Pesquisar no Blog

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

O que é importante saber no momento da escolha do imóvel ideal



Especialista lista dicas que devem ser levadas em conta no processo de compra


De acordo com levantamento realizado FipeZap, empresa responsável por analisar tendências do mercado imobiliário, o valor de venda dos imóveis caiu 17% nos últimos 3 anos, o que leva tal índice aos mesmos patamares de 2011. 

Para fazer a escolha mais assertiva no momento de comprar o imóvel é 
importante levar em consideração, além do valor final da negociação, alguns outros fatores como tamanho e tipo do imóvel, quantidade de pessoas que irão habitá-lo, quantidade de visitas esperadas e até mesmo a rotina e os gostos pessoais do comprador. Para auxiliar as pessoas com esta seleção, Gustavo Vaz, CEO da EmCasa, imobiliária digital que tem como objetivo transformar a maneira que o brasileiro compra ou vende imóvel, listou tudo o que é preciso saber sobre os tipos de imóveis e os fatores que devem ser avaliados no momento da escolha. Confira:

O principal fator a se considerar ao escolher o tamanho do imóvel

O principal fator é a quantidade de pessoas que irão residir no imóvel. Um imóvel ideal para apenas uma pessoa é bastante diferente de um imóvel para uma família de cinco membros. Há outros fatores como vida social, gosto pessoal e até mesmo necessidade de um ambiente de trabalho, porém o fator mais importante é, de fato, o número de residentes.




A presença de pets na família e sua influência nessa decisão

A presença de animais de estimação são grandes influenciadores. Animais de estimação maiores, como um cachorro de raça Labrador, necessitam um espaço físico maior, idealmente até um gramado, o que faz com que uma casa seja o imóvel mais adequado nessas condições. Animais pequenos como cachorros de menor porte são mais adaptáveis a apartamentos – nessas condições, é importante que pelo menos haja um parque ou praça perto do imóvel para passeio.


As especificações que um imóvel deve ter se a pessoa trabalha em casa

Para quem faz "home office" (trabalhar de casa), estilo muito comum entre os jovens atualmente, as especificações recomendadas são ter um ambiente moderno, agradável e confortável, pois a pessoa passará quase que a totalidade do dia no imóvel. Se possível, ter um ambiente de trabalho separado em um escritório ajuda bastante, principalmente se o proprietário tiver filhos, pois assim aumenta sua concentração e produtividade no exercício da profissão. Outro ponto interessante sobre o "home office" é a infraestrutura de limpeza comum em flats, já que como o proprietário passa muito tempo em casa, ele acaba cozinhando mais frequentemente, o que faz com que esse tipo de serviço seja bastante apreciado.


Manter a atenção em todas as características do imóvel

Características como o andar, quantidade de elevadores, ano de construção e manutenção do edifício são as vezes ignorados na hora da decisão, mas que podem influenciar bastante na vida do proprietário. Para quem trabalha em casa, por exemplo, andares baixos não são recomendados, pois pode haver barulho de parquinhos, comércio ou até ruas movimentadas com ônibus e trânsito. Para quem gosta de dormir cedo e tem sono leve, a sugestão também é buscar um andar mais alto ou apartamentos de fundos.

A quantidade de elevadores também é bastante relevante. Um prédio com muitos moradores e poucos elevadores pode acabar te fazendo perder bons 5 ou 10 minutos todos os dias, o que pode vir a ser bem estressante. O ano de construção do prédio é outro fator que pode gerar bastante dor de cabeça, já que prédios mais antigos tendem a ter mais problemas de vazamento e obras que edifícios mais novos, mas tudo bem que o edifício seja mais antigo, desde que seja realizada manutenção periódica.


Infraestrutura e vizinhança


Infraestrutura e vizinhança são grandes influenciadores. A infraestrutura é bem importante dependendo do estilo de vida dos moradores e varia de família para família. Algumas pessoas valorizam mais ter um condomínio com piscina e parquinho, enquanto outras valorizam mais academia de ginástica. A vizinhança também é algo muito importante de entender e até um pouco mais difícil de descobrir – como saber se o seu vizinho é um DJ de música eletrônica ou tem cachorros que latem o dia todo? Para responder essas perguntas é sempre válido conversar com o seu corretor ou imobiliária, pois eles são os mais capacitados para responder essa pergunta, são os que já visitaram os imóveis, conhecem a região, e podem te dizer com imparcialidade como é, de fato, a vizinhança de um determinado imóvel. A EmCasa, por exemplo, visita todos os imóveis, conversa com todos os proprietários e conhece bem a região que atua.

 Além disso, nossos corretores são remunerados com base em critérios como satisfação do cliente, o que faz com que nosso atendimento seja transparente e confiável.




 EmCasa


Novas abordagens para o ensino da matemática mudam a visão dos alunos sobre a disciplina



Programa de formação de professores mostra que é possível fazer os estudantes gostarem de matemática


Quando se ensina algo a alguém, o conteúdo é importante, mas não é tudo. É preciso levar em conta também a forma como este conteúdo será transferido para o outro. Repensar as abordagens para o ensino da matemática e o papel dos educadores nesse processo é o principal propósito de um programa do Centro Lemann e Universidade Stanford desenvolvidos especialmente para promover a formação de professores brasileiros. O Programa de Especialização Docente (PED) foi trazido para o Brasil em 2016 e promoveu a formação de educadores voltados para a área da matemática que agora estão multiplicando os conceitos e práticas propostos pelo programa. Em Curitiba, a rede de colégios Positivo - única instituição do sul do Brasil a participar do programa -  já transformou os ensinamentos do PED em um curso de  Pós-Graduação voltado para professores do Grupo. E em poucos meses, os primeiros resultados já começam a aparecer.

A matemática que sempre foi encarada com resistência e receio por parte dos alunos, já está ganhando outro status. Fabiana Damas, professora do 2º ano do Ensino Fundamental do Colégio Positivo Internacional, conta que uma das principais vantagens do programa é mostrar aos professores outras formas de ensinar a disciplina. Uma delas, bastante importante, e que vem surtindo efeito junto às crianças, é a valorização do erro. Estudos mostram que é possível aprender muito mais com o erro do que com o acerto. “Quando você erra, fica alerta, tenta descobrir onde foi que errou e o que é necessário para não repetir o erro”, ressalta Fabiana. Segundo ela, isso é facilmente comprovado pela reação dos alunos. Ela destaca ainda que outro ponto importante nessa nova proposta é mostrar para a criança que não tem problema errar. “O erro faz parte. É natural as pessoas errarem e estamos mostrando que nenhum deles precisa ter medo de errar. Isso tranquilizou muito os alunos e fez com que perdessem a resistência em relação à matemática”, afirma. Guilherme Paiva, de 7 anos, hoje afirma convicto: “Eu gosto de matemática. E não tenho medo de errar porque não tem problema nenhum errar, todo mundo erra!” A pequena Nathália Dalarmi, também de 7 anos, mostra que está atenta aos ensinamentos da professora. “Cada vez que a gente erra, a gente aprende um pouquinho.

 Nosso cérebro cresce porque a gente vê o erro e vê como não fazer de novo.

 Os erros são aceitos e analisados”, diz.

A questão motivacional também merece destaque. Alguns conceitos do PED indicam que é preciso criar condições para que todos - sem exceção - se desenvolvam, cada um a seu tempo. “Estamos tentando criar em sala de aula a mentalidade de que o exercício ou atividade só acaba quando todos terminam.

 Quem chega ao fim primeiro não pode anunciar o resultado para não desestimular os demais colegas. A perspectiva dos alunos deve sempre visar o coletivo e nunca o individual, para que uns possam estimular e ajudar os outros”, explica a professora Marilda Fagundes, assessora do Programa de Especialização Docente (PED) Brasil nos Colégios Positivo. Para evitar descompassos entre os alunos, a rapidez deixou de ser algo desejável ou valorizado. “Antes, os alunos acreditavam que ser rápido para resolver a questão era sinônimo de ser bom. Queremos tirar isso da cabeça deles. O tempo é relativo e cada um tem o seu ritmo. Um estudante pode levar mais tempo para chegar ao resultado e ter o raciocínio tão bom quanto aquele que terminou antes”, diz Marilda.

Quando os alunos são estimulados, sem pressa e sem que o receio ou a resistência atrapalhem, eles conseguem desenvolver melhor o pensamento crítico e, consequentemente, a capacidade de raciocinar sobre a matemática. 

Dessa forma, o estudante é capaz de descobrir o seu próprio caminho, usar suas próprias estratégias para chegar ao resultado. O programa mostra que é preciso evitar o método de ensino por meio de processos, que inserem regras prontas para encontrar as soluções. Segundo Marilda, os professores que estão participando do PED agora tentam passar os conceitos usando situações simples do dia a dia. “Queremos que os alunos utilizem sua própria bagagem para ajudar nas descobertas. O fundamental é fazê-los absorverem o conceito de forma prática para que se apropriem do conhecimento”, explica.

A professora Fabiana comemora os efeitos de tudo isso sobre a turma. Segundo ela, a receptividade das crianças em relação à matemática, desde que começaram a trabalhar dentro dessa nova proposta, aumentou consideravelmente. “O rendimento dos alunos melhorou. Agora eles conseguem lidar melhor com as dificuldades que sentem em relação à disciplina. Esse é o caminho, basta que nós, professores, estejamos dispostos a abandonar antigas práticas e conceitos para entender, de uma vez, que o estudante pode encontrar o seu próprio jeito de aprender matemática”, finaliza.



Advogado explica como funciona o seguro para Escolas em caso de bullying



A apólice de Responsabilidade Civil Profissional garante ao aluno a indenização a que tem direito, em caso de condenação judicial da instituição de ensino, por atos interpretados como negligência


O bullying é um problema social que provoca muitos danos, mesmo que algumas pessoas considerem que tudo não passa de exagero, sensibilidade extrema às brincadeiras de escola, o grande problema é quando as brincadeiras e apelidos ultrapassam os limites e passam a provocar danos à saúde física e psicológica do indivíduo nas mais variadas formas. A Lei n. 13.185, em vigor desde 2016, classifica o bullying como uma intimidação sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação. O advogado, Dr. Fábio de Souza, do escritório Küster Machado Advogados Associados, explica que a classificação também inclui ataques físicos, insultos, ameaças, comentários e apelidos pejorativos, ente outros. “A lei foi criada para tentar acabar com o bullying, principalmente, nas instituições de ensino”, destaca.

            Dr. Fábio ressalta que a partir do momento em que o aluno adentra ao estabelecimento de ensino é do local a responsabilidade pela guarda dos indivíduos que ali estão, tornando-se responsáveis não só pelo ensino, mas pela saúde física e psicológica dos alunos. “Devido a  isso, muitas instituições têm optado pela contratação do seguro de Responsabilidade Civil que traz, em suas garantias, a continuidade dos estudos em casos como falecimento e invalidez do responsável, bem como a reparação de danos materiais ou morais advindos de ação judicial decorrente de bullying”, comenta.

            O especialista explica que, diante do conceito trazido pelo Código de Defesa do Consumidor, as escolas são consideradas fornecedoras de serviço e os pais os tomadores do serviço e, com isso, as instituições podem ser penalizadas e até multadas, podendo, ainda, em casos extremos, serem condenadas a custear o tratamento do ofendido, bem como a reparação do dano moral sofrido. “Nos casos específicos de bullying, quando a instituição de ensino informa o sinistro, o aluno passa a receber orientação psicológica, bem como, dependendo do grau da ofensa e extensão dos danos, o tratamento pode e deve ser estendido aos funcionários e professores”, avalia.

            Segundo o advogado, a garantia prevista deverá cobrir as despesas que a instituição de ensino segurada venha a ter caso seja responsabilizada judicialmente por atos de violência física ou psicológica ocorridas em suas dependências, sejam elas provocadas por alunos e/ou funcionários do estabelecimento. “O seguro ainda pode prever o pagamento de eventuais custas com processos judiciais derivados da prática do bullying. A apólice de Responsabilidade Civil Profissional garante ao aluno a indenização a que tem direito, em caso de condenação judicial da instituição de ensino, por atos interpretados como negligência”, conclui.




Posts mais acessados