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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Crianças vs TV: menos é melhor, mas não necessariamente realista



É claro que a recomendação da Academia Americana de Pediatria  sobre o tempo de tela para crianças menores de 2 anos não tem sido seguida. Aproximadamente 40% das crianças já estão assistindo TV aos 3 meses de idade e cerca de 90% estão assistindo TV aos 24 meses. A idade mediana de início da visualização é de 9 meses


Não dá para fugir da tentação de interagir com telas em torno da casa. Elas estão em toda parte; nas cozinhas, nas salas de estar, nas salas de televisão e até mesmo em nossos banheiros e camas. Com a conveniência de programas de streaming como Netflix e You Tube e a portabilidade e acessibilidade de iPads, smartphones e smart TVs, estamos constantemente inundados com imagens, sons e uma série de distrações multimídia.

E as crianças? Podem se tornar vítimas dessa multiplicidade de telas? “A criança americana média assiste mais de quatro horas de TV por dia, apesar de uma recomendação da Academia Americana de Pediatria (AAP) para que crianças com 2 anos de idade ou mais não assistam mais do que uma ou duas horas por dia. E para as crianças menores de dois anos? A AAP, juntamente com a Sociedade Canadense de Pediatria, recomenda que não assistam TV”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).


Mais fácil dizer do que fazer, certo?

Para os pais, o tempo de tela é muitas vezes uma distração bem-vinda, permitindo que eles façam coisas que seriam incapazes de fazer com crianças pequenas. A tela do celular é, às vezes, uma pausa necessária! Muitos pais admitem a utilização da TV ou de um iPad como uma "babá temporária" ao fazer o jantar, a limpeza ou enquanto respondem e-mails.

“A AAP destaca que as crianças menores de dois anos não obtêm nenhum benefício intelectual ao assistir à TV e que assistir demais pode realmente atrasar o desenvolvimento da linguagem e causar problemas relacionados à atenção. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Washington descobriu que, a cada hora, por dia, que passavam assistindo DVDs e vídeos, as crianças aprendiam menos palavras novas (entre seis a oito palavras) do que as que nunca assistiam aos vídeos”, destaca o pediatra, que é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

Um artigo publicado no Scientific American abriu um vislumbre de esperança para a televisão condenada, revelando como alguns estudos têm mostrado que certos programas educacionais de TV podem realmente melhorar o vocabulário das crianças mais velhas. Infelizmente, isso ainda não se aplica aos que têm menos de dois anos.


Como podemos evitar os efeitos prejudiciais  da TV e do tempo na tela?

Não é preciso ser cientista para saber que brincar no parque é mais benéfico para a saúde da criança e o desenvolvimento do que ser sedentário e assistir TV. “Mas para alguns pais, ir ao parque não é uma possibilidade a toda a hora. Há muitos fatores complexos que governam a vida e limitam as habilidades como pais. Ao mesmo tempo, eles se preocupam com o fato de que ver televisão demais vai diminuir a capacidade de pensamento criativo das crianças. Eles têm vontade, de todo coração, de se envolver e brincar com os filhos longos períodos do dia, esperam cancelar quaisquer efeitos negativos que a exposição da tela possa causar. Os pais de hoje são mais engajados do que nunca na criação de seus filhos, especialmente quando comparado com gerações mais velhas”, afirma o médico.


Bom senso

Como conciliar tantos interesses? Usando o bom senso. Embora menos seja melhor quando se trata de tempo de tela, às vezes, ela é inevitável. Assistir uma ou duas horas de TV por dia pode prejudicar intelectualmente seus filhos? Possivelmente não. E cinco a seis horas por dia? Muito mais provável.

O pediatra Moises Chencinski lista, a seguir, algumas dicas úteis para lidar com o tempo de tela em casa:


·         Qualidade ao invés da quantidade – “Em vez de permitir que o seu filho apenas se sente e assista a tudo o que está na TV, cuidadosamente selecione um programa adequado à idade dele. Escolha programas que sejam envolventes, estimulantes e educacionais”, recomenda o pediatra;

·          Tempo marcado é fundamental – “Defina limites de tempo e siga-os. Use um temporizador para gerenciar as expectativas das crianças em relação ao que estão assistindo e informá-las quanto tempo falta para desligar a TV. Evite filmes longos até que seu filho possa realmente compreender o que está acontecendo neles”, diz o médico;

·         TV como companheira, fazendo barulho – “Evite que a TV fique ligada o tempo todo. O aparelho não deve ser utilizado como ‘ruído de fundo’. Em vez disso, coloque uma música apropriada e permita que as crianças se envolvam e se concentrem em uma atividade específica, quer você esteja envolvido ou não. Permitir que os filhos se concentrem em jogos imaginativos, sem distração, é crucial para o desenvolvimento criativo”, conta o médico;

·         Torne a TV um evento familiar – “Se você puder, sente-se e desfrute de algum tempo de tela com seus filhos. Envolva-se com eles, faça perguntas e estimule as habilidades de pensamento crítico enquanto assistem TV”, recomenda o pediatra.





Moises Chencinski




Como resolver atritos que surgem após a chegada de um filho?



A chegada de um filho altera bastante a dinâmica da vida do casal.
Uma criança recém-nascida consome tempo e energia, exigindo que os pais reorganizem suas rotinas e se adaptem a esta nova realidade. Por isso, é normal que casais passem por atritos e divergências após o nascimento do filho.
O psicólogo clínico Luciano Passianotto, especializado em comportamento e relações humanas, afirma que o sonho de ter um filho é lindo, mas ver isso apenas de forma romântica é prejudicial uma vez que cuidar de uma criança acarreta muitas demandas nem sempre agradáveis.
"O primeiro ano do bebê é o momento mais frágil, já que ele demanda muita atenção e uma série de mudanças de comportamento dos pais no dia a dia", explica. "O momento do casal se torna delicado e qualquer conflito sobre a forma ou a divisão de tarefas nos cuidados é potencializado".
Por isso, é importante que o casal tenha um tempo para investir um pouco de seu tempo e energia no outro e manter uma relação saudável.
"Muitos casais pecam nesse ponto, acreditando que os cuidados do filho devem ser em tempo integral", adverte Luciano. "Isso afasta o casal, prejudicando a estrutura familiar".
Para encontrar um meio termo e solucionar os atritos, o casal precisa se comunicar bastante, expor seus desejos e frustrações e chegar a um acordo em que ambos façam concessões e tenham obrigações, o que exige muita maturidade do casal.
Caso haja problemas de comunicação entre o casal, é importante buscar a ajuda de um profissional para intermediar as discussões. ""Um espaço de terapia pode ajudar muito a melhorar essa comunicação e, consequentemente, diminuir a frequência e intensidade das discussões", explica Luciano.
O psicólogo ainda diz que a necessidade desse espaço não advém precisamente da frequência ou intensidade dos desentendimentos, mas da capacidade dos pais de se comunicarem suficientemente bem para abordar as questões e trabalhar juntos para resolvê-las.






Luciano Passianotto - Psicólogo clínico de jovens, adultos e casais, sendo especialista nas áreas de terapia de casal, dependências e depressão.
Clínica: Rua Ibiapaba, 365 - Morumbi, SP.
Tel.: (11) 4113-2722

AMOR DE REMÉDIO: DROGAVET ELENCA CUIDADOS NO TRATO DE PETS




. Medicação de pet facilitada pelo manipulado DrogaVET

A administração do medicamento de forma adequada potencializa o sucesso do tratamento

No Dia dos Namorados, a DrogaVET coloca em pauta o amor dos proprietários pelos pets, seus eternos e fiéis companheiros. Líder na manipulação de medicamentos veterinários no País, a empresa aponta porque é importante administrar o remédio de forma correta e sem estresse aos animais de estimação, incluindo, neste processo, desde a hora certa, a quantidade da dose, a conservação do remédio, a forma mais adequada e o sabor. Tudo para tornar o ato um momento importante e único de total demonstração de amor à saúde do PET.

Para que os donos possam melhorar essa prática e, consequentemente, a qualidade de vida de seus animais, a médica veterinária da DrogaVET, Andressa Felisbino, elenca abaixo os principais cuidados a serem tomados durante diversos tipos de tratamento:


Medicamentos: além de seguir à risca a receita do veterinário, deve-se evitar o uso de remédios de consumo humano, que podem causar intoxicação no animal e piorar o estado de saúde dele. “Como a maioria dos pets são resistentes a medicações, as fórmulas manipuladas da DrogaVET são feitas na dose correta para o peso e o tempo de tratamento de cada caso, sem desperdício, e ainda nos sabores preferidos dos animais para facilitar a administração”, explica a especialista. A eficácia do tratamento aumenta, principalmente nos casos de animais que precisam de medicação contínua para controlar doenças cardíacas e articulares.


Armazenamento e dosagem:  acondicionar corretamente o remédio, em local fresco ou geladeira –dependendo do composto-, estar atento à validade e certificar-se de que o animal ingeriu toda a dose são outras medidas cautelares que devem ser tomadas. “A prática antiga de quebrar o comprimido ao meio pode comprometer a saúde do animal, pois na quebra a dosagem correta pode se perder. Além disso, o contrário também pode ocorrer e, no caso da superdosagem, há o risco de intoxicação, levando a sintomas como vômitos, depressão, excitação, diarréia e problemas neurológicos”, detalha a especialista.


Administração: um dos macetes para facilitar a administração do remédio com a agilidade que o momento exige, é deixar tudo preparado antes de pegar o pet para medicá-lo. “Permitir que ele cheire para, depois, introduzir o medicamento diretamente na língua ou garganta –se for um biscoito medicamentoso, por exemplo. Fechar a boca do pet e massagear seu focinho também contribui para facilitar a deglutição. Comemorar junto ao animal quando o remédio for ingerido corretamente, como se fosse um prêmio, também ajudará na administração das próximas doses”, pontua Andressa.


Observação às Recomendações Médicas: cada tipo de enfermidade exige restrições aos pets, que devem ser controladas pelos proprietários como, por exemplo, animais com problemas nas articulações ou fraturas ósseas não podem ser deixados em locais de piso escorregadio, escadas e próximos a móveis nos quais eles podem subir e pular. Já para os pets com doenças dermatológicas recomenda-se o uso de protetor solar e evitar a exposição ao sol.

“Em linhas gerais, cuidar dos pets e zelar pela saúde deles é o ato de demonstração de amor e carinho mais importante que o proprietário pode realizar”, comenta a veterinária da DrogaVET. “Levando em consideração todos os cuidados listados acima, esse amor será incondicional, pautado por um relacionamento de confiança que só o amor animal reverbera”, finaliza Andressa.  




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