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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Idosos também podem pular o Carnaval e curtir a folia


Ortopedista dá dicas de cuidados especiais para a terceira idade
aproveitar a festa popular com saúde e segurança

 
 Devido ao baixo índice de massa corpórea, processo natural do envelhecimento, e à redução da coordenação motora e do equilíbrio, os idosos necessitam de mais cuidados, o que faz com que muitos pensem que não podem aproveitar as comemorações, como, por exemplo, pular o Carnaval.

Entretanto, cada vez mais, a terceira idade está integrada em diversas atividades, como danças, desfiles, bailes, viagens, dentre outras práticas. “A atividade física a partir dos 60 anos se torna indispensável, pois é nesta fase da vida que o índice de massa corpórea começa a diminuir e essa é a principal vilã ao risco de quedas e lesões”, afirma Dr. Marco Paulo Otani, ortopedista do Centro de Qualidade de Vida (CQV).

Segundo o especialista, beber muita água e usar roupas leves e confortáveis são práticas que auxiliam os idosos a aproveitar o Carnaval em segurança. Além disso, a fim de prevenir lesões, o idoso deve priorizar o uso de calçados adequados, se alongar antes e depois das atividades e ter cuidado ao andar em terrenos irregulares. “Ao aquecer o corpo por meio do alongamento, o idoso estará mais apto a realizar os movimentos exigidos durante a festa. O ideal é que esse aquecimento seja feito para membros superiores, inferiores e pescoço”, diz.

Ainda conforme o Dr. Marco, o uso de meias de algodão limpas e secas é essencial. “Os pés costumam sofrer nesses dias de folia, pois carregam toda a estrutura corporal, fato que resulta em bolhas e em dores fortes. Assim, é necessário usar meias adequadas, limpas e secas, para proteção da pele com relação ao calçado. Deve-se manter os pés bem lavados e secos, especialmente entre os dedos, usar cremes hidratantes e ter as unhas aparadas para evitar inflamações no seu entorno”, indica.

Após se acabar na folia, os idosos também podem tomar algumas atitudes para evitar os efeitos pós-Carnaval. Colocar um tijolo nos pés da sua cama, deixando-a mais alta, favorece o retorno venoso e do sistema linfático, que proporciona uma diminuição do inchaço e uma sensação agradável de descanso no dia seguinte. “Outra dica para pessoas de meia idade, que vão ficar muito tempo em pé, é o uso de meias elásticas, aconselhadas por seu médico, o que fará com que evite o inchaço”, reforça.

Mesmo com todos esses cuidados, ainda há risco de lesões ocorrerem naqueles que exagerarem durante a festa. Distensões musculares, ocorridas quando há um esforço excessivo realizado por um músculo; estiramento e o rompimento dos ligamentos entre o músculo e o tendão, estão entre as possibilidades. “Se o idoso for afetado pela lesão, será necessário consultar um especialista e se preparar para muito repouso, bolsas de gelo, compressão para evitar a circulação sanguínea e a formação de edemas, além da elevação do membro lesionado” afirma o Dr. Marco Otani.




Pensando em alimentação, será que vale a pena adotar um “projeto carnaval”?


 É muito comum quando chega a época do verão, festas (natal, ano novo) e carnaval, vermos os chamados projetos fitness, que são na maioria das vezes dietas restritivas, acompanhadas de exercício físico intenso, que prometem em um curtíssimo período de tempo, quase como em um passe de mágica, um corpo que nunca foi nosso.
Entretanto, quando se tr4ata de mudança da composição corporal, seja por perda de gordura e/ou ganho de massa magra, é preciso considerar que, qualquer que seja a prática adotada, deve-se garantir também o bem-estar físico e mental.  Diversos estudos apontam que somente 5% das pessoas no mundo que fazem dietas restritivas, conseguem manter o peso, a maioria recupera tudo novamente.
Com certeza, todo mundo já ouviu pelo menos uma vez na vida a expressão “efeito sanfona”, que nada mais é do que quando uma pessoa vive um looping no seu peso com perdas e ganhos sucessivos. Este processo impacta fortemente no metabolismo. Entende-se que o metabolismo é o gasto energético e pode ser influenciado por diversos fatores como peso, altura, idade, gênero, composição corporal (quantidade de músculo e gordura), hormônios, fatores genéticos, ingestão alimentar, prática de atividade física, histórico de peso. Toda vez que alguém passa por um looping no seu peso, aumenta a chance de influenciar negativamente o seu metabolismo, fazendo com que o corpo passe a gastar menos calorias do que gastava antes.
Além do prejuízo no metabolismo, pouco se fala sobre as complicações clínicas que as pessoas sofrem quando se submetem aos projetos fitness. É comum apresentarem hipotensão, desmaios, pedras na vesícula, dores musculares, fadiga, fraqueza, bradicardia ou taquicardia, perda de cabelos, cabelos fracos e ralos, alteração microbiota intestinal, inflamação, elevação da concentração de ácido úrico, anemia, edema, dores de cabeça, náusea e resistência à insulina.
Por isso, o melhor processo adotado para a mudança da composição corporal é um projeto de vida, pelo qual não há restrições ou proibições, mas consciência nas escolhas, promovendo uma reeducação alimentar.
Existe uma lista de atividades que você pode incluir no seu projeto de vida para atingir uma vida saudável.
1.   Procurar uma atividade física que promova prazer e bem-estar,não somente o foco de gasto energético;
2.   Não restringir alimentos da sua dieta, mas sim, incluir alimentos mais naturais e saudáveis como, frutas, legumes e verduras que ajudam  o aporto calórico consumido durante o dia.
3.   Adotar a prática de conhecer os ingredientes que compõe os alimentos que consumimos, através da leitura do rótulo dos alimentos.
Aqui cabe um importante adendo:  é importantíssimo que os rótulos apresentem todas as informações suficientes para que o consumidor possa decidir sua escolha de produtos na hora da compra, e principalmente, que apresentem nomes comuns, fáceis de entender e não uma nomenclatura química.
Esses passos podem parecer pequenos mas, com empenho promoverá uma mudança positiva e que pode ser sustentada ao longo dos anos, evitando o efeito sanfona e suas consequências, com um verdadeiro projeto de vida.

 

Bianca Naves - nutricionista especialista em Nutrição em Cardiologia e Nutrição Esportiva pela USP. Sócia proprietária da Clínica NutriOffice em SP; colaboradora do programa jornalístico “Hoje em Dia” transmitido pela Record.


Você tem medo de ser julgado?


O medo do julgamento alheio é talvez um dos nossos maiores impeditivos para a felicidade. Mas e se a gente entendesse, de uma vez por todas, que o que o outro pensa a nosso respeito é problema unicamente dele?


Quem nunca ouviu de seus pais: “o que vão pensar de você?”. Sim, crescemos acreditando fielmente que a opinião dos outros é muito importante, que é, na verdade, determinante para nossa felicidade. Então, se agirmos corretamente, dentro do esperado, se preenchermos todos os requisitos sociais para sermos pessoas “de bem”, seremos felizes, certo? A fisioterapeuta Frésia Sa, especializada em saúde integrativa, questiona essa postura: “crescemos sem a total felicidade, sem que a aprovação alheia nos traga efetivamente alegria e gozo. E por que será?”

Segundo ela, isso acontece quando colocamos nossas expectativas sobre os pensamentos e as opiniões dos outros, sobre as quais temos zero controle. “Não há como prever os parâmetros pelos quais seremos julgados porque, além das tradições, do que é socialmente aceito, existem expetativas pessoais e familiares, existem momentos, existem emoções dirigidas por traumas. Existe um universo inteiro de possibilidades que fazem com que o outro nos julgue de uma determinada maneira”, explica Frésia. Então, por princípio, nunca podemos prever, nem de longe, como seremos avaliados, imagine a constante insegurança.

E, para Frésia, quando depositamos nossa felicidade nesse julgamento externos, as chances de sermos atacados, retaliados e magoados são enormes: “ninguém está dizendo para esquecer de uma vez por todas as regras sociais e sair agindo a seu bel prazer, sem se importar se está ou não ferindo e prejudicando os outros. Estamos vivendo uma era de despertar. A simples pausa para entender a necessidade de julgamento externo já é o começo de um processo de cura. Avaliar, o tempo todo, que regras são ou não necessárias, que crenças nos pertencem ou foram impostas sem fazer sentido, é urgente”, explica.


O medo de ser julgado nos impede de sermos felizes

Segundo a fisioterapeuta, que realiza um trabalho com técnicas variadas para descobrir memórias traumáticas e crenças limitantes que nos impedem de ser felizes, ocupar-se da opinião externa é um erro: “coloque-se padrões condizentes com o que é verdade para você: estou prejudicando alguém? Ofendendo alguma lei moral? Estou sendo infiel aos meus próprios valores? Se a resposta a todas as perguntas for não, então, vá em frente! O que mais escuto de pessoas que se preocupam demais com a opinião dos outros é: “como eu gostaria de ser diferente” ou “como eu queria ter coragem”, revela.

Pois a má notícia é: ninguém vai poder mudar essa atitude de encolher-se frente ao mundo por você. “A notícia boa é que sempre é tempo de mudar, de exercitar a coragem de ser quem se é”, explica Frésia. Pode ser um passo de cada vez. Uma realização a cada etapa. O importante é recomeçar, acreditar que a sua opinião é a que a que mais importa e ponto final.






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