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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Medo de escuro: saiba como ajudar o pequeno



Se o seu filho não dorme sozinho e tem pânico só de pensar em ficar no escuro, fique calma, esse é um medo comum entre as crianças


Nictofobia. Você provavelmente não conhece essa palavra, mas passa por essa situação toda noite. É a fobia do escuro, um medo comum dos pequenos, mas que pode ser amenizado.
Sentir medo faz parte do desenvolvimento emocional dos seres humanos. É uma reação de proteção quando o cérebro acredita que algo vai nos fazer mal. O medo do escuro infantil, na maioria das vezes, não está associado à escuridão em si.
Como as crianças de três a sete anos têm a imaginação muito aflorada e, na hora de dormir, as luzes estão apagadas e os pais não estão por perto, elas ficam mais propensas a imaginar perigos.
Um simples rangido da cama pode ser o monstro que veio puxar o pé, a brisa que vem da janela é a bruxa que passou voando em sua vassoura e despertar no meio da noite é o vampiro que veio sugar o sangue.
As crianças em idade escolar, que começam a compreender que existem coisas e pessoas perigosas no mundo real, pode ter medo de ladrões entrarem em casa se as luzes estiverem apagadas, por exemplo.
Essas são explicações comuns das crianças que têm medo de ficar em um local escuro, especialmente na hora de dormir. É por isso que os adultos têm que explicar a diferença entre o mundo real e a ficção, além de proporcionar conforto e segurança às crianças.
Conforme os pequenos crescem, eles passam a separar melhor a fantasia da realidade. Nessa fase, o papel dos pais é muito importante para explicar o que realmente representa um perigo, pois eles ainda são muito ingênuos para isso.
Perante os próprios medos, os pequenos podem se recusar a ir para a cama, ir dormir mais tarde do que o relógio biológico precisa, apresentar choros compulsivos, crises de ansiedade, tremores e suor frio. Fazer xixi na cama também pode ser um sinal de que o medo está fora de controle.
Se essa situação é comum no seu lar, algumas táticas baseadas em evidências, carinho e paciência podem funcionar. Veja algumas dicas que a Alô Bebê preparou para ajudar a acabar com os medos:

Entenda de onde vem o medo do seu filho

 

Pergunte aos pequenos quais são os perigos do escuro. Ele provavelmente vai apontar personagens de filmes, de desenhos ou de videogames, ou outros que alguém mencionou para tentar assustá-lo.
As crianças que recentemente passaram por algum tipo de trauma, como um roubo na residência, um sequestro relâmpago ou abuso sexual, podem demonstrar medos de pessoas reais, como “homem alto” ou “mulher má”.

Combata o estresse diário

 

As crianças que ficam ansiosas por causa da escola, da separação da mãe, da quebra da rotina ou outros pequenos eventos cotidianos têm mais chances de sofrer de medo do escuro e ter pesadelos durante o sono. Durante o dia a dia, procure amenizar essas situações na vida do pequeno.

Reveja os horários de sono

 

A maioria das crianças sente sono entre 20 e 21h30. Porém, o relógio biológico de algumas pode trabalhar de forma diferente, fazendo com que o sono venha um pouco mais tarde, sem prejuízos para seu desenvolvimento.
Se você colocar o seu filho na cama cedo demais, ele terá dificuldade para dormir, e passará mais tempo acordado no escuro, o que dará a ele mais tempo para imaginar perigos e sentir medo.

Evite imagens durante a noite

 

O excesso de estímulos já pode atrapalhar o sono infantil, e quando esses estímulos vêm em forma de filmes, desenhos ou livros com personagens maléficos, eles podem transmitir medo aos pequenos.
Pais que assistem ao telejornal no mesmo ambiente em que a criança está também podem contribuir para isso, pois as notícias geralmente não são nada agradáveis e podem sensibilizar as crianças, mesmo se parecer que elas não estão prestando atenção.

Ofereça uma forma lúdica de proteção

 

Ter um bichinho de pelúcia para dormir pode funcionar em alguns casos. O item deve ser visto pela criança como uma forma de proteção e pode ser usado todas as noites, inclusive em viagens ou em noites na casa dos amiguinhos.
Um ritual noturno para que o pequeno se sinta protegido também pode ser útil. Borrifar um spray “antimonstros” embaixo de berço do bebê, pedir para o pequeno fechar a janela e colocar um cobertor especial tendem a deixar a criança mais segura para dormir.

Aposte nas luzes

 

Se o pequeno não suporta ficar no escuro, invista em um abajur ou uma lâmpada de tomada para deixar sempre ligado. É essencial que a luz emitida seja fraca para não atrapalhar o sono. Um ruído branco, como o barulho de chuva, também pode ajudar.
Evite deixar o lustre do quarto aceso, pois o excesso de luz afeta a qualidade do sono. Acender as luzes do banheiro ou corredor também não é boa ideia, pois você pode acabar desligando acidentalmente, o que vai deixar a criança apavorada no meio da noite.

Leia livros sobre o assunto

 

A leitura traz benefícios também para a segurança e a autonomia das crianças, especialmente quando ocorre na hora de dormir. Por isso, aproveite esse momento para ler um livro que trate justamente sobre o medo do escuro e sua superação. O pequeno, com certeza, vai se identificar.

Crianças e tecnologia: qual o limite?



Há dez anos, a infância era sinônimo de brincadeiras como queimada, esconde-esconde, corda, amarelinha e ciranda. Hoje em dia, as tradicionais brincadeiras cederam espaço à tecnologia, e é cada vez mais comum encontrar crianças utilizando celulares e tablets ao invés dos brinquedos habituais. Mas será que essa exposição precoce pode gerar danos futuros?


Conteúdo

A tecnologia pode ter um impacto muito positivo para a garotada, principalmente no aprendizado, se utilizada de forma adequada e sem excessos. Afinal, na internet é possível aprender um pouco de tudo, desde letras e números até um novo idioma, com aplicativos específicos para cada assunto e direcionado às diversas faixas etárias. Porém, os pequenos podem ter acesso a conteúdos impróprios, como vídeos e fotos que contenham algum tipo de violência. Sendo assim, além de controlar a permanência, os pais também devem ficar atentos ao que é consumido.

O tempo ideal de interação com aparelhos eletrônicos varia de acordo com cada família e seus hábitos, mas deve ser definido observando o comportamento da criança. Um dos primeiros sintomas facilmente identificável é a perda de convívio social. O contato excessivo com a tecnologia pode ter sérias consequências, como não saber trabalhar em equipe, devido ao isolamento social causado pelo uso de celulares. Além disso, existem problemas ligados ao aparelho locomotor, pois a criançada passa a maior parte do tempo sentada, justamente na época que seus corpos deveriam estar se desenvolvendo.


Não deixe de lado as brincadeiras clássicas

Existem vários motivos pelos quais todos os filhotes mamíferos brincam, pois é dessa forma que descobrem como se comportar no mundo adulto. Com os pequenos não é diferente, eles aprendem a utilizar todos as suas habilidades físicas e psíquicas nas brincadeiras e interações sociais presentes na infância. A imaturidade de uma criança que por diversos motivos – inclusive por insegurança dos pais –, é privada de convívio social é gritante, ela perde ou retarda a capacidade de perceber os jogos psíquicos que fazem parte da vida adulta, o que pode gerar inúmeras frustações.


Ache o equilíbrio

Os pais devem priorizar o equilíbrio, sem proibição no uso de novas tecnologias e nem permitir que a infância seja roubada. Um truque poderoso é oferecer alternativas, como um fim de semana inesquecível, com brincadeiras ao ar livre, um piquenique no parque, um jogo de mímica em família, algo simples, mas que seja lembrado e que possa se tornar um hábito semanal ou mensal.

Para que a garotada respeite as decisões dos pais de forma mais fácil, é 
necessário que os mesmos deem o exemplo. Uma proibição ou rigor em excesso fica sem sentido se eles utilizarem celulares e outros aparelhos sem discriminação, inclusive durante as refeições.






Silvana Elisabete Moreira (CRP 47499 – 2) - psicóloga cadastrada na plataforma on-line de serviços de saúde por preços acessíveis. doutor123.com.br/


Horário de verão pode influenciar também na dieta Organismo leva mais de uma semana para se readaptar



Os 10 primeiros dias depois que o horário volta ao normal são fundamentais para que a alimentação também acerte os ponteiros. Dra. Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento e nutróloga de São Paulo, esclarece que o desequilíbrio no organismo durante esses dias pode afetar os hábitos alimentares e influenciar também nos ponteiros da balança.
”Mesmo sem fome, é preciso manter os horários das principais refeições. Pode adiantar meia hora, não mais do que isso”, orienta a médica.
Já que o sono - um dos principais aliados do controle alimentar - é o mais afetado pela mudança de horário, consequentemente a produção natural de hormônios no corpo também sofre transformações.
Para driblar os efeitos do novo horário, Dra. Ana Luisa deixa algumas orientações para essa readaptação:

·         Consuma ainda mais líquidos para auxiliar na hidratação desses dias que ainda estão quentes;

·         Tente manter os horários das refeições na primeira semana mesmo sem fome, e então nos próximos dias o organismo já estará adaptado;

·         As carnes magras são sempre boas opções, principalmente à noite;

·         Aproveite para consumir alimentos leves e in natura, como frutas, verduras e legumes;

·         Coma de três em três horas para evitar a fome excessiva.




FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência  Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP. Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.

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