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terça-feira, 24 de abril de 2018

Médicos realizam o primeiro transplante total de pênis e escroto nos Estados Unidos


Urologista do ICESP comenta que o avanço será de extrema importância para pacientes com câncer de pênis, muito frequente no Brasil

De acordo com Daher Chade, urologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e Hospital Sírio Libanês, a medicina brasileira já tem condições de realizar a cirurgia, assim como fizeram os médicos da Escola de Medicina da Johns Hopkins University, em Baltimore (EUA), que realizaram o primeiro transplante total de pênis e escroto no mundo, conforme anunciou o hospital nesta segunda-feira (23). A cirurgia durou mais de 14 horas e foi realizada por um grupo de nove cirurgiões plásticos e dois cirurgiões urológicos. 

Os órgãos – pênis e escrotos (sem testículos) e parte da parede abdominal, vieram de um doador já falecido. O recebedor é um militar veterano ferido por um explosivo improvisado no Afeganistão e que deseja continuar anônimo. Ele está se recuperando bem e deve ter alta ainda essa semana.

O procedimento é o segundo transplante de pênis anunciado publicamente nos EUA, mas é o primeiro transplante total já realizado. Em 2016, cirurgiões do Hospital Geral de Massachussetts realizaram o primeiro transplante em um homem que teve seu órgão amputado devido à um câncer no local. O transplante de pênis é um procedimento que conecta todas as artérias, veias, nervos, pele e uretra com a do recebedor do órgão. Toda a remoção e ferimento de pênis é diferente dependendo das partes removidas, mas cirurgiões esperam que, pelo menos em alguns casos, as funções sexuais possam ser reestabelecidas.

A equipe do John Hopkins decidiu não transplantar também os testículos no paciente, pois esse tipo de procedimento pode permitir a mistura de material genético do doador. Os especialistas disseram também que há muitas questões éticas não respondidas neste tipo de procedimento.
 

Especialistas do Hospital e Maternidade São Luiz tiram dúvidas sobre o vírus H3N2



 Gripe H3N2 já está no Brasil; Saiba como se proteger!


Todos devem se lembrar da grande pandemia de H1N1 que matou mais de duas mil pessoas no Brasil em 2009, ano em que a vacina contra a doença ainda estava em desenvolvimento no país. Agora, em 2018, um vírus semelhante começa a causar mortes. Somente nos EUA, até o momento foram registrados mais de 47 mil casos de gripe H3N2, mais do que o dobro do número de casos registrados no mesmo período do ano passado para a região.

No Brasil, as informações divulgadas no último informe epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde mostram que 13 estados brasileiros já registraram um total de 57 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave causada pelo influenza H3N2. Do total, dez pacientes morreram, sendo três em São Paulo.

Desde o ano passado, a vacina produzida pelo Ministério da Saúde já contemplava o vírus H3N2. “O grande problema é que somente metade da população alvo se vacinou, a outra metade está desprotegida para a ação do vírus, grupo que pode acabar desenvolvendo uma forma mais grave da doença”, explica a Dra. Andrea Sette, pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim. “A chegada do vírus no país é totalmente normal, pois há um número muito grande de viajantes entre os países”, completa.

A Dra. Regia Damous, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que é interessante que quem está fora do público-alvo da Campanha de Vacinação determinado pelo Ministério da Saúde também se vacine. “Essa atitude ajudará no controle da doença, pois quanto mais pessoas vacinadas menos indivíduos suscetíveis à doença, reduzindo a circulação do vírus, que é o causador das doenças”, orienta.

Os sintomas da gripe são bastante semelhantes, independentemente da modalidade da doença. Dentre os casos já diagnosticados com H3N2, os pacientes apresentaram sintomas mais severos. A pneumologista orienta que o médico é o responsável pelo diagnóstico final. E que em caso de alguma dúvida, as pessoas devem procurar diretamente um pronto-socorro.

O vírus H3N2 não exige prevenção especial, bastando-se apenas seguir as mesmas regras para as outras doenças respiratórias:

 - Coloque o braço em frente à boca ao tossir;

- Higienize as mãos com água e sabão ou solução alcoólica; 

- Evite ambientes fechados ou com pouca circulação de ar; 

- Procure um serviço de saúde após a permanência por três dias ou agravamento dos sintomas. 





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