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terça-feira, 9 de junho de 2015

SUA DOR DE COTOVELO PODE SER UM PROBLEMA DE SAÚDE





Especialista do Hospital Villa-Lobos explica que doença é essa e dá orientações para evitar o problema
O Dia dos Namorados é uma data controversa. Uns amam, outros detestam. Os casais apaixonados, evidentemente, fazem parte da primeira turma. Já os do segundo grupo desejam ardentemente que o calendário pule do dia 11 para o dia 13 de junho, pois nesse dia dá uma dorzinha de cotovelo difícil de aguentar. No entanto, poucas pessoas sabem que essa dor pode ir além do estado emocional. Mais comum do que se imagina, a epicondilite lateral do cotovelo afeta de 1% a 3% da população adulta, anualmente. “É muito comum hoje em dia o paciente chegar ao consultório com queixa de dor de cotovelo”, afirma o ortopedista chefe do Hospital Villa-Lobos, Jorge Bitun.
Conhecida popularmente como “cotovelo de tenista”, a epicondilite não é uma doença limitada aos jogadores de Tênis. “Apenas de 5% a 10% dos pacientes que apresentam esse tipo de dor praticam esse esporte, sendo assim é mais comum em não atletas, principalmente na faixa etária de 40 a 50 anos”, detalha o especialista. Segundo ele, a lesão atinge homens e mulheres em igual proporção e é mais frequente no braço dominante: pessoas destras tendem a sentir dor no cotovelo direito, já as canhotas se queixam de dores no lado esquerdo.
A epicondilite ocorre quando os músculos que fazem a extensão do punho e dos dedos – que tem origem na parte lateral do cotovelo – sofrem uma sobrecarga excessiva, principalmente em atividades com o punho para cima (estendido), já que, nesses casos, esses músculos extensores ficam contraídos, gerando tensão no local de origem. Essa sobrecarga gera então um processo inflamatório. Caso esse excesso continue ocorrendo e a inflamação não apresente melhora, cicatrizes de fibrose podem se formar transformando uma dor esporádica em crônica. O médico explica que qualquer atividade que realize movimentos repetitivos de punho e dedos para cima (extensão) pode gerar a epicondilite lateral, como movimentos no computador e exercícios de musculação ou ainda aqueles chamados de prono-supinação, como os utilizados para usar uma chave de fenda, por exemplo.
A dor causada pela epicondilite é localizada na parte lateral do cotovelo e pode irradiar para o antebraço. “A dor fica próxima a uma proeminência óssea e é bem identificada pelo paciente”, explica Bitun. Nesse caso, pode haver diminuição de força para extensão do punho dos dedos. Para diagnóstico da doença a radiografia e a ultrassonografia são exames que podem auxiliar, mas a ressonância magnética é mais precisa e permite avaliar tanto a epicondilite lateral quanto outras alterações locais.
O tratamento inicial consiste na diminuição da dor e da sobrecarga. Para a diminuição da dor existem diversas opções: gelo, medicações analgésicas e anti-inflamatórias, acupuntura e fisioterapia. “Eventualmente na fase mais dolorosa podem ser realizadas infiltrações para alívio dos sintomas”, detalha o médico. O uso de órteses para punho ou de cintas na região do cotovelo também é útil para diminuir a tensão local. “Em seguida, o fortalecimento dos tendões e antebraço é iniciado, de modo progressivo. A melhora da dor nem sempre é imediata e a resolução completa da doença pode levar até 1 ano”, diz. 
Bitun orienta as pessoas a melhorarem a postura durante as atividades no computador, apoiar o antebraço completamente na mesa e usar apoios de teclado e mouse (como aqueles em que o punho permanece lateralizado) como forma de evitar a doença. Além disso, fazer pausas periódicas durante as atividades e se alongar podem ser métodos úteis tanto para a prevenção, quanto tratamento da dor de cotovelo física. Já a emocional só o tempo cura. E não tem prevenção.





Entender de finanças pessoais pode ser a saída em época de crise






Conhecimento financeiro é fundamental não só para quem já atua na área de administração ou economia, mas também para qualquer pessoa ou profissional que atua em áreas distintas, como engenheiros, advogados, médicos e farmacêuticos.

Observando o perfil dos alunos através de cursos de especialização ministrados em todo o Brasil, é surpreendente a quantidade de alunos que apresenta pouco conhecimento básico sobre finanças. A grande maioria não conhece aspectos básicos sobre juros compostos, taxa de juros básica da economia, produtos financeiros de renda fixa e variável, planejamento financeiro, como investir, entre outros. O mais espantoso é que são profissionais com ótima formação, muitos com mais de dez anos de experiência profissional em sua área de atuação, mas que infelizmente não possuem conhecimentos básicos para tomar boas decisões financeiras, o que acaba prejudicando a segurança financeira e a realização dos planos de longo prazo.

Para agravar este cenário, dados recentes divulgados pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) na Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor - PNEIC (2015) mostram que 60% das famílias brasileiras estão endividadas, o que prejudica muito a formação de poupança para investimento. Ou seja, a maioria da população provavelmente não tem conhecimento sobre o quanto pode ser prejudicial para a saúde financeira o endividamento constante, principalmente no cenário atual, com elevação nas taxas de juros, recessão econômica e desemprego em alta. Poucos possuem uma poupança para emergências e os poucos que têm investem em produtos com baixo retorno no cenário atual, como a poupança, cuja rentabilidade está inferior ao rendimento líquido oferecido pelas aplicações de renda fixa.

Existem evidências de que mesmo pessoas com boa formação acadêmica acabam tomando decisões financeiras ruins. Primeiramente, não fazem um orçamento familiar mensal, ou seja, não têm noção sobre qual é a real situação das suas despesas fixas e variáveis, se suas receitas são suficientes e se conseguem obter uma sobra de caixa mensal para poupar. Em segundo lugar, a desorganização financeira leva a uma falta de recursos no curto prazo, o que determina uma necessidade de caixa para financiar o fechamento das contas mensais, levando as famílias a utilizar o limite do cheque especial, rotativo do cartão de crédito (com juros chegando a incríveis 12% ao mês) ou até mesmo contraindo empréstimos com financeiras. Esta prática acaba dificultando ainda mais o equilíbrio das contas, pois os juros compostos em níveis elevados fazem com que as dívidas cresçam a uma velocidade ainda maior, de forma exponencial.

Além disso, em função da falta de conhecimento financeiro, disciplina e tempo para acompanhamento, muitos profissionais acabam decidindo investir em produtos financeiros com baixa relação risco X retorno. Por conveniência ou até mesmo por orientação do gerente do banco, acabam deixando valores elevados aplicados na poupança, comprando títulos de capitalização ou até mesmo investindo em fundos de investimento com altas taxas de administração, cuja rentabilidade líquida (descontando o imposto de renda) chega a ser inferior à poupança.

Considerando o atual cenário de alta nos índices de inflação, com uma variação acumulada de 8,17% nos últimos doze meses (IPCA - Abril/2015), os investidores em poupança não conseguem nem corrigir seu dinheiro contra a desvalorização da moeda, pois recebem um rendimento anual de 6% ao ano. Para ilustrar o impacto desta falta de cuidado financeiro, um investidor que deixar R$ 100.000 (cem mil reais) aplicados na poupança pelos próximos dez anos, terá deixado de ganhar o mesmo valor de R$ 100 mil se investisse o mesmo valor em renda fixa, considerando como hipótese a manutenção do cenário atual das taxas de juros e uma tributação de 15% sobre o rendimento.

Um estudo recente realizado pela ANBIMA (2015) mostrou que existem muitos jovens com planos para o futuro, mas que não conhecem os caminhos para utilizar o dinheiro a favor de seus sonhos. A falta de controle no orçamento é a principal dificuldade para que se tornem investidores, além do fato de acharem muito difícil decidir entre as inúmeras opções que existem no mercado. A pesquisa também revelou que a maioria é bastante conservadora (94%) e que possuem poucos recursos para investir, de forma semelhante ao perfil médio dos brasileiros, incluindo os profissionais que não são da área financeira.

Neste sentido, é necessário que os profissionais que não atuam na área financeira adquiram um mínimo de conhecimento para que possam tomar melhores decisões financeiras, que podem impactar decisivamente no bem-estar e na segurança financeira futura da sua família, beneficiando inclusive a sua carreira profissional, pois os problemas financeiros diminuem a produtividade do trabalhador e aumentam os custos das empresas. Outro benefício deste processo de aprendizado é a geração de um maior nível de poupança pela população, que possibilitaria um aumento no investimento privado na economia, financiando projetos para o desenvolvimento de longo prazo e reduzindo a dependência do governo para fomentar o crescimento do país.


Otávio Sant’Anna -
Mestre em Finanças, professor da disciplina “Avaliações Econômicas e Análises de Investimentos” nos cursos de especialização do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG), www.ipog.edu.br

Quando a temperatura cai, os cuidados com os pets devem aumentar






Veterinária dá dicas de como manter os bichinhos quentinhos e saudáveis no inverno

Basta as temperaturas caírem um pouco que a gente pensa logo em tirar as roupas mais grossas do armário e até fazer uma lista do que vai precisar comprar para se manter aquecido e confortável no inverno, não é mesmo? E quanto ao seu animal de estimação? Já planejou o que vai fazer para deixá-lo quentinho também? Não é porque o seu bichinho é coberto de pelos que ele está protegido das temperaturas mais baixas. “Com a chegada do frio, os pets precisam de cuidados especiais para se aquecer e até para evitar doenças típicas da estação” adverte Luciana Orsi Agostini, professora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade Taquaral.
Os cuidados devem começar pela hidratação que, segundo a veterinária, assume um papel  importantíssimo nesta época do ano, não só por proporcionar conforto como também para a saúde dos peludos que, assim como os humanos, ficam mais propensos a doenças respiratórias. Isso porque, a temperatura mais baixa e a menor umidade relativa do ar predispõe as doenças de trato respiratório. Por isso, é importante evitar que o animal desidrate, oferecendo sempre água limpa e fresca.
Outra medida preventiva é manter a imunização dos bichinhos em dia. “Existe a vacina contra uma bactéria específica de trato respiratório no cão, com reforço anual, que tem grande importância para animais que vivem em matilhas ou que frequentam local com muitos cães, como o banho e tosa ou hotéis. A vacina quadrupla felina também protege esta espécie. Animais vacinados, vermifugados e que recebem uma boa nutrição são candidatos a passar pela estação sem grandes problemas”, garante Luciana.
De acordo com a professora, é importante se atentar também para a exposição do animal ao frio. Se o pet dorme fora de casa, por exemplo, Luciana recomenda a escolha de local protegido das baixas temperaturas e com cobertores à disposição. “As raças de cães com pêlos curtos e finos costumam sentir mais frio e neste caso indico que o proprietário coloque roupa. Já aqueles oriundos de climas frios são mais adaptados a esta próxima estação. Inclusive, nestes casos, contraindico uso de roupas e adereços.” A veterinária salienta que filhotes e animais idosos merecem mais atenção, porque têm mais dificuldade em manter a temperatura corporal nesta época. Quanto aos gatos, Luciana lembra que eles não devem ser tratados como cães e que, geralmente, não aceitam roupas e adereços.
Durante o inverno a frequência dos passeios e caminhadas diárias as quais o pet já está acostumado não devem ser alteradas. Mas, a professora da Anhanguera lembra que sempre é bom evitar  os horários em que há máxima exposição solar. “Nesta época indico passeios mais curtos, no momento que a temperatura esteja mais amena, e se necessário usar roupa no pet”, orienta.
Nos meses mais frios a veterinária sugere que os banhos devam ser mais espaçados. Para os animais de convívio mais próximo, que vivam dentro de casa, por exemplo, a indicação são banhos quinzenais, porque a pelagem possui uma camada lipídica que protege os animais do frio e, o excesso de banho diminui essa proteção. A principais recomendações são de que os banhos sejam com água morna, a secagem eficiente e as orelhas protegidas. “Além disso, existem diversos produtos no mercado, como lenços umedecidos, sprays e banhos a seco, que ajudam a manter a higiene e limpeza dos animais, possibilitando protelar o banho comum, porém não o substitui”.


SÃO PAULO DEBATE HANSENÍASE E ALIENAÇĀO PARENTAL






Pessoas que foram separadas de seus familiares durante a fase de isolamento compulsório de pacientes com hanseníase reivindicam medidas reparatórias

O maior caso de alienação parental da História do Brasil – ocorrido entre as décadas de 1920 e 1980, durante a vigência do isolamento compulsório de pacientes com hanseníase – aguarda decisão histórica do Governo Federal. Caso seja aprovada medida provisória para estender a indenização concedida às pessoas internadas nos antigos leprosários também aos seus filhos, o Brasil será o primeiro país do mundo a indenizar as famílias separadas pelo preconceito associado à hanseníase. São Paulo participa desta luta e recebe nesta sexta-feira, 12 de junho, o encontro do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). O evento, que reunirá filhos que foram separados de seus pais ao nascer, representantes do Morhan e do poder público, será realizado a partir das 13h30 no Hospital Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, no distrito de Jundiapeba, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, onde funcionava o hospital colônia Santo Ângelo, fundado em 1928.

“A mobilização é fundamental para que o mecanismo legal que venha a garantir a indenização das pessoas que foram separadas de suas famílias realmente atenda as necessidades destes cidadãos. Por isso, o Morhan vem promovendo encontros locais em todo o Brasil e, também, reuniões decisivas com o poder público”, aponta Artur Custódio, coordenador nacional do Morhan. Na semana passada, dia 02 de junho, o ministro de Direitos Humanos Pepe Vargas recebeu membros da entidade para discutir a viabilidade de um anteprojeto de lei, atualmente em estudo na secretaria geral da Presidência da República, para indenização das pessoas que sofreram a alienação parental imposta pelo Estado brasileiro. Além deste, mais quatro projetos de lei sobre o tema tramitam no país.

 Isolamento compulsório e alienação parental

No Brasil, até a década de 1980, a lei federal nº 610 de 13 de janeiro de 1949 recomendava o isolamento compulsório dos pacientes com hanseníase em colônias,  chamadas à época de leprosários. A mesma lei ordenava a entrega dos bebês de pais com hanseníase à adoção, o que levou à separação de milhares de famílias. Esta situação perdurou até 1986, quando os antigos hospitais colônias foram transformados em hospitais gerais. “Os muros foram derrubados, os portões abertos, mas a luta pelo reencontro destas famílias ainda continua”, revela o coordenador nacional do Morhan, Artur Custódio.

Desde 2007 o Governo Federal concede pensão especial às pessoas que foram submetidas ao isolamento compulsório. A indenização prevista pela lei corresponde à pensão vitalícia de um salário mínimo e meio, garantia de fornecimento de próteses e realização de intervenções cirúrgicas e assistência à saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, as medidas não se estendem aos seus filhos. “Por isso, o Conselho Nacional de Saúde e a Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas recomendam a aprovação de medida provisória que estenda a indenização concedida às pessoas que foram isoladas nos antigos leprosários também aos seus filhos, entregues compulsoriamente à adoção ao nascer”, aponta Artur.

Hanseníase no Brasil

A hanseníase tem cura e o tratamento está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), gratuitamente. Como a transmissão da doença é interrompida 48 horas após o início do tratamento, o Brasil teria todas as condições para eliminar a hanseníase. No entanto, o país concentra o maior número de casos da doença em todo o mundo. Segundo o Ministério da Saúde, em 2014, 24.612 casos novos de hanseníase foram identificados em todo o país, o que corresponde a um coeficiente de prevalência de 12,14 novos casos da doença por cada 100 mil habitantes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), este índice não deve ser superior a 10.


Encontro do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan): debate sobre indenização das pessoas separadas de suas famílias durante a política de isolamento compulsório de pacientes com hanseníase
 Sexta-feira, 12 de junho, a partir das 13h30
Hospital Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti
 Cândido Rego Chaves, Eng, Rod, N° 0, Km 3,5, Barroso, Mogi das Cruzes - SP

A AMAMENTAÇÃO E A PRÓTESE DE SILICONE




São inúmeras as dúvidas que pairam sobre a mente feminina quando o assunto é prótese mamária. A maior delas se refere quase sempre à amamentação, então fica a pergunta: Após o implante de silicone, é possível e de forma saudável amamentar o bebê?
De acordo com o cirurgião plástico, Dr José Neder Netto, após implantar a prótese é possível sim amamentar o bebê. Ele explica que existem duas formas para colocar o silicone; sendo submuscular ou subglandular, sem interferir nas glândulas mamárias. 
O cirurgião ainda explica que não há relação prejudicial entre prótese de silicone e amamentação desde que sejam respeitados fatores como: o tamanho da prótese, local da incisão entre outros e para que tal procedimento seja satisfatório para todos, Dr Neder destaca:
“Todos os procedimentos cirúrgicos, devem ser realizados por uma boa qualificada equipe médica, preferencialmente membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), além disso, o paciente deve estar ciente e atento a cada etapa que envolve o procedimento cirúrgico, ele deve também informar ao médico tudo aquilo que for necessário, para o sucesso da operação”. 

Dr. José Neder Netto - Cirurgião Plástico e Membro da SBCP.

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