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sexta-feira, 14 de junho de 2019

6 dicas para priorizar o autocuidado durante a gestação

Priorizar o autocuidado durante a gestação também é importante para o bebê
Divulgação Mercur


Em uma conversa com profissionais de saúde elencamos 5 dicas para ajudar


O período da gestação, parto e pós parto é complexo e único. É quando a mulher vivencia intensas transformações corporais, psicológicas e sociais que repercutem na sua vida. Neste período, se fala e se orienta muito para garantir o melhor desenvolvimento ao bebê, mas ainda se fala e se orienta pouco sobre uma questão que talvez seja a mais importante de todas: preservar o bem-estar e a saúde da mulher, sua integridade física e emocional, suas necessidades específicas para que ela tenha melhores condições de maternar.
Em uma conversa com profissionais de saúde elencamos 5 dicas para ajudar a priorizar o autocuidado na gestação:

  1. Busque informação adequada com profissionais e em publicações confiáveis. Educação em saúde é um importante passo na fase pré-natal, segundo o médico obstetra Leandro Assmann, que atua na cidade de Santa Cruz do Sul. Ele explica que ao longo dos anos o tema da gestação têm gerado múltiplos mitos com publicações na internet sem embasamento de profissionais de saúde. Desta forma, segundo ele, checar a fonte das informações e exigir informações embasadas em conhecimento científico, não apenas em experiências, é essencial. A doula Verônica Christimann Varela, que atua em Porto alegre e região metropolitana, recomenda também a busca por informações de qualidade em oficinas, grupos e rodas de conversa sobre o tema. Ela indica também, se possível, ter uma equipe multidisciplinar que apoie suas escolhas. “Buscar o autoconhecimento, elaborar um Plano de Parto para o dia, conhecer seu corpo e como funciona a fisiologia do parto para que o desconhecido não a assuste durante o processo também é importante”, ressalta.
  2. Mantenha-se ativa durante toda a gestação, pratique exercícios adequados ao período e faça alongamentos. É importante se mexer, praticar exercícios e desenvolver a consciência corporal. Soltar o quadril, rebolar, se movimentar sem medo e sem receios é uma dica preciosa para durante o trabalho de parto se conectar com a experiência e saber fazer os movimentos que o corpo pede. Verônica recomenda meditação para aprender respirar, yoga e também exercícios com a Faixa Elástica para Exercícios da Mercur, com a qual é possível fazer alongamentos que aliviam dores na lombar. A respiração plena, necessária durante os exercícios, vai ajudar não apenas no momento do parto, mas a reduzir a ansiedade e se sentir mais leve. Esses aprendizados podem ser mantidos para a vida, não apenas para a fase.
  3. Tenha uma alimentação saudável. Uma má alimentação pode acarretar em problemas como constipação, alergias alimentares, enjoos, câimbras, inchaços e problemas de circulação, infecções urinárias recorrentes, diabetes gestacional, anemia, entre outros. Segundo a nutricionista Roberta Santos, especialista em nutrição clínica funcional que atua em Porto Alegre e Florianópolis, é importante buscar conhecimento a respeito da reconfiguração do organismo durante a gestação. Ela sugere a adoção de hábitos saudáveis necessários a essa fase que sejam compatíveis com a rotina, de maneira que possa ser uma prática possível. “Prefira alimentos frescos e naturais em detrimento ao consumo de industrializados. Consuma nas principais refeições (café da manhã, almoço e jantar) um componente de cada grupo alimentar como carboidrato integral, leguminosas, proteína de origem animal, legumes, verduras e frutas. Varie qualidade e tipos e faça uma adequação das quantidades”. Comer bem também é um aprendizado para a vida.
  4. Cerque-se de uma equipe multidisciplinar que vá lhe fornecer informações baseadas em evidências científicas. Obstetra, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, enfermeiro, doula, entre tantos outros profissionais capacitados podem contribuir com informações e orientações úteis ao seu processo. “É preciso buscar ajuda, seja com profissionais médicos ou de outras áreas, mas não esperar que apenas exames ultrassonográficos e outras tecnologias disponíveis, que são importantes sim, na medida certa, embasem os seus cuidados durante a gestação. Conversar, questionar, tirar dúvidas, diminuir seus medos trará maior confiança e tranquilidade para todo esse processo”, ressalta o obstetra Leandro. Neste mesmo sentido, a doula Verônica ressalta a importância de se repensar as práticas de atenção à mulher pelos profissionais de saúde para que busquem e promovam ações e práticas que possam atender reais necessidades, da forma mais humanizada e multidisciplinar possível, respeitando os aspectos psicossociais da mulher.
  5. Use as redes sociais com moderação, a comparação é amiga da frustração. A gravidez é um processo único para cada mulher. Há muita informação disponível e você deve seguir o que se aplica a você, a sua realidade, a sua rotina. Sem julgamento. Sem culpa. O obstetra Leandro Assmann comenta que em época de superexposições na internet, a gestação passa também por este momento em que a mulher parece ser forçada a demonstrar que sente plena felicidade e que o filho que virá é a coisa mais importante e, por isto, o centro das atenções. “Não podemos esquecer que este período é, antes de tudo, da gestante, pois é ela quem passa por intensas mudanças físicas e psíquicas e que determinam, nem sempre, aquela esperada felicidade a todo momento. E que determinam também medos, angústias e muitas dúvidas. Não se deve superestimar o aconselhamento e a pressão que o ambiente determina sobre a grávida. Ela tem sim seus medos e apreensões, por isso procurar ajuda por meio da escuta, buscando compreensão e orientação parece ser o melhor caminho para que uma gestação ocorra da maneira mais plena possível”, sugere Assmann.
  6. Se conecte com as suas necessidades. Para aliviar os desconfortos como inchaço ou dificuldades, travesseiro no meio das pernas e na lombar, um banho demorado e morno para relaxar todo o corpo antes de dormir e manter os pés aquecidos com uma Bolsa Para Água Quente. Para ajudar no alívio da tensão sobre músculos e ligamentos e auxiliar na circulação sanguínea, diminuindo o desconforto das pernas e costas, é possível utilizar uma Órtese Abdominal para Gestante. Talvez você não tenha os mesmos sintomas que outras mulheres, por isso procure falar, expressar suas dores e angústias, compartilhar para buscar o que é melhor para você. Verônica conta que seu principal aprendizado na caminhada como doula que dá suporte a mulheres e suas famílias neste processo é sobre como a mulher pode se surpreender com sua força. “Uma mulher empoderada, é capaz de mover montanhas. E vejo famílias nascerem após uma experiência cheia de amor, carinho e segurança, com muito mais empatia e união”, conta.
 

 Teoria do Autocuidado
Divulgação Mercur


Refluxo e obesidade: qual a relação entre essas doenças?


Azia, queimação e dor torácica. Esses são alguns dos sintomas do refluxo. Atualmente, a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), afeta cerca de 12% da população, o que corresponde a aproximadamente 20 milhões de brasileiros. Mesmo fazendo parte da vida de um grande número de pessoas, somente cerca de 30% dos pacientes afetados pela doença, procuram assistência médica.

Causada por diversos fatores como a má alimentação, obesidade, diabetes, ansiedade, hérnia de hiato, tabagismo, alcoolismo e gravidez, a doença muitas vezes é ignorada por seus portadores, que abusam das automedicações, e não se dão conta de que as complicações ocasionadas pelo distúrbio podem até ser fatais.

Segundo o médico Henrique Eloy, médico especialista em cirurgia, endoscopia bariátrica e gastroenterologia, a doença pode ser definida como uma disfunção digestiva, no qual os ácidos presentes no estômago voltam ao esôfago e não seguem o fluxo habitual. “O movimento contrário dos líquidos gástricos, gera ‘queimaduras’ nas paredes do esôfago, que por sua vez, provoca além dos sintomas citados acima, a disfagia (dificuldade para engolir), náusea, tosse seca, inchaço na garganta, nariz entupido e rouquidão”, explica.

Dependendo da quantidade de fluido que segue o caminho contrário ao estômago e da altura atingida pelo mesmo, o refluxo pode causar problemas mais complexos como o agravamento da asma, rinite, sinusite, obstrução nasal, sensação de entupimento e dor nos ouvidos, sensibilidade e cáries nos dentes, e até distúrbios do sono. Caso o suco gástrico suba até a região da garganta e atinja a traqueia, o paciente afetado pode desenvolver uma fibrose ou mesmo pneumonia.

Henrique Eloy esclarece que quando uma pessoa come, o alimento percorre o esôfago até chegar ao estômago e lá o anel muscular intitulado esfíncter esofágico inferior, separa o esôfago do estômago e, apenas se abre quando engolimos, permitindo a entrada dos alimentos no estômago. “Durante o restante do processo, o esfíncter se mantém contraído para evitar que os alimentos e o ácido do estômago recuem para o esôfago”, explica.

De acordo com o médico, o refluxo também pode ser provocado pela ingestão de alimentos cafeinados, gordurosos, picantes, e bebidas gaseificadas ou alcóolicas. “O hábito de comer demais e se deitar após as refeições são implicadores diretos para a ocorrência do refluxo. Já no caso de pessoas obesas, a pressão exercida pelo excesso de gordura no abdômen sobre o estômago, faz com que o anel muscular do esfíncter seja obrigado a abrir e assim o conteúdo gástrico fica livre para voltar ao esôfago”, comenta Henrique Eloy.

A identificação e diagnóstico da doença do refluxo podem ser feitos por meio de diversos métodos, dentre eles, a anamnese (entrevista em que o paciente relembra todos os fatos que o relaciona a doença), o raio-X, a endoscopia e a pHmetria. Segundo Henrique Eloy, o tratamento do refluxo inclui a mudança na dieta, a indicação de inibidores da produção do ácido e, até a realização de cirurgias. “Acredito que uma alimentação baseada em frutas, verduras, grãos e oleaginosas, podem ajudar a amenizar e tratar a doença em seu estágio mais brando. Já em casos mais graves se indica o procedimento cirúrgico”, ressalta.

Eloy indica que alternativas não cirúrgicas estão em avaliação, como alguns procedimentos endoscópicos, como é o caso do Sistema Stretta. “O equipamento é introduzido pela boca do paciente e percorre um trajeto até chegar ao esôfago, onde emite ondas de radiofrequência na musculatura da porção distal do esôfago. As ondas proporcionam a remodelação e alargamento do esôfago, e diminui os sintomas do refluxo”, finaliza.Aliança Francesa abre a exposição “Terra Fértil”, de Anna Göbel.


Como as cores podem curar de forma simples e eficiente


Organização Mundial da Saúde reconhece a terapia desde 1976


A Cromoterapia é uma técnica muito suave que visa reequilibrar a dinâmica da energia do organismo físico e emocional e o tratamento faz parte das Práticas Integrativas Complementares, além de constar na relação das principais terapias complementares reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 1976.

Quando existe algum tipo de agressão ou lesão grave, é necessário atuar diretamente na correção desse problema. A terapia utiliza as sete cores do espectro solar como o vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta, e cada cor atua em um chakra ou um órgão do corpo humano.

A aplicação de cores serve para tornar o organismo mais receptivo e aumentar sua resposta às outras medidas terapêuticas necessárias para alcançar a cura e pode ser aplicada com água solarizada, cromopuntura e caneta/bastão. 

“Cada cor possui uma vibração energética diferente e causa efeitos curativos e calmantes. Elas representam potenciais químicos que vibram em frequências elevadas. Para cada órgão ou sistema do corpo humano, há uma cor que estimula e outra que inibe seu funcionamento. Portanto, conhecendo bem a ação de diferentes cores, pode-se aplicar a cor correta para preservar a saúde”, afirma Daniel Alan Costa, especialista em Bases de Medicina Integrativa do Albert Einstein.

A água solarizada, por exemplo, é feita por meio da exposição de um recipiente colorido ao sol da manhã por no mínimo 40 minutos. Depois é só beber a água, que deve ser filtrada, ao longo do dia. Já a cromopuntura utiliza os pontos da acupuntura e da auriculoterapia convencionais utilizando as cores, ao invés das agulhas ou sementes, com caneta ou bastão. “A forma de tratamento deve ser avaliada caso a caso”, explica Costa.

Segundo o especialista, há muitos trabalhos científicos em andamento para provar o efeito terapêutico das cores, porém o uso isolado da Cromoterapia só é aceitável e eficiente quando o objetivo é a prevenção de doenças e não a cura. “Em casos de doenças, o ideal é unir a Cromoterapia com mais alguma prática integrativa como a acupuntura, por exemplo”.

Cada cor possui uma indicação e o especialista enumera abaixo cada uma delas:


Vermelho: alterações cardiovasculares não congestivas, pressão baixa, insuficiência cardíaca, anemia, fraqueza nervosa, convalescença, impotência sexual, frigidez, tristeza, depressão, melancolia, desinteresse pela vida e pelas coisas, excesso de práticas psíquicas como yoga e meditação, doenças musculares atróficas, paralisias musculares, preguiça e doenças debilitantes em geral.


Laranja: disfunções endócrinas, distúrbios intestinais e estomacais, fratura, calcificações, substituto natural do vermelho, aplicado quanto ele é contraindicado, e entre as cores quentes é estimulante e o mais suave, portanto o mais utilizado.


Amarelo: situações de desespero e melancolia, concentração e autocontrole, depressão, manias, ideias fixas, preocupação excessiva, fixação em aspectos materiais da vida como lucros e acúmulos de bens, estafa mental, excesso de senso de responsabilidade, fraqueza com pressão baixa, úlceras gástrica e duodenal, choro excessivo e constante, falta de confiança no futuro, diarreias e colites nervosas, doenças psicossomáticas em geral.


Verde: ajuda nos casos de irritação, insônia, esgotamento, depressão crônica, complexo de inferioridade, transtorno bipolar, personalidade fraca, medo do fracasso, falta de motivação, autoestima diminuída, prisão de ventre, falta de memória, crianças desatentas.


Azul: nos casos de stress, estafa, convalescença, pressão alta, obesidade, taquicardia, palpitação, nervosismo, insônia, ira, irritabilidade, temperamento agressivo, ciúme, medo, insegurança, ansiedade, alcoolismo, convulsões, esgotamento nervoso, agitação psicomotora e neuroses.


Índigo: é uma cor reconfortante recomendada para quem sofre de claustrofobia e para quem tem complexo de inferioridade, problemas neurológicos, principalmente convulsões e demência, problemas psicológicos que envolvem vícios (alcoolismo, drogas, tabaco), hemorragias e outros derrames de líquido no organismo, associado a hipófise.


Violeta: carência afetiva, autodestruição, crises de personalidade e materialismo excessivo.





Daniel Alan Costa - especialista em Bases de Medicina Integrativa pelo Albert Einstein, Naturopata, Acupunturista membro da WFCMS (World Federation Chinese Medicine Societies), coordenador do curso de pós-graduação em Naturopatia da UNIP e coordenador geral dos cursos do Sol Instituto Terapêutico/ INESP.


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