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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Confira cinco dicas para não danificar seu celular no carnaval



Diretor comercial da rede de assistência técnica para celulares e tablets, Conserta Smart, João Paulo Lopes, orienta os foliões


Para aproveitar o carnaval e ao mesmo tempo proteger o celular de possíveis danos como quebra de tela ou até mesmo a perda total do aparelho, o diretor comercial da Conserta Smart, rede de assistência técnica para para celulares e tablets, João Paulo Lopes, indica cinco situações:

1) Com o celular em mãos para gravar ou fotografar, cuidado para não derrubar no chão. Pois o smartphone pode ficar com a tela trincada ou quebrada. Cerca de 40% dos reparos da rede chegam às lojas com esse problema. 

2) Usar películas de proteção para evitar o contato com os confetes, glitters e bebidas.E em caso de queda amenizar os danos aos aparelhos.

3) A capa protetora antiquedas é essencial para evitar o trincamento da tela. Caso o celular caía, o acessório irá proteger as laterais, que são as partes mais vulneráveis.

4) Utilizar uma capa antichuva para evitar molhar o celular e oxidar a placa.

5) Evitar guardar o celular em bolsos pois podem cair e arranhar ou quebrar a tela, além de entrar em atrito com outros objetos. E também molhe.


Vai para a folia? Confira os principais cuidados com as maquiagens de Carnaval



É preciso ter atenção redobrada com as crianças! Segundo especialista, com mau uso, cosméticos utilizados nessa época do ano podem causar terçol, conjuntivite e até micro lesões na córnea


Glitters, confetes, espumas e serpentinas fazem a alegria dos brasileiros durante a maratona de festas do Carnaval. O uso desses enfeites pode fazer a folia ficar muito mais divertida, mas também trazem grandes riscos á saúde ocular de adultos e crianças.

As espumas utilizadas nas brincadeiras de carnaval podem se tornar as principais vilãs desta época do ano. As maquiagens estão entre os principais adereços das festas de carnaval, e muitas vezes são aplicadas próxima aos olhos, o que representa riscos. A oftalmologista Núbia Vanessa, do CBV Hospital de Olhos, explica que os cuidados devem ser redobrados. "As pálpebras e região periorbicular possuem uma pele sensível e extremamente fina, e podem sofrer queimaduras com produtos não adequados que se tornam ainda mais graves quando expostas ao sol". Alergias de contato e até infecções — entre elas o terçol e a conjuntivite — são algumas complicações ainda mais sérias que podem surgir com a falta de cuidado.

Quando em contato com as vistas, os confetes e serpentinas também podem danificar a região. Caso isso aconteça, deve-se lavar os olhos com água em abundância pode solucionar o problema. Se o incômodo persistir, a ajuda médica pode ser necessária.

Os glitters, muito utilizados para compor as fantasias, oferecem grande risco à saúde ocular. "A utilização desse produto na área dos olhos pode causar micro lesões na córnea, o que também pode desencadear o quadro secundário de infecções". Segundo a especialista, esse produto pode penetrar na parte interna das pálpebras. A lesão ocorre ao tentar tirar ou coçar as vistas.

A utilização de cosméticos em crianças precisa ter o dobro de cautela. Não é recomendado que bebês de até 2 anos usem qualquer tipo de pintura. "Crianças maiores podem usar maquiagem específica para a faixa etária, que são feitas a base de água", explica a médica. Além disso, crianças com qualquer histórico de alergia não devem utilizar pinturas na face e, caso houver qualquer reclamação por parte dos pequenos, os cosméticos devem ser removidos imediatamente do rosto.

Para garantir a diversão sem complicações, Núbia ressalta alguns detalhes que precisam de atenção extra na hora de se produzir para a festa:

— Produtos não adequados como maquiagem vencida e tinta de tecido não devem ser utilizados;

— Os pincéis utilizados para fazer a maquiagem devem estar devidamente higienizados;

— Cílios postiços e cílios de LED contêm colas muito fortes, o que pode causar alergias nas pálpebras;

— Maquiagem e lentes de contato não devem ser compartilhadas com outras pessoas, esses produtos devem ser de uso individual.





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Carnaval será de combate ao trabalho infantil para o Ministério do Trabalho



Campanhas de conscientização e fiscalização serão intensificadas principalmente nos estados onde a festa atrai mais pessoas


A alegria do Carnaval tomou conta do país e o Ministério do Trabalho (MTb) colocou o bloco do combate ao trabalho infantil na rua. As superintendências regionais, principalmente nos estados onde a festa é grande e atrai multidões, intensificaram a fiscalização e as campanhas de conscientização. Em vários locais, há ações programadas para enfrentar o problema.

No Brasil, o trabalho é proibido até os 16 anos. Dos 16 aos 18 é permitido desde que não ocorra no horário da noite, sobretudo das 22h às 5h, não seja insalubre ou perigoso e não faça parte da Lista TIP (Trabalho Infantil Perigoso), onde estão relacionadas as piores formas do trabalho infantil. E é aqui que entram as atividades relacionadas ao Carnaval, que ocorrem em locais muitas vezes impróprios para crianças e adolescentes, em horários inadequados e em situações que expõem a juventude a perigos.

De acordo com a Lista TIP, crianças e adolescentes que trabalham como ambulantes, vendendo bebidas alcoólicas e até fantasias estão sujeitas a queimaduras por exposição a substâncias tóxicas e doenças da coluna. Além disso, elas podem sofrer prejuízos no desenvolvimento afetivo, dependência química, atividade sexual precoce, prostituição e alcoolismo.

A coordenadora da Divisão de Erradicação do Trabalho Infantil e Promoção da Aprendizagem do MTb, Marinalva Cardoso Dantas , lembra que quem for flagrado explorando mão de obra infantil ou adolescente estará sujeito a penalidades.

“Se for o pai ou a mãe, será notificado oficialmente. Se for outra pessoa, será autuada e terá prazo de 10 dias para pagar todos os direitos trabalhistas cabíveis e multa de cerca de R$ 400 por criança explorada, além de ficar sujeita a processos na Justiça do Trabalho. Os auditores-fiscais também farão uma notificação sobre a constatação de trabalho infantil e encaminharão um pedido de providências aos órgãos de proteção, como Conselho Tutelar e juizados do Trabalho e da Infância”, destaca Marinalva.


Bahia

Na Bahia, uma das irregularidades que mais preocupa os auditores-fiscais do Trabalho é o comércio ambulante, sobretudo venda de bebidas alcoólicas e alimentos. Para verificar essa situação, duplas de auditores-fiscais percorrerão os três circuitos do Carnaval (Campo Grande, Barra/Ondina e Pelourinho) de 8 a 13 de fevereiro, fiscalizando trios elétricos, bares e restaurantes onde pode haver ocorrência de trabalho infantil. Dez servidores estarão envolvidos na ação.

A Superintendência baiana do MTb participará ainda do Plantão Integrado de Proteção à Criança e ao Adolescente, que funcionará no centro da cidade. Além disso, os auditores pediram aos donos de camarotes que coloquem frases nos telões com mensagens sobre os perigos e penalidades do trabalho infantil.


Minas Gerais

Em Minas Gerais, a Superintendência Regional do Trabalho, em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte e o Conselho Tutelar, imprimiu dez mil panfletos com informações e detalhes sobre o trabalho de crianças e adolescentes no Carnaval. O material será distribuído para a população e ambulantes cadastrados. As informações são sobre exploração e abuso sexual de menores, trabalho infantil e venda e consumo de bebidas alcoólicas por crianças, adolescentes e jovens.


Rio de Janeiro

A Superintendência Regional do Trabalho no Rio de Janeiro (SRT/RJ), em parceria com o Fórum Estadual de Combate ao Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalho Adolescente e com o Comitê de Proteção Integral à Criança e Adolescentes em Megaeventos do Rio de Janeiro, intensificará a fiscalização. Os auditores-fiscais estarão presentes no Sambódromo durante o desfile das escolas de samba e também em plantão de sobreaviso.

A auditora fiscal do Mtb, Fátima Chamas, destaca ainda a parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos na fiscalização para aumentar o efetivo. “As abordagens de rua serão feitas junto com os servidores da Secretaria”, informa.

A SRT/RJ também reuniu os ambulantes credenciados na prefeitura e explicou os tipos de violação e formas de trabalho infantil. Também orientou sobre o uso de bebidas alcoólicas e sobre como fazer denúncias em caso de irregularidades. A Superintendência também fez o mesmo trabalho com a Liga dos Blocos de Rua, onde acontece a maioria dos casos de trabalho infantil durante o Carnaval carioca.


Pernambuco

Em Pernambuco, foi dada a largada, nesta semana, à campanha "Ajude a proteger as nossas crianças, não compre produtos do trabalho infantil." A ação prevê distribuição de material educativo em locais de grande concentração de pessoas, com o objetivo de conscientizar a população.

A auditora-fiscal e coordenadora do Projeto de Combate ao Trabalho Infantil da Superintendência Regional do Trabalho de Pernambuco (SRT/PE), Lívia Macêdo, diz que as pessoas precisam saber dos riscos a que estão expostas as crianças que trabalham, sobretudo na comercialização de produtos na rua. Ela lembra que a evasão escolar é um deles. "O trabalho infantil afeta diretamente a educação. A maioria dessas crianças tem seu desempenho afetado pela dupla rotina precoce. Muitas abandonam os estudos", afirma.



Denúncias

As denúncias de trabalho infantil podem ser feitas em qualquer agência, gerência ou superintendência do Ministério do Trabalho no Brasil. Por telefone, o serviço Disque 100 do governo federal recebe todos os tipos de denúncia de violação contra crianças e adolescentes.

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