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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Vem carnaval!


Treino de pilates ajuda a secar e a eliminar as gordurinhas para curtir a festa mais esperada do ano



Os quilinhos extras estão incomodando e você já não sabe mais o que fazer para deixar o corpo sarado para o carnaval?

A professora e coordenadora da Metalife Studios, Fernanda Eleutério, sugere um treino especial de Pilates, baseado na resistência metabólica. A ideia é que os exercícios ativem a musculatura profunda do abdome, fortaleçam e definam o corpo de forma mais eficaz.

Confira o treino:

1º Exercício -  Subindo de frente na Chair

    


Posição inicial: de frente para a chair, apoie um pé no pedal e o outro na base fixa do aparelho. Segure as alças com as duas mãos.

Execução: contraia o abdome, coloque o pé direito no pedal e o esquerdo sobre a base fixa do equipamento. Suba na chair contraindo o abdome. Evite que o joelho se movimente no momento de maior força (subida). Descarregue o peso no pé direito e suba na ponta do pé esquerdo, o máximo que conseguir, acionando bem o power house.  Os braços devem estar estendidos à frente do corpo. No momento da subida, tente tirar as mãos das alças, mas não se esqueça de manter uma boa organização da cintura escapular e dos ombros.

Principal grupo muscular: Quadríceps femoral, glúteo máximo e bíceps femoral.



2º Exercício – Baixar e elevar no reformer

 


Posição inicial: deitado de barriga para cima, membros inferiores com o quadril flexionado, joelhos estendidos e pés presos nas alças de pé, membros superiores ao lado do corpo.

Execução: o aluno deve realizar a extensão de quadril, abaixando os pés e mantendo o joelho estendido. A lombar deve sempre estar apoiada no carrinho.

Principal grupo muscular: Glúteo máximo.



3º Exercício -  Flexão lateral de coluna no barrel

 


Posição inicial: de lado para o barrel, pés contra a escada e o quadril apoiado no equipamento. A sola do pé de baixo tem que estar apoiada no degrau, e o pé de cima em volta da frente do pé de suporte. Coluna e pelve, neutras, exceto para a flexão lateral. A porção superior do tronco, ereta. Braços alongados e à frente da testa.

Execução: em seguida, inspire e alongue a coluna para longe da escada, com o intuito de criar uma linha reta dos pés até as mãos. Depois disso, espire. Faça a flexão lateral da coluna em direção à escada, o mais longe possível, até onde a pelve e a coluna permaneçam alinhadas

Principal grupo muscular: Abdome.



4º Exercício - Serie costas no cadilac

 


Posição inicial: deitado de barriga para cima, com os joelhos e quadril flexionados e os pés apoiados no cadilac, mantenha o alinhamento corporal. Segure as alças com as mãos.

Execução: em seguida, inspire preparando-se para o movimento e, na expiração, realize uma leve extensão horizontal e, em seguida, a extensão dos ombros tencionando a mola e tentando tocar o cadilac. Tome cuidado para não perder o contato da coluna e das escápulas com o solo.  A coluna vertebral deve sempre estar alinhada e o movimento deve acontecer apenas nos ombros.

A mão ficará um pouco abaixo da linha do ombro, e a mola deve ser fixada de maneira diferente. Isso irá promover uma maior instabilidade e amplitude de movimento.

Fazendo o exercício corretamente, o aluno atuará na estabilização da cintura escapular, fortalecerá os extensores do ombro e rotadores inferiores, além dos depressores da cintura escapular.

Principal grupo muscular: costas



5º Exercício - Abdominal segurando nas barras do cadilac




Posição inicial: segure nas barras horizontais do cadilac com as mãos. Mantenha os cotovelos estendidos e as escápulas em posição neutra. Os membros inferiores devem estar suspensos pelas alças tendo as pernas afastadas, os joelhos em extensão e o quadril flexionado sem encontrar no cadilac.

Execução: inspire preparando-se para o movimento e, na expiração, realize o movimento elevando uma das pernas à frente do corpo. Na sequência, volte e faça com a outra perna.

Principal grupo muscular: abdome.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

PLACAS, SINAIS E DESVIOS



  O sinal está fechado para nós, todos, os que são jovens, os que já passaram por isso e os que estão chegando.  O tempo passa ligeiro, alta velocidade, e sempre parece que estamos na contramão, sem saber para que lado virar, quando parar. Acabamos sendo multados por isso.

Desde muito criança tenho a mania de ler tudo o que passa pela frente.  Os letreiros das lojas, as faixas espalhadas pelas ruas, os cartazes, os muros. As placas dos carros, inventando expressões e frases surgidas com as três letras. No final do dia o cansaço urbano, incluindo a falta de horizontes daqui de São Paulo, onde procuro frestas entre prédios para espichar o olhar. Não admira que nossa visão seja tão embaçada.

A desorientação é geral.  A da realidade, de nossos caminhos.  Que nos fazem perder-nos sempre e que agora até se julga possível de reverter com aplicativos , mostrando os traçados que bem entendam que devamos seguir. Mas que nos fazem perder ainda mais. Experimenta precisar de orientação: as placas não estarão lá, ou estarão tortas, chutadas, pichadas, sujas, cobertas, erradas. 

Por aqui a coisa anda ainda pior, porque é ao léu, ao vento da decisão de algum gênio dentro de algum gabinete. De repente criam uma faixa que não existe, uma ciclovia feita por cones patrocinados de um banco, revertem a mão de direção e você tem de andar e olhar no relógio porque é confusão total de horário para ir e vir. Apareceu agora a mania de pendurar faixas horrorosas atravessando as avenidas e que, se quiser saber qual é o alerta, é melhor parar e ir a pé bem debaixo delas para tentar ler toda e tentar entender o que dizem, sempre com sérios problemas de pontuação.  Já vi uma de cinco linhas, e as letrinhas, Ó, o tamaninho delas. A tal faixa exclusiva de ônibus funciona de tal hora a tal hora, mas só depois de uma outra tal hora, dependendo se se é sábado, domingo ou feriado. Se está quente ou frio, seu sexo, se gosta de azul ou de vermelho, se tomou café-da-manhã, etc. 

Sinceramente, anda difícil fazer tudo direito. E preciso lembrar que a tal famigerada faixa de ônibus, que você tem de invadir em alguma hora ou para procurar caminhos ou para poder virar para onde está indo, custa uma multa de infração gravíssima. Tão sem nexo porque igual a que tomam aqueles caras que todo dia a gente vê matando ou aleijando as outras pessoas nas ruas, atropeladas, ou porque estão bêbados e resolveram barbarizar. 

Não tem como não fazer um paralelo com o momento que vivemos, essa confusão sem precedentes e que parece um buraco sem fim. É o vai não vai, o não-anda-nem-sai-da-frente, lombadas, obstáculos, desvios, guinadas mal sinalizadas que nos pegam desprevenidos. 

Estradas que não dão em nada, pontes que não ligam nada a lugar algum. Ruas sem saída. Rotatórias que nos fazem ficar girando em torno do mesmo assunto, como se outros caminhos nos fossem bloqueados. 

Sem direção e congestionados, com duas dezenas de candidatos que se atropelam e que não sinalizam para onde querem nos conduzir, entre eles alguns veículos bem antigos e ultrapassados que já pararam e nos deixaram na mão várias vezes quando mais precisávamos. 

Precisamos urgente rever nossas orientações, nossas placas. Que sejam escritas em bom português. Fora. Chega. Não. Já vai tarde. Não somos idiotas. Parem. Cuidado com nossas crianças. É hora de mãos à obra mais à frente.

Que não nos multem mais por seus próprios erros e omissões.

 

 

 

Marli Gonçalves - jornalista a minha predileta é “É Proibido Proibir”.  Muito boa para agora, essa época de Carnaval com tudo.

 

                             Brasil, desorientado, 2018







A febre amarela pode afetar os olhos?



Com o recente aumento dos casos de febre amarela silvestre que o Brasil vivencia, e a consequente corrida aos postos de vacinação, muitas dúvidas surgem sobre a doença e seus diversos efeitos no organismo. Uma questão comum levantada pelos pacientes do H.Olhos é se o problema pode, de alguma forma, comprometer a visão.

Dr. Pedro Antonio Nogueira Filho, especialista em córnea e doenças oculares externas e chefe do pronto-socorro do hospital, explica. “Diretamente não. Entretanto, há relatos, raros, de que em alguns indivíduos foram observados quadros inflamatórios oculares como possível reação adversa após a vacinação contra a doença. Essas manifestações podem estar associadas às uveítes, caracterizadas pela inflamação da úvea (conjunto de estruturas formado pela íris, corpo ciliar e coróide); e vasculites, que se tratam da inflamação da parede dos vasos sanguíneos, podendo em ambos os casos levar à baixa da visão associada ao processo inflamatório.”

O médico ressalta que os pacientes com tais manifestações oftalmológicas pertencem possivelmente aos grupos com contraindicação à vacinação e cujos mecanismos normais de defesa contra as infecções estão enfraquecidos. “Como a vacina contém o vírus vivo atenuado, para estes indivíduos a necessidade da vacinação deve ser excluída ou autorizada caso a caso após avaliação por um especialista”, comenta.

Indivíduos com o sistema imunológico debilitado, como aqueles com doenças autoimunes, em tratamento com imunossupressores, com câncer e em tratamento ou não com quimioterapia/radioterapia, além de diabéticos, pessoas com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350, os portadores de alergia grave ao ovo e mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade podem ter reações adversas com a vacina, inclusive nos olhos.

Destaque também para pessoas que estão se recuperando de cirurgias, tais como os transplantes de órgãos que necessitam de imunossupressão, condição que leva a uma redução da capacidade de resposta imunológica do organismo. Na área oftalmológica, os pacientes submetidos previamente a transplante de córnea estão aptos para a vacinação, exceto os que se encontram em imunossupressão sistêmica. Em caso de dúvida, é fundamental se consultar com um médico antes da imunização e ter ciência se você se encaixa em um grupo de pessoas para o qual não é indicada a proteção contra a febre amarela”, diz o Dr. Pedro Antonio.

No site do Ministério da Saúde é possível encontrar orientações e quem pode ou não receber a vacina: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela 


Mas e os olhos amarelados?

Um dos sintomas avançados da febre amarela é a icterícia. “O problema é decorrente de um processo inflamatório do fígado. Isso leva a um aumento na produção das enzimas hepáticas que, em concentrações elevadas, por um excesso de bilirrubina que se armazena nos tecidos, torna-se evidente uma coloração amarelada e que ganha destaque na parte branca dos olhos, por ser uma região mais clara que a pele. Porém, não afeta a visão”, esclarece o médico.


A febre amarela atual é apenas silvestre

O vírus que causa a febre amarela, urbana ou silvestre, é exatamente o mesmo. A febre amarela silvestre é transmitida por mosquitos (Haemagogus e Sabethes) que habitam matas e a beira dos rios. A febre amarela urbana não existe no Brasil desde 1942 e a diferença é que ocorre quando um mosquito que existe nas cidades, o Aedes aegypti, pica uma pessoa doente e depois pica outra pessoa susceptível, transmitindo a febre amarela.





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