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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Saiba quais alimentos podem fazer mal aos pets nas ceias de fim de ano



Veterinária da Petz esclarece o que pode ou não ser consumido pelos bichos de estimação durante as festas e indica petiscos especiais, como panetones caninos, para que eles também possam entrar no clima das comemorações de Natal e Ano Novo


O fim do ano está aí e, com ele, as tão aguardadas ceias de Natal e Ano Novo. Ao trazer pratos principais e sobremesas de encher os olhos, tais refeições deixam os pets, e também seus donos, com água na boca. Porém, é preciso lembrar que nem todos os alimentos que consumimos neste período do ano podem ser oferecidos aos nossos bichinhos de estimação. “Diferentes tipos de legumes, carnes e sobremesas podem causar sérios problemas de saúde aos pets e, em casos extremos, até levá-los a óbito”, explica a Dra Karina Mussolino.   

Durante as festas, a tarefa de vigiar os bichos de estimação com a casa cheia é sempre mais difícil. Mesmo assim, a Dra Karina recomenda que a família fique atenta e também procure avisar os convidados para que não deem comida aos pets em hipótese alguma. Segundo ela, os cuidados necessários durante as festas são:


Evite condimentos, coberturas e molhos industrializados  

A maior parte dos condimentos e molhos industrializados à disposição no mercado é prejudicial para o organismo dos animais. “Produtos deste tipo contêm excesso de corantes e ingredientes bastante tóxicos, principalmente, para os cães, como chocolate e macadâmia”, revela a Dra Karina. 


Nada de bebidas alcoólicas e refrigerantes 

Bebidas alcoólicas alteram o comportamento dos pets e, assim como os refrigerantes, são tóxicas para o organismo deles. Embora não seja comum que os tutores deem álcool ou refrigerante para os bichinhos de estimação, os casos de ingestão de bebidas desse tipo por parte dos pets não são poucos. Isso, geralmente, acontece por causa da negligência de alguns familiares que se esquecem de recolher os copos e latinhas deixados pelo chão. “Os pets não têm consciência do que faz mal a eles e sempre que se deparam com comida ou bebida em locais onde podem alcançar, tendem a pegar. Por isso, é importante não deixar nada no chão e sempre vigiar para que eles não subam na mesa para beliscar”, aconselha.


Deixe a tigela de ração longe da mesa da ceia

Outra dica da veterinária é evitar deixar a tigela de ração próxima à mesa da ceia, já que os cães têm as suas táticas para tentar ganhar comida dos humanos. “Ao perceber que as pessoas estão comendo, o cachorro perde o interesse pela ração e começa a chorar com aquela carinha de que quer ser alimentado”, relata. “Quando não têm informação, as visitas ou os próprios tutores não resistem ao charme do pet e dão de comer a ele. Com a vasilha longe, isso se torna mais difícil de acontecer. Os cães mantêm a atenção na ração e, consequentemente, passam a correr menos riscos de ingerir o que não podem”, ensina.  


Cuide para que o pet não engasgue

Alguns cães ou gatos costumam ficar bastante ansiosos e agitados quando alguém lhes oferece comida. Enquanto estão assim, correm o risco de engolir o alimento sem mastigar corretamente e engasgar. “Em situações como essa, o melhor é fazer carinho no pet para acalmá-lo e dar de comer a ele só quando estiver mais tranquilo e sempre em pequenas porções. Também é preciso muito cuidado com ossos pequenos, quebradiços e caroços de fruta, já que, quando engolidos pelo pet, podem parar no estômago e/ou intestino, causando lesões bem graves”, alerta a Dra Karina.   


Atenção com plantas no quintal e enfeites de Natal 

As plantas que ficam no quintal ou fazem parte dos enfeites natalinos também merecem atenção especial para evitar acidentes com os pets. Afinal, espécies como a poinsettia, mais conhecida como “bico-de-papagaio” ou “flor de Natal”, são tóxicas para os animais. “Caso venha a ingerir esse tipo de planta, o bichinho pode apresentar vômito ou diarreia, entre outras complicações. Por isso, é importante deixar vasos e adereços natalinos fora de alcance”, avisa a veterinária. 


Confira o que é permitido ou proibido  

Para esclarecer as famílias, a Dra Karina aponta uma lista com os alimentos que podem ou não ser ingeridos pelos pets durante ceias de Natal e Réveillon:   


Alimentos permitidos

Chester ou peru – As partes magras da carne, como o peito, são permitidas. As demais podem causar vomito e diarreia devido concentração de gordura. 

Arroz – Somente sem tempero e em porções pequenas.

Frutas e legumes – Banana, batata doce, abóbora, cenoura, brócolis e maçã são permitidos. Mas tudo sem tempero, sal, açúcar e em pedaços menores para facilitar a mastigação e a digestão.


Alimentos proibidos 

Salpicão – Esse tipo de mistura é denso demais para o estômago dos pets. Além disso, quase sempre, inclui maionese e uva passa – que são terminantemente proibidos;

Farofa – Nem pensar! Trata-se de um alimento rico em sal e gordura oxidada. Ou seja, um verdadeiro veneno para os pets;

Molhos – São fortes demais para o estômago dos animais e podem até causar pancreatite;   

Rabanada – Pets estão proibidos de comer frituras. Além disso, doces caseiros desse tipo contêm muito açúcar, o que também é ruim para a saúde dos animais;

Panetone – Além de conter uva passa, a massa e as outras frutas cristalizadas presentes nesse tipo de alimento têm muito açúcar; 

Chocotone – Tudo o que contém chocolate é proibido, já que o alimento tem teobromina em sua composição. Essa substância causa intoxicação e, caso seja ingerida em grande quantidade, pode até levar a óbito;

Nozes – Também estão proibidas, mas é preciso atenção redobrada com as macadâmias e castanhas do Pará. Elas são tóxicas para os cães e podem causar alergia em alguns deles; 

Uva e uvas passas – Podem causar lesão renal aguda e até falência aguda dos rins;

Vinho – De jeito nenhum! Os cães, principalmente, são ainda mais sensíveis aos efeitos do álcool do que os humanos. Por isso, mesmo uma quantidade muito pequena pode causar quadros graves de intoxicação. “Pensando nisso indústrias pets desenvolveram cervejas, vinhos, panetones, bombons de chocolate próprios para o consumo dos animais de estimação”, finaliza a Dra Karina.


Ceia Petz
Para que os pets possam participar das ceias de fim de ano de maneira ainda mais saudável e divertida, a Petz conta com diferentes opções de petiscos e comidas típicas dedicadas exclusivamente para bichos de estimação:

Mudança de comportamento traz riscos de propagação da AIDS



Infectologista reforça o papel da prevenção para evitar a contaminação do vírus HIV



As mudanças nas relações interpessoais e a maior disponibilidade de tratamentos e taxas de sobrevida para pacientes diagnosticados com a AIDS são, para o infectologista Frank James Ferraz da Silva, os principais fatores que contribuem para a propagação da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. No ano passado, o Rio Grande do Sul ficou em primeiro lugar do ranking de taxa de mortalidade pela doença no Brasil, com 9,6 óbitos por 100 mil habitantes.

- No primeiro momento, tivemos aquele “boom” da descoberta e do medo de uma patologia que matava a pessoa de repente. Neste período, ficou muito mais direcionado à homossexualidade e não à atividade sexual ou outros meios de contágio. Posteriormente, mudaram os comportamentos dos jovens, que começaram a “ficar” com outras pessoas e, percebendo que a doença já não era mais uma sentença de morte, aquele medo reduziu – explica o médico, que também é sócio da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS).

Embora a AIDS, hoje, seja considerada uma doença tratável, o infectologista afirma que a prevenção ainda exerce um papel fundamental para garantir uma vida mais saudável.

- Não é porque o prognóstico melhorou e o acesso aos medicamentos está mais fácil que se deve ignorar a existência da doença. É preciso ter consciência que a AIDS ainda mata e faz sofrer, criando, no mínimo, uma nova rotina e restrições às condutas diárias. Acredito que um caminho possível é falar a linguagem do jovem de hoje – sugere o especialista.

A AIDS é causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) que pode ser transmitido na relação sexual, no compartilhamento de seringas e objetos que furam ou cortam ou durante a gestação e amamentação. Desta forma, o uso de preservativo e cuidados básicos de higiene são as principais atitudes para evitar a doença ou outras infecções que afetam o sistema imunológico.

Embora o Rio Grande do Sul esteja na liderança das estatísticas, o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado no início de dezembro, afirma que a taxa de detecção está caindo gradativamente nos dez últimos anos, no Brasil. Na Região Sul, houve uma queda de 19,3% nos casos.

Dezembro é lembrado como o mês da Luta Contra a AIDS. O objetivo é promover troca de informações e experiências sobre o tema. O assunto faz parte da campanha institucional da AMRIGS, “Saúde preventiva: Pratique esta ideia!”.




Francine Malessa





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