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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Nutricionista dá dicas detox pós-ceias de Natal e Réveillon




Chá verde, maçã, gengibre, brócolis, couve, limão, aspargo, alho e dente-de-leão são ideais para se desintoxicar e, para quem abusou de bebidas alcoólicas, ingerir bastante água e comer alimentos ricos em potássio, como a banana


As palavras “festa” e “dieta” raramente se combinam na mesma frase. De modo geral, as usamos apenas quando queremos mostrar o quanto é difícil manter a compostura para não cair na tentação diante de tanta fartura nesses meses festivos que são dezembro e janeiro. É o que revela a nutricionista Maria Cristina Câmara, do Hapvida Saúde.

“Recomendo dar preferência às saladas e não exagerar nas carnes, mesmo as brancas, devido à quantidade de temperos industrializados que podem conter”, orienta a especialista. “Mas as refeições típicas de Natal e Réveillon não são repletas de comidas inimigas da saúde e da dieta. Alimentos como castanhas, nozes, amêndoas, queijos brancos, azeitonas e frutas secas costumam marcar presença na ceia e são ótimas pedidas”, completa.

Para a nutricionista, é importante é ficar de olho no exagero. “A quantidade certa é o equilíbrio. Comer com moderação permite que você passe por todas as festas sem grandes prejuízos ao corpo”, indica Maria Cristina, que também sugere não repetir o prato, por mais saborosa que a comida esteja.

Contudo, para quem não conseguiu optar pelas comidinhas mais saudáveis, a recomendação é segurar um pouco os exageros nas primeiras semanas do ano, e voltar para a prática de exercícios, que mesmo em ritmo reduzido, mantém o metabolismo do corpo harmônico, aumenta a resistência e reforça a imunidade. Além disso, é importante ingerir bastante água, chás e sucos para desintoxicar, pois alguns alimentos são ricos em sódio ocasionando a retenção de líquidos.

A nutricionista explica que alguns alimentos e bebidas podem ajudar no processo de desintoxicação pós-ceia. “O fígado é o órgão responsável por eliminar as toxinas do corpo e alguns alimentos podem ajudar no processo de desintoxicação. Dentre eles, recomendo o consumo de chá verde, maçã, gengibre, brócolis, couve, limão, aspargo, alho e dente-de-leão”, diz.

Já para aqueles que passaram muito da conta, perdendo os limites na hora dos drinks e das taças de vinho ou champanhe, a nutricionista corta as esperanças daqueles que acreditam que uma ressaca se cura com outra. “Para ‘curar’ uma ressaca o melhor é tentar repor o que o organismo perdeu. Primeiro, ingerir bastante água, já que a maioria das bebidas alcoólicas é, também, diurética. Outra dica é comer alimentos ricos em potássio, como a banana, pois este nutriente é fundamental e a falta dele leva a problemas musculares e no sistema nervoso. A frutose, açúcar encontrado nas frutas, é muito boa também, pois acelera o processamento do álcool pelo corpo e ajuda a repor energia”, destaca Maria Cristina.



quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Comunidade judaica celebra a Festa das Luzes



Ano após ano, à época de Chanucá, luzes são acesas em todos os lares judaicos.. Nas sinagogas, a comunidade se reúne para acender a Chanukiá - um candelabro de nove braços, usado durante os oito dias do feriado judaico – e para comemorar

Enquanto os cristãos comemoram o Natal e a chegada de um novo ano, os judeus celebram o Chanucá – a Festa das Luzes. Este ano, a festividade ocorrerá entre os dias 25 e 31 de dezembro. Nas sinagogas, a comunidade se reúne para acender a Chanukiá - um candelabro de nove braços, usado durante os oito dias do feriado judaico – e para comemorar.

   Esta data celebra a resistência dos judeus, aproximadamente há 2200 anos, em aceitar a coerção religiosa imposta pelos antigos gregos e a vitória dos Macabeus - grupo de resistência judaica – que expulsaram o inimigo de Jerusalém e reconquistaram o Templo Sagrado.

   A palavra Chanucá, em hebraico, significa inauguração; refere-se à conseqüente reinauguração do Grande Templo de Jerusalém. Era necessário, naquele momento, reacender a Menorá (candelabro), símbolo da luz espiritual de Israel.

Mas, para acender a Menorá só havia um único frasco pequeno, de azeite puro, que duraria apenas um dia. Milagrosamente, sua chama permaneceu acesa durante oito dias, tempo suficiente para a produção do novo azeite. Mais um milagre que acontecia para demonstrar a bondade e o amor do Eterno por seu povo. Para lembrar o milagre do azeite, habitualmente come-se comida cozida com o óleo em abundancia, como os sonhos.

   Desde a histórica vitória, os judeus celebram Chanucá durante oito dias e, ano após ano, à época de Chanucá, luzes são acesas em todos os lares judaicos, para celebrar os acontecimentos daqueles dias, iluminados por esta mensagem eterna: "a luz espiritual de Israel nunca será apagada".




Conheça a química e o perigo por dentro dos fogos de artifício



 Brasil tem a segunda maior cidade do mundo produtora dos artefatos explosivos que viraram tradição nas comemorações de final de ano


Causou espanto nos últimos dias de 2016 o vídeo de uma explosão no mercado de fogos de artifício de San Pablito Tultepec, no México – que resultou em 32 mortes, 72 feridos e 12 desaparecidos. Cerca de 300 toneladas de explosivos foram detonadas no local a quatro dias do natal. As causas até o momento não foram descobertas.

Para se ter uma ideia, no Brasil, mais precisamente na cidade de Santo Antônio do Monte, interior de Minas Gerais, foram produzidos, somente em 2016, mais de 25 mil toneladas de fogos de artifício, em 72 fábricas diferentes, o que a coloca como a segunda maior cidade produtora de fogos de artifício do mundo, atrás apenas de um município chinês. Para dar mais brilho a passagem de ano, as empresas produzem fogos cada vez maiores e chamativos.

Para manusear grande quantidade de explosivos, é necessário tomar cuidados extras. Os especialistas Wilson Namen, Gerson Julião e Daniel Ângelo, do Ciência em Show, explicam que manipular explosivos pode ser muito perigoso se a pessoa não estiver ciente dos riscos. “Nós simulamos acidentes com os fogos de artifício e percebemos que um rojão disparado pode chegar a 150 quilômetros por hora. Se atingir uma pessoa, pode causar queimaduras graves e até a morte”, afirma Daniel.

Já a produção e a comercialização dos foguetes devem contar com cuidado extra. Edificações usadas para comércio ou fabricação devem seguir regras como, por exemplo, ser construída no térreo, em alvenaria e possuir piso incombustível.  Além disso, os fogos devem possuir afastamento mínimo de 15 centímetros do piso e das paredes e 50 centímetros do teto, dispostos em prateleiras de, no máximo, dois metros de altura.

 LUZES COLORIDAS
Seja em Sidney, na Austrália, ou no Rio de Janeiro, a capital fluminense, o utilização de fogos de artifício nas festividades do final de ano já são tradição. Os especialistas Wilson Namen, Gerson Julião e Daniel Ângelo, do Ciência em Show, explicam o funcionamento dos artefatos. “Os fogos de artifícios funcionam como uma sequência progressiva e coordenada da queima de pólvora - mistura de enxofre, carvão e salitre (nitrato de potássio).Quando um pavio ou algum dispositivo eletrônico é acionado, ele fornece energia para que tudo aconteça. A primeira fase consiste em queimar pólvora suficiente para “disparar” uma segunda carga explosiva com outros produtos químicos. Assim que a bomba sai do cano de disparo o ciclo recomeça, ou seja, o calor produzido aciona a segunda queima da bomba disparada e o resultado todos conhecemos. A altura de cada foguete depende principalmente da carga explosiva na primeira fase. Quanto mais pólvora, mais energia, logo, maior distância percorrida. ” diz Wilson.  


Os fogos de artifício surgiram há mais de mil anos na China, antes da humanidade descobrir a relação entre luz e cor, e antes das teorias do físico inglês Isaac Newton. A partir da pólvora, que era usada até então para fins bélicos, os chineses criaram explosivos com o objetivo de animar festas e celebrações. Os fogos de artifício coloridos só foram aparecer no século XIX, na região onde hoje é a Itália, quando fabricantes passaram a adicionar substâncias como magnésio e lítio na pólvora.

“As cores dos fogos de artifício são obtidas através da adição de sais específicos na sua composição, especificamente misturado à pólvora que queima quando o foguete explode no alto. Cada sal produz uma cor diferente. Por exemplo, o cloreto de sódio, nosso velho conhecido sal de cozinha que usamos diariamente na alimentação, quando queimado, produz uma chama de cor amarela intensa. Então, quando os fabricantes planejam essa coloração, eles adicionam o cloreto de sódio”, explica Gerson.

 As cores mais utilizadas são:


Verde, com sulfato de cobre

Amarelo, com cloreto de sódio

Azul, como cloreto de cobre

Branco, com sulfato de Magnésio

Vermelho, com cloreto de Estrôncio

“Há uma forma muito fácil de comprovar a diferença da cor do fogo quando se tem um sal adicionado. Faça a prova (mas atenção à segurança). Pegue um palito de churrasco e aproxime da chama do fogão. Observe a cor da chama. Agora, molhe o palito na água com sal de cozinha e repita a experiência. Você vai perceber que a chama fica amarela. Se tiver acesso às substâncias químicas acima, poderá obter as várias cores descritas”, diz Gerson.



Ciência em Show

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