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terça-feira, 9 de junho de 2015

Quando a temperatura cai, os cuidados com os pets devem aumentar






Veterinária dá dicas de como manter os bichinhos quentinhos e saudáveis no inverno

Basta as temperaturas caírem um pouco que a gente pensa logo em tirar as roupas mais grossas do armário e até fazer uma lista do que vai precisar comprar para se manter aquecido e confortável no inverno, não é mesmo? E quanto ao seu animal de estimação? Já planejou o que vai fazer para deixá-lo quentinho também? Não é porque o seu bichinho é coberto de pelos que ele está protegido das temperaturas mais baixas. “Com a chegada do frio, os pets precisam de cuidados especiais para se aquecer e até para evitar doenças típicas da estação” adverte Luciana Orsi Agostini, professora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade Taquaral.
Os cuidados devem começar pela hidratação que, segundo a veterinária, assume um papel  importantíssimo nesta época do ano, não só por proporcionar conforto como também para a saúde dos peludos que, assim como os humanos, ficam mais propensos a doenças respiratórias. Isso porque, a temperatura mais baixa e a menor umidade relativa do ar predispõe as doenças de trato respiratório. Por isso, é importante evitar que o animal desidrate, oferecendo sempre água limpa e fresca.
Outra medida preventiva é manter a imunização dos bichinhos em dia. “Existe a vacina contra uma bactéria específica de trato respiratório no cão, com reforço anual, que tem grande importância para animais que vivem em matilhas ou que frequentam local com muitos cães, como o banho e tosa ou hotéis. A vacina quadrupla felina também protege esta espécie. Animais vacinados, vermifugados e que recebem uma boa nutrição são candidatos a passar pela estação sem grandes problemas”, garante Luciana.
De acordo com a professora, é importante se atentar também para a exposição do animal ao frio. Se o pet dorme fora de casa, por exemplo, Luciana recomenda a escolha de local protegido das baixas temperaturas e com cobertores à disposição. “As raças de cães com pêlos curtos e finos costumam sentir mais frio e neste caso indico que o proprietário coloque roupa. Já aqueles oriundos de climas frios são mais adaptados a esta próxima estação. Inclusive, nestes casos, contraindico uso de roupas e adereços.” A veterinária salienta que filhotes e animais idosos merecem mais atenção, porque têm mais dificuldade em manter a temperatura corporal nesta época. Quanto aos gatos, Luciana lembra que eles não devem ser tratados como cães e que, geralmente, não aceitam roupas e adereços.
Durante o inverno a frequência dos passeios e caminhadas diárias as quais o pet já está acostumado não devem ser alteradas. Mas, a professora da Anhanguera lembra que sempre é bom evitar  os horários em que há máxima exposição solar. “Nesta época indico passeios mais curtos, no momento que a temperatura esteja mais amena, e se necessário usar roupa no pet”, orienta.
Nos meses mais frios a veterinária sugere que os banhos devam ser mais espaçados. Para os animais de convívio mais próximo, que vivam dentro de casa, por exemplo, a indicação são banhos quinzenais, porque a pelagem possui uma camada lipídica que protege os animais do frio e, o excesso de banho diminui essa proteção. A principais recomendações são de que os banhos sejam com água morna, a secagem eficiente e as orelhas protegidas. “Além disso, existem diversos produtos no mercado, como lenços umedecidos, sprays e banhos a seco, que ajudam a manter a higiene e limpeza dos animais, possibilitando protelar o banho comum, porém não o substitui”.


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