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sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

FecomercioSP pede aos governos municipal e estadual definições adicionais sobre o carnaval em São Paulo

Federação orienta empresários a consultar legislações municipais sobre a data



A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) enviou, na última semana, ofícios ao governador João Doria e ao prefeito Bruno Covas pedindo uma definição sobre as datas do carnaval de 2021, permitindo, assim, que as empresas possam planejar suas atuações para o evento.
 
Apesar da prefeitura de São Paulo já ter decidido cancelar os pontos facultativos dos dias 15 e 16 de fevereiro, ainda não há nenhuma definição sobre se e quando o Carnaval deste ano irá acontecer.
 
Para os empresários, porém, saber o calendário ajustado com antecipação é fundamental para programar possíveis interrupções das suas atividades e as consequentes mudanças nas jornadas de trabalho dos funcionários, assim como, no âmbito econômico, para que eles possam planejar a disponibilidade de estoques e organizar o fluxo de caixa levando em conta o tradicional movimento da data em alguns setores.
 


Terça-feira de carnaval: ponto facultativo


Apesar de, tanto no calendário oficial do governo federal quanto no publicado pelo Estado de São Paulo, o dia 16 de fevereiro (terça-feira de carnaval) ser considerado ponto facultativo, os municípios têm autonomia para decidir decretá-lo – assim como a segunda-feira, dia 15. Foi o que fez Bruno Covas na capital paulista.
 
Polos importantes do interior paulista, como Bauru, Ribeirão Preto e Jundiaí, por sua vez, já decidiram que os dias do carnaval serão pontos facultativos. Vê-se o mesmo em calendários de cidades importantes da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), como Mogi das Cruzes, Caieiras e Osasco.
 
Por isso, a FecomercioSP orienta, em primeiro lugar, que os empresários chequem as legislações referentes aos municípios onde estão sediados antes de planejarem as atividades na data em que seria comemorado o carnaval deste ano.
 
Caso as datas sejam consideradas pontos facultativos, não há necessidade de interromper as operações, pois o ponto é facultativo para os servidores públicos. Assim, os empregadores podem exigir que os empregados cumpram a jornada normal de trabalho.
 
No entanto, levando em conta que o carnaval é uma das datas mais tradicionais do Brasil, não é raro que algumas empresas interrompam as atividades durante os dias de celebração. Nestes casos, os empregadores podem negociar com os funcionários uma dispensa do trabalho mediante acordo de compensação (limitada a duas horas diárias ou uso do banco de horas) ou mesmo liberá-los do trabalho – lembrando que, neste caso, a medida tende a ser considerada legalmente como alteração no contrato de trabalho.
 
Nas cidades em que o carnaval for considerado feriado, os empregadores precisam observar as regras dos instrumentos de negociação coletiva antes do planejamento dos turnos dos funcionários, caso decidam não parar.
 

Organizações que adotarem as iniciativas de responsabilidade ESG como prioridade estarão preparadas para disputar a liderança

A mudança climática representa uma ameaça para toda a humanidade e todos precisam estar absolutamente determinados a enfrentá-la

 

A atenção dos investidores está sendo voltada cada vez mais para as boas práticas de impacto social e ambiental. A sigla ESG - derivada do inglês environmental, social and governance (ambiental, social e governança), não é apenas uma tendência no mundo dos investimentos, mas sim uma necessidade. Quanto mais engajadas com as questões de sustentabilidade, mais as empresas serão vistas como eficientes, ficarão bem posicionadas no mercado e terão um retorno financeiro de longo prazo.

"A mudança climática representa uma ameaça para toda a humanidade e todos precisam estar absolutamente determinados a enfrentá-la", salienta Vininha F. Carvalho, economista e editora da Revista Ecotour News & negócios (www.revistaecotour.news).

O governo britânico planeja introduzir uma nova lei para exigir que as empresas assegurem que todos os alimentos e insumos por elas importados não contribuam para o desmatamento. A lei visa combater a "pegada de desmatamento", a perda de florestas tropicais associada à produção de commodities como soja, óleo de palma, carne de vaca, cacau, polpa e papel, principalmente importados de países da América Latina, da África e do Sudeste Asiático.

É a primeira vez na legislação britânica que se atribui às empresas a responsabilidade de saber de onde vêm estas commodities e que assegurem o cumprimento da lei dos seus países de origem. O governo do Reino Unido informou que as empresas serão multadas se não cumprirem a obrigação. A França adotou uma lei semelhante em 2017.

Os últimos manifestos de investidores internacionais, responsáveis por movimentações da ordem de R$20 trilhões, somados ao de mais de 50 CEOS de grandes empresas no Brasil contra o aumento do desmatamento da Amazônia e cobrando ao Governo a retomada sustentável da economia pós-pandemia mostram a força da questão da sustentabilidade nos negócios e como ela se tornou um ativo financeiro para as empresas.

A valoração socioeconômica e contabilidade dos danos ambientais constituem instrumentos analíticos desenvolvidos por algumas áreas da teoria econômica relacionadas à utilização de recursos naturais, ao consumo de insumos energéticos e à poluição. "Sua abrangência, conforme se observa no que vem ocorrendo na sociedade há décadas, vai desde problemas localizados, como a poluição gerada por uma planta industrial que impacta a comunidade vizinha, até questões de natureza e escalas muito mais abrangentes, como as que se relacionam com a perda de biodiversidade ou com os efeitos causados pelas mudanças climáticas em escala global", relata Vininha F. Carvalho.

Segundo Eugenio Singer, PhD em Engenharia Ambiental e de Recursos Hídricos pela Universidade de Vanderbilt (EUA), - "a contabilidade de capital natural (NCA, em inglês) constitui um dos meios capazes de integrar as contribuições da natureza e os efeitos prejudiciais da atividade econômica ao meio ambiente, baseando-se em uma estrutura contábil consistente, ao fornecer indicadores e informações relevantes e apoiando a formulação de políticas públicas globais, incluindo o Acordo de Paris e a Agenda 2030, referente aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)".

Para o presidente do Conselho Técnico-Consultivo do CDP América Latina (Escritório regional do CDP Global, organização internacional sem fins lucrativos que mede o impacto ambiental de empresas e governos de todo o mundo) e professor de Finanças e Sustentabilidade do Coppead/UFRJ, Celso Funcia Lemme, as organizações que adotarem modelos de negócios que integrem os aspectos ambientais, sociais e financeiros estarão mais preparadas para disputar a liderança de seus setores no futuro.

"O cuidado com o meio ambiente já é observado de maneira expressiva na esfera individual. Além de esperar um compromisso maior das empresas com questões ambientais, as pessoas também revelam uma preocupação maior em agregar práticas sustentáveis no seu dia a dia", enfatiza Vininha F. Carvalho.

  

Condomínios na fase vermelha: como agir?

Em função do estado pandêmico que estamos vivendo, e com  base nas determinações do Governo Estatual de restrição de fases, Decretos Nº 64.881, DE 22 DE MARÇO DE 2020 e Nº 64.994, DE 28 DE MAIO DE 2020 e anexos, o Estado de São Paulo, atualmente em fase laranja, passa a fase vermelha em períodos específicos, após as 20h e até as 6h em dias úteis, e integralmente nos finais de  semana (30 e 31 de janeiro e 6 e 7 de fevereiro), sendo que todas as regiões classificadas na etapa laranja deverão seguir as restrições da vermelha.

Isto posto, no âmbito condominial, considerando que atravessamos momento de stress contínuo, de quase um ano de pandemia e considerando que no passado o fechamento das áreas comuns foi imposta a todos por orientação também em âmbito condominial, avaliamos que as medidas restritivas impostas não podem representar um novo “lockdown” condominial.

Desta forma, devemos dividir as áreas dentro do condomínio em dois e analisá-las separadamente.

  1. Áreas de aglomeração e de risco de contágio, como: salão de festas, restaurantes, churrasqueiras, devem permanecer fechadas enquanto perdurar as restrições por parte do poder público,
  2. Porém, áreas que podem ser utilizadas com segurança e regradas para isso, tais como: parquinhos, salas de ginástica (sem personal trainer), piscina, quando possível devem ser utilizadas de forma individual ou com restrição de pessoas.

Para a fase vermelha, em ambas as situações acima, devem ser evitados pessoas estranhas ao condomínio e visitantes frequentando áreas comuns, assim como devem ser evitadas locações por aplicativos em períodos curtos.

Em todas as fases, as medidas de higiene devem ser mantidas, tais como: uso de máscaras dentro do condomínio e elevadores, totens de álcool gel espalhados no condomínio, reforço de limpeza das áreas comuns, assim como outras medidas necessárias.

Caberá ao síndico, se necessário, juntamente com o conselho, a definição de regramento provisório (Art. 1.348, II do Código Civil). E em caso de falta de consenso ou atrito em excesso, as decisões de regramento provisório deverão ser tomadas em assembleia virtual.

 



Rodrigo Karpat - especialista em direito imobiliário e questões condominiais. Coordenador de Direito Condominial na Comissão Especial de Direito Imobiliário da OAB-SP e Membro da Comissão Especial de Direito Imobiliário da OAB Nacional. 


Dez fatos que podem agitar o ambiente tributário em 2021

Após a reforma da Previdência e Trabalhista nos últimos anos, a reforma Tributária segue sendo esperada por muitos brasileiros. No entanto, 2020 foi um ano desafiador, com crises políticas, pandemia e as eleições municipais, que adiaram a mudança. “Apesar dos empecilhos, a criação de grupos de trabalho para a consolidação de duas PECs (PEC 110/19 e PEC 45/19) e uma proposta de Reforma Tributária pelo Governo Federal evoluíram em 2020”, explica o gerente de controladoria e contabilidade do Grupo Positivo, Marco Aurélio Pitta, coordenador de programas de MBA da Universidade Positivo nas áreas Tributária, Contabilidade e Controladoria. 

Segundo ele, o ano de 2021 promete. “A pressão que o Governo vem sofrendo para simplificar o ambiente tributário nacional só aumenta. Motivos como reformas prometidas e não cumpridas, o aumento do desemprego, a falta de competitividade, a crise fiscal por conta da pandemia e até mesmo a saída da Ford do Brasil devem acelerar a Reforma Tributária total ou parcial para este ano”, acredita. O especialista elenca abaixo os principais prognósticos para o ambiente tributário brasileiro em 2021.

  1. Teses tributárias em disputa: segundo Pitta, existem milhares de discordâncias entre os contribuintes e o Fisco, sobretudo na esfera federal. A mais famosa, já definida parcialmente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2017, pode ser definida em 2021. O impacto esperado para a União supera os R$ 300 bilhões, a depender da decisão final do Supremo.
  2. Reforma tributária baseada nas PECs: para o especialista, as propostas de emenda 110/19 e 45/19 tendem a evoluir neste ano. Senado e Câmara dos Deputados deverão discutir uma proposta única ainda no primeiro semestre. "Consolidação de diversos tributos como ICMS, ISS, PIS, COFINS e IPI são os principais desafios", avalia.
  3. Consolidação do PIS e COFINS: a fusão desses dois tributos “gêmeos” foi proposta pelo Governo Federal por meio do projeto de lei 3887/20 (CBS), em uma espécie de fase 1 de uma Reforma Tributária. Segundo Pitta, se não vingar via PL, acontecerá dentro da Reforma Tributária oriunda das PECs.
  4. Tributação de Dividendos e redução do IRPJ: o professor acredita que, para pleitear possível entrada na OCDE, o Brasil precisa alterar a forma de tributação de dividendos. "A tributação deverá ser de 15% e, em contrapartida, haverá uma redução de alíquota dos atuais 25% no imposto de renda para as empresas".
  5. Desoneração da folha: os últimos 17 setores que tinham a opção de recolher a contribuição previdenciária pela Receita Bruta (CPRB) ganharam fôlego com a prorrogação dessa sistemática até o final de 2021, de acordo com Pitta. Porém, ele adverte que existe um forte movimento para tornar esse benefício mais abrangente e definitivo, com objetivo de reduzir a grande taxa de desemprego no país.
  6. Tributação sobre pagamentos: para fazer frente a uma possível desoneração da folha, a tributação sobre movimentações financeiras, algo próxima à antiga CPMF, pode aparecer como novidade. “A tributação de novos serviços e produtos digitais está na mira”, pontua.
  7. Mudanças no imposto de renda da pessoa física: o Governo Federal é a favor de aumentar a faixa de isenção do imposto de renda para cerca de R$ 3 mil mensais. O professor avalia que possíveis mudanças nos critérios de dedução de despesas com saúde e educação também possam ocorrer. A tabela do imposto de renda não é atualizada desde 2015.
  8. Simplificação de obrigações acessórias: a lei de liberdade econômica, criada em 2019, pretende reduzir a burocracia nas empresas. A simplificação do REINF e a eliminação do SISCOSERV são exemplos. “E vem mais por aí”, prevê.
  9. Revisão de incentivos fiscais: são quase R$ 300 bilhões de reais anuais com renúncias como o Simples Nacional e a Lei Rouanet, por exemplo. Segundo Pitta, reformas tributárias devem reduzir – e muito – vários desses benefícios.
  10. Novo REFIS: a Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro de 2020, em regime de urgência, requerimento para projeto de lei que cria um novo REFIS, por conta da crise gerada pela pandemia.

 

 

 

Universidade Positivo

universidade.up.edu.br/

 

Levantamento da Ticket revela que quatro em cada cinco brasileiros consideram importante ter um auxílio-saúde após o início da pandemia

 Pesquisa da marca com mil pessoas mostra que hábitos de cuidados com a saúde mudaram pelo receio de contrair o novo coronavírus

 

A Ticket, marca de benefícios de refeição e alimentação da Edenred, realizou um levantamento com mais de mil usuários sobre seus cuidados e preocupações com a saúde. A pesquisa, que leva em consideração o impacto da covid-19 na vida dos brasileiros, revela que a pandemia iniciada em março de 2020 no País fez com que quatro em cada cinco pessoas considerassem que ter um auxílio-saúde, como planos de saúde, benefício-saúde ou descontos em serviços médicos se tornou mais importante.

A pandemia também influenciou os cuidados ao longo do ano passado. Embora quase 80% dos respondentes tenham realizado alguma consulta médica nesse período, mais da metade  tiveram sua rotina de cuidados com a saúde alterada pelo receio de contrair covid-19 ao visitar unidades de saúde. Já 31% afirmaram que realizaram check-ups com menor frequência em relação ao que faziam antes da pandemia e 28% sequer foram a consultas ou fizeram exames de prevenção.

Quando questionados sobre seus hábitos, 79% dos respondentes avaliam que mantêm um estilo de vida adequado para a manutenção de sua saúde. Apesar disso, 58% acreditam que poderiam melhorar a sua alimentação ou a prática de atividades físicas. 

“Nós queríamos entender como o brasileiro tem se relacionado com a sua saúde e a das pessoas ao seu redor. Com o reajuste dos planos de saúde previsto para 2021 e o aumento da preocupação com a saúde - fator ressaltado por 92% dos respondentes da nossa pesquisa - entendemos que as pessoas e empresas tendem a considerar outras formas de ter suporte nessa área, como o Ticket Saúde, que oferece uma alternativa nova e mais acessível para empresas de todos os tamanhos”, revela Felipe Gomes, Diretor-Geral da Ticket, que relançou em outubro de 2020 o seu benefício-saúde.

No que diz respeito ao respaldo de um auxílio-saúde, o levantamento da Ticket revela que seis a cada dez pessoas têm plano de saúde custeado integral ou parcialmente pelas empresas para as quais trabalham. Um quarto do total de respondentes têm o auxílio sem custos; 21% pagam uma parte do contrato; e 15% o têm sob o regime de coparticipação. Entre os que não têm acesso ao benefício pela empresa, 76% afirmam que gostariam de contar com algum tipo de serviço do gênero. 

As principais vantagens de ter auxílio-saúde, segundo o levantamento, são realizar consultas, exames e outros procedimentos na rede particular, quando necessário (20%), receber atendimento em momentos de emergência, como acidentes ou problemas de saúde (15%), e proporcionar cuidados à família por meio da extensão a dependentes (14%).

Em relação aos familiares, 74% disseram que têm parentes próximos ou parceiros(as) que não contam com nenhum tipo de auxílio-saúde e 83% gostariam de inclui-los como seus dependentes em seu auxílio de saúde, se pudessem. 

Caso fossem os responsáveis pela contratação do auxílio para as empresas em que trabalham, os respondentes afirmam que os principais serviços que precisam constar da oferta do benefício são: consultas médicas (14%), atendimento emergencial (11%), exames de alta complexidade, como endoscopia e colonoscopia (11%), exames de imagem (11%) e exames de sangue (11%). 

A amostragem de respondentes da pesquisa é composta por 52% de mulheres e 47% de homens. Entre as faixas etárias, foram 9% de 18 a 24 anos; 25% de 25 a 34 anos; 29% de 35 a 44 anos; 23% de 45 a 54 anos; 9% de 55 a 60 anos; e 6% com mais de 60 anos. 


Benefício-Saúde

Em outubro de 2020, a marca anunciou o relançamento do Ticket Saúde, benefício em uma versão mais completa, no formato de uma plataforma digital, facilitando o acesso dos trabalhadores à saúde - a preços competitivos até 80% mais baratos se comparados à rede particular. São mais de 13 mil postos de atendimento e 35 especialidades médicas disponibilizados em todo o território brasileiro, incluindo hospitais de alta qualidade, telemedicina, atendimento emergencial, atendimento odontológico, mais de 3,7 mil pacotes cirúrgicos e realização de exames de alta complexidade. Dentro do conceito de multiplicar benefícios da Ticket, a solução é extensiva a três dependentes, sem custo adicional, e proporciona descontos a partir de 20% para a compra de medicamentos nas farmácias credenciadas ou em delivery na farmácia online, além de permitir o acesso a um clube de benefícios exclusivo e não ter reajustes anuais para as empresas. 

 


Ticket

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Edenred

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O salto da Indústria 4.0 em 2020

Se houve um lado positivo na pandemia, foi a grande aceleração na transformação digital das empresas. Embora já falássemos sobre Indústria 4.0 há muitos anos, só agora ela encontrou mais espaço entre as empresas brasileiras.

O termo, que foi usado pela primeira vez pelo governo alemão em 2012, engloba uma série de tecnologias que utilizam conceitos de sistemas cyber-físicos, Internet das Coisas e Computação em Nuvem. Seu principal atributo é a criação de fábricas inteligentes, que criam uma cooperação mútua entre seres humanos e robôs.

E, num contexto de tantas restrições nas interações humanas, os robôs não poderiam ser mais bem-vindos. Tanto é que uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que 54% das indústrias que adotaram de uma a três tecnologias digitais em 2020, registraram um lucro igual ou maior que no período pré-pandemia. Esse resultado é sete pontos percentuais maior que o registrado pela indústria analógica.

Dentre as tecnologias mais adotadas no Brasil, estão o Big Data, impressoras 3D e simulações computacionais. Essas e outras ferramentas são capazes de interligar o ciclo da empresa, promovendo agilidade na comunicação de modo a aumentar a eficácia do processo, tornar os funcionários mais produtivos e fornecer informações precisas para uma melhor tomada de decisão.

As vantagens ficaram ainda mais evidentes diante da necessidade de afastar trabalhadores do grupo de risco e manter o distanciamento social dentro das fábricas e escritórios. As indústrias automatizadas e inteligentes conseguiram manter o ritmo de produção mais próximo do normal, galgando um grande diferencial competitivo em especial em um momento em que começa a faltar matéria-prima no mercado.

Soma-se a isso tendências como o home-office e o paperless – substituição do uso de documentos físicos por digitais – que receberam grande notoriedade durante os últimos meses. As startups que promovem soluções automatizadas para desburocratizar atividades rotineiras em diversos segmentos, também registraram um expressivo desempenho em 2020. A perspectiva é que a adoção dessas facilidades se mantenha e continue crescendo no pós-pandemia.

O fato nos remete a outros acontecimentos históricos que também proporcionaram grandes avanços na história da humanidade. Muitas oportunidades e inovações surgiram logo após épocas de grandes crises humanitárias, como a peste bubônica, em meados do século XIV, que culminou na criação da medicina moderna, ou a pandemia de cólera na Inglaterra, em meados do século XIX, que impulsionou a Revolução Industrial. Isso mostra que passados tempos difíceis, muitas oportunidades tendem a surgir.

Outro mito que cai por terra é o de que a Indústria 4.0 provoca desemprego. A pesquisa da CNI aponta que 30% das indústrias que adotaram até três tecnologias digitais tinham ampliado os quadros de funcionários em relação ao período pré-pandemia. No entanto, cabe destacar que trata-se de uma mão de obra mais qualificada, capaz de operar os sofisticados softwares e hardwares da robotização. Um gargalo com o qual as empresas precisarão lidar por meio de investimentos massivos em educação.

A mesma tendência é observada quando se avaliam dados internacionais da Indústria 4.0 pelo mundo. Não é possível notar uma correlação entre a maior adoção da tecnologia digital com o avanço nas taxas de desemprego. O que se percebe é uma busca por mais qualificação, revelando que quando uma porta se fecha, várias janelas se abrem. Quem tiver empenho para se preparar, certamente irá encontrar melhores oportunidades no mercado de trabalho. Cabe lembrar que, um dia, os carros também ocuparam o lugar de cavalos e cocheiros.

Embora tenhamos dado um salto importante no tema em 2020, esses são apenas os primeiros passos de uma longa maratona. Segundo dados da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), menos de 2% das nossas indústrias estão prontas para a Indústria 4.0. Na China, Estados Unidos e União Europeia estima-se que esse número chegue a 50%. Na Índia e Paquistão são cerca de 25%. Mesmo tendo melhorado quatro posições no Índice Global de Inovação (IGI) entre 2019 e 2020, o Brasil ainda ocupa a 62ª posição do ranking, com uma adesão relativamente baixa à Indústria 4.0.

Apesar de estarmos tão atrás, essa é uma corrida que está apenas começando. Com a chegada do 5G – prevista para 2021 – o processo de automatização das indústrias certamente ganhará um novo patamar. Engana-se quem pensa que teremos apenas uma internet mais veloz. O 5G é a base para termos trilhões de dispositivos conectados à rede, como carros autônomos, eletrodomésticos inteligentes, sensores diversos e manufatura preditiva, com fábricas muito mais eficientes do que é possível hoje.

O lado bom é que temos tempo para avançar. E não são só as indústrias que precisam se modernizar. O conceito de Indústria 4.0 se estende também a empresas dos segmentos de comércio e serviços, que vem adotando tecnologias como o self check-out, estoques autônomos, inteligência artificial, realidade virtual e aumentada e até a adoção de QR Codes e criptomoedas para pagamento de produtos ou serviços.  

Outro ponto importante é que não necessariamente a adoção à Indústria 4.0 está atrelada a altíssimos investimentos. Muitas dessas tecnologias têm baixo custo e promovem grandes ganhos de produtividade, eficiência e até em segurança da informação. A chave está em fazer uma implementação adequada e inteligente das tecnologias certas para cada tipo de operação. Sair comprando e implementando tecnologias sem um prévio planejamento certamente não é o melhor caminho.

As empresas que desejam melhorar sua competitividade em esfera internacional precisam investir, acima de tudo, em gestão para a inovação. Assim como em toda maratona, o corredor precisa de um bom preparo, como o planejamento da rota, as métricas e as estratégias certas para conseguir o melhor desempenho. Adotar tecnologias da Indústria 4.0 sem um conceito claro de realização de valor, com foco em resultado, é andar para trás.

 


Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, físico nuclear e fundador da PALAS, consultoria pioneira na implementação da ISO 56002, de gestão da inovação.

www.gestaopalas.com.br 

 

Pós-pandemia: transição de valores será o tema chave para o mercado em 2021

O cenário atual é movido pelas transformações sociais e econômicas com a tecnologia cada vez mais se fortalecendo e ocupando espaço na vida das pessoas

 

O ano de 2021 se iniciou cheio de incertezas para todo o mundo e o cenário atual é de grande intensidade e transformações. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Google, fatores como consumo, e-learning, relações de trabalho, família e a forma de utilização de meios tecnológicos são as áreas que mais devem mudar na sociedade após a pandemia gerada pelo novo coronavírus. Segundo análise da TroposLab, empresa especialista em inovação, o mundo está em transição de valores e esse deverá ser o ano em que será possível começar a decantar essas transformações e entender o que ganha e o que perde força no mercado com elas.

Para Renata Horta, Diretora de Inovação e Conhecimento da Troposlab, entender essas mudanças comportamentais é a chave para compreender o que vem pela frente. “Logo teremos um mundo em que as crowdcultures estabelecem novas divisões sociais, o mundo em que a maior parte dos executivos não quer voltar ao trabalho presencial todos os dias da semana, ou que reduziu drasticamente as emissões de carbono por período suficiente para vivenciar esses efeitos, é um mundo com novos valores. Em um único ano tivemos o maior número de unicórnios e IPOs de empresas de tecnologia, isso é um sinal da transição de uma economia de commodities para uma economia mais digital”, aponta.

Segundo a executiva, surgem também importantes sinais de que o estará em evidência no futuro é uma aceleração e maior disrupção tecnológica, como investimentos estatais crescentes em pesquisa e desenvolvimento, além de uma indústria buscando se tornar cada vez mais remota. “Veremos empreendedores de tecnologia investindo em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias disruptivas em áreas da saúde, ou energia, além da crescente preocupação com privacidade e segurança. Os fundos tradicionais e corporativos devem cada vez mais acessar o mercado de Bitcoins e fazer com que ele se consolide”, afirma Horta.

 

Novos problemas

Por conta da pandemia, o mercado se tornou incerto e as expectativas dos consumidores mudaram. Junto a isso, houve a amplificação do uso da tecnologia durante o isolamento social, fazendo com que os usuários aprendessem a interagir mais com ela, explorando novas funções em suas vidas e negócios. 

“2021 é um mundo em construção. Um mundo repleto de oportunidades de novos negócios, de um novo mercado que se forma a partir dos novos meios de pagamento ou novas tecnologias de saúde. Novas empresas e serviços devem surgir. Esse é um momento onde as habilidades empreendedoras podem gerar grandes oportunidades de carreira e negócios, mas elas não bastam. Temos hoje na liderança, uma geração de transição, que nasceu em um mundo analógico e precisa construir o caminho para o digital sem cometer os mesmos erros que geraram tantos impactos negativos no mundo. Errar agora tem consequências mais rápidas e em maior escala”, destaca a executiva.

 


Troposlab


quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Como melhorar o condicionamento físico, a qualidade de vida e ainda ter controle emocional

Se você está interessado em melhorar o condicionamento físico, ter qualidade de vida, aumentar a confiança física e mental, além de transformar o corpo e aprender os métodos de autodefesa para eliminar uma ameaça de forma rápida e eficaz, as aulas de Krav Magá são perfeitas.

“Muitos acreditam que o Krav Magá só pode ser praticado por quem viveu algum trauma e procura uma forma de se defender, mas não é bem assim. Nas aulas os alunos aprendem a utilizar o próprio corpo para se defender, por meio de golpes pontuais e rápidos que não exigem força física. Mas para aprender a identificar as situações de perigo, o aluno aprende a ter concentração e percepção dos mínimos detalhes, ou seja, aprende a desenvolver o controle emocional que é a peça-chave para a defesa em qualquer situação”, explica Avigdor Zalmon, presidente da Federação Internacional de Krav Magá e responsável pelo ensino da arte no Estado de São Paulo.

De acordo com Zalmon, um dos maiores benefícios de aprender Krav Magá e um dos grandes motivos pelo qual as pessoas praticam por tanto tempo é que, ao se tornar mais saudável e confiante, a saúde mental melhora e o aluno terá menos probabilidade de sofrer de ansiedade e depressão, já que existe um lugar e um momento certo para descarregar a frustração e a raiva em um ambiente seguro.

“Os benefícios para a saúde podem ser incríveis e aprender essa habilidade fantástica pode ter um grande impacto na qualidade de vida, pois apesar do Krav Magá não ter como objetivo o emagrecimento, em uma aula o aluno pode queimar até 800 calorias e com isso melhorar ainda mais o condicionamento físico”, afirma Zalmon.

A prática oferece habilidades para a vida que podem ser aplicadas a qualquer faixa etária. Para uma criança de seis anos, eles podem ter autocontrole e respeito. Para adultos, o alívio do estresse ou melhores habilidades de apresentação podem ser muito úteis. Para qualquer pessoa em risco, as habilidades de autodefesa podem ser as mais importantes. Os idosos buscam uma rotina de condicionamento físico de “corpo inteiro” em um ambiente seguro e supervisionado.

“Nossos instrutores são altamente qualificados e treinados para fazer com que o aluno explore da melhor possível o seu potencial. O Krav Magá tem a ver com disciplina e respeito, e os alunos levam isso para todas as facetas da vida”, finaliza Zalmon.

A Federação Internacional de Krav Magá disponibiliza vídeos com aulas gratuitas em seu canal do YouTube e em suas redes sociais.




Federação Internacional de Krav Magá
https://www.kravmaga.org.br

6 em cada 10 brasileiros estão mantendo distanciamento social e cuidados contra o Covid-19 neste verão, diz pesquisa

Pesquisa avalia intenção do brasileiro em quarentena para viagens e entretenimento durante as férias e festas de início de ano

Apenas 16% dos brasileiros acreditam que as aulas devam voltar a ser 100% presenciais no momento

61% apoiam a postergação do carnaval e 11% acha que teremos bloquinhos mesmo com a pandemia

 

 O início de um novo ano sempre reflete um período de descanso e importantes datas comemorativas, com a chegada do verão e nosso amado Carnaval. Entretanto, com o isolamento social e o agravamento de casos do Covid-19, recente pesquisa da Hibou - empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo -, feita em parceria com a Scoregroup, mostra que hábitos dos brasileiros devem mudar em 2021.

"Mesmo com a vacina, a maioria dos entrevistados optou por permanecer em casa ou fazer pequenas atividades fora. Agora, durante os meses de janeiro e fevereiro, 63% pretende passar o verão com distanciamento social e tomando os devidos cuidados com a pandemia, o que nos mostra uma conscientização dos brasileiros nesse momento que é mundialmente delicado", relata Lígia Mello, Sócia da Hibou e responsável pela pesquisa.

O calor excessivo do verão contribui com essa decisão. 37% se sente desconfortável em sair de casa devido ao calor e altas temperaturas. Após a vacinação, 29% pretende sair e se divertir, e outros 25% devem buscar atividades em casa com a família. O home office segue como tendência no ano que se inicia e 21% continuará com a rotina em casa.

Para a pesquisa, englobando todas as faixas etárias e com renda entre até R$ 3 mil e mais de R$ 20 mil, mais de 1600 brasileiros foram entrevistados em formato digital, entre 27 de novembro de 2020 e 1º de dezembro, nas cidades de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba, Brasília, Recife e Maranhão.


A vacina tão aguardada

Com a aprovação da vacina, que ocorreu no dia 17 janeiro, em caráter emergencial, 11% dos brasileiros afirmaram que com a vacina mudariam totalmente os seus planos para esse verão, 28% mudaria apenas parte desses planos e 42% não mudariam nada. Já 19% não pensaram sobre essa possibilidade. "Essa análise indica que, incialmente, a vacina mudaria pouco a rotina de todos e que o brasileiro está ciente dos processos e períodos da vacinação." Diz Ligia.


Janeiro não é mais o mesmo

As rotinas de verão mudaram muito, na comparação com Janeiro de 2020. O senso comum é que no momento atual teremos queda em atividades comuns, como churrascos (de 52% para 27%), parque com as crianças (de 30% para 16%), viagens para a praia (de 43% para 17%) e presença em bares com os amigos (de 31% para 5%). A pesquisa mostrou ainda que crescimento nas reformas das casas subiu de 10% para 17% e que a cerveja se mantém na geladeira, pois manteve a faixa de 30% na comparação.

"Falando da parte financeira, o brasileiro segue apertado financeiramente no início do ano, principalmente, em função dos impostos, material escolar e gastos habituais do período. Com isso, no início de 2021, percebemos que 63% se sente mais apertado com as contas extras de janeiro, em linha com o que indica o histórico para o período. Por outro lado, 31% acha que está igual aos outros meses do ano e apenas 6% se sente mais confortável financeiramente, pois sobrou algum dinheiro do final do ano", completa, Ligia.


Viagens só de carro

Pensando na segurança das pessoas com deslocamentos durante a pandemia, o carro voltou a ser o meio de transporte mais utilizado e 81% prefere viajar de carro, 18% de avião, 12% de ônibus, 2% de moto e 1% de trem. A pandemia também mostrou que a principal companhia em viagens agora é o parceiro de vida (48%), seguido de todo a família (30%) e filhos (17%). Os destinos de menor agitação e movimento, o que contribui para o isolamento, são os mais citados, como Praia Deserta (43%) e sítio/chácara (31%).

Os protocolos de biossegurança estão no radar do brasileiro que pensa em sair para uma viagem. E, como recado para as cidades e locais turísticos, 82% dos brasileiros considera importante que toda a equipe esteja protegida com máscaras, 77% quer a disponibilização de kit higienização com álcool gel e 72% espera que seja respeitado o distanciamento social em restaurantes, entre outros.


Insegurança dos pais na volta às aulas

"Ao pensar em férias, não podemos deixar de falar das crianças em casa. A pesquisa indicou que apenas 16% dos brasileiros acreditam que as aulas devam voltar a ser 100% presenciais neste momento, 33% prefere que o ensino seja virtual e 30% acha que o melhor formato agora é o híbrido, que mescla aulas presenciais e virtuais", explica Lígia Mello.

Dos entrevistados, 26% possuem filhos e, sem poder viajar durante o período de férias, em função da pandemia, estão projetando fazer mais atividades em casa (39%), como atividades manuais (22%) e idas a parques e áreas abertas (30%). Outro número relevante, é que 18% dos pais devem apostar na compra de videogames, jogos e brinquedos para entreter as crianças. Uma fatia de 20% pretende viajar mesmo com a pandemia.


Carnaval assistindo seriados

No início do ano também temos uma das datas comemorativas mais queridas do Brasil: o Carnaval. Quase metade dos brasileiros (48%) aproveita essa data comemorativa para descansar e, mesmo com a pandemia, esse número se manteve o mesmo. As maratonas de filmes e séries estão bem cotadas, passando de 46% antes da pandemia para 51% do interesse atualmente.

Ainda no mesmo período de comparação, o interesse em passar o tempo em família subiu de 29% para 34% no carnaval de 2021. Ainda, sobre a possibilidade de postergar o carnaval para julho de 2021, a mudança é bem vista por 61% dos brasileiros e 29% acha que o feriado tem que ocorrer mesmo sem as festas. Já 11% acham que os bloquinhos vão ocorrer mesmo com a pandemia em curso e 12% acredita que teremos duas datas de carnaval no Brasil neste ano.


Churrasco ainda é um dos preferidos

Antes da pandemia, o churrasco fazia parte da rotina da metade dos brasileiros e, ao pensar nesse programa, 55% lembra das boas risadas ao reunir os amigos, 54% considera um ótimo programa de fim de semana para o período de festas. Para 42%, um bom churrasco não pode deixar de ter cerveja. No verão 20/21, ainda em pandemia, o hábito continua vivo na vida dos brasileiros, mas, para 50%, será apenas em família apenas e em casa.

O som preferido na hora do churrasco é o de música sertaneja. Surpreendentemente, o rock e o pagode aparecem empatados em seguida, sendo: sertanejo (37%), sertanejo universitário (34%), rock (32%), pagode (32%), MPB (29%), Samba (29%), Funk (13%), música eletrônica (5%) e RAP (4%).




Hibou

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Autossabotagem: A real importância do autoconhecimento

Nosso inconsciente tem inúmeras formas de reagir a situações que nos proporcionam a sensação de estresse e medo. Algumas delas são estratégias defensivas instintivas acionadas por nosso subconsciente e que são prejudiciais a nós mesmos e à realização de nossos objetivos como, por exemplo, a autossabotagem.

 
A autossabotagem é um mecanismo que nos afasta dos nossos objetivos, por isso, é importante reconhecer quando ela está agindo sobre nós.
 
Por isso, é importante saber reconhecer quando estamos nos autossabotando e entender a real importância do autoconhecimento.


 
Mas como funcionam essas estratégias defensivas?
 
A autossabotagem é um conjunto de ações defensivas, processos dinâmicos e inconscientes promovidos pelo nosso próprio cérebro para enfrentar determinados eventos.

Freqüentemente, os eventos surgem de um conflito psíquico real entre nossas necessidades e impulsos e/ou que nossa mente nos impôs.

 
São ações automáticas que ocorrem em situações conflituosas de forte estresse psicológico gerado por uma luta interna na qual nossa mente não consegue encontrar uma solução fácil.
 
Em alguns casos, no entanto, essas estratégias são prejudiciais às nossas vidas porque representam obstáculos que tornam mais difícil a caminhada em direção aos nossos objetivos.

Logo, a autossabotagem é o conjunto de todas as ações que colocamos em prática, de forma consciente ou inconsciente, que nos levam a dificultar o alcance de nossos objetivos a longo prazo.

 
Essa forma de defesa é causada por vários fatores, como ter expectativas muito altas, ou buscar o perfeccionismo em tudo, levando-nos a pensar que não somos capazes de realizar determinadas ações.
 
No exato momento em que conseguimos agir, nos autossabotamos por medo do fracasso, então, criamos estratégias em favor desse sentimento de incapacidade.  Portanto, parte do pensamento negativo, surge do medo de falhar. Nossa mente tenta nos proteger de sentimentos ou situações desagradáveis ​​ao mesmo tempo em que desenvolve uma intolerância à incerteza.
 
Em suma, preferimos a certeza do fracasso e da previsibilidade ao desconhecido, tornando-nos assim os nossos piores inimigos.


 
 
E por qual razão nos sabotamos?
 
As causas podem ser as mais diversas, como:
 
Medo do desconhecido;
Expectativas muito altas;
Sentimento de incapacidade;
Baixa autoestima;

Não saber lidar com imprevistos;
Não estar preparado emocionalmente para uma determinada situação.
 
A autossabotagem pode se originar na infância devido a uma experiência negativa que não foi totalmente superada. Nem sempre conseguimos curar algumas cicatrizes de nossa infância, e isso nos leva a adotar comportamentos que não são atribuíveis à consciência, mas ditados pela parte mais oculta de nossa psique
 
É comum surgir um sentimento de indecisão e medo, o que dificulta a tomada de decisões e ações para atingir o seu propósito. As escolhas e ações que se aproximam do objetivo são boicotadas inconscientemente.
 
Esses sintomas algumas vezes não são fáceis de reconhecer, especialmente se sustentados pela dúvida de querer ou não aquele resultado específico. Para isso é essencial que você aprenda a se conhecer e entender o que realmente deseja concretizar na sua vida, para poder dominar a sua mente.

Só assim podemos nos libertar de todos os obstáculos que impedem de alcançar nossos objetivos e a realização de nossos sonhos.

 

 



Israel, Gad Adler  - filósofo, terapeuta motivacional e palestrante.Formado em Filosofia e História das Religiões pela Universidade de Tel Aviv, escreveu o livro “Você não pode tudo!Mas pode e merece ser feliz.“; é criador do método Melhor Maneira de aperfeiçoamento emocional, espiritual e da consciência para uma vida melhor, além de  administrar o site:www.melhormaneira.com.br com conteúdo motivacional e que leva o mesmo nome da técnica.

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