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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Superação, o elemento mágico da escrita



Meu relacionamento com a escrita foi sendo construído em doses homeopáticas ao longo dos meus tropeços pela vida. Tenho certeza de que não seria a pessoa que sou hoje se não a tivesse usado como ferramenta para superar meus conflitos, pedir ajuda, descrever minhas experiências e criar, sempre que precisei, universos onde eu me encaixava perfeitamente, sem qualquer transtorno.

Não tenho como quantificar as vezes que escrevi para desabafar em textos que tinham destinatários fora ou dentro de mim. No entanto, foi na adolescência que essa ferramenta provou seu valor.

Nos conflitos internos e nas dificuldades para exteriorizar minhas bagunças mentais por meio da fala, não me sobrava muito campo de ação a não ser resolver esses conflitos fazendo uso da única ferramenta que eu dominava: escrever. Atendendo a um pedido de minha mãe, passei a visitar uma psicóloga semanalmente. As seções, no entanto, não eram muito proveitosas porque eu ainda não estava capaz, naquele momento, de soltar minhas próprias travas. Não conseguia sequer cuspir impropérios contra a vida, muito menos desabar-me em lágrimas para lavar minhas tristezas.

 Descobri então que conseguia fazer meu coração falar por um canal muito mais lógico, simples e organizado. Fiz terapia com caneta e papel. E com essa tinta mágica, registrei no meu caminho a palavra superação.

Na mesma época, produzi incontáveis textos e alguns livros que se perderam pela minha juventude. Parte desse material sobreviveu e permanece guardado como troféu de uma luta difícil, travada contra inimigos que eu desconhecia em um momento propício à ebulição de emoções.

Lá pelos 16 anos tive a única paralisia do sono diurna de toda a minha vida. O coração confuso misturou-se ao pavor da experiência e, depois de acordada e mais calma, rascunhei um texto sobre os sentimentos de um garotinho que vivia triste e perdido. Essa historinha virou um livrinho chamado O Caminho e foi uma das muitas vezes que a escrita me salvou de um colapso, permitindo-me organizar minha própria confusão e encarar meus medos.

Escrever é uma ferramenta de autoconhecimento, mas é, acima de tudo, uma ferramenta de conhecimento. Do mundo, das pessoas, das dores e dos amores, das possibilidades e das impossibilidades, do que move o mundo e do que atrasa o progresso da vida.

A escrita pode levar os pais a reconhecerem a dor e a alegria do filho, já vi acontecer muitas vezes. Usando-a com sabedoria, ela pode servir de mapa para tirar um ente querido, ou um paciente, da beira do precipício. Com ela a gente puxa o fio da superação.

Já adulta, uma doença levou meu pai embora e a escrita me serviu novamente como consolo e pedido de socorro durante todo o processo de despedida. Dessa vez, escrevia a Deus, ou a alguém que me ouvisse do lado desconhecido da vida, e chorava meus tormentos no computador no trabalho. Coloquei naquelas milhares de linhas o meu adeus parcelado e doído ao meu eterno ídolo. Com ele, morreram secas todas as minhas palavras e nunca mais escrevi nada que rebentasse dentro de mim.

Minha produção de palavras passou a trabalhar então, exclusivamente, para a empresa e foi usada extensivamente em atas, relatórios e textos técnicos durante todo o período em que estive por lá.

Oito anos depois, quando despertei na cama do CTI com a certeza de que meu tórax rasgaria com a respiração, eu sabia que, apesar de parecer impossível, eu era capaz de superar aquilo tudo. No entanto, a escrita não me ocorreu de pronto. Andava ainda árida, afastada dela, mergulhada em um poço de tristezas e decepções, muito longe de mim mesma. Esse primeiro período superei escrevendo de outra forma: com a luz. Com esta caneta invisível compunha fotografias, capturava as montanhas e as belas paisagens da serra fluminense durante as muitas trilhas que colocaram meu pulmão à prova. Como consequência disso, comecei a contar minhas aventuras em um blog de viagens pessoal, fazendo, aos poucos, as pazes com as palavras.

No ano seguinte foi a vez de a minha mãe partir e a escrita original continuou enterrada no meu inferno pessoal, amordaçada no calabouço dos meus próprios assombros.

Meu marido foi essencial no processo de reconciliação com as palavras. Ele mesmo um escritor, insistia para que eu voltasse a escrever. Dizia que a autopublicação digital estava aí, pronta para me receber. Produzi um pequeno romance, que autopubliquei sob pseudônimo e, pouco depois, durante um sonho lúcido, reencontrei-me definitivamente com a grande amiga da minha caminhada, de cuja amizade jamais pretendo abrir mão novamente.

Quando escrevemos, jogamos um pouco de nós no mundo, doando para quem lê parte de quem somos. Escrever é superar-se.

Por isso, desejo ver florescer, cada vez mais, todo o tipo de escrita neste país, pois ela pode servir como catarse para esse povo tão cheio de desenganos.

Por que escrevendo a gente se lê, e se lendo a gente se cura.






Camila M. Guerra - escritora, 3 livros e alguns contos na bagagem. É a mais nova escritora que tem fascinado interessados em temas de ficção paranormal. 




Chapéu de Bruxa Surpresa





Capacidade da xícara: 200 ml
Temperatura: moderada (180°C)
Tempo de forno: 15 minutos
Tempo de preparo: 15 minutos
Tempo de descanso: 30 minutos
Tempo total: 1 hora
Rendimento: 8 unidades


Ingredientes:

Massa

100 g de manteiga sem sal
½ xícara (chá) de açúcar refinado UNIÃO (80 g)
1 gema (20 g)
1 colher (chá) de essência de baunilha (5 ml)
2 xícaras (chá) de farinha de trigo (220 g)
1 colher (café) de fermento em pó (2 g)
1 pitada de sal
2 colheres (sopa) de chocolate em pó (16 g)

Montagem
200 g de chocolate ao leite picado
8 casquinhas para sorvete
Confeitos de chocolate coloridos
Fita de cetim colorida para decorar



Modo de Fazer:

Massa

Em uma tigela, adicione o açúcar refinado UNIÃO, a manteiga, a gema e a baunilha e misture bem. Acrescente a farinha de trigo, o fermento, o sal e o chocolate em pó e mexa até formar uma massa homogênea. Cubra e reserve na geladeira por 30 minutos. Preaqueça o forno a 180°C. Coloque a massa entre dois sacos plásticos próprios para alimentos e abra com um rolo, até atingir uma espessura de 1 cm.Com um cortador redondo com 7 cm de diâmetro, corte 8 biscoitos, coloque-os na assadeira e asse por 20 minutos ou até dourar levemente. Reserve até esfriar.


Montagem

Derreta e faça a temperagem do chocolate ao leite conforme as instruções da embalagem. Pincele as casquinhas com o chocolate e deixe secar. Distribua os confeitos de chocolate dentro das casquinhas e tampe com os biscoitos reservados, “colando-os” com um pouco de chocolate derretido. Espere secar e decore com a fita de cetim. Sirva em seguida. 



 Receitas elaboradas pela Cozinha Experimental União



 

Aprenda a ser uma pessoa cativante



O que vale, para aqueles que a você conhecem, é a essência da sua personalidade. Se a sua imagem não for autêntica – quer seja você uma pessoa comum, um líder, um chefe ou um governante –, a popularidade vai apenas passar na sua frente e desaparecer. Não é tão fácil conquistar a simpatia ou ser cativante.

Uma das qualidades de um líder cativante é a capacidade de se recuperar de situações de desânimo. Numa situação em que pessoas normais ficam deprimidas, decepcionadas, o líder pensa em como se reconstituir e ainda continuar avançando, sem recorrer à autopiedade, à autocompaixão. Quem fica arrastando sentimentos negativos por muito tempo, basicamente não está pensando nos outros. Não é possível ter um coração sombrio e radiante ao mesmo tempo. Combata o negativo com o positivo.

Outra ação necessária para se tornar uma pessoa cativante é adotar medidas contra a inveja e o complexo de inferioridade. Faça um esforço para abrir caminhos. Quanto menos uma pessoa se empenha para se lapidar e se erguer, mais ela culpa os outros pelo seu próprio fracasso. Já com relação ao sucesso conquistado, é genuíno quando a pessoa percebe a influência daqueles ao seu redor. Dê mais crédito aos outros, reduzindo seu mérito. Isso é humildade. Seja humilde, mesmo quando estiver perseguindo um grande sonho. Conciliando esses dois lados, você se tornará uma pessoa cativante.

*As reflexões desta coluna são extraídas de As Leis da Missão”, do autor e líder espiritual japonês Ryuho Okawa (IRH Press do Brasil). Seus mais de 2.200 livros publicados, traduzidos para 28 idiomas, já venderam mais de 100 milhões de exemplares no mundo todo.



MAIS SOBRE “AS LEIS DA MISSÃO”

As Leis da Missão é uma obra muito especial, tanto para os que buscam explicações e saídas possíveis para as guerras que sacodem o mundo atual como para aqueles que acreditam que Deus está mais do que nunca presente neste período de conflitos religiosos e entre nações, causadores de infelicidades e profundo sofrimento nas pessoas. É como se a humanidade estivesse atravessando um túnel sob uma montanha, ansiosa por tempos de luz. O autor japonês Ryuho Okawa consegue tocar tanto seus seguidores, já afinados com seus ensinamentos e conscientes de sua missão, como as pessoas que nunca ouviram falar de sua luta incansável em favor de um mundo melhor, baseado no respeito e no entendimento entre todas as religiões. É a um só tempo uma análise política e religiosa do mundo em que vivemos. A obra, com 219 páginas, é dividida em seis capítulos. O primeiro, Viver na era da mente, faz uma crítica aberta ao materialismo que toma conta do meio acadêmico e enfatiza o poder da mente. O capítulo 2, Como ser uma pessoa cativante, mostra como transformar em fãs os que criticam, com muita humildade e sem desânimo. O terceiro e o quarto capítulos abrigam o eixo da obra do ponto de vista religioso - O ponto de partida para trazer felicidade à humanidade e O poder dos milagres capaz de transformar esta era. O capítulo 5, Despertar para o poder da misericórdia, mostra como o amor que leva à compreensão é a melhor resposta para as guerras religiosas. Já o último capítulo, Um mundo no qual podemos acreditar, indica que é possível mudar o mundo por meio da “revolução da felicidade”, baseada na fé e na verdade. Acesse www.okawalivros.com.br e saiba mais.






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