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segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

HÁBITOS DIGITAIS PARA DEIXAR EM 2024 SE VOCÊ QUISER TER MAIS SEGURANÇA ONLINE

 

“Poderíamos evitar muitos golpes com apenas com educação virtual e boas práticas”, diz perito em crimes digitais 

Durante 2024, testemunhamos uma evolução significativa da tecnologia, dos quais o grande destaque foi para a Inteligência Artificial Generativa. Embora o avanço dos softwares e plataformas tenha trazido muitos benefícios para empresas e pessoas comuns, também foi possível enxergar uma maior movimentação de criminosos digitais, que utilizaram desde as técnicas conhecidas a outras mais inovadoras para continuar aplicando golpes.

Segundo o perito em crimes digitais e CEO da EnetSec, Wanderson Castilho, embora o avanço tecnológico seja notável, boa parte dos delitos cometidos virtualmente ainda ocorrem por descuido básico dos usuários. “O maior desafio que enfrentamos hoje é que a presença da tecnologia - com todos os dados pessoais, fotos, contatos, documentos, localização, etc - não está associada aos bons hábitos de segurança da informação. Poderíamos evitar muitos golpes com apenas com educação virtual e boas práticas”, comenta Castilho.


Confira abaixo quais os 5 piores hábitos de segurança digital que colocam as pessoas em risco!

 

Não atualizar senhas

A segurança digital passa pela criação de senhas e posteriormente pelo cuidado com as mesmas. Um estudo "A infodemia e seu impacto na vida digital" da Kaspersky, em associação com a Corpa, mostra que os internautas brasileiros confiam de maneira excessiva no uso de suas senhas. De acordo com a pesquisa, dos entrevistados no Brasil, 69% confiam que suas senhas não foram expostas na web — o maior número na América Latina. Castilho alerta: “Tenha o hábito de sempre atualizar suas senhas, pelo menos a cada três meses, e não repita em todas suas redes sociais, isso facilita a ação dos cibercriminosos”.


Exposição excessiva

A internet é uma vitrine online e pública, é impossível saber quem está por trás das telas consumindo o que você compartilha. Evite se expor demais na internet, e controle quais informações você divulga na rede. É possível se prevenir contra inúmeras ameaças, como tentativas de golpes e fraudes com esse simples cuidado.


Não pensar antes de clicar

O péssimo hábito de criar links sem saber sua veracidade deve ser repensado de uma vez por todas. Castilho recomenda que o ideal é não clicar em link algum, tão menos compartilhá-lo sem saber a procedência. Isso porque esses links suspeitos encaminham o usuário para um sites fraudulentos que roubam dados pessoais.

 

Desatualização de softwares

Segundo o especialista, tanto empresas, quanto pessoas físicas seguem pecando nesse item. Lembre-se que a atualização frequente diminui a vulnerabilidade, uma vez que a cada versão contém correções e melhorias de segurança. "Não atualizar seus softwares mantém as falhas já conhecidas e exploradas por pessoas mal-intencionadas, deixando todo o ambiente virtual desprotegido”, pontua.

 

Wi-fi público

Muitas pessoas ainda têm o hábito de se conectar por wifi públicos, no entanto, essa prática oferece alguns riscos. “Em alguns casos, em vez de falar diretamente com o ponto de acesso, você pode estar enviando suas informações para o hacker, que pode retransmiti-las” Para se manter seguro, tente evitar esses pontos de acesso públicos. Se você precisar usar, não faça login em nenhuma conta importante enquanto estiver conectado.

Essas são práticas básicas que devemos ter para usar a internet, mas muitas pessoas ainda pecam nesses quesitos e acabam sendo vítimas de crimes digitais. “É certo que a adesão de todas essas práticas não impede totalmente a ação de criminosos e, ainda assim, podemos cair em outros golpes mais sofisticados. Porém, já é possível minimizar as chances e, principalmente, tornar o uso da internet mais consciente por cada usuário”, finaliza o perito.

 

Wanderson Castilho - Com mais de 5 mil casos resolvidos, o perito cibernético e físico, utiliza estratégias de detecção de mentiras e raciocínio lógico para interpretar os algoritmos dos crimes digitais. Autor de quatro livros importantes no segmento e há 30 anos no mercado, Wanderson Castilho refaz os passos dos criminosos virtuais para desvendar a metodologia empregada no crime digital. Certificado pelo Instituto de Treinamento de Análise de Comportamento (BATI) da Califórnia, responsável por treinar mais de 30 mil agentes policiais, entre eles profissionais do FBI, CIA e NSA. Também possui certificados em Certified Computing Professional – CCP – Mastery, Expert in Digital Forensics, é membro da ACFE (Association of Certified Fraud Examiners). E sua recente certificação como Especialista em investigação de criptomoedas pelo Blockchain Intelligence Group, ferramenta usada pelo FBI, o coloca hoje em um patamar de um dos maiores profissionais em crimes digitais do mundo sendo um dos especialistas mais cotados para resolver crimes cibernéticos.


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