da prestação de serviço, trabalhe com o valor líquido. Dessa forma, despesas de transferência (impostos e tarifas bancárias) ficam a cargo do tomador;
Negocie em moeda internacional para que o negócio seja igualmente justo para ambas as partes;

Por último, lembre-se de emitir a Nota Fiscal, pois o Invoice não tem validade no Brasil. A Nota Fiscal deve ser emitida após a conversão de moedas realizada pelo banco, quando o valor total em reais já estiver definido.  

Gostou de saber como fazer para receber por serviços realizados ao exterior? Em caso de dúvidas sobre impostos ou taxas específicas cobradas na sua região, procure sempre um profissional de confiança. 

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